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Elementos de Metalurgia MET - 216 Fabricação Aplicações Estrutura PropriedadesProf. Leonardo B. Godefroid Prof. Luiz Cláudio Cândido GESFRAM-DEMET-EM-UFOP Avaliação de Características de Materiais MICROESTRUTURAL COMPORTAMENTAL CARACTERIZAÇÃO Técnicas de Análise Comportamental Características exigidas nos materiais usados em engenharia Propriedades : mecânicas, térmicas, elétricas, magnéticas, químicas, óticas, custo. Propriedades mecânicas: resistência mecânica, elasticidade, ductilidade, dureza, tenacidade, resistência à fluência, à fadiga e à corrosão, etc. Propriedades térmicas: ponto de fusão e de ebulição, calor latente de transformação, capacidade térmica e calor específico, dilatação térmica, condutividade térmica, etc. Propriedades elétricas e magnéticas: resistividade e condutividade, ferromagnetismo, supercondutividade, etc. Propriedades químicas: resistência à corrosão, etc. Propriedades óticas: índice de refração. Custo: envolve fabricação, manutenção e substituição, propriedades. Técnicas de Análise Comportamental Ensaios mecânicos de materiais Objetivo: verificação de propriedades dos materiais, controle de qualidade. Tipos de ensaios: destrutivos e não-destrutivos. Normalização: ABNT, ASTM, BS, DIN, AFNOR, JIS, etc. Técnicas de Análise Comportamental Ensaios mecânicos destrutivos Î Tração Î Compressão Î Dobramento Î Torção Î Dureza Î Impacto Î Tenacidade à fratura Î Fadiga Î Fluência Î Corrosão sob tensão Tração Ensaio de tração : equipamentos - GESFRAM Base fixa Hastes lateriais Garras CP Painel de controle Travessão Célula de carga Tração Corpos-de-Prova para ensaios de tração. Nomenclatura Corpos de prova de: a) Ferro fundido; b) Alumínio; c) Aço 1020. Ensaio de tração - Curvas Tensão-Deformação : Propriedades tiradas no ensaio de tração: a) Módulo de elasticidade; b) Limite de escoamento; c) Limite de resistência; d) Deformação uniforme; e) Deformação total; f) Redução de área; g) Resiliência e Tenacidade. σ = E εel + k (εpl)n A curva tensão-deformação pode ser considerada como o lugar geométrico dos pontos de escoamento do material. Tração 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 1800 σ ( M P a ) ε (%) 4140 tt1 4140 tt2 4140 tt3 4140 tt1 c/e 4140 tt4 Aço AISI/SAE 4140 – efeito de têmpera e revenido. Aplicação: parafusos de bomba de mineroduto. Tração 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 20 40 60 80 304 L1 304 L2 304 T1 304 T2 439 L1 439 L2 439 T1 439 T2 444 L1 444 L2 444 T1 444 T2 IF L1 IF L2 IF T1 IF T2 Pb L1 Pb L2 Pb T1 Pb T2 T e n s ã o ( k g f / m m 2 ) Deformação (%) Curvas de tração para aços inoxidáveis. Aplicação: tanque de combustível de automóveis. Tração Aço convencional e aço microligado. Aplicação: rodas de automóveis. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 T e n s ã o ( M P a ) Deformação (%) 409A 430E 439A 441A F17T Curvas de tração para aços inoxidáveis. Aplicação: sistema de escapamento de automóveis. Ensaio de tração com entalhe : Curvas tensão x deformação para aços bifásicos. Aplicação: rodas de automóveis. Dureza Ensaio de dureza : equipamento - GESFRAM Ensaio de dureza : técnicas Dureza Escalas de dureza Ensaio de dureza : técnicas Dureza 0 2 4 6 8 10 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 0 2 4 6 8 10 100 120 140 160 180 200 220 240 260 280 SOLDA FABRICAÇÃO 2 M i c r o d u r e z a V i c k e r s ( H V ) Distância do centro da solda (mm) Perfil de microdureza em junta soldada de aço estrutural, trommel. Dureza Análise de falha em pinhão redutor, bomba de mineroduto. Tenacidade à Fratura Ensaio de tenacidade à fratura: equipamento - GESFRAM Tenacidade à Fratura Ensaio de tenacidade à fratura: equipamento - GESFRAM Tenacidade à Fratura Corpos-de-Prova Tenacidade à Fratura Aço AISI/SAE 498 martensítico. Aplicação: cutelaria. Tenacidade à Fratura Ensaio para determinação de KC Liga Al-7475 T-7351 Aplicação: indústria aeronáutica. Curvas obtidas em ensaio de Curvas obtidas em ensaio de δδmmááxx com um acom um açço do tipo AISI/SAE 4140. o do tipo AISI/SAE 4140. AplicaAplicaçção: parafusos de bomba de ão: parafusos de bomba de minerodutomineroduto.. Tenacidade à Fratura Ensaio de tenacidade J-R em um aço USI-SAC-50. Aplicação: construção civil. Tenacidade à Fratura 0 1 2 3 4 5 6 7 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 Cr-LT SG=25% Si-LT SG=25% Cr-LT SG=37% Si-LT SG=37% Cr-LT SG=0% Si-LT SG=0% J ( k P a . m ) ∆a (mm) Curvas J-R em aços bifásicos. Aplicação: rodas de automóveis. 0 1 2 3 4 5 6 0,0 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 Cr-LT SG25% Cr-LT SG37% Cr-TL SG25% Cr-TL SG37% Si-LT SG25% Si-LT SG37% Si-TL SG25% Si-TL SG37% δ Q ( m m ) ∆a (mm) Tenacidade à Fratura Curvas CTOD-R em aços bifásicos. Aplicação: rodas de automóveis. Impacto Ensaio de impacto: equipamento – GESFRAM Ensaio de Impacto : Teste CHARPY Pêndulo Pêndulo CP Charpy CP Izod Testes de impacto Charpy e Izod. Ensaio de Impacto : Teste CHARPY Energia de fratura Dispositivo utilizado para o ensaio de impacto. Impacto -250 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 0 20 40 60 80 Settling curve: y=34,094+33,801*tanh[(x+34,094)/45] Correlation coefficient (R)=0,9882 E n e r g y ( J ) Temperature (ºC) -250 -200 -150 -100 -50 0 50 100 150 200 0 20 40 60 80 100 120 140 Settling curve: y=57,717+59,939*tanh[(x+2,166)/60] Correlation coefficient (R)=0,97398 Temperature (ºC) E n e r g y ( J ) Junta soldada de aço USI-SAC 50 (a) Entalhe ao longo da espessura; (b) Entalhe ao longo do cordão. Fadiga Ensaio de fadiga: equipamento – GESFRAM Fadiga Ensaio de fadiga: equipamento – GESFRAM/CDTN Aplicação da carga Motor Contador de ciclos Garras para o CP CP Ensaios de fadiga : abordagem pela curva de Wöhler fa NDC log+=σ ( )Bfa NA=σ Fadiga Corpos-de-Prova 105 106 107 200 400 600 Aço Pb L Aço Al L Aço 439 L Aço 304 L T e n s ã o m á x i m a ( M P a ) Nf (ciclos) Curvas S x N para aços inoxidáveis. Aplicação: tanque de combustível de automóveis. 103 104 105 106 107 108 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 Aço AISI-4140 R = 0,3 2 1 1 1 Equação de melhor adjuste: Log N = 13,92 - 3,42 Log (Smáx - 486) T e n s ã o M á x i m a , S m á x , [ M P a ] Vida em Fadiga, [ N ] Aço AISI/SAE 4140 – efeito de têmpera e revenido. Aplicação: parafusos de bomba de mineroduto. 102 103 104 105 106 107 108 40 50 60 70 80 90 100 P m a x ( % P L R ) Nf (ciclos) 4140 tt1 4140 tt2 4140 tt3 4140 tt1 c/e 4140 tt4 Aço AISI/SAE 4140 – efeito de têmpera e revenido. Aplicação: parafusos de bomba de mineroduto. Curvas S x N para aços inoxidáveis. Aplicação: sistemade escapamento de automóveis. Fadiga-Corrosão para aços inoxidáveis. Aplicação: sistema de escapamento de automóveis. Efeito de composição química na vida em fadiga de aços bifásicos. Fonte GESFRAM/UFOP 103 104 105 106 107 108 109 400 450 500 550 600 Vida infinita σLR σLR 2 1 3 5 2 5 σ m á x ( M P a ) Nf (ciclos) Cr entrega Si entrega 103 104 105 106 107 108 109 300 400 500 600 700 800 1 1 1 5 5 Vida infinita σLR σLR Cr tratado Si tratado σ m á x ( M P a ) Nf (ciclos) 103 104 105 106 107 108 109 300 350 400 450 500 550 600 650 700 Vida infinita 5 1 1 σ LR σLR 5 2 σ m á x ( M P a ) Nf (ciclos) DP-Cr entrega DP-Cr tratado 103 104 105 106 107 108 109 350 400 450 500 550 600 650 700 750 Vida infinita 5 σLR σLR 2 5 3 σ m á x ( M P a ) Nf (ciclos) DP-Si entrega DP-Si tratado Efeito de pré-deformação e de tratamento térmico de “bake hardening” na vida em fadiga de aços bifásicos. Fonte GESFRAM/UFOP 102 103 104 105 106 107 108 200 250 300 350 400 450 500 550 600 vida infinita σLR σLR T e n s ã o m á x i m a ( M P a ) Vida (ciclos) C-Nb C-Mn Efeito de composição química (tamanho de grão e precipitação) na vida em fadiga de aço C-Mn e de aço C-Mn-Nb. Fonte GESFRAM/UFOP Ensaios de fadiga : aplicação da Mecânica de Fratura Clivagem e/ou coalescimento de microcavidades Mecanismo de estriasSuperfície facetada Insensível à microestrutura e a propriedades de escoamento Sensível à microestrutura e a propriedades de escoamento Sensível à microestru- tura e a proprieda- des de escoamento ( )da dN C K m= 1 1∆ Fadiga Corpos-de-Prova Aplicação de alguns modelos empíricos de previsão da propagação de trinca de fadiga numa superliga INCONEL 600. 1 10 100 1E-10 1E-9 1E-8 1E-7 1E-6 Inconel Alloy 600 R = 0.1, Kc = 40.08 MPa√m ∆Kth = 6.38 MPa√m Data, Sample size = 65 Modified Collipriest model Modified Priddle model d a / d N ( m / c y c l e ) ∆K (MPa√m) 1 10 100 1E-10 1E-9 1E-8 1E-7 1E-6 1E-5 1E-4 1E-3 Model Parameters: Collipriest: C = 1.172E-9 n = 1.909 Priddle: C = 8.754E-6 n = 1.750 Modified Forman: C = 3.559E-9 n = 2.719 7475-T7351, 3% pre-strain, R = 0.5 All data points (Sample size = 242) ∆Kth = 1.45 MPa.m 1/2 ; Kc = 92.8 MPa.m 1/2 d a / d N , ( m / c y c l e ) ∆K , (MPa.m1/2) Aplicação de alguns modelos empíricos de previsão da propagação de trinca de fadiga numa liga Al-7475-T7351. 10 100 1E-8 1E-7 1E-6 1E-5 1E-4 1E-3 0,01 0,1 DP-Cr TL R=0.1 DP-Cr TL R=0.3 DP-Cr TL R=0.6 d a / d N ( m m / c y c l e ) ∆K (MPa.m1/2) Fadiga ( )da dN f K ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ = ∆ 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 4 6 8 10 12 DP-Cr TL ∆ K t h ( M P a . m 1 / 2 ) R Ensaio de propagação de trinca de fadiga em um aço bifásico. Aplicação: rodas de automóveis. Efeito do limite de escoamento no limiar de propagação de trinca para aços bifásicos. Aplicação: rodas de automóveis. Fadiga Ensaio de propagação de trinca de fadiga em ligas de alumínio. Aplicação: indústria aeronáutica. 1 10 1E-8 1E-7 1E-6 1E-5 1E-4 1E-3 0,01 2024 T-351 7475 T-7351 d a / d N ( m m / c i c l o ) ∆ K (MPa.m1/2) 2 3 4 0,3 0,4 0,5 0,6 Al-7475 Al-2024 K c l / K m a x ∆K (MPa.m1/2) Curvas de propagação de trinca de fadiga de duas ligas de alumínio de emprego aeronáutico. R = 0,3. Corpos-de-prova C(T). Shot peening Centro Efeito de pré-deformação e de shot peening na resistência à fadiga de uma liga Al-7475 T7351. Corpos-de-prova C(T). 19,0 19,5 20,0 20,5 21,0 10-7 10-6 10-5 10-4 10-3 Sobrecarga 7475 T-7351 7050 T-7451 2024 T-351 d a / d N ( m m / c i c l o ) a (mm) Taxa de propagação de trinca em função do tamanho de trinca; três ligas de alumínio que sofreram sobrecarga de 100%. Aplicação: indústria aeronáutica. Fluência Ensaio de fluência: equipamento Fluência Fluência da dt h C ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ = ( ) * Corrosão sob Tensão Ensaio de corrosão sob tensão: equipamento GESFRAM Caracterização do fenômeno Tensão (tração) Material susceptível Meio corrosivo CST Três condições simultâneas requeridas para ocorrer CST, além do tempo. A B Forças impulsoras Tempo Fratura do CP tensionado Eletroquímica Mecânica CP sem tensão Transição Início da CST Propagação CST C X Estágio I Estágio II Estágio III σ K ou J T m n h o d e t r i n c a P r o f u n d i d a d e d e p i t e a a Influência de fatores mecânicos e eletroquímicos na corrosão sob tensão. (a) (b) (c) (d) (e) (f) 5 - Corpos-de-prova trincados por corrosão sob tensão; (a,b,c) – sistema: aço inoxidável austenítico AISI 304/soluções contendo cloretos (pH ≅ 0,0), temperatura ambiente; (d,e,f) – sistema: aço inoxidável duplex 2205/soluções com 42% (peso) MgCl2 (143oC); CPs: (a,b) tração liso; (c) tração com entalhe; (d) em U; (e) tração-compacto - C(T) -; (f) duplo entalhe (TN-DCB) Corrosão sob Tensão Ensaio de corrosão sob tensão : propagação de trinca Efeito do valor do fator K aplicado no material no tempo de fratura. Aço inoxidável duplex, meio rico em cloretos. Corrosão sob Tensão ( )da dt g K ⎛ ⎝⎜ ⎞ ⎠⎟ = Ensaio de corrosão sob tensão : propagação de trinca Crescimento de trinca por corrosão sob tensão transgranular. Aço inoxidável duplex, meio rico em cloretos. Ensaio de corrosão sob tensão : propagação de trinca Entalhe Pré-trinca por fadiga TCST Ruptura mecânica por tração Pré-trinca TCST Ruptura mecânica (tração) Macrofratografias de fratura por corrosão sob tensão (a) e (b). Microfratografias através de análise no MEV: (c) região de TCST (fratura completamente frágil), 2000X. (d) região final de fratura (fratura dúctil – presença de dimples), 1000X. Ensaios Não-Destrutivos Î Líquidos penetrantes Î Partículas magnéticas Î Correntes parasitas Î Radiografia Î Ultra-som Líquidos Penetrantes Etapas genéricas do processo de análise por líquidos penetrantes. Líquidos Penetrantes Exame por líquidos penetrantes de um eixo que sofreu trincamento por fadiga em serviço. Líquidos Penetrantes Corpo-de-prova pré-ensaiado em fadiga. Ensaio de líquidos penetrantes. Corpo-de-prova rompido por ensaio de tração, a partir de trinca previamente detectada. Partículas Magnéticas e Correntes Parasitas Técnica das partículas magnéticas. (para materiais ferromagnéticos) Técnica das correntes parasitas. (para materiais que conduzem eletricidade) Partículas Magnéticas e Correntes Parasitas Aplicação da técnica das partículasmagnéticas em um gancho de guindaste. Aplicação da técnica das partículas magnéticas em uma tubulação. Partículas Magnéticas e Correntes Parasitas Aplicação da técnica das correntes parasitas na inspeção de tubulações de um trocador de calor. Radiografia Exemplo de utilização desta técnica para avaliação do nível de defeitos em uma peça fundida. Princípio de funcionamento da análise por raios-X. Ultra-som Esquema de realização de um ensaio de ultra-sonografia. Ultra-som Ultra-som Ultra-som Ultra-som Ultra-som Ultra-som Ensaio de ultra-som em junta soldada. Técnicas de Análise Comportamental Técnicas de Análise Comportamental Técnicas de Análise Comportamental Tração Tração Tração Dureza Dureza Dureza Dureza Tenacidade à Fratura Tenacidade à Fratura Tenacidade à Fratura Tenacidade à Fratura Tenacidade à Fratura Tenacidade à Fratura Tenacidade à Fratura Tenacidade à Fratura Impacto Impacto Fadiga Fadiga Fadiga Fadiga Fadiga Fadiga Fluência Fluência Fluência Corrosão sob Tensão Corrosão sob Tensão Corrosão sob Tensão
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