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Patologia prática

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PATOLOGIA PRÁTICA II
4x
Patologia: Hiperplasia prostática benigna
Órgão/Macroscopia: Próstata. Apresenta-se aumentada de volume, a superfície de corte mostra nódulos de diferentes diâmetros, aspecto e consistência variáveis (conforme a constituição histológica). Nos nódulos com proliferação glandular, o tecido é rosa/amarelado e mole observando um líquido prostático saindo dessas áreas. Nos nódulos, devido ao envolvimento fibromuscular, cada um apresenta consistência dura e não há saída de liquido.
Microscopia: Corte histológico de tecido prostático, exibindo alterações de caráter hiperhiperplásico, constituídas pela difusa proliferação de unidades glandulares, essas revestidas por epitélio livre de atipias. O estroma conjuntivo muscular mostra-se hipertrofiado (aumento do volume) e envolve as glândulas de maneira concêntrica, sugerindo multinodulariedade.10x
Etiopatogenia: a diidrotestosterona é sintetizada na próstata a partir da testosterona circulante pela ação da enzima 5-alfa redutaze tipo II, esta célula se localiza no estroma, onde ocorre a síntese. Uma vez sintetizada, a diidrotestosterona pode atuar sobre as células estromais ligando-se a receptores androgênicos nucleares e sinaliza a transcrição de fatores de crescimento que são mitogênicos para as células epiteliais e estromais.40x
Manifestações clínicas: Estão relacionados à compressão da uretra, com dificuldade de micção e retenção de urina na bexiga, com subsequente distensão, infecção urinaria e cistite. O paciente apresenta olaciúria (emissão frequente e anormal de urina), disúria (dificuldade de urinar), dificuldade em iniciar e interromper o jato de urina.
OBS.: Comprime a uretra e bexiga
 Cistite: infecção na bexiga
 Tecido conjuntivo é o estroma
Patologia: Leiomioma (neoplasia benigna de origem muscular lisa)4x
Órgão/Macroscopia: Útero (miométrio). Tumor geralmente arredondado, limites nítidos (diferencio o tumor do que não é), consistência firme, coloração róseo esbranquiçado, tamanho variado desde pequenos nódulos ate tumores volumosos, podem ser solitários ou múltiplos e conforme sua localização é classificada em: intramurais (musculo liso), subseroso (embaixo da mucosa endometrial) e submucoso (perimétrio em forma peduncular).
Microscopia: Corte mostra neoplasia benigna de linhagem mesenquimal constituído pela proliferação intercruzada de células musculares lisas livres de atipias, não se identificam figuras de mitoses atípicas e necrose.10x
Etiologia: O crescimento do tumor é afetado pelos hormônios sexuais (estrógeno), pois suas células têm receptores para estrógenos e progesterona.
Manifestações clínicas: Podem ser assintomáticos ou causar sensação de peso e desconforto abdominal, hemorragia uterina devido a compressão venosa e ruptura de vasos e frequência urinária devido a compressão da bexiga. Mesmo pequeno o tumor submucoso pode causar hemorragias por compressão dos vasos endoteliais ou ulceração do tumor.40x
OBS.: é a neoplasia benigna mais comum do útero, estando em 25 % das mulheres (acima 30 anos), mas pode ocorrer desde a adolescência ate a menopausa. O número de figuras de mitoses (até 5 por 10 campos de grande aumento no Leiomioma) é um dos critérios para diagnóstico diferencial, um leiomiosarcoma bem diferenciado ( lembra o tecido de origem) porque raramente sofre transformação maligna.
4x
Patologia: Esofagite crônica compatível com barrett
Órgão/Macroscopia: Esôfago. Mucosa de aspecto aveludado de coloração rosa-claro que formam pequenas projeções digitiformes ou linguetas acima da junção gastroesofágica, classificada em dois tipos: segmento longo (excede 3 cm acima da junção esofagogástrica) e curto (menor que 3 cm).
Microscopia: Fragmento de mucosa esofágica apresentando substituição abrupta do epitélio escamoso por colunar simples muco secretor (metaplasia colunar de esôfago distal) ao lado de células caliciformes (barrett).10x
Etiologia: Refluxo (tentativa de adaptação do esôfago).
Manifestações clínicas: Eructação (arroto), regurgitação, odinofagia (dor na deglutição), disfagia para alimentos sólidos (dificuldade de deglutir) e hemorragia.
OBS.: O diagnostico histopatológico do esôfago de barrett requer a metaplasia intestinal com as células caliciformes que apresentam vacúolos mucosos que dão forma de taça de vinho ao citoplasma. A doença associa-se a esofagite de refluxo de longa duração, a importância do esôfago de barrett reside nas suas complicações: 
Ulcera béptica muitas vezes profundas, cuja evolução pode ser semelhante ao da úlcera béptica gástrica.40x
Risco de malignização (adenocarcinomas esofágico).
4x
Patologia: Leiomiosarcoma (maligno)
Órgão/Macroscopia: Útero (miométrio). Massa carnosa e volumosa que invade a parede uterina com margens mal definidas (crescimento invasivo, células perdem a adesão entre si) ou massas poligloides que se projetam em direção ao lúmen uterino, a coloração é escura com frequentes áreas de necrose e hemorragia.
Microscopia: Corte histológico mostra neoplasia maligna de linhagem mesenquimal constituída pela proliferação anárquica de células preferencialmente em fuso, cujos núcleos são aumentados de volume, hipercromáticos (aumento da cromatina), dismórficos (irregularidades na forma).10x
Manifestações clínicas: Sangramento vaginal, dor, massa abdominal palpável.
OBS.: neoplasia rara, representando aproximadamente 1,5% das neoplasias malignas do mundo. Pico de incidência esta ao redor dos 50 anos e origina metástases para o cérebro, pulmão e ossos.
40x
4x
Patologia: Carcinoma moderadamente diferenciado (células pouco reproduzem – lembram- o tecido de origem)
Órgão/Macroscopia: Esôfago. A lesão no início apresenta-se com discreta elevação da mucosa irregular e às vezes ulcerada (carcinoma “in situ” ou minimamente invasivo). Na lesão avançada o tumor apresenta os seguintes modos de crescimento: 
Ulcerado: lesão de bordas elevadas, endurecidas e irregulares com escavação central. 
Anular: predominantemente infiltrativo em anel ao longo da circunferência do órgão.
Vegetante: Cresce para luz do órgão, em geral como massa sólida nodulada e às vezes com aspecto nodular.10x
Infiltrativo difuso ou infiltrante: crescimento predominantemente infiltrativo na parede do órgão menos localizado que o anular.
Fatores de risco (etiologia): Álcool, tabaco, consumo de bebidas muito quentes.
Microscopia: Observamos corte de esôfago apresentando zona de substituição do revestimento epitelial estratificado escamoso por neoplasia maligna de linhagem epitelial constituída pela proliferação de ninhos maciços (grupos) de células escamosas. Núcleos hipertrofiados, hipercromáticos, dismórficos (forma irregular), cromatina grumosa e irregularmente distribuída com a presença de nucléolos evidentes em meio ao citoplasma eusinofílico, algumas na presença de ceratinização com formação de pérolas córneas. 40x
Manifestação clínica: O início da doença é insidioso e por fim produz disfagia, odinofagia e obstrução, perda de peso extrema, debilitação resultam da alimentação prejudicada. Por conta dos efeitos próprios do tumor, as metástases (novos tumores malignos através do de origem) variam conforme a localização do tumor: 
No terço superior: favorece os linfonodos cervicais.
No terço médio: favorece os linfonodos mediastínicos para traqueais e traqueobronquiais.
No terço inferior favorece os linfonodos gástricos e celíacos. 4x
Patogenia: Neoplasia intraepitelial cervical grau III. (NIC III)
Órgão/Macroscopia: Colo Uterino (epitélio pavimentoso estratificado – células escamosas). 
Microscopia: Fragmentos de colo uterino apresentando zona de transição abrupta do epitélio estratificado escamoso por neoplasia intraepitelial cervical de alto grau caracterizado por total perda da estratificação e diferenciação desse epitélio com presença de células atípicas em toda sua espessura, conjuntivo subjacente livre de neoplasia. Diferenciação celular:Camada profunda: células profundas (basal) e para basais – células se diferenciam, redondas, alto poder mitótico, 4 ou 5 camadas.10x
Camada intermediária: células intermediárias
Camada superficial: células superficiais 
Etiologia: HPV
Sorotipo 16 e 18
Células basais e metaplásicas 
Perda da maturação e consequente perda da diferenciação
Só se vê células escamosas profundas
 
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Patologia: Carcinoma de células escamosas ou carcinoma invasor do colo uterino.
Órgão/Macroscopia: Lesão (nem sempre destrutiva) variada podendo apresentar-se como pequena área endurecida, granulosa que sangra facilmente ao toque. Nas fases mais avançadas podemos observar uma lesão grande, preenchendo a vagina ou completa destruição do colo uterino. 
Microscopia: Secção histológica de colo uterino onde se observa a presença de neoplasia epitelial escamosa infiltrativa (invasiva) constituída por células pleomórficas e hipercoradas (núcleos hipercromados) por vezes demonstrando nucléolos evidentes e formando blocos sólidos que infiltram o estroma cervical subjacente.10x
Etiologia: Infecção pelo papiloma vírus humano, hormônios e tabagismo.
Estadiamento do câncer cervical: 
Estágio 0: carcinoma ”in situ”
Estágio 1: carcinoma invasor porem infinado ao colo
Estágio 1A: carcinoma pré-clínico, diagnosticado apenas por microscópio.40x
Estágio 1 A 1: invasão do estroma (tecido conjuntivo) não mais que 3 mm de profundidade (carcinoma micro invasor)
Estágio 1 A 2: profundidade máxima de invasão do estroma acima de 3 mm e não mais profundo que 5 mm
Estágio 1 B: carcinoma mais invasivo que o 1 A 2, 7 mm
Estágio 2: carcinoma que se estende além do colo uterino, mas não atinge a parede pélvica, o carcinoma envolve a vagina, mas não o seu terço inferior.
Estágio 3: carcinoma que se estende na parede pélvica e tumor envolve o terço inferior da vagina.
Estágio 4: o carcinoma estende-se além da pelve e envolve a mucosa da bexiga ou do reto, esse estagio também inclui câncer com disseminação metastática.
Manifestações clínicas: sangramento vaginal irregular, leucorreia (corrimento branco), sangramento ou dor durante coito (dispareunia) e disúria.
OBS.: os carcinomas micro invasores são tratados apenas por biopsia em cone e a maioria dos canceres invasivos são tratados por histerectomia com dissecção de linfonodos e para lesões avançadas irradiação. Prognóstico e sobrevida depende do estágio no qual o tumor é inicialmente descoberto. 
 
Patologia: Adenocarcinoma4x
Órgão/Macroscopia: Próstata. Nódulos endurecidos, próstata aumentada de tamanho, superfície irregular ao toque retal.
Microscopia: Secção histológica de próstata, onde observamos neoplasia epitelial constituída pela difusa (desordenada) proliferação de estruturas glanduliformes complexas, onde as células mostram núcleos densos (cromatina densa) e irregulares na presença de nucléolos evidentes. 
Diagnóstico laboratorial: A detecção do antígeno prostático específico (PSA) no soro de pacientes, PSA se eleva em fases iniciais da doença e os níveis séricos são proporcionais à extensão da neoplasia.10x
Manifestações clínicas: O paciente relata dificuldade em iniciar e terminar o jato urinário, disúria, aumento da frequência urinária e hematúria (sangue na urina).
Etiologia: Relacionada ao aumento de hormônios androgênicos.
Tumor invadindo o tecido conjuntivo
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Patologia: Adenoma (tumor benigno)
Órgão/Macroscopia: Intestino. Lesões grandes e elevadas de base larga e superfície irregular semelhante á uma “couve flor” podem ser pequenas e pediculadas. 
Microscopia: Secção histológica mostra presença de lesão poliploide (pólipos) constituídas por criptas (fundo da glândula) revestidas por epitélio colunar de núcleos regulares, normocorados com áreas de proliferação delimitando estruturas glandulares de tamanho e forma variada.10x
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Manifestações clínicas: A maioria é assintomática podendo quando grandes provocar anemias ou sangramento oculto.
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