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Diagnóstico Laboratorial em Doenças Alérgicas *quando se fala em doenças do tipo 1, as medidas por IgE, o que interessa é a comprovação da produção de níveis elevados de IgE, não só o total, mas também as específicas, então não adianta só a suspeita de doença desse grupo e pedir somente uma fração de IgE. A maioria dos indivíduos vem com elevação do IgE devido faixa etária. *IgE elevada significa que indivíduo é atópico. Pesquisa de IgE específica para Alérgenos Determinantes (R. Tipo I): Exame in vivo: testes cutâneos de leitura imediata Testes de puntura – Prick Test: este teste existe desde a década de 70 e hoje o mais utilizado é o teste de puntura modificado (Pepys 70) – coloca-se uma gota do extrato (contém o alérgeno) a ser testado e solução controle positiva (histamina) e negativa (solução salina) na superfície volar (geralmente antebraço), com espaço de mais ou menos 2cm entre elas. Utilização de agulha hipodérmica descartável utilizando o bisel para cima ou lancetas próprias, sem induzir sangramento. A leitura é feita após 15-20’, com pico de 8 a 10’ para a histamina. A seleção de alérgeno é baseada na anamnese. Utilização de extratos padronizados. Opção: Multi-Test (USA). *Uma agulha deve ser usada para cada substância, evitando misturas entre elas. *existem duas reações que aparecem: uma de eritema, e outra de pápula, significando que houve reações positiva no local, e o tamanho da reação determina a positividade e a gravidade da reação. *reações positivas são aquelas que são maiores de 3mm. (5-8mm 2+, 8-15mm 3+, acima de 15mm 4+) * O teste cutâneo é mais barato, tem maior sensibilidade e existe um maior número de alérgeno, tem um resultado imediato, é mais fácil tecnicamente, os resultados são visíveis permitindo a explicação para o paciente, apresenta uma relação com história e IgE sérica específica, ao passo que o IgE sérico específico não apresenta riscos para o paciente, é específico e quantitativo, não há interferência pelo uso de medicamentos, os alérgeno são estáveis, é conveniente para o paciente, é útil para pacientes com alterações cutâneas boa correlação com história e testes cutâneos (70-75%), significando que de 25 a 30% as pessoas com IgE específica normal tem alergia, mas não é mostrado. *o maior perigo para o teste de puntura é a anafilaxia, mas é muito baixo seu índice. Fatores que influenciam o resultado do exame: Idade do paciente – a partir dos 3 meses já ocorre reatividade cutânea que se mantém até os 5 anos em níveis mais baixos, o que ocorre também após os 65 anos. Uso de Medicamentos: anti-histamínicos, antidepressivos, corticosteroides, IECA. Presença de dermografismo; Doenças alérgicas atuais: podem mascarar o resultado [a urticária, uma dermatite atópica] Doenças gerais graves; Infecções. Indicações: padronização do extrato alergênico e estudos farmacológicos, imunoterápicos e epidemiológicos. A confirmação da doença alérgica mediada por IgE; avaliação da resposta celular e reação de hipersensibilidade tardia (tipo IV) – Testes ID. Servem também para avaliar doenças tipo I com Prick – Test negativo. Contraindicações: infecções locais a ser testado; sintomas alérgicos exacerbados; eczema agudo e crônico; doenças inflamatórias cutâneas; urticária; gravidez (há imunossupressão durante a gravidez); doenças sistêmicas; vacinação recente; risco de anafilaxia – dosar IgE específico in vitro. *Prick To Prick: teste padronizado, variação do teste de puntura. Para alérgenos instáveis e não padronizados em Alergia alimentar. Conclusões: é o melhor método de diagnóstico para alergia; apresenta baixa incidência de reações adversas; presença necessária do médico especialista; uso de equipamentos especializados para reações adversas; não deve ser utilizado nos períodos de crise; deve-se interpretar corretamente os resultados. Testes Intradérmicos – ID Exame In vitro: determinação sérica dos níveis de IgE, através de técnicas específicas (Rist, Rast, ELISA, immuno CAP System).
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