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Cirurgia odontológica - princípios cirúrgicos

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1 
CIRURGIA ODONTOLÓGICA: UMA REVISÃO DOS 
PRINCIPAIS ASPECTOS PARA ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO 
Prof. Dr. Francisco Jadson Lima 
A cirurgia bucal é a parte da odontologia que 
compreende o diagnóstico, tratamento cirúrgico 
e coadjuvante das enfermidades, traumatismos e 
defeitos dos maxilares e regiões adjacentes. 
GAY-ESCODA; BERINI AYTÉS, 2004 
CIRURGIA BUCAL INTERVENÇÃO CIRÚRGICA 
Conjunto de gestos manuais ou instrumentais 
executados pelo cirurgião para realização integral de 
ato cruento com fins diagnósticos, terapêuticos ou 
estéticos. GOFFI, 1996 
DIAGNÓSTICO TÉCNICA CIRÚRGICA 
TEORIA 
& PRÁTICA 
Exame 
Clínico 
Exames 
Complementares 
Diagnóstico 
Anamnese 
“Deus te deu ouvidos, olhos e mãos. 
Use-os no paciente, nessa mesma ordem.” 
 
 
 Sir William Kalsey Fry 
DIAGNÓSTICO TÉCNICA CIRÚRGICA 
Exemplo Clínico - Diagnóstico 
 Nome: FSL 
 Idade: 56 anos 
 Gênero: Feminino 
 Data do Exame Inicial: 14/08/15 
 Queixa Principal: 
– "Dentes quebrado que tá inflamado e dor” 
 Histórico Médico e Odontológico: 
– Possui história pregressa de exodontias. No histórico familiar, declarou 
haver casos de desordens sanguíneas e relatou ser hipertensa e alérgica à 
nimesulida. 
 Nenhuma Alteração no Exame Físico Extra-Oral 
 
 
Hemograma 
Coagulograma 
Medicações 
Acompanhamento 
 
INDICAÇÃO?! 
“Consiste em remover um dente de seu 
alvéolo mediante o emprego de técnica 
adequada e instrumental especial” 
 
EXODONTIA 
FIGUN; GARINO, 1994 
“É o ato cirúrgico pelo qual se retira um dente 
de seu alvéolo, provocando a ruptura da 
unidade periodontal” 
 
GRAZIANI, 2000 
QUANDO INDICAR OU NÃO 
INDICAR EXODONTIA 
2 
EXODONTIA 
PETERSON et al., 1996 
INDICAÇÕES 
√ Carie Extensa 
√ Necrose Pulpar 
√ Doença Periodontal Grave 
√ Finalidades Ortodônticas 
√ Dentes Malposicionados 
√ Dentes Fraturados 
EXODONTIA 
PETERSON et al., 1996 
INDICAÇÕES 
 
√ Exodôntias pré-protéticas 
√ Dentes Inclusos 
√ Dentes Supranumerários 
√ Terapia pré-radioterapia 
√ Dentes envolvidos em traços de fratura 
√ Motivos econômicos 
PETERSON et al., 1996 
 
√ Motivos econômicos 
INDICAÇÕES 
PRÓTESE 
ENDODONTIA 
DENTÍSTICA 
IMPLANTODONTIA 
CIRURGIA 
EXODONTIA 
PETERSON et al., 1996 
Contra-Indicações Sistêmicas 
 
√ Doenças metabólicas graves não controladas 
√ Leucemia e Linfoma não controlados 
√ Distúrbios Hemorrágicos 
√ Gravidez ?! 
EXODONTIA 
PETERSON et al., 1996 
Contra-Indicações Locais 
 
√ Pacientes irradiados 
√ Dentes envolvidos em lesões malignas 
√ Pericoronarite grave 
√ Abcessos dentoalveolares agudos 
EXODONTIA 
As Manobras Cirúrgicas Fundamentais são: 
√ Assepsia 
√ Anestesia 
√ Diérese 
√ Intervenção 
√ Hemostasia 
√ Síntese 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
PETERSON et al., 1996 MARZOLA, 2003 GAY-ESCODA; BERINI AYTÉS, 2004 
 Antissepsia 
 Desinfeção 
 Esterelização 
 Conjunto de procedimentos e rotinas que visam evitar a 
contaminação de um tecido ou órgão, durante o ato cirúrgico 
PETERSON et al., 1996 
TÉCNICA ASSÉPTICA PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
SEPSE - SEPSIS 
 Colapso dos tecidos vivos pela ação 
de microorganismos e é usualmente 
acompanhada por inflamação. 
(PETERSON e col.1993) 
3 
 “A cadeia asséptica não deve ser 
quebrada, MUITO.” 
 R.S. Cirurgião Dentista 
ESTERILIZAÇÃO 
 
ELIMINAÇÃO DE FORMAS 
VIÁVEIS DE 
MICROORGANISMOS 
DESINFECÇÃO 
 
PREVINE MULTIPLICAÇÃO DE 
MICROORGANISMOS CAPAZES DE 
CAUSAR INFECÇÃO 
EM OBJETOS INANIMADOS 
ANTISSEPSIA 
 
PREVINE MULTIPLICAÇÃO DE 
MICROORGANISMOS CAPAZES 
DE CAUSAR INFECÇÃO 
EM TECIDOS VIVOS 
CADEIA ASSEPTICA 
DESCONTAMINAÇÃO (AMBIENTE) 
SANITIZAÇÃO (COMUNIDADES) – SAÚDE PÚBLICA 
 
REDUÇÃO DO NÚMERO DE MICROORGANISMOS VIÁVEIS A NIVEIS SEGUROS 
 A partir do conceito de desinfecção, 
deve-se submeter a este processo, 
materiais e instrumentos que não 
possam ser esterilizados. 
MARZOLA, 2003 
DESINFECÇÃO 
 É a destruição dos microorganismos patogênicos, com 
exceção dos esporos, por meios físicos ou químicos, por ação 
bactericida ou bacteriostática. 
PRINCÍPIOS A SEREM UTILIZADOS 
 Desinfecção de superfícies 
 Esterilização de instrumentais 
 Materiais Descartáveis 
 Campos estéreis 
 Proteção de equipamentos 
 Proteção nos comandos da 
cadeira 
PREPARO DO PACIENTE 
Exames pré-operatórios 
Barba* 
Adequação do meio bucal 
Limpeza do campo operatório 
Antissepsia Bucal 
Colocação de campos estéreis 
PREPARO DO PACIENTE 
 “Preparo de Boca” 
 Potencialmente contaminado 
TÉCNICA ASSÉPTICA PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
AGENTES QUÍMICOS 
 Antissépticos orais 
– Iodados (tópico, alcoólico, tintura) 
– Digluconato de clorexidina 0,12% e 2% 
MEDIDAS 
ASSÉPTICAS 
 Extra-oral 
– Infraorbitária 
– Pré-auricular 
– Cervical 
 Intra-oral 
– profilaxia 
– bochecho 
4 
APRESENTAÇÃO DE 
MATERIAL 
MONTAGEM DA MESA 
Proteção dos Periféricos e Montagem das 
Canetas 
 
MEDIDAS PÓS-OPERATÓRIAS 
 Limpeza do paciente 
 Orientação do paciente 
 Medicação “se necessário” 
 Lâminas 
 Agulhas 
 Tubetes anestésicos 
CUIDADOS 
CUIDADOS 
QUEBRA DA CADEIA ASSÉPTICA QUEBRA DA CADEIA ASSÉPTICA 
5 
 
DESCARTE DO LIXO CORRETAMENTE DESINFECÇÃO DO INSTRUMENAL 
GAY-ESCODA; BERINI AYTÉS, 2004 
ESTERILIZAÇÃO DO INSTRUMENAL 
Princípios de Cirurgia Anestésicos e Dose Anestésica 
 
IDENTIFICAÇÃO, APLICAÇÃO, 
EMPUNHADURA E MANOBRAS 
DOS INSTRUMENTAIS 
ERGONOMIA 
 
√ Posicionamento do paciente: 
√ Dentes mandibulares 
√ Cadeira:45 ° com o solo 
√ Plano oclusal : paralelo ao solo. 
 
 
√ Posicionamento do paciente: 
√ Dentes maxilares 
√ Cadeira:180 ° 
√ Plano oclusal : 60° ou perpendicular ao 
solo 
 
ERGONOMIA 
Visibilidade 
 Afastamento e Acesso ao Campo Operatório 
 
 
 
 
 
 
 
(Hupp, 2000) 
6 
Visibilidade 
 Iluminação adequada 
 
 
 
 
(Hupp, 2000) 
 
Visibilidade 
 Campo cirúrgico limpo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(Hupp, 2000) 
 
Técnica cirúgica asséptica 
 “É extremamente dificil realizar uma boa cirurgia com um 
auxiliar deficiente.” 
(Hupp, 2000) 
 
PROCEDIMENTOS E MANOBRAS BÁSICAS 
 
1. Anestesia 
2. Diérese 
1. Incisão 
2. Divulsão 
3. Descolamento 
3. Exérese 
1. Cirurgia Propriamente Dita 
1. Hemostasia e Limpeza 
4. Síntese - Sutura 
(Hupp, 2000) 
 
Retalho – Planejamento: 
 Conhecimento anatômico 
 Fonte de irrigação 
 Base maior que o ápice 
 Permitir acesso 
 Poder ser reposicionado 
 Poder ser mantido com suturas 
 Escolha do tipo de Retalho 
Retalho – Planejamento: 
Dimensões 
• Possibilidade de ampliação 
 É preferível fazer uma incisão MAIOR (cicatrizará 
da mesma forma) e causar um MENOR trauma do que uma 
incisão MENOR que irá ser MAIS traumatizada 
(cicatrização pior). 
Retalho – Tipos: Newman e N. Movimentada Retalho – Tipos: Partsh e Pichler 
Wasmund 
Retalho – Tipos: Envelope 
7 
Retalho – Tecido Sadio e Áreas de tensão: Retalho – Papila: Descolamento – Mucoperiosteal 
Descolamento – Mucoperiosteal Instrumental Descolamento – Cuidados: 
 Cuidadoso, “atraumático” e apoiado no osso 
 Extensão suficiente 
 Descolar freios e inserções musculares 
 Conhecer anatomia 
 Região edêntula x com dente x com exostosex 
com patologia 
 Respeitar o periósteo 
 A melhor membrana é o periósteo 
 
É a manobra pela qual se retira um tecido total 
ou parcialmente. 
Ostectomia Avulsão 
Curetagem 
Avulsão 
8 
EXODÔNTIA 
Princípios do uso do fórceps 
 
√ Movimentos: 
1. Pressão apical; 
2. Luxação vestibular; 
3. Luxação lingual; 
4. Rotação; 
5. Tração. 
EXODÔNTIA 
Princípios do uso do fórceps 
1. Pressão apical: 
√ Rompimento das fibras periodontais 
 
EXODÔNTIA 
Princípios do uso do fórceps 
 
2. Luxação vestibular: 
• Dentes maxilares; 
• Incisivos, caninos 
e pré-molares 
inferiores 
 
EXODÔNTIA 
Princípios do uso do fórceps 
3. Luxação lingual/palatina: 
• Molares mandibular. 
 
EXODÔNTIA 
Princípios do uso do fórceps 
3. Rotação: 
• Raiz cônica; 
• Unirradiculares; 
• Ausência de dilacerações 
 
EXODÔNTIA 
Princípios do uso do fórceps 
4. Tração 
• Ultimo movimento; 
• Força controlada. 
 
EXODÔNTIA 
ETAPAS 
 
√ Desinserção dos tecidos moles de ligação; 
√ Luxação com alavancas; 
√ Adaptação do fórceps ao dente; 
√ Posicionamento apical fórceps ao dente; 
√ Proteção dos tecidos vizinhos; 
√ Luxação do dente com o fórceps; 
√ Remoção de dente do alvéolo. 
EXODÔNTIA 
Adaptação do fórceps 
√ Seleção 
18R 
16/17 
18L 
16/17 
151 
150 
8 7 6 5 4 3 2 1 
8 7 6 5 4 3 2 1 
1 2 3 4 5 6 7 8 
 1 2 3 4 5 6 7 8 
 
Cabo Articulação 
Ponta 
Ativa 
EXODÔNTIA 
Luxação dentária com fórceps 
 
√ Zona de menor resistência; 
√ Movimentos lentos; 
√ Elevação gradual da força; 
√ Força constante – Expansão das corticais; 
 
 
 
9 
EXODÔNTIA 
Zonas de menor resistência 
 
Cuidados com o alvéolo pós exodontia 
Exodontia Técnica Segunda 
“ Consiste na prática da extração dentária ou 
raízes dentárias por meio de alavancas” 
 
(Graziani, 1995) 
Indicações 
 Dentes não-irrompidos 
 Dentes muito cariados 
 Dentes ectópicos 
 Dentes com inclinação acentuada 
 Raízes residuais 
 Em conjunto com o fórceps, auxiliando na 
luxação 
√ alavanca 
 
 
√ cunha 
 
 
√ roda e eixo 
 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS 
elevadores Ponto de Apoio 
CORRETO 
GAY-ESCODA; BERINI AYTÉS, 2004 
Ponto de Apoio 
INCORRETO 
GAY-ESCODA; BERINI AYTÉS, 2004 
Possíveis problemas com uso 
de alavancas nas exodontias 
 Lesão de tecidos moles 
 Luxação de dentes vizinhos 
 Deslocamento de restaurações ou próteses 
 Fraturas ósseas 
 Intrusão de dentes ou raízes no seio 
maxilar 
Possíveis situaçeõs para 
realização de exodontias 
10 
Também chamada de exodontia aberta, 
consiste em realizar um retalho para expor o 
osso alveolar vestibular, realizando 
osteotomia e/ou odontossecção, para 
possibilitar a exodontia. 
Exodontia Técnica Terceira Exodontia Complicada 
 Indicações 
– Dentes fraturados durante a extração com 
fórceps 
– Exodontias múltiplas 
– Dentes multirradiculares com coroa destruída 
– Dentes com raízes convergentes e septo 
interradicular volumoso 
– Dentes anquilosados 
– Restos radiculares muito próximos do seio 
maxillar 
Exodontia Cirúrgica 
 Indicações 
– Molares com raízes muito finas, longas ou 
divergentes 
– Hipercementose 
– Lesões periapicais que necessitem enucleação 
ou curetagem 
– Raízes com grandes dilacerações 
– Quando empregada força excessiva sem êxito 
pela técnica fechada 
– Restos radiculares sepultados 
Exodontia Cirúrgica - Passos 
 Anestesia 
 Planejamento e execução do retalho 
 Osteotomia/ostectomia 
 Odontossecção 
 Remoção do dente/restos radiculares 
 Remoção de espículas e irregularidades 
ósseas 
 Sutura 
EXODONTIA COMPLICADA 
BROCAS PARA CIRURGIA 
11 
“A melhor e mais fácil maneira de lidar com 
uma complicação é não deixar que ela 
aconteça” 
PETERSON et al., 1996 
• Pré-operatório inadequado 
• Diagnóstico incorreto 
• Falta de planejamento 
• Indicação incorreta 
• Mau uso de instrumentos 
• Aplicação de força excessiva 
• Falta de visualização correta do campo operatório 
• Despreparo do profissional 
Principais Causas de Complicações em Exodontias 
• Só realizar procedimentos para os quais 
esteja preparado 
• Manejo pré-operatório adequado do 
paciente 
• Exames radiográficos adequados 
Deve incluir a área cirúrgica, ápices dos dentes 
e estruturas anatômicas locais e regionais (seio 
maxilar,canal mandibular) 
Cuidados Preventivos 
! “Tudo que é falado antes do procedimento ao paciente é explicação; depois é desculpa” 
• Seguir princípios cirúrgicos básicos: 
 
Clara visualização do campo operatório 
Fácil acesso 
• Iluminação adequada 
• Afastamento dos tecidos moles (lábios, 
bochechas,língua e retalho) 
• Sucção adequada 
 
Cuidados Preventivos 
• Dentes a ser removidos devem ter via de acesso 
desimpedida 
• Controlar a força para remoção do dente 
• Seguir princípios de assepsia,manuseio atraumático 
dos tecidos, hemostasia e limpeza da ferida após o 
procedimento cirúrgico 
Cuidados Preventivos 
• Lesões dos tecidos moles 
• Fratura radicular 
• Fratura de instrumentos 
• Deslocamento radicular 
• Dente perdido na orofaringe 
• Lesões a dentes adjacentes 
Acidentes e Complicações das Exodontias 
• Lesões a estruturas ósseas 
• Lesões a estruturas anatômicas adjacentes 
• Comunicações bucossinusais 
• Sangramento pós-operatório 
• Infecção e atraso da cicatrização 
Acidentes e Complicações das Exodontias 
12 
 
Manobra que visa a interrupção da perda de sangue 
(hemorragia). 
Manobras 
1 – Diagnóstico prévio 
2 – Compressão (5-10 min) 
3 – “Hemostáticos” 
Manobras 
Ligadura 
Manobras 
Eletrocoagulação 
Manobras 
“Sutura em massa” 
Sangramento → Localizado + Controlado 
Antes da sutura* 
Evita tensão excessiva no retalho 
Evita formação de hematoma. 
É qualquer área que permaneça destituida de 
tecido após o fechamento da ferida. 
Hematoma → Infecção 
Sutura por planos 
Curativo compressivo 
Drenos 
13 
Preparo do campo 
Anestesia 
Diérese 
 Incisão 
 Divulsão 
Exérese 
Cirurgia Propriamente Dita 
Hemostasia e Limpeza 
Síntese - Sutura 
(Hupp, 2000) 
 
EMPUNHADURA DOS INSTRUMENTOS 
Instrumentos anelares 
 
MARZOLA, 2003 
INSTRUMENTAL PARA SUTURA SÍNTESE 
Manobra que visa reposicionar os tecidos moles 
que foram separados por um traumatismo ou 
pelo ato cirúrgico. 
Instrumental Objetivos: 
 Reposicionar os tecidos (inicial ou desejada) 
 Redução dos “espaços mortos” 
 Hemostasia 
 Estabilização do coágulo 
 Estética 
Tipos de 
Sutura 
 Simples 
 U vertical 
 U horizontal 
 X ou 8 
 Contínua simples 
 Contínua festonada 
 Contínua em U horizontal 
 Intradérmica 
Simples X ou 8 
14 
Contínua Simples Contínua Festonada 
Remoção de sutura 
Remoção da Sutura – Cuidados: Remoção da Sutura – Cuidados: 
Exodontia Técnica Segunda 
“ Consiste na prática da extração dentária ou 
raízes dentárias por meio de alavancas” 
 
(Graziani, 1995) 
Indicações 
 Dentes não-irrompidos 
 Dentes muito cariados 
 Dentes ectópicos 
 Dentes com inclinação acentuada 
 Raízes residuais 
 Em conjunto com o fórceps, auxiliando na 
luxação 
√ alavanca 
 
 
√ cunha 
 
 
√ roda e eixo 
 
PRINCÍPIOS MECÂNICOS 
elevadores 
15 
Ponto de Apoio 
CORRETO 
GAY-ESCODA; BERINI AYTÉS, 2004 
Ponto de Apoio 
INCORRETO 
GAY-ESCODA; BERINI AYTÉS, 2004Possíveis problemas com uso 
de alavancas nas exodontias 
 Lesão de tecidos moles 
 Luxação de dentes vizinhos 
 Deslocamento de restaurações ou próteses 
 Fraturas ósseas 
 Intrusão de dentes ou raízes no seio 
maxilar 
Também chamada de exodontia aberta, 
consiste em realizar um retalho para expor o 
osso alveolar vestibular, realizando 
osteotomia e/ou odontossecção, para 
possibilitar a exodontia. 
Exodontia Técnica Terceira Exodontia Complicada 
 Indicações 
– Dentes fraturados durante a extração com 
fórceps 
– Exodontias múltiplas 
– Dentes multirradiculares com coroa destruída 
– Dentes com raízes convergentes e septo 
interradicular volumoso 
– Dentes anquilosados 
– Restos radiculares muito próximos do seio 
maxillar 
Exodontia Cirúrgica 
 Indicações 
– Molares com raízes muito finas, longas ou 
divergentes 
– Hipercementose 
– Lesões periapicais que necessitem enucleação 
ou curetagem 
– Raízes com grandes dilacerações 
– Quando empregada força excessiva sem êxito 
pela técnica fechada 
– Restos radiculares sepultados 
Exodontia Cirúrgica - Passos 
 Anestesia 
 Planejamento e execução do retalho 
 Osteotomia/ostectomia 
 Odontossecção 
 Remoção do dente/restos radiculares 
 Remoção de espículas e irregularidades 
ósseas 
 Sutura 
EXODONTIA COMPLICADA 
BROCAS PARA CIRURGIA 
16 
“A melhor e mais fácil maneira de lidar com 
uma complicação é não deixar que ela 
aconteça” 
PETERSON et al., 1996 
• Pré-operatório inadequado 
• Diagnóstico incorreto 
• Falta de planejamento 
• Indicação incorreta 
• Mau uso de instrumentos 
• Aplicação de força excessiva 
• Falta de visualização correta do campo operatório 
• Despreparo do profissional 
Principais Causas de Complicações em Exodontias 
• Só realizar procedimentos para os quais 
esteja preparado 
• Manejo pré-operatório adequado do 
paciente 
• Exames radiográficos adequados 
Deve incluir a área cirúrgica, ápices dos dentes 
e estruturas anatômicas locais e regionais (seio 
maxilar,canal mandibular) 
Cuidados Preventivos 
! “Tudo que é falado antes do procedimento ao paciente é explicação; depois é desculpa” 
• Seguir princípios cirúrgicos básicos: 
 
Clara visualização do campo operatório 
Fácil acesso 
• Iluminação adequada 
• Afastamento dos tecidos moles (lábios, 
bochechas,língua e retalho) 
• Sucção adequada 
 
Cuidados Preventivos 
17 
• Dentes a ser removidos devem ter via de acesso 
desimpedida 
• Controlar a força para remoção do dente 
• Seguir princípios de assepsia,manuseio atraumático 
dos tecidos, hemostasia e limpeza da ferida após o 
procedimento cirúrgico 
Cuidados Preventivos 
• Lesões dos tecidos moles 
• Fratura radicular 
• Fratura de instrumentos 
• Deslocamento radicular 
• Dente perdido na orofaringe 
• Lesões a dentes adjacentes 
Acidentes e Complicações das Exodontias 
• Lesões a estruturas ósseas 
• Lesões a estruturas anatômicas adjacentes 
• Comunicações bucossinusais 
• Sangramento pós-operatório 
• Infecção e atraso da cicatrização 
Acidentes e Complicações das Exodontias 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
1-GAY-ESCODA C, BERINI-AYTÉS L, editors. Tratado de Cirugía Bucal. 
Tomo I. Madrid: Ergón; 2004. 
2-GOFFI F. Técnica cirúrgica : bases anatômicas, fisiopatológicas e 
técnicas de cirurgia. São Paulo, Atheneu; 1996. 
3-GREGORI C. Cirurgia Odontológica para o clínico geral, São Paulo, 
Sarvier; 1988. 
4-KRUGER G. O. Cirurgia Bucal e Maxilo Facial. 5ª ed, Rio de Janeiro, 
Guanabara Koogan; 1984. 
5-MARZOLA C. Técnica Exodôntica. 2ª ed, São Paulo, Pancast; 1994. 
6-MARZOLA C. Fundamentos de Cirurgia Buco Maxilo Facial. 2003. 
7-MEDEIROS P.J. Cirurgia dos Dentes Inclusos - Extração e 
Aproveitamento. Santos Ed; 2003. 
8-PETERSON L.J., ELLIS III E., HUPP J.R.; TUCKER M.R. Cirurgia Oral e 
Maxilofacial Contemporânea. 2ª ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan; 
1996.

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