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Aprendizagem em EaD

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APRENDIZAGEM EM EAD 
(Fonte: http://www.brasilescola.com/educacao/ead2.htm) 
 
 
 
Howard Gardner fundamenta sua teoria a partir das múltiplas capacidades, a 
aquisição se dá por meio da inteligência mais adequada; a retenção é 
explicada pela validade do uso da mesma e a transferência se entende na 
medida em que as múltiplas inteligências se interligam, potencializando 
aprendizagens. 
Diante dos critérios que garantem a aprendizagem citada acima, 
fundamentando-se em Gestalt, Piaget, Bruner, Vygotsky e Gardner, 
percebemos a relevância da construção de um cenário interativo. 
Os critérios que legitima a aprendizagem surgem num espaço de mediações. A 
interatividade acontece nesse espaço proporcionando ao processo de 
construção do conhecimento significado, influenciando a partir das ferramentas 
tecnológicas assumir um papel importante na prática pedagógica e na 
formação de um grupo cooperativo, comprometendo-se a estreitar laços. 
Assumir essa competência de disseminar uma cultura interativa é difícil, mas 
não impossível, logo favorecerá a autonomia na construção do conhecimento; 
o respeito à intuição e/ou percepção dos envolvidos no processo; o 
enriquecimento do espaço, pelas diversas experiências e vivências, dentre 
outras potencialidades. 
Existem aspectos relevantes, que precisam ser considerados ao se pensar o 
processo de aprendizagem via EAD, os quais poderão viabilizar 
potencialidades no que se refere à construção do conhecimento. De acordo 
com Costa Lins, Ribeiro e Neves (2004), eles são: 
- Interesse, “é manifestar uma atenção própria de fatores que, de algum modo, 
foram atraentes e provocaram a curiosidade do sujeito”. Assume um papel 
impulsionador do processo, não suficiente, tendo caráter positivo ou negativo. 
Deve ser considerado, alimentando-o, porém não é absoluto; 
- Necessidade, também impulsionadora da aprendizagem, assume num espaço 
de mudanças constantes sua importância a partir da cultura, “local privilegiado 
em que múltiplas formas de satisfação das necessidades deverão ocorrer”. 
Levando-se em conta a presente questão, estamos fazendo diagnóstico dos 
envolvidos do processo, dando significado as nossas ações, enquanto docente. 
Vale ressaltar a relação de reciprocidade entre o interesse e a necessidade, a 
qual é fundamental no processo; 
- Experiência, que se fundamenta a partir de interações pertinentes à 
contextualização da aprendizagem. O conhecimento não é construído de forma 
isolada, a percepção surge como uma sensação personalizada. “Essas 
experiências de aprendizagem se personalizam de tal forma que não há mais 
respostas universais a estímulos que provocam reações físicas iguais”; 
- Motivação, elemento o qual considero o mais importante. Deverá está 
presente em todo processo, “a aprendizagem decorre de uma causa que 
servirá como ponto de partida para que o sujeito se aplique na obtenção desse 
conteúdo visado, e isso é a motivação”. Os estímulos assumem papel de 
provocadores de motivação e desequilibradores; 
- Afetividade, segundo Piaget é o motor da cognição, “responde por essa área 
fundamental que envolve a sensibilidade resultante de percepções e as 
encaminha para um plano do pensamento em que haverá a compreensão”. 
Diante das questões apresentadas, percebemos seu significado na prática 
docente, logo possibilitando um espaço contextualizado no que se refere à 
construção do conhecimento e suas potencialidades. 
Assumir competências para disseminar uma cultura interativa é difícil, porém 
muito importante para favorecer a autonomia na construção do conhecimento; 
o respeito à intuição e/ou percepção dos envolvidos no processo; o 
enriquecimento do espaço, pelas diversas experiências e vivências, dentre 
outras potencialidades. 
No ensino presencial, o espaço ou a comunidade escolar, o qual o 
conhecimento deve ser disseminado exige um cenário de interação entre os 
envolvidos, já, na EAD a interação é mais do que fundamental, pois não 
estamos todos juntos ao mesmo tempo atuando, sempre, ou melhor, não 
estamos juntos fisicamente, logo a interação se caracteriza como fator 
relevante ao processo, em que as potencialidades de competências, 
habilidades, valores e atitudes se dão por ferramentas tecnológicas, essas que 
surgem em tempos de modernidade, “era” das TIC’s que se dá pela 
interatividade. 
A interação gera comunicação, a mesma fomenta um espaço de mediações 
que favorecem todo o processo, evitando a evasão, por exemplo, ou reações 
contrárias, negativas, que podem dificultar o processo. 
Pensar em interação não quer dizer solução para nos sentirmos presente, 
devido à ausência do corpo presente, mas fazermos apropriação dos meios 
tecnológicos para promover aulas dialogadas, intervenções oportunas, sana a 
solidão, entre outros fatores pertinentes a ação do tutor, ou seja, pensar como 
meio para construir uma comunidade virtual, em que a cooperação seja 
característica inerente ao ambiente à distância. 
O modelo de interatividade pensado na EAD deve ser readaptado a sua 
realidade, pois em muitos cursos que ainda não contam com a tecnologia de 
ponta é exigido além das limitações dos envolvidos. Sem desconsiderar a 
importância das ferramentas tecnológicas para EAD, quando não contamos 
com as ferramentas pertinentes para potencializar a interatividade devemos dá 
um novo significado a presença de um espaço de comunicação-troca, 
articulando às reais necessidades competências que garantam a efetivação do 
processo de ensino-aprendizagem. 
Nesse entendimento, as novas tecnologias e técnicas de ensino, bem como os 
estudos modernos sobre os processos de aprendizagem, fornecem recursos 
mais eficazes para atender e motivar os envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem. Porém, para muitos educadores, esses recursos ainda 
apresentam-se como companheiros estranhos, embora se reconheça que a 
sua utilização no processo está se tornando cada vez mais relevante. Assim, é 
necessária a presença desses recursos nos cursos de formação de 
professores e/ou como meio pedagógico para potencialização de competências 
e habilidades. 
Um terceiro ponto é a atuação de uma tutoria, considerando a proposta de 
cada curso, instrucional ou processual, a partir do seguinte questionamento, “o 
que não devemos fazer enquanto tutores?”. 
Norteados pela importância da presença do tutor enquanto facilitador quer em 
um ensino processual ou supervisor em um ensino instrucional, pois quando 
não se faz presente por mais contextualizado, fácil que seja o foco do estudo a 
que estamos envolvidos temos uma sensação de insegurança. A intervenção é 
um ponto fundamental em todo processo, logo unifica todas as funções de um 
tutor: pedagógica, social, gerencial e técnica se bem explorada pode gerar um 
significado positivo no processo ensino aprendizagem, caso contrário pode 
acarretar falta de seriedade em fazer EAD entre outros pontos que possam 
validar a EAD, ou seja, sua atuação pode resignificar o conceito de uma 
educação compromissada, com concepções consistentes que venham legitimar 
o processo de ensino aprendizagem à distância. 
Diante da reflexão acima, se faz necessário o entendimento das competências 
de tutores (on-line) e professores (modalidade presencial), portanto listamos 
algumas em nível de esclarecimento. 
Professor on-line: promove interação no ambiente virtual de aprendizagem a 
partir da interatividade com as ferramentas tecnológicas; assume várias 
funções (pedagógica, gerencial, social e técnica) a qual viabiliza a construção 
de uma comunidade virtual; o planejamento deve ser articulado com a 
presença de vários profissionais (gestor-professor-técnico); postura de umanova concepção do fazer pedagógico; a síntese é mais atuante; a 
interdisciplinaridade é inerente a sua atuação. 
Professor presencial: promove interação a partir das atitudes/posturas 
presenciais; assume o papel de professor-educador; o planejamento é por área 
de conhecimento; atividades pontuais. 
Em relação ao processo avaliativo, quinto ponto, a atenção aos limites a serem 
identificados requer um diagnóstico prévio, logo tentado superar e ousar ao que 
se refere seus desafios e potencialidades almejados, norteados a partir da 
totalidade em todo percurso, pois a particularidade no sentido da dissociação 
dos momentos de aprendizagem e avaliação provocam uma instabilidade. 
Devemos ter uma visão holística da avaliação formativa (contínua e 
processual), pensando em uma avaliação dinâmica, ou seja, em movimento 
que permeei todo espaço educativo. 
Portanto, vale ressaltar a importância de uma auto avaliação como estratégia 
permanente em todo processo avaliativo. 
Podemos identificar inúmeros fatores que caracterizaram contribuições 
positivas da EAD em nosso contexto educacional, tais como: a diminuição da 
exclusão social; o currículo sem limites, propondo um espaço de autonomia 
para escolha de conteúdos inseridos na realidade do educando; a presença de 
um profissional da educação contextualizado em um mundo tecnológico 
desafiador, onde firma parceria, aluno-professor, no processo de ensino e 
aprendizagem; uma metodologia, na qual notamos uma proposta diversificada 
de interagir, avaliar; propõe aos envolvidos uma participação mais significativa, 
em que assumem o papel de protagonista do processo, dentre outros. 
Portanto, na educação on-line a importância de um planejamento aberto a 
mediações cooperativas, com caráter flexível, se faz pertinente a partir de uma 
nova concepção do fazer pedagógico, comprometido com um espaço de 
trocas, a qual a autonomia da construção do conhecimento assume um papel 
significativo ao que se refere um processo educativo consistente preocupado 
com a atuação de um indivíduo, totalmente, crítico-reflexivo, legitimando o 
processo de aprendizagem. 
Critérios devem se apresentados para sua execução e controle, a participação 
dos envolvidos requer uma descentralização de funções, as quais suas 
potencialidades sejam afloradas e responsabilidades sejam assumidas. 
Nesse pensamento podemos propiciar momentos de interações que não visem 
só atingir objetivos relacionados ao desenvolvimento de competências e 
habilidades do foco em estudo, mas comprometimento em assumir novas 
posturas, atitudes e valores condizentes a necessidade do indivíduo enquanto 
integrante de um processo maior. Provocar a atuação dos envolvidos, 
enquanto protagonista desse processo tornará mais significativa sua presença 
em sua totalidade no cenário os quais estão inseridos. 
Em contrapartida com o que foi apresentado anteriormente, podemos notar o 
quanto há desafios a serem superados, pois, é superando os mitos arraigados 
neste cenário de fazer educação na modalidade à distância que poderemos 
assumir compromissos e responsabilidades de uma forma mais competente, 
tornando mais fácil à efetivação de um novo fazer, realmente compromissada, 
eficaz e proveitosa para os envolvidos. 
 
Por Rodiney Marcelo 
Especialista em Educação a Distância (SENAC) 
Colunista Brasil Escola 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
[1] COSTA LINS, M. J. S.; RIBEIRO, A. M. C.; NEVES, M. C. B. Aprendizagem 
e tutoria. In: SENAC. Rio de Janeiro: SENAC. Versão 3.0. 2004. 
[2] LITWIN. E. Das tradições à virtualidade. In: Educação a Distância. Porto 
Alegre: Artmed, 2001.

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