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terminacao contrato de trabalho

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TERMINAÇÃO 
DO CONTRATO DE TRABALHO
É o FIM do vínculo de emprego, com 
a extinção das obrigações para os 
contratantes.
Sinônimos de Terminação  Cessação – Extinção - Dissolução
Execução plena do contrato de trabalho 
com o advento do termo final; morte 
natural do contrato.
Ex: término normal do contrato 
por prazo determinado 
(contrato a termo)
MODO NORMAL
MODOS DE EXTINÇÃO:
Rompimento antecipado do 
contrato a termo ou o 
rompimento do contrato 
antes que pudesse produzir 
todos os seus efeitos.
(Ver Súmula 212 do TST) 
MODO ANORMAL
RESILIÇÃO
Rompimento do contrato 
de trabalho por 
manifestação de vontade
das partes, sem que 
qualquer uma delas 
tenha dado motivo:
A iniciativa pode ser
do empregado – Pedido
de demissão
A iniciativa pode ser
do empregador -
Dispensa ou despedida
sem justa Causa
Trata-se do exercício 
do poder potestativo, 
havendo obrigação 
de uma parte avisar a 
outra de sua decisão 
– Aviso Prévio.
RESOLUÇÃO
Rompimento do 
contrato de 
trabalho por 
inexecução faltosa
de uma das partes. 
 Quanto o ato 
faltoso é cometido 
pelo empregado -
Justa Causa
 Quanto o ato 
faltoso é cometido 
pelo empregador -
Rescisão Indireta
 Quanto o ato 
faltoso é cometido 
por ambas as partes -
Culpa Recíproca
RESCISÃO
Rompimento por 
existência de 
nulidade no 
contrato de 
trabalho
Exemplos:
 Contrato de
trabalho com
empregador
público sem a
realização de
concurso público –
Súmula 363, TST;
 Contrato com
apontador do jogo
de bicho – objeto
ilícito - OJ-199,SDI-I
do TST
Há ainda, como espécie de extinção a
REVOGAÇÃO
que aplica-se, em regra, aos contratos a 
título gratuito, com exceção do mandato. 
INAPLICÁVEL AO CONTRATO DE 
TRABALHO QUE É 
ESSENCIALMENTE ONEROSO
Cuidado! 
A expressão RESCISÃO é 
utilizada de maneira genérica, 
para toda e qualquer espécie 
de extinção do contrato de 
trabalho
VERBAS
RESILITÓRIAS
VERBAS 
RESCISÓRIAS
OJ da SDC do TSTRESCISÃO
VERBAS
RESOLUTÓRIAS
OJ da SDC do TST
RESOLUÇÃO
RESILIÇÃO
TERMINOLOGIA
Saldo de Salário
Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3 constitucional (artigo 146 da
CLT)
13º Salário Proporcional (Leis 4.090/60 e 4.749/65)
Aviso prévio (ver Súmulas 276 e 441 do TST – Destina-se ao empregado.
O empregador decide se será trabalhado ou indenizado. Observar o artigo
488 da CLT)
Guias para saque do FGTS (artigo 20 da Lei 8.036/90)
 Indenização compensatória de 40% SOBRE OS DEPÓSITOS DO FGTS
(artigo 18 da Lei 8.036/90 e artigo 7º inciso I da CRFB/88 e artigo 10º inciso
I do ADCT/88)
Guias do seguro desemprego (Lei 7.998/1990 – Obs. Alt. MP 665/14)
Saldo de salário
13º Salário Proporcional (Leis 4.090/62 e 4.749/65)
Férias integrais e/ou proporcionais + 1/3 constitucional (art.146 da CLT)
Aviso prévio (ver Súmula 441 do TST – Destina-se ao empregador. 
Na ausência da concessão ou do cumprimento trabalhado determinado 
pelo empregador, permite a este descontar os salários correspondentes 
ao prazo respectivo – art. 487, §2º, da CLT.
NÃO SACA O FGTS e NÃO HÁ A INDENIZAÇÃO COMPENSATÓRIA DE 40%
VERBAS RESOLUTÓRIAS 
TÉRMINO DO CONTRATO PELA OCORRÊNCIA DE
DESPEDIDA INDIRETA (RESCISÃO INDIRETA)
 Saldo de Salário
Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3 constitucional (art. 146 da CLT)
13º Salário Proporcional (Leis 4.090/60 e 4.749/65)
Aviso prévio (Artigo 487 § 4º da CLT)
Guias para saque do FGTS (artigo 20 da Lei 8.036/90)
 Indenização compensatória de 40% SOBRE OS DEPÓSITOS DO FGTS
(artigo 18 da Lei 8.036/90 e artigo 7º inciso I da CRFB/88 e artigo 10º inciso
I do ADCT/88)
Guias do seguro desemprego (Lei 7.998/1990 – Obs. Alt. MP 665/14)
 Saldo de salário
 Férias com período aquisitivo completo acrescidas de 1/3 
constitucional (artigo 146 da CLT)
VERBAS RESOLUTÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO POR 
JUSTA CAUSA
Súmula nº 14 do TST
CULPA RECÍPROCA
Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato 
de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito 
a 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso prévio, 
do décimo terceiro salário e das férias proporcionais.
Art. 484 da CLT- Havendo culpa recíproca no ato 
que determinou a rescisão do contrato de trabalho, 
o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que 
seria devida em caso de culpa exclusiva do 
empregador, por metade.
São elementos caracterizadores da 
CULPA RECÍPROCA prevista no art. 
484 da CLT:
DUAS FALTAS 
GRAVES
Para a 
caracterização da 
culpa recíproca é 
necessário que o 
empregado pratique 
uma falta gravíssima 
a ponto de, por si 
só, justificar o 
rompimento do 
contrato e que o 
empregador também 
tenha praticado 
outra falta 
gravíssima capaz de 
tornar insuportável 
a continuidade do 
contrato
PROPORCIONALIDAD
E ENTRE AS 
FALTAS
As faltas precisam 
ser proporcionais, 
pois uma falta leve 
praticada pelo 
patrão e outra 
grave perpetrada 
pelo trabalhador 
como reação afasta 
o tipo.
ATUALIDADE 
A reação deve ser 
contemporânea à 
ação, sob pena da 
primeira falta estar 
perdoada por 
ausência de punição 
tempestiva. Logo, se 
o empregador bate 
no empregado e este 
imediatamente reage 
agredindo-o da 
mesma forma, 
teremos um caso de 
culpa recíproca.
NEXO DE 
CAUSALIDADE
É necessário que 
haja uma relação de 
causa e efeito ou de 
ação e reação, isto 
é, um nexo causal 
entre a falta 
praticada pelas 
partes. A culpa 
recíproca depende 
deste requisito.
INDISCIPLINA - CARACTERIZAÇÃO - DESPROPORÇÃO ENTRE A
FALTA E A PUNIÇÃO - CULPA RECÍPROCA. Extrai-se do quadro
fático descrito pelo Regional que o reclamante, integrante da CIPA,
cometeu ato de indisciplina, ao usar luvas de pelica para executar
trabalho de risco (equipamento de alta tensão - 220-380w), mesmo
sabedor de que as luvas adequadas seriam as de borracha, e a
reclamada, igualmente, deixou de fiscalizar e fazer cumprir as
normas de segurança e medicina do trabalho (art. 156, I, da CLT).
Reclamante e reclamada tinham plena consciência de que a
prestação de serviços, com o uso regular de EPIs e a sua plena
fiscalização, constituem obrigações, que, jamais, poderiam ser
olvidadas, para que o Brasil e seus trabalhadores deixem a posição,
lamentável, de destaque entre os países com maior número de
acidentes do trabalho. Nesse contexto, tem-se por configurada a
culpa recíproca, como motivadora da extinção do contrato de
trabalho, nos termos do que dispõe o art. 484 da CLT, c/c a Súmula
nº 14 desta Corte. Recurso de revista parcialmente provido. (RR -
45440-18.2004.5.04.0721 , Relator Ministro: Milton de Moura França,
Data de Julgamento: 23/11/2011, 4ª Turma, Data de Publicação:
DEJT 09/12/2011)
Empregado desaparece da empresa, sem qualquer comunicação.
Empregador percebe o fato e nenhuma medida toma. Dois anos depois, o
trabalhador ajuíza reclamação trabalhista alegando que desapareceu da
empresa porque considerou o contrato rompido por justa causa por falta de
pagamento dos salários dos três últimos meses do contrato. Portanto,
estava reagindo à falta do empregador. Na contestação, o patrão confirma o
não pagamento dos três últimos salários e argui abandono de emprego. Em
depoimento, as partes confessam que não comunicaram à outra a extinção
nem a penalidade.
Do exemplo acima, percebe-se que tanto empregado quanto o patrão não puniram
tempestivamente um ao outro, perdoando as respectivas faltas, pois esperaram
dois anos para arguirem, em juízo, a penalidade. Qual seria a solução para o
caso?
A hipótese apresenta duas faltas graves, a primeira, praticada pelo patrão – não
pagamento dos salários; a segunda, peloempregado – abandono do serviço; a
segunda foi praticada como reação à primeira, logo, houve nexo de
causalidade. A reação foi contemporânea à primeira falta. As faltas são
proporcionais.
Portanto, houve culpa recíproca.
(Cassar, Vólia Bomfim, Direito do Trabalho. – 9.ª ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro
:Forense; São Paulo: Método, 2014).
VERBAS RESCISÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO 
POR CULPA RECÍPROCA
 Saldo de salário
 Férias integrais + 1/3 constitucional
 50% Férias Proporcionais + 1/3 constitucional (art. 146 da CLT e
Súmula 14, TST)
 50% do 13º Proporcional (Súmula 14, TST)
 50% do Aviso Prévio (Súmula 14, TST)
 Guias para saque do FGTS (artigo 20 da Lei 8.036/90)
 Indenização compensatória de 20% sobre os depósitos do FGTS (art.
18, §2º, Lei nº 8.036/90)
VERBAS DEVIDAS NA EXTINÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO POR PRAZO DETERMINADO 
NO DO PRAZO AJUSTADO - NORMAL
 Saldo de Salário
 Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3 constitucional
(artigo 146 da CLT)
 13º Salário Proporcional (Leis 4.090/60 e 4.749/65)
 Guias para saque do FGTS (artigo 20 da Lei 8.036/90)
Indenização dos Artigos 479 ou 480, CLT,
se o contrato não contiver a cláusula
assecuratória do direito recíproco de
rescisão – Se contiver a cláusula haverá o
pagamento do Aviso Prévio (art. 481, CLT e
S. 163 do TST)
Saldo de salário
Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3
constitucional (art. 146, CLT)
13º salário proporcional (Leis 4.090/60 e
4.749/65)
Guias para saque do FGTS (artigo 20 da Lei
8.036/90)
Indenização compensatória 40% do FGTS
(art. 14 do Decreto 99.684/90 c/c IN-FGTS
n° 3/96, III, item 4, b)
Guias do seguro desemprego (Lei
7.998/90 – Observar as alterações da MP
665/14)
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Multa do art. 477 da CLT - Na rescisão antecipada dos contratos por
prazo determinado, sem aviso prévio, o prazo aplicável para quitação
das verbas rescisórias é o previsto no art. art. 477, § 6º, b, da CLT.
Recorrente: Jair Junior Esposito Bittencourt Recorrido: Vega
Engenharia Ambiental S/A Relatora: Giselle Bondim Lopes Ribeiro
(TRT-1 - RO: 4890920125010343 RJ , Relator: Giselle Bondim Lopes
Ribeiro, Data de Julgamento: 10/07/2013, Sétima Turma, Data de
Publicação: 19-07-2013)
RESCISÃO ANTECIPADA DE CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO.
INDENIZAÇÃO DO ART. 479/CLT INDEVIDA. ART. 481/CLT. Havendo
cláusula contratual que assegure o direito recíproco de rescisão
antecipada do contrato de trabalho firmado por prazo determinado
(art. 481/CLT), tal rescisão opera-se segundo os princípios que
regulam a rescisão de contrato por prazo indeterminado, restando
afastada a incidência da indenização na forma prevista no art. 479 da
CLT. Negado provimento ao recurso. (TRT-18 2092201010118009 GO
02092-2010-101-18-00-9, Relator: PAULO PIMENTA, Data de
Publicação: DJ Eletrônico Ano IV, Nº 218 de 07.12.2010, pág.41.)
FACTUM 
PRINCIPIS
FORÇA
MAIOR
TERMINAÇÃO DO CONTRATO 
DE TRABALHO POR FATO OU 
ATO INDEPENDENTE DA 
VONTADE DAS PARTES
FORÇA MAIOR
Art. 501, CLT – é o acontecimento inevitável,
imprevisível, em relação a vontade do empregador
e para a realização do qual este não concorreu
direta ou indiretamente. O fato tem que afetar
substancialmente a empresa. A imprevidência do
empregador exclui a força maior (§1º, art. 501,CLT).
Esta força maior é a que extingue a empresa.
Exemplos: incêndio, inundação, etc.
A aplicação direta, pelo 
empregador do art. 503 da 
CLT não mais é admitida em
face da garantia de 
intangibilidade dos salários 
prevista no art. 7° inciso VI 
da CRFB/88
100% Saldo de salário
100% 13º Salário Proporcional (Leis 4.090/62 e 4.749/65)
100% Férias integrais e/ou proporcionais + 1/3 constitucional 
(art.146 da CLT)
Guias para saque do FGTS (Lei 8.036/90)
Indenização compensatória de 20% sobre os depósitos do FGTS 
(art. 18, §2º, Lei nº 8.036/90) – METADE
Guias do seguro desemprego (Lei 7.998/1990 – Observar alterações 
da Medida Provisória 665/14)
NÃO É DEVIDO O AVISO PRÉVIO
VERBAS DEVIDAS DECORRENTES DO
TÉRMINO DO CONTRATO POR 
FORÇA MAIOR
(ARTIGO 502 DA CLT)
Número do documento: 00311005620075010201
Tipo de processo: Recurso Ordinário
Data de publicação: 23/02/2010 - DEJT
Órgão julgador: Terceira Turma – TRT 1ª Região
Relator: Jorge Fernando Gonçalves da Fonte
Ementa: Força maior. Pagamento de verbas
rescisórias pela metade. Não obstante tenha sido comprovado
o incêndio na loja matriz da reclamada, não existe prova de
que tal evento tenha afetado, substancialmente, sua situação
econômico-financeira. Desse modo, não se aplicam as
disposições insertas no Capítulo VIII, da CLT, mormente no que
se refere ao inciso II do artigo 502. Sentença mantida no
particular.
OCORRÊNCIA DE FORÇA MAIOR. A força maior decorre de um ato
emanado de outrem, alheio à vontade do empregador e sem sua
concorrência. A mera alegação da reclamada de dificuldade financeira em
virtude da falta de cumprimento dos contratos firmados com o governo do
Distrito Federal, além de desacompanhada de prova não se insere no
conceito jurídico de força maior. (TRT-10 - RO: 615201101110006 DF
00615-2011-011-10-00-6 RO, Relator: Desembargadora Maria Regina
Machado Guimarães , Data de Julgamento: 28/03/2012, 1ª Turma, Data
de Publicação: 13/04/2012 no DEJT)
FORÇA MAIOR. ENCHENTES. Provado nos autos que a
empresa teve que encerrar suas atividades em razão de
catástrofe natural, caracterizando a força maior de que trata
o art. 501 da CLT, as verbas rescisórias serão devidas ao
empregador na forma do que dispõe o art. 502 do referido
Diploma. (TRT-12 - RO 00674-2009-052-12-00-4, Relator
Edson Mendes de Oliveira, Data do Julgamento 29/07/2010,
2ª Turma, Data da Publicação: 04/08/2010 no DEJT)
Factum Principis
Artigo 486 da CLT - No caso de paralisação temporária ou definitiva do trabalho,
motivada por ato de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela
promulgação de lei ou resolução que impossibilite a continuação da atividade,
prevalecerá o pagamento da indenização, que ficará a cargo do governo
responsável.
§ 1º - Sempre que o empregador invocar em sua defesa o preceito do presente
artigo, o tribunal do trabalho competente notificará a pessoa de direito público
apontada como responsável pela paralisação do trabalho, para que, no prazo de
30 (trinta) dias, alegue o que entender devido, passando a figurar no processo
como chamada à autoria.
§ 2º - Sempre que a parte interessada, firmada em documento hábil, invocar
defesa baseada na disposição deste artigo e indicar qual o juiz competente, será
ouvida a parte contrária, para, dentro de 3 (três) dias, falar sobre essa alegação.
§ 3º - Verificada qual a autoridade responsável, a Vara do Trabalho ou Juiz dar-
se-á por incompetente, remetendo os autos ao Juiz Privativo da Fazenda,
perante o qual correrá o feito nos termos previstos no processo comum.
FACTUM PRINCIPIS CASAS DE BINGO. ART. 486 DA
CLT. INOCORRÊNCIA. Para que possamos aplicar o art.
486 da CLT a um caso concreto, o factum principis deve
surgir alheio à vontade da empresa, não podendo ter sido
provocado por ela própria.
Sabedoras de que funcionavam de modo precário, uma
vez que discutível a licitude de suas atividades, as casas
de jogos (bingos) não se enquadram na figura. No caso, a
própria empresa colaborou para a ocorrência do
fechamento e não há como entender caracterizado o
motivo de força maior. TRT/SC – Processo:01591.2004.004.12.00.4 – Rel. Designada: Juíza Lígia M.
Teixeira Gouvêa. DJ/SC 13/07/2005.
Extinção da empresa – falência 
- fechamento da empresa: em 
todos esses casos, o empregado 
fará jus a todos os direitos 
trabalhistas, pois os riscos do 
negócio pertencem ao empregador. 
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE 
TRABALHO POR MOTIVO DE MORTE
•Morte do empregado – extingue o
contrato de trabalho, epessoalidadem
razão da falta o requisito da. Equivale
ao pedido de demissão sem
necessidade de aviso prévio.
• Os dependentes ou sucessores farão
jus as verbas rescisórias devidas no
pedido de demissão além do
levantamento dos depósitos do FGTS –
art. 20, IV, da Lei nº 8.036/90.
Morte do Empregador
pessoa física – não
extingue o contrato de
trabalho. O que extingue o
contrato é a cessação da
atividade.
Se a atividade continuar
com os sucessores do
empregador falecido, nada
muda no contrato de
trabalho.
APOSENTADORIA 
ESPONTÂNEA
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ: NÃO
EXTINGUE O CONTRATO – implica na suspensão do
contrato de trabalho, nos termos do art. 475, da CLT.
N
O
T
A
Aposentadoria Espontânea – se o empregado decidir não mais
trabalhar em virtude da aposentadoria, ocorrerá a extinção do
contrato de trabalho – Caracterizaria um Pedido de Demissão.
Caso o empregado continue trabalhando após a concessão
da aposentadoria - NÃO ocorre a extinção do contrato de
trabalho – Na ADI nº 1721-3 o STF declarou a
inconstitucionalidade do art. 453,§2º, CLT. OJ 361, SDI-I, TST
ADIn. 1721-3. Rel. Min. Ilmar Galvão 
Declarou a inconstitucionalidade do § 2o. do art. 453 da CLT, 
em 11.10.2006. (Efeito Vinculante)
OJ-361 da SDI-I do TST:
“A aposentadoria espontânea não é causa de extinção 
do contrato de trabalho se o empregado permanece 
prestando serviços ao empregador após a jubilação. 
Assim, por ocasião da sua dispensa imotivada, o 
empregado tem direito à multa de 40% do FGTS sobre 
a totalidade dos depósitos efetuados no curso do 
pacto laboral.” (DJ 20, 21 e 23.05.2008) 
ATUAL ENTENDIMENTO
Artigo 475 da CLT - O empregado que for aposentado por
invalidez terá suspenso o seu contrato de trabalho durante o
prazo fixado pelas leis de previdência social para a efetivação
do benefício.
§ 1º - Recuperando o empregado a capacidade de trabalho e
sendo a aposentadoria cancelada, ser-lhe-á assegurado o
direito à função que ocupava ao tempo da aposentadoria,
facultado, porém, ao empregador, o direito de indenizá-lo por
rescisão do contrato de trabalho, nos termos dos arts. 477 e
478, salvo na hipótese de ser ele portador de estabilidade,
quando a indenização deverá ser paga na forma do art. 497.
§ 2º - Se o empregador houver admitido substituto para o
aposentado, poderá rescindir, com este, o respectivo contrato
de trabalho sem indenização, desde que tenha havido ciência
inequívoca da interinidade ao ser celebrado o contrato.
Durante a aposentadoria por invalidez o 
empregador deve continuar a fornecer o 
plano de saúde ou assistência médica que 
vinha concedendo, já que é exatamente 
neste momento que mais precisa da
benesse – Súmula nº 440 do TST.
Súmula nº 440 do TST
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR
INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO.
RECONHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO
DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA - Assegura-se o direito
à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica
oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o
contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de
aposentadoria por invalidez.
O artigo 18 da Lei no. 8.213, de 24 de julho de 1991, que regula o Plano de
Benefícios da Previdência Social, nos termos do art. 202 da CRFB/88, prevê
quatro causas de aposentadoria do trabalhador autônomo ou subordinado:
a) aposentadoria por invalidez;
b) aposentadoria por idade;
c) aposentadoria por tempo de contribuição;
d) aposentadoria especial
A aposentadoria pode ser compulsória (quando requerida pelo empregador
aos 70 anos do empregado, se homem e, 65 anos, se mulher e desde que o
empregado complete o período legal mínimo de carência para ser deferida,
rompe o contrato por iniciativa do patrão, que deverá pagar todas as parcelas
resilitórias, como se fosse uma despedida imotivada – art. 51 da Lei nº
8.213/91.s de idade) ou voluntária (requerida por iniciativa do empregado),
tendo efeitos diversos no contrato de trabalho.
A aposentadoria voluntária por idade ocorre quando a iniciativa é do
empregado que atingir o limite legal (65 anos para o homem, 60 para a mulher,
no trabalho urbano, ou no trabalho rural. – ARTIGO 48 DA Lei 8.213/91
A aposentadoria voluntária por tempo de contribuição pode ocorrer quando
o segurado (urbano ou rural) completar 25 (vinte e cinco) anos de serviço, se do
sexo feminino, ou 30 (trinta) anos, se do sexo masculino. ARTIGO 52 da Lei
8.213/91.
APLICANDO O CONHECIMENTO – QUESTÃO OBJETIVA
Assinale a opção correta: 
a) A morte do empregado equivale ao pedido de demissão, sendo
cabível, inclusive, o aviso prévio
b) Resilição é a expressão utilizada para a extinção do contrato de
trabalho por dispensa por justa causa;
c) Na extinção do contrato por força maior, o empregador tem que
pagar a indenização equivalente à metade da que seria devida na
hipótese de dispensa sem justa causa;
d) Resolução é a expressão utilizada para a extinção do contrato por
iniciativa de qualquer das partes, sem justa causa;
APLICANDO O CONHECIMENTO – CASO CONCRETO
Gabriel Antonio foi contratado em 18/10/2008 pela
empresa Alfa Ltda., empresa prestadora de serviços, que
fornecia mão-de-obra de serviços gerais para o Município de
Fortaleza - Ceará. Em 17/08/2010 a empresa Alfa Ltda.
fechou as portas, sob a alegação de que o Município não
havia repassado os valores ajustados no contrato firmado o
que, segundo alegou, impossibilitou a continuidade do
negócio. Gabriel jamais usufruiu férias.
Diante do caso apresentado responda
justificadamente:
a) É possível enquadrar o rompimento contratual como
factum principis ou motivo de força maior? Justifique.
b) Discrimine as verbas rescisórias devidas ao Gabriel em
virtude do término contratual.
Após ter completado 25 (vinte e cinco) anos de trabalho na empresa
Gama Ltda, Pedro Paulo conseguiu junto ao Instituto Nacional do
Seguro Social (INSS) o deferimento de sua aposentadoria por tempo
de contribuição, que somando ao período prestado para outras
empresas, completou o tempo de contribuição exigido pela Autarquia
Federal para a concessão da aposentadoria voluntária. No entanto,
embora Pedro Paulo tenha levantado os valores depositados no
FGTS, em razão da aposentadoria, não requereu seu desligamento da
empresa, por não conseguir sobreviver com os proventos da
aposentadoria concedida pelo INSS, porque seus valores são ínfimos
e irrisórios. Assim, permaneceu no emprego trabalhando por mais 5
(cinco) anos, quando foi dispensado imotivadamente. Diante do caso
apresentado, responda justificadamente:
A) A aposentadoria espontânea extingue o contrato de trabalho
quando o empregado continua trabalhando após a aposentadoria?
Justifique indicando a jurisprudência do TST e do STF sobre a
matéria.
B) A indenização compensatória de 40% do FGTS incide sobre todo o
contrato de trabalho, ou somente no período posterior à
aposentadoria?
APLICANDO O CONHECIMENTO – CASO CONCRETO
(OAB/FGV, ADAPTADA) Em razão de forte enchente que trouxe
sérios prejuízos à localidade, houve o encerramento das atividades
da empresa Boa Vida Ltda., que teve seu estabelecimento
totalmente destruído pela força das águas. Diante dessa situação
hipotética, com relação aos contratos de trabalho de seus
empregados, assinalea alternativa correta.
a) O encerramento da atividade empresarial implicará a resilição
unilateral por vontade do empregador dos contratos de trabalho
de seus empregados.
b) Os empregados têm direito à indenização compensatória de
20% (vinte por cento) sobre os depósitos do FGTS.
c) Os empregados não podem movimentar a conta vinculada do
FGTS.
d) O contrato foi rompido por justa causa e o empregador deverá
pagar todas as verbas rescisórias como se a rescisão tivesse
ocorrido sem justa causa.

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