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Tumores do Esôfago e Estômago ESTRUTURA DO TGI TUBO DIGESTIVO TUBO DIGESTIVO: Boca (epitélio escamoso); Esôfago (epitélio escamoso); Estômago (epitélio glandular); Duodeno (epitélio glandular); Jejuno e íleo (epitélio glandular); Cólon, apêndice cecal e reto (epitélio glandular); Ânus (epitélio escamoso). GLÂNDULAS E ESTRUTURAS ANEXAS GLÂNDULAS E ESTRUTURAS ANEXAS: Glândulas salivares; Pâncreas; Fígado; Vesícula biliar e vias biliares. ESÔFAGO NORMAL ESÔFAGO NORMAL: 25 cm de comprimento. Endoscopista mede a partir da arcada dentária: 40 cm. Esfíncteres fisiológicos: Esfíncter esofágico superior (próximo ao cricofaríngeo - 3 cm); Esfíncter esofágico inferior (acima da junção gastroesofágica - 2 a 4 cm). Tumores do Esôfago e Estômago Cólon, apêndice cecal e reto (epitélio glandular); AS ANEXAS 25 cm de comprimento. Endoscopista mede a partir da arcada dentária: 40 cm. Esfíncter esofágico superior (próximo ao músculo cima da junção Linha Z ou Junção escamo da porção distal do esôfago com a porção cranial do estômago. Há uma diferença de coloração: o epitélio do esôfago é estratificado/pavimentoso, tendo muitas camadas. Quem dá cor aos órgãos é o sangue, mas no esôfago os vasos da submucosa ficam muito distantes da superfície, então não se consegue ver por transparência uma tão proeminente quanto o rosado da mucosa gástrica glandular Nota-se, ainda, a diferença do formato: Esôfago é cilíndrico e o estômago se abre a partir da cárdia e adquire outro formato. Pregueamento do esôfago: Impo padrão de normalidade longitudinal para reconhecer as anormalidades na endoscopia. Histologia: O esôfago segue a mesma estrutura que op resto do tubo digestivo (mucosa, submucosa, dupla camada muscular e adventícia). ser revestido por epitélio escamoso pavimentoso queratinizado, e não por epitélio glandular, como nos outros órgãos do TGI. Tumores do Esôfago e Estômago Linha Z ou Junção escamo-colunar: Localizada na união da porção distal do esôfago com a porção cranial do Há uma diferença de coloração: o epitélio do esôfago é estratificado/pavimentoso, tendo muitas camadas. Quem dá cor aos órgãos é o sangue, mas no esôfago os vasos da submucosa ficam muito distantes da superfície, então não se consegue ver por ansparência uma tão proeminente quanto o rosado da mucosa gástrica glandular (única camada celular). , ainda, a diferença do formato: Esôfago é cilíndrico e o estômago se abre a partir da cárdia e Pregueamento do esôfago: Importante se conhecer o padrão de normalidade longitudinal para reconhecer as anormalidades na endoscopia. O esôfago segue a mesma estrutura que op resto do tubo digestivo (mucosa, submucosa, dupla camada muscular e adventícia). Porém, se difere por ser revestido por epitélio escamoso pavimentoso queratinizado, e não por epitélio glandular, como nos TUMORES TUMORES ESOFÁGICOS: Epiteliais – papiloma/carcinoma: Epitélio escamoso Epitélio glandular Não epiteliais – oma/sarcoma: Músculo, tecido conjuntivo, vasos Linfoma, melanoma Tumores estromais – GIST CARCINOMA EPIDERMOID CARCINOMA EPIDERMOIDE: Associado à displasia, ou seja, existe uma lesão precursora. Assim, caso se consiga rastrear/triar os pacientes do consegue-se fazer uma boa prevenção dessa neoplasia. EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA: Alta prevalência no RS (7x mais que em SP). Homem, + de 40 anos. Tabagista e/ou alcoolista. Usuário de bebidas quentes. A bebida quente causa um processo irritativo que estimula a proliferação celular e, com isso, aumenta o risco de neoplasias. A temperatura ideal da água para o chimarrão deve ser de 73C, ou seja, a água não deve ferver. Nessa temperatura, os riscos de lesão são menores do que utilizando a água fervendo. Contudo, um estudo com chá quente inglês e francês mostrou que entre 65C a 69 2 vezes mais risco de se desenvolver carcinoma epidermoide de esôfago. Se for entre 70 risco aumenta para 8 vezes. Outros fatores de risco: Lesões esofágicas cáusticas, acalásia, tilose, Plummer-Vinson, dietas inadequadas, radiação prévia no mediastino e descendência afro americana. LOCALIZAÇÃO LOCALIZAÇÃO: Terço médio (50% - mais comum); Terço inferior (30%); Terço superior (20%). GRAUS DE DIFERENCIAÇ GRAUS VARIADOS DE DIFERENCIAÇÃO: Bem diferenciado: Semelhante ao epitélio escamoso normal, com produção de queratina e pérolas córneas. Moderadamente diferenciado: consegue visualizar facilmente, mesmo que seja um epitélio escamoso maligno, sem aquela diferenciação de produção de queratina. Pouco diferenciado: Variantes basaloide/fusiforme Músculo, tecido conjuntivo, vasos CARCINOMA EPIDERMOIDE Associado à displasia, ou Assim, caso se consiga rastrear/triar os pacientes do grupo de risco, se fazer uma boa prevenção dessa neoplasia. Alta prevalência no RS (7x mais que em SP). A bebida quente causa um processo inflamatório irritativo que estimula a proliferação celular e, com isso, aumenta o risco de neoplasias. A temperatura ideal da água para o chimarrão C, ou seja, a água não deve ferver. Nessa temperatura, os riscos de lesão são utilizando a água fervendo. Contudo, um estudo com chá quente inglês e C a 69C, já se tem 2 vezes mais risco de se desenvolver carcinoma epidermoide de esôfago. Se for entre 70C, o esões esofágicas cáusticas, Vinson, dietas inadequadas, a no mediastino e descendência afro- GRAUS DE DIFERENCIAÇÃO GRAUS VARIADOS DE DIFERENCIAÇÃO: Semelhante ao epitélio escamoso normal, com produção de queratina e Moderadamente diferenciado: Ainda se consegue visualizar facilmente, mesmo que seja um epitélio escamoso maligno, sem aquela diferenciação de produção de queratina. Variantes basaloide/fusiforme PATOGENIA PATOGENIA MOLECULAR anormalidades recorrentes incluem a gene do fator de transcrição SOX2 (o qual estar envolvido na autorrenovação e célula-tronco); a superexpressão da reguladora do ciclo celular; e mutações de perda função nos genes supressores de tumor TP53, caderina-E e NOTCH1. MACROSCOPIA MACROSCOPIA: Ainda se consegue visualizar a linha Z bem estabelecida, mas nitidamente houve alteração no padrão de pregueamento do esôfago. Padrão de tatame: Provavelmente associado à um padrão inflamatório crônico. Cromoendoscopia: O epitélio escamoso é rico em glicogênio, então ele interage preto. Se o epitélio escamoso estiver maturando bem e produzindo glicogênio, ele ficará preto identificar áreas que não ficam coram com lugol, o que significa que não está havendo a maturação normal do epitélio escamoso Não é sinônimo de câncer, nem de displasia, mas sugere alteração inflamatória, talvez capaz de causar uma displasia. Auxilia a localizar o melhor lugar para biópsia. Epitélio aplainado com núcleos esquisitos, sem glicogênio PATOGENIA MOLECULAR MOLECULAR: Ainda indefinida, mas alidades recorrentes incluem a amplificação do gene do fator de transcrição SOX2 (o qual se acredita autorrenovação e sobrevivência das tronco); a superexpressão da ciclina D1 celular; e mutações de perda de nção nos genes supressores de tumor TP53, MACROSCOPIA E MICROSCOPIA Ainda se consegue visualizar a linha Z bem estabelecida, mas nitidamente houve alteração no padrão de pregueamento do esôfago. Provavelmente associado à um padrão inflamatório crônico. O epitélio escamoso é rico em glicogênio, então ele interage com o lugol, ficando preto. Se o epitélio escamoso estiver maturando bem e produzindo glicogênio, ele ficará preto. Assim, fica fácil identificar áreas que não ficam coram com lugol, o que significa que não está havendo a maturação normal do Não é sinônimo de câncer, nem de displasia, mas sugere alteração inflamatória, talvez splasia. Auxilia a localizar o melhor lugar para biópsia. Maturação normal do epitéliocom produção de glicogênio núcleos Displasia que acomete toda a espessura, há perda da capacidade de maturação, ausência de glicogênio… Com certeza é uma área que não coraria com lugol. Área esbranquiçada representando o tumor, que pode crescer para a luz, pode ulcerar, mas também po disseminar pela submucosa, indo muito além dos limites de lesão que visualizamos na mucosa. Por não haver serosa, não há nenhuma barreira física u membrana que contenha esse tumor. Se ele começa a crescer verticalmente, em direção à profundidade da parede do esôfago, com muita facilidade ele invade órgãos adjacentes (traqueia, carina, pericárdio, aorta). 1ª imagem: Lesão polipoide, elevada, totalmente circundada por epitélio escamoso. Não deve causar obstrução, mas talvez cause disfagia. 2ª imagem: Lesão anelar constritiva, com grande espessamento da parede. Há obstr esofágica. Iniciam com disfagia para sólidos (carnes, grãos) e depois evolui para líquidos. Displasia que acomete toda a espessura, há perda da maturação, ausência de glicogênio… Com certeza é uma área que não coraria com lugol. Área esbranquiçada representando o tumor, que pode crescer para a luz, pode ulcerar, mas também pode se disseminar pela submucosa, indo muito além dos que visualizamos na mucosa. Por não haver serosa, não há nenhuma barreira física u membrana que contenha esse tumor. Se ele começa a crescer verticalmente, em direção à profundidade da parede do esôfago, com muita facilidade ele invade raqueia, carina, pericárdio, aorta). Lesão polipoide, elevada, totalmente circundada por epitélio escamoso. Não deve causar Lesão anelar constritiva, com grande espessamento da parede. Há obstrução da luz esofágica. Iniciam com disfagia para sólidos (carnes, Epitélio escamoso. No lugar que deveria ter a lâmina própria, há fragmentos de camada muscular e ilhas de epitélio escamoso maligno invadindo, sem res membrana basal, invadindo os tecidos subepiteliais. ESÔFAGO DE BARRETT ESÔFAGO DE BARRETT: longa duração, na qual a mucosa esofágica é substituída por epitélio colunar metaplásico/intestinal. 10% dos pacientes com DRGE. 2 critérios: Endoscópico: Visualização de epitélio colunar acima da JEG. Histológico: Metaplasia intestinal na biópsia. Classificação: Curto: < 3 cm. Presença de epitélio colunar dentro do esôfago tubular, medindo menos de 3 cm, com presença de células caliciformes. Longo: > 3 cm acima da JEG colunar dentro do esôfago tubular, medindo 3 ou mais cm, exibindo células caliciformes. Linha Z arredondada, mas com projeções pra dentro do esôfago. Se biopsiar nesse intestinal, pode-se dizer que é esôfago de Barrett. A parte branca é epitélio escamoso em tatame, separada da área amarelada glandular pela linha Z. Epitélio escamoso. No lugar que deveria ter a lâmina própria, há fragmentos de camada muscular e ilhas de epitélio escamoso maligno invadindo, sem respeitar a membrana basal, invadindo os tecidos subepiteliais. ESÔFAGO DE BARRETT/ADENOCARCINOMA ESÔFAGO DE BARRETT: Complicação da esofagite de longa duração, na qual a mucosa esofágica é substituída por epitélio colunar metaplásico/intestinal. entes com DRGE. Visualização de epitélio colunar Metaplasia intestinal na biópsia. . Presença de epitélio colunar dentro do esôfago tubular, medindo menos de 3 cm, com presença de células caliciformes. cm acima da JEG. Presença de epitélio colunar dentro do esôfago tubular, medindo 3 ou mais cm, exibindo células caliciformes. Linha Z arredondada, mas com projeções pra dentro do . Se biopsiar nesse local e vier metaplasia se dizer que é esôfago de Barrett. A parte branca é epitélio escamoso em tatame, separada da área amarelada glandular pela linha Z. Morfologia: Mucosa avermelhada e aveludada; Projeções ou ilhotas epitélio colunar glandular circundando a luz. Histologia: Epitélio colunar com células glandulares secretoras de mucina (caliciformes). Pesquisa de displasias: Lesão precursora de malignidade. Displasia: Anormalidades arquiteturais ou celulares. Baixo ou alto grau: Orientação basal dos núcleos. Metaplasia intestinal da cárdia: Identificação de metaplasia intestinal com junção esofagogástrica endoscopicamente normal. FISIOPATOLOGIA FISIOPATOLOGIA: Se houver bile ou ácido no epitélio do esôfago, haverá erosão do epitélio, havendo descamação das células e migração de células inflamatórias que continuam lesando o epitélio. Quando a erosão chega na camada basal, ela passa a produzir epitélio glandular, que se forma conforme o estímulo. Se for predominantemente ácido, vai produzir muco neutro. Se for pH alcalino, tipo bile, vai produzir muco ácido pra neutralizar. Acredita-se que junto com refluxo gastroesofágico, poderá haver também refluxo duodeno-gástrico com refluxo de bile, que é altamente carcinogênico. Por isso se justifica a produção de muco ácido. Normal Inflamado Normal Inflamado Barrett com displasia de baixo grau: Barrett com displasia de alto grau: Adenocarcinoma: Geralmente ocorre no terço distal do esôfago e pode invadir a cárdia adjacente Barrett com displasia de baixo grau: Barrett com displasia de alto grau: eralmente ocorre no terço distal do pode invadir a cárdia adjacente. Macroscopia: Surge como placa plana ou elevada, podendo evoluir para difusamente ou ulcerar e invadir profundamente foto, vemos uma lesão junto à linha Z, nodular, vegetante ulcerada, adenocarcinoma originado em esôfago de Barrett. Microscopia: Adjacente ao tumor, há esôfago de Barrett. Os tumores produzem mais comumente mucina e formam glândulas intestinal, mas também podem ser células em anel de sinete, infiltrantes, difusas casos raros, células pequen Pode haver padrão back to back nas glândulas. RX contrastado mostrando constrição por carcinoma urge como placa plana ou elevada, para massa exofítica, infiltrar difusamente ou ulcerar e invadir profundamente. Na lesão junto à linha Z, nodular, vegetante ulcerada, sangrante, que é um adenocarcinoma originado em esôfago de Barrett. Adjacente ao tumor, há esôfago de Os tumores produzem mais comumente ucina e formam glândulas semelhantes ao tipo intestinal, mas também podem ser compostos de élulas em anel de sinete, infiltrantes, difusas ou em casos raros, células pequenas, pouco diferenciadas. Pode haver padrão back to back nas glândulas. RX contrastado mostrando constrição por carcinoma MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Descobertos ocasionalmente na avaliação da DRGE, ou na vigilância do esôfago de Barrett, se apresentam mais comumente com dor ou dificuldade de deglutição, perda de peso progressiva, hematêmese, dor torácica ou vômitos. Quando sintomático, geralmente já há disseminação para vasos linfáticos submucosos. PROGNÓSTICO PROGNÓSTICO: Dx em estádio avançado: Sobrevida acima de 5 anos é inferior a 25%. Dx em doença limitada: Sobrevida em 5 anos se aproxima dos 80%. ESTÔMAGO ANATOMIA HISTOLOGIA Fundo e corpo: Componente epitelial superficial foveolar e grande componente glandular. Cárdia e antro: Epitélio superficial foveolar maior e componente glandular menor. TUMORES GÁSTRICOS BENIGNOS TUMORES GÁSTRICOS BENIGNOS: Não neoplásico: Pólipos hiperplásicos Pólipos fúndicos Hamartomas (Peutz-Jeghers) Pólipo fibróide Neoplásico: Adenoma OBS.: Pólipo significa que há lesão elevada em área epitelial, não significa quase nada. ADENOMA GÁSTRICO ADENOMA GÁSTRICO: Lesão pré-maligna mais rara que os adenomas colônicos, são muito mais associados ao carcinoma do que o adenoma do cólon. Quase sempre surge em ambiente de gastrite crônica com atrofia e metaplasia intestinal. Macroscopia: Lesões solitárias, com menos de 2 cm dediâmetro, mais comumente localizadas no antro. Microscopia: A maioria é composta por epitélio colunar do tipo intestinal, com vários graus de displasia (baixo ou alto grau). Em ambos pode haver alargamento, alongamento, pseudoestratificação e hipercromasia nuclear, além de aglomeração epitelial. A displasia de alto grau é caracterizada por atipia citológica mais grave e arquitetura irregular, incluindo brotamento glandular e estruturas de glândula dentro de glândulas, ou cribriformes. ADENOCARCINOMA GÁSTRICO ADENOCARCINOMA GÁSTRICO: Tumor maligno mais comum do estômago. Epidemiologia: Incidência mais elevada: Japão, Chile, Costa Rica, Colômbia. Mais comum em países pobres, com poucas frutas etc. A geladeira foi um grande marco na redução da incidência, pela redução de alimentos conservados com sal. Homem : Mulher = 2:1. Classificações: Precoce x avançado: Precoce: Restrito às camadas mucosa e submucosa, sem invasão da muscular própria. Avançado: Invade a muscular própria. Muda o prognóstico em 80% (pra menos né). Laurén: Intestinal (glandular): Associado aos fatores de risco conhecidos (sexo masculino, + 60 anos, H. pylori, atrofia, metaplasia intestinal, ingesta rica de sal, deficiência vitamínicas, nitritos e nitratos. Difuso (células em anel de sinete): Não se conhece fatores de risco específicos, mas há mutação da E-caderina Perda da adesão entre as células epiteliais, que passam a ter autonomia e infiltram as paredes. Molecular: EBV, MSI, estabilidade genômica, instabilidade cromossômica. Precoce: Avançado: Lesão de 1 cm Lesão que precocemente invade a lâmina própria, mesmo tendo apenas 1 cm. Classificação macroscópica dos carcinomas avançados: Bormann I: Carcinoma elevado Bormann II: Carcinoma ulcerado, bordas bem delimitadas. Bormann III: Ulcerado, bordas elevadas minando ao redor. Bormann IV: Limite plástica. Bormann II, lesão de bordos elevados, ulcerado, bem delimitado Bormann II, lesão brancacenta elevada, invade até o tecido adiposo. Linite plástica: Carcinoma em bolsa de couro. O estômago fica duro e não se vê grande lesão porque as células se infiltram na camada muscular e impedem a distensão gástrica, ficando como uma bolsa dura. Bormann I Bormann II Bormann IV Bormann III Linite plástica mostrando a intensa infiltração da parede CARCINOMA DE ESTÔMAGO TIPO INTESTINAL: Predomina em populações de risco: fatores socioeconômicos, fumo, dieta, H. pylori, radiação. Mais em homens, mais velhos, maior sobrevida, precedida por gastrite atrófica. Melhor prognóstico. Metástases para fígado. Sequência adenoma – carcinoma. Microscopia: Muitas glândulas, secreção, necrose, pseudoestratificação e atipias. CARCINOMA DE ESTÔMAGO TIPO DIFUSO: Tipo infiltrativo, endêmico. Mulheres, 50 anos ou menos. Sem lesões precursoras identificáveis. Possivelmente associados a fatores genéticos. Disseminação via peritoneal. Microscopia: Massa de células que não são vistas na mucosa normal, com células bem redondas e núcleo rechaçado para a periferia, com muito muco no seu interior (células em anel de sinete). Sintomas do adenocarcinoma gástrico: Dor epigástrica (40 a 70%); Emagrecimento (40 a 60%); Plenitude gástrica (30 a 40%); Desconforto epigástrico (30 a 40%); Hiporexia (20 a 30%); Fadiga (10 a 15%); Massa abdominal (10%); Hematêmese e Melena (5 a 10%); Vômitos. Subtipos moleculares de câncer gástrico: Permite medicina personalizada, melhor tratamento, etc. Associado ao EBV: Maioria em homens. Instabilidade de microssatélites: Maioria em mulheres. Estabilidade genômica. Instabilidade cromossômica. Marcador HER-2: Antígeno epitelial na qual já existem anticorpos monoclonais específicos (herceptin). Esse padrão de desenho nas membranas de células epiteliais aparece quando ele está mutado. Prognóstico: Depende do padrão de crescimento, tamanho do tumor, expressão molecular e grau de diferenciação. Profundidade da invasão (precoce e avançado) é o principal critério/fator prognóstico. Metástases em linfonodos e fígado, disseminação peritoneal, comprometimento de margens cirúrgicas e envolvimento da serosa Interferem diretamente na sobrevida. NEOPLASIAS NÃO EPITELIAIS TUMORES ESTROMAIS TUMORES ESTROMAIS: Grupo diverso de neoplasias. Podem ser constituídos por qualquer tipo de célula mesenquimal que faça parte do tecido de sustentação do TGI (vasos, músculo liso, origem neural, tecido adiposo ou fibroso). A maioria apresenta diferenciação (lipomas, leiomiomas), outros não. O comportamento biológico é diverso da morfologia. Os principais indicadores de prognóstico (embora não conclusivos) são: Tamanho do tumor (cut off 5 cm) Número de mitoses (10/10 hpf) Subtipos: Benignos: Leiomioma Schwanoma (neurilemoma) Células granulares benignas Fibroma Lipoma Hemangioma GIST benigno Malignos: Leiomiosarcoma Schwanoma maligno Células granulares maligno Fibrossarcoma Lipossarcoma Hemangiossarcoma GIST maligno… Lesão não epitelial benigna Lipoma Lesão grande no antro, já meio esquisita Ao corte, possui nódulos que parecem vir da muscular, com áreas de degeneração, bem feiosa Na microscopia, se vê lesão muito celular, com núcleos muito grandes e mitoses estranhas, mas não dá pra afirmar qual é o tecido Nestes casos, usa-se a imunohistoquímica com marcação para tecido muscular liso. Corou apenas a parede do vaso, mas a neoplasia ao redor não. Logo, pode-se afirmar que não é de origem muscular lisa. Marcação com anticorpo CD117/CKIT, sendo francamente positiva. Esse marcador cora as células da Cajal, que são as células precursoras do GIST. GIST TUMOR ESTROMAL GASTROINTESTINAL (GIST): Neoplasia derivada das células de Cajal. Todos os tumores estromais podem ocorrer em qualquer parte do tubo digestivo. Reserva-se o termo GIST quando não é possível, pela morfologia, determinar a natureza histogenética da lesão e as células expressam CD117 (C-KIT). Fatores prognósticos: Tamanho e número de mitoses. LINFOMA MALT LINFOMA MALT: Associado à gastrite e infecção pelo Helicobacter pylori. Linfócitos B Lesão linfoepitelial. Microscopia: Abundantes linfócitos malignos que destroem as glândulas. Tratamento: Antibiótico. MELANOMA ESOFÁGICO MELANOMA ESOFÁGICO: Observa-se células feias e grande quantidade de melanina.
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