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steel frame

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FACULDADE E COLÉGIO SANTA RITA
FASAR
STEEL FRAME
FREDERICO
MAGALI
MAGNUM
NATHÁLIA INGRID VIEIRA DE SOUZA
WILLIAM 
CONSELHEIRO LAFAIETE, MINAS GERAIS
2017
FACULDADE E COLÉGIO SANTA RITA
FASAR
STEEL FRAME
 Trabalho acadêmico apresentado
 ao curso de Licenciatura em Física
 do Instituto Federal do Pará – Campus Belém, como
parte das exigências da disciplina de 
Metodologia Cientifica aplicada pelo 
Professor: Pedro Estevão da Conceição Moutinho
CONSELHEIRO LAFAIETE, MINAS GERAIS
2017
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	 4
2.CONCEITO DE STEEL FRAME 	 5
3. ETAPAS CONSTRUTIVAS DO STEEL FRAME	 5
4. CONCLUSÃO	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos apresentar alguns métodos de pesquisa mais utilizados por cientistas ou pesquisadores ao desenvolverem suas pesquisas, porém antes devemos saber o que é um método de científico, podemos defini-lo como um conjunto de regras ou padrões que devem ser seguidos para que a investigação científica tenha resultados mais confiáveis possíveis, no entanto ele é um modo subjetivo, ou implícito de pensar, e não um manual com regras e padrões a serem seguidos cegamente.
No geral o método científico engloba etapas fundamentais como: a observação, a formulação de uma hipótese, a experimentação, a interpretação dos resultados e a conclusão. A partir dele será formulada uma teoria científica, ele não possui um tempo pré-determinado para cada etapa, podendo ser desenvolvido ao longo do tempo e não é preciso que se cumpra todas as etapas, como por exemplo Charles Darwin passou aproximadamente 20 anos analisando dados coletados em suas pesquisas, sendo seu trabalho baseado em investigações sem que houvesse uma experimentação, o que, contudo, não torna sua teoria menos importante.
O método cientifico como conhecemos hoje foi resultado de diversos pensadores que culminaram no “Discurso do Método” de René Descartes, onde foram colocados conceitos importantes que basearam toda a trajetória da ciência até os dias atuais, o método de Descartes se baseia principalmente na concepção mecânica da natureza e do homem, ou seja, podemos dividir qualquer coisa em partes menores que podem ser analisadas e estudadas separadamente, ou seja, ” para compreender o todo, basta compreender as partes”.
CONCEITO DE STEEL FRAME
O sistema construtivo de Steel Frame ou Light Steel Frame é um dos sistemas mais utilizados em todo o mundo. E seu uso no Brasil vem crescendo nos últimos anos, várias pessoas vêm utilizando este sistema assim como algumas construtoras, que posteriormente a indicam aos seus clientes, familiares e amigos.
O Steel Frame também pode ser chamado de construção seca, recebendo este nome justamente por não utilizar água no canteiro de obras, com exceção da parte da fundação. O mesmo veio como uma evolução de outro método construtivo, a Wood Frame, um sistema muito utilizado nos estados unidos há séculos, ambos tem o mesmo conceito estrutural, no entanto o Steel Frame utiliza aço galvanizado no lugar da madeira.
O Steel Frame veio a ser apresentado pela primeira vez nos Estados Unidos, na feira de construção de Chicago, em meados de 1933. No entanto veio a ganhar força posteriormente a Segunda Guerra Mundial, sendo uma forma de reconstrução rápida e confiável no pós-guerra, em países europeus e em habitações no Japão (o qual possuía um déficit de 4 milhões de habitantes ao fim da guerra).
É uma construção muito dinâmica. Isso vem a ocorrer porque, quando industrializada, torna-se uma construção rápida. Além do mais pode ser considerada uma forma de construção sustentável e de alto desempenho, já que não há gasto de água e a sujeira produzida pelo mesmo é mínima, o que reduz a quantidade de entulhos.
ETAPAS CONSTRUTIVAS DO STEEL FRAME
2.1 Fundação
Para construções em Steel Frame, poderemos utilizar qualquer tipo de fundação. O que irá definir o tipo de fundação utilizada será a topografia do local e o projeto, já que o método de Steel Frame é um sistema que possui maior leveza em relação aos convencionais, os tipos de fundação mais econômicos e viáveis são o radier e a sapata corrida. Em terrenos pouco íngremes podemos utilizar o radier ou a sapata sem nenhum problema, no entanto os terrenos mais íngremes pedem outras soluções.
Posteriormente a fabricação dos painéis de aço, estes serão fixados à fundação através de chumbadores. Instalações provisórias de painéis, através de pinos fixados por pólvora, também podem ser utilizados durante a fase de montagem, no entanto , este tipo de fixação não fornece ancoragem suficiente, sendo necessário o uso de chumbadores para garantir a transferência de carga da edificação para à fundação e desta para o terreno.
Fig. 2.1.1 – Fundação tipo Radier
(Fonte: http://www.mapadaobra.com.br/capacitacao/radier-de-concreto-armado-e-opcao-competitiva-para-fundacoes-diretas/ )
Fig. 2.1.2 – Fundação tipo Sapata Corrida
(Fonte: http://www.schmitzengenharia.com.br/servicos )
Estrutura
Por ser uma estrutura industrializada, é possível se fazer sua pré-montagem dos painéis na fábrica, enquanto a fundação está sendo executada, o que faz com que se ganhe tempo na obra. Após o término da fundação os painéis serão instalados, posteriormente as lajes, tesouras e platibandas, etc.
Fig. 2.2.1 – Estrutura do Steel Frame
z
(Fonte: http://www.sulmodulos.com.br/veja-como-o-steel-frame-traz-mais-praticidade-para-as-construcoes/ )
Laje
Para a construção da laje, seguimos o mesmo padrão das paredes. No entanto aqui iremos dividir suas cargas entre os perfis, que também são utilizados em lajes e coberturas. Seus elementos serão bi apoiados e deverão, sempre que possível transferir as cargas continuamente, ou seja sem elementos de transição, até as fundações. Para este sistema podemos utilizar dois tipos distintos de laje, sendo elas a “seca” e a “úmida”. As lajes secas podem ser feitas com painéis de madeira (OSD ou outros) ou placas cimentícias, que serão apoiadas sobre perfis metálicos estruturais (vigas de entrepiso). As placas de OSD (Oriented Strand Board) são painéis constituídos de tiras prensadas de madeira reflorestada, o que aumentará sua resistência mecânica em relação a uma chapa de madeira comum. Sendo utilizada como contraventamento da estrutura de aço. Posteriormente receberá um contra piso armado e o respectivo acabamento . A lã de vidro na laje irá cumprir um papel de extrema importância, impedirá que barulhos gerados no andar superior causem desconforto no andar inferior. No entanto as “úmidas” são feitas por formas de aço (telhas galvanizadas), preenchidas com concreto e tela eletrossoldada
Fig. 2.3.1 – Laje “seca”
 
(Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450 )
Fig. 2.3.2 – Laje “úmida”
(Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450 )
Cobertura
Normalmente, utilizamos a estrutura metálica galvanizada para a cobertura. Esta possui grandes vantagens, entre elas podemos destacar a leveza, a resistência estrutural e a resistência a cupins e outros parasitas. Por ser bastante flexível o Steel Frame, se integra perfeitamente com outras opções de cobertura. Entre elas estão:
Fig. 2.4.1 – Telha metálica termoacústica
(Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450 )
Fig. 2.4.2 – Telhas Shingle
(Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450 )
Fig. 2.4.3 – Telhas coloniais
(Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450 )
Fig. 2.4.4 – Telhado Verde
(Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450 )
Fechamento externo
Como pode ser visto na figura abaixo, a parede externa possui um conjunto de elementos, dos quais cada um possui uma função específica, que tem como objetivo garantir uma fachada resistente, durável e bonita.
Vamos descrever então qual a funçãode cada componente:
Estrutura: É composta de aço galvanizado que recebe um tratamento anticorrosivo especial, que irá proporcionar uma vida útil superior a 100 anos. Em construções litorâneas, é utilizada uma camada mais espessa de galvanização.
OSD: Como dito anteriormente quando foi falado sobre a laje no Steel Frame, a placa de OSD são painéis constituídos de madeira reflorestada, que tem como função aumentar a resistência mecânica, quando comparada a madeira comum.. Devido o seu uso as construções de Steel Frame possuem maior resistência a terremotos, tempestades e tufões.
Membrana: Toda a estrutura externa é “vedada” com uma membrana especial – a barreira de vapor. Esta possui uma função que se assemelha a membrana da pele humana, impedindo a entrada de umidade, no entanto permitindo a transpiração da edificação. Assim problemas com mofo e infiltrações deixam de existir ou pelo menos são minimizados. Essa membrana poderá ser feita de diversos materiais e tecnologias que podemos empregar para o revestimento das paredes externas. Mas como a placa cimentícia é a mais utilizada por se assemelhar ao reboco, foi a ilustração que utilizamos.
Placa cimentícia: Este tipo de placa é composto por uma massa de cimento reforçada com fibra de vidro , o que resultará em chapas com grande planicidade e estabilidade dimensional. De forma mais geral podemos dizer que ela será mais plana e menos sujeita a deformações causadas pela variação de temperatura.
 Base coat: As placas cimentícias recebem um acabamento especial denominado base coat. Este acabamento é simplesmente uma massa aplicada em toda a extensão da parede, sendo responsável pela sua impermeabilização e pelo seu aspecto monolítico. Que nada mais é do que amenizar as juntas de uma placa em outra, deixando a parede toda por igual.
Revestimento: Após a aplicação do base coat, a parede poderá ser revestida como as paredes convencionais. Podendo receber pintura, textura ou qualquer outro revestimento, tal como pedras, porcelanatos ou madeiras.
Fig. 2.5.1 – Parede externa com placa cimentícia
(Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450 )
Instalações Elétricas
As instalações elétricas são feitas da mesma forma que nas construções convencionais, sendo utilizadas mangueiras condutoras, caixas de passagem, quadros de distribuição e cabos condutores.
A principal vantagem será que não é preciso quebrar as paredes para a passagem das instalações já que estas serão feitas enquanto a parede ainda está aberta, diminuindo o uso de tempo, material e mão de obra.
Fig. 2.6.1 – Corte em uma placa para a passagem da mangueira.
 (Fonte: http://fastcon.com.br/steel-frame-passo-a-passo/)
Fig. 2.6.2 – Parede aberta para a passagem da mangueira. 
 (Fonte: http://fastcon.com.br/steel-frame-passo-a-passo/)
Fig. 2.6.2 – Quadro de distribuição em uma parede de Steel Frame 
 (Fonte: http://fastcon.com.br/steel-frame-passo-a-passo/)
Instalações Hidráulicas
Nas instalações de água quente e fria, se faz o uso de tubos de polietileno reticulado (PEX) com conexões e distribuidores de bronze, garantindo resistência a altas temperaturas e proporcionando o prolongamento da vida útil, sendo estes livres de corrosões e entupimentos. Como as mangueiras PEX são flexíveis o número de conexões utilizadas é reduzido, o que evitará futuros vazamentos e quedas de pressão além de triplicar a produtividade da instalação.
Fig. 2.7.1 – Mangueiras PEX e conexões de bronze
 (Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450)
Fig. 2.7.2 – Sistema hidráulico em Steel Frame
 (Fonte: http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450)
Isolamento Termoacústico
É muito comum o uso de lãs ( de vidro, rocha ou PET), em construções de Steel Frame, pois garantem um elevado desempenho termoacústico.
As lãs variam de espessura de acordo com a necessidade do ambiente da edificação. Uma parede de 12 cm acabada que recebeu uma camada de lã de vidro de 50 mm tem desempenho superior a uma parede convencional de 15 cm. Além disso, caso seja necessário um isolamento maior, basta aumentarmos as camadas de isolante.
Fig. 2.8.1 – Manta de lã de vidro
 (Fonte: http://fastcon.com.br/steel-frame-passo-a-passo/)
Fig. 2.8.1 – Parede feita com isolamento termoacústico
 
(Fonte: http://fastcon.com.br/steel-frame-passo-a-passo/)
Fechamento Interno
Depois de feito o fechamento externo, as instalações elétricas e hidráulicas e o isolamento termoacústico, chegamos ao fechamento interno das paredes. Para esta etapa usamos placas de gesso acartonado (drywall) do tipo standart (ST) nas áreas secas e placas resistentes a umidade em áreas molhadas (RU).
Após a montagem da parede a mesma recebe um tratamento em suas juntas, conferindo a mesma um aspecto uniforme, que após esta etapa estará pronta para receber qualquer tipo de acabamento sejam eles pinturas, papéis de parede, texturas, pedras, etc.
A fixação neste tipo de parede é feito de forma prática e segura, sendo necessário somente o uso de buchas adequadas que podem ser encontradas em qualquer homecenter.
Fig. 2.9.1 – Parede interna de área úmida
(Fonte: http://fastcon.com.br/steel-frame-passo-a-passo/)
Fig. 2.9.2 – Parede interna de área seca
(Fonte: http://fastcon.com.br/steel-frame-passo-a-passo/)
CONCLUSÃO
Todo método científico independente de qual seja ele necessita de observação a partir desta, o pesquisador desenvolverá sua pesquisa, coletando dados, analisando-os, criando sua teoria. 
No caso do método etnológico o pesquisador estará imerso em uma sociedade para observar os padrões da mesma, sua cultura e organização. Buscando conhece–lá como um todo buscando referência para aquela cultura, tentando compreender o meio.
No caso do método indutivo o pesquisador após observar inúmeros casos busca por uma verdade geral, sendo está gerada pelos padrões observados em diversos casos através de experimentações ou de agrupamento de acordo com as características, como faz uso de amostra, a insuficiência da mesma pode fazer com que o pesquisador crie um estereótipo, por isso para este método devemos ter muito cuidado.
REFERÊNCIAS
http://www.metalica.com.br/pg_dinamica/bin/pg_dinamica.php?id_pag=1450
http://pedreirao.com.br/steel-frame-vantagens-e-desvantagens-passo-a-passo/
http://fastcon.com.br/o-que-e-steel-frame/
http://fastcon.com.br/steel-frame-passo-a-passo/
http://www.forumdaconstrucao.com.br/conteudo.php?a=29&Cod=85

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