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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE SÃO FRANCISCO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA ANNA KELLY ALVES REIS FELIX CAMILA MONTEIRO COSTA MOTA NATIÉCIA GOMES FRANÇA RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA DE PATOLOGIA: DISTÚRBIOS DA CIRCULAÇÃO Petrolina - PE 2018 INTRODUÇÃO As alterações circulatórias estão relacionadas a distúrbios que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico (o qual quando for interrompido pode levar ao surgimento de alterações como o edema). Os fluidos corporais transitam dentro de compartimentos, os quais estão em homeostase, e qualquer situação que interrompa esse equilíbrio vai levar ao surgimento de alterações no organismo, as quais são chamadas de distúrbios da circulação. Uma redistribuição continua e rítmica do sangue regula sua quantidade circulante no organismo e em cada órgão. As células que compõem cada organismo estão adaptadas a variações fisiológicas até um determinado limite, o qual quando ultrapassado causa danos. Dessa forma todas células necessitam de um suprimento sanguíneo considerável, sendo assim, existe uma condição básica para que o sangue alcance diretamente todas as células, é que se mantenha em estado líquido e que circule livremente dentro do compartimento vascular, sem sair dele. Qualquer processo que modifique este estado ou que interrompa o fluxo do sangue torna-se causa de lesão dos tecidos com: trombose, embolia, infarto e hemorragias. RESULTADOS E DISCUSSÃO Lâmina 1: Edema pulmonar Fonte: Camila Monteiro Edema no tecido pulmonar do tipo exsudato; coloração rósea caracteriza esse tipo de edema, visto que ocorre a saída de proteínas e outras macromoléculas além de água e eletrólitos. Toda a massa rosa é o edema que se estende por todo parênquima. Há presença de vasos hiperêmicos, os quais apresentam sua pressão hidrostática aumentada, permitindo a saída do fluido para o interstício. (Figura 1- aumento de 10x; Figura 2- aumento de 4x). Seta amarela: vaso hiperêmico; Seta azul: alvéolo expandido; Seta verde: parênquima com edema . Lâmina 2: Hemorragia no pulmão Fonte: Camila Monteiro Hemorragia no tecido pulmonar com a presença de edema e hiperemia. Houve rompimento dos vasos sanguíneos por sofrer pressão pelo alto fluxo sanguíneo neste, dessa forma ocorreu o extravasamento de seu conteúdo, o que pode ser observado pela presença de hemácias no tecido, além das células de defesa. Seta roxa: vaso rompido; Círculo azul: hemácias no meio do tecido. Lâmina 3 – Infarto hemorrágico no pulmão (Tecido normal - bronquíolo normal) Fonte: Camila Monteiro Tecido pulmonar que sofreu um infarto hemorrágico, no qual houve um extravasamento do conteúdo dos vasos sanguíneos, dessa forma apresenta uma coloração avermelhada, o que caracteriza esse tipo de infarto. Nesse tecido há presença de necrose (ocorreu por hipóxia) e tecido de granulação, formado por leucócitos, vasos sanguíneos e tecido conjuntivo, além de hemácias provenientes da hemorragia. Seta azul: região do infarto; Seta verde: bronquíolo normal. Lâmina 4 – Infarto agudo do miocárdio Fonte: Camila Monteiro Na segunda foto pode ser observada três região: tecido normal, calcificação e tecido necrótico. No tecido necrótico são encontradas muitas células de defesa (neutrófilos), o que caracteriza como um infarto agudo, pela presença dessas células que tem ação imediata, formando um infiltrado inflamatório. Ainda não há formação de um tecido fibroso. Seta azul: tecido normal (fibras musculares intactas); Seta amarela: processo de calcificação devido a infartos anteriores; Seta vermelha: tecido necrótico na lâmina quase inteira (tecido desorganizado; presença de material necrótico). Lâmina 5 – Infarto do miocárdio (reparação) Fonte: Camila Monteiro Tecido que sofreu um infarto e passou por reparo. É possível observar uma região mais clara a qual é constituída por tecido conjuntivo, um tecido fibroso, que confere maior rigidez ao tecido. Seta preta: região do reparo. Lâmina 6: Trombo venoso Fonte: Valéria Maria Trombo misto: extensa parte constituída por trombo vermelho, tendo presença de muitas hemácias. Uma parte constituída por trombo branco, tendo presença de fibrinas e plaquetas. Observa-se que o trombo vermelho é mais facilmente destruído pela pressão sanguínea do que o trombo branco. Lâmina 7: Trombo em organização Fonte: Louise Moreira A seta azul indica um processo de recanalização, ou seja, presença de fluxo sanguíneo dentro do trombo, devido a ativação do sistema fibrinolítico e o processo de angiogênese feito pelos fibrinopeptídeos. Lâmina 8: Êmbolo séptico Fonte: Camila Monteiro A imagem ilustra um pulmão inflamado, onde a seta roxa indica um êmbolo séptico, caracterizada por uma massa intravascular solta, sólida, líquida ou gasosa que é transportada pelo sangue para um local distante do seu ponto de origem. REFERÊNCIAS PATOLOGIA EM HIPERTEXTO – UFMG. Alterações Circulatórias. Disponível em: <http://depto.icb.ufmg.br/dpat/old/5altcirc.htm>. Acesso em: 29 de julho de 2018. PATOLOGIA E FISIOLOGIA. Distúrbios da Circulação. Disponível em: <https://patofisio.wordpress.com/2010/04/27/disturbio-da-circulacao/>. Acesso em: 29 de julho de 2018. MOSTRA DE PATOLOGIA. Distúrbios da Circulação. Disponível em: <http://mostradepatologia.blogspot.com/2009/10/disturbios-na-circulacao.html?m=1>. Acesso em: 29 de julho de 2018. PATOARTE GERAL. Alterações circulatórias – infarto. Disponível em:<http://143.107.240.24/lido/patoartegeral/patoartecir6.htm>. Acesso em: 29 de julho de 2018.
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