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B2 PREVIDENCIÁRIO

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Prestações da Seguridade Social
→ i - BENEFÍCIOS DOS SEGURADOS: (Art 18, Lei 8213/91)
	Os benefícios assegurados aos segurados são entregas em dinheiro por parte do Estado aos segurados, no mais das vezes, em substituição, ou não, ao salário de contribuição a prestação de benefícios por parte do Instituto Nacional de Seguridade Social no âmbito do RGPS, para os segurados que façam jus a esse benefício.
O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - Decorrente de uma impossibilidade total para qualquer tipo trabalho, e não só a função que você exerce. Pode haver uma flexibilização pela jurisprudência quando você trabalhou 30 anos em uma coisa só, não conseguindo se adaptar a outra função/outra frente/outra área. UMA IMPOSSIBILIDADE PERMANENTE PARA O EXERCÍCIO DO TRABALHO → IMPOSSIBILIDADE TOTAL
APOSENTADORIA POR IDADE - Art. 201,CF. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
 § 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: 
II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal (60 - homem e 55 mulher) - desde que respeitado o tempo de carência que é de 180 meses.
** 65 H e 60 M (regra)
*** Rurícolas e segurados especiais → 60 H e 55 M - desde que respeitado o período de carência que é de 180 meses.
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO - Aposentadoria por tempo de serviço foi revogada e em seu lugar entrou a aposentadoria por tempo de contribuição, ou seja, antes comprovava serviço, hoje se comprova efetivo recolhimento e equilíbrio financeiro e atuarial.
→ Na aposentadoria por contribuição tem que provar 420 contribuições, se homem e 360 contribuições, se mulher. → ou seja, 35 anos de contribuição para Homem e 30 anos de contribuição para Mulher.
→ Serão reduzidos em cinco anos também, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio - Tem que exercer exclusivamente essas funções.
→ A aposentadoria por tempo de contribuição veio em substituição da aposentadoria por tempo de serviço, quem tem/teve direito por aposentar por tempo de serviço, aposenta por tempo de serviço, quem prestou do RGPS a partir da emissão da lei lei 9876/99 há 18 anos atrás já esta nas regras novas QUE É A DO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO, ou seja, antes de 1999 regras antigas (por tempo de serviço), APÓS 1999 REGRAS NOVAS ---> TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO.
→ Depende sempre do fator previdenciário (preciso ter 35 anos de contribuição, no caso dos homens, e 30 anos, no das mulheres) podendo vir a usar a fórmula 85/95.
	Como funciona a aposentadoria por tempo de contribuição com a fórmula 85/95?
A fórmula 85/95 é uma alternativa ao fator previdenciário. Quem se enquadra nessa regra para se aposentar tem direito a receber a aposentadoria integral, sem precisar do fator previdenciário.
Os números 85 e 95 representam a soma da idade da pessoa e do tempo de contribuição dela para o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). 85 é para mulheres, e 95 para homens.Isso não quer dizer que a mulher precise ter 85 anos de idade e o homem, 95 anos. 
É a soma da idade com o tempo de contribuição.Por exemplo, se uma mulher tem 55 anos de idade e 30 anos de contribuição, ela pode se aposentar porque a soma dos dois valores dá 85 (55 + 30).No caso de um homem, ele poderia se aposentar, se tivesse, por exemplo, 60 anos de idade e 35 anos de contribuição (60 + 35 = 95).
Essa combinação pode variar conforme o caso de cada pessoa. 
O importante é a soma dar 85 (mulheres) ou 95 (homens). Mas é obrigatório ter um mínimo de contribuição: 30 anos de contribuição para mulheres e 35 para homens.
Por exemplo, um homem de 59 anos de idade e 36 anos de contribuição pode se aposentar (59 + 36 = 95). Mas se ele tivesse 61 anos de idade e 34 de contribuição, não poderia, mesmo com a soma dando 95 (34 + 61). Isso porque ele não atingiu o tempo mínimo de contribuição para homens (35 anos).
APOSENTADORIA ESPECIAL - Devidas aos segurados/trabalhadores submetidos a jornadas de trabalho insalubres, exaustivas ou perigosas. Tem direito a aposentadoria especial. Por exemplo, mergulhadores, pessoas que trabalham com britadeiras nas construções civis e diversas categorias profissionais que trabalham com risco devendo ter a aposentadoria especial aos 15,20, 25 anos a depender da sua categoria profissional.
AUXÍLIO-DOENÇA - É o benefício que substitui o salário contribuição no caso de acidente ou doença que me impossibilite TEMPORARIAMENTE de exercer o meu trabalho (pois se for impossibilidade total é aposentadoria
 por invalidez) 
***Recebe o auxílio doença e não recebe o salário de contribuição durante o período de monitoramento (perícias etc), podendo, claro, durante esse período de monitoramento evoluir de temporariamente para permanentemente, convolando auxílio doença + aposentadoria invalidez, ou se cessada essa impossibilidade temporária, pode voltar a trabalhar normalmente. 
 
AUXÍLIO ACIDENTE - Não substitui o salário de contribuição, visando compensar perda parcial permanente da capacidade contributiva, é reclassificado no mercado de trabalho, não consegue mais exercer atividade fim (para o que ele foi contratado na empresa), só exerce atividade meio. Volta a trabalhar reclassificado com um salário menor → Recebe auxílio acidente cumulativamente com salário contribuição ( salário de contribuição + auxílio acidente). A porcentagem dessa cumulação depende do quando está lesionado. O que se deve fixar é: QUE NÃO SUBSTITUI O SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO, ELE RECOMPÕE FINANCEIRAMENTE COMO FORMA DE COMPENSAÇÃO COM A PERDA PARCIAL DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA.
Auxílio
doença
 e 
Auxílio acidente
SALÁRIO FAMÍLIA - Somente a segurados de baixa renda, é um pequeno valor… R$50,00, R$ 70,00 reais cumulativamente ao salário de contribuição. Ou seja, NÃO SUBSTITUI O SALÁRIO CONTRIBUIÇÃO (salário contribuição + salário família)
SALÁRIO MATERNIDADE - SUBSTITUI o salário de contribuição (não recebe o salário maternidade), a mulher que se afasta 120 dias (aproximadamente 4 meses), e no serviço público 180 dias.
→ II - BENEFÍCIOS DOS DEPENDENTES: (Art 18, Lei 8213/91) - benefícios devidos ao dependentes.
O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviços
PENSÃO POR MORTE - Pensão por morte foi alterada radicalmente em 2015, há mulheres e homens que sobrevivem e recebem apenas 3 anos, 4 anos, 20 anos… Porque de forma vitalícia pouquíssimas pessoas recebem.
AUXÍLIO RECLUSÃO - Somente admite para dependentes de segurados da previdência social, não é todo preso que tem a persecução de auxílio reclusão (BR não gasta tanto com auxílio reclusão, poucas pessoas trabalhavam e contribuiam ao tempo que foram presos, são casos excepcionais)
O dinheiro benefício/auxílio é para os dependentes, revertido para a família do preso, e NÃO para o preso.
→ III - SERVIÇOS (quanto ao segurado e dependente): (Art 18, Lei 8213/91)
	É GRATUITO, DE FORMA GRATUITA, não havendo entrega em R$ por parte do Estado.
O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefícios e serviçosSERVIÇO SOCIAL - O Serviço Social é mais uma possibilidade de atendimento que o cidadão tem para esclarecer quais são os seus “direitos sociais” e qual o meio adequado para poder exercê-los. A Assistente Social do INSS ajudará no sentido de buscar uma solução para os problemas que surgirem na relação do cidadão com o INSS.
Têm direito de acesso ao Serviço Social todos os segurados, dependentes e demais usuários da Previdência Social.
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL - A Reabilitação Profissional é um serviço do INSS que tem o objetivo de oferecer aos segurados incapacitados para o trabalho, por motivo de doença ou acidente, os meios de reeducação ou readaptação profissional para o seu retorno ao mercado de trabalho.
A reabilitação profissional pode ser prestada também aos dependentes, de acordo com a disponibilidade das unidades de atendimento da Previdência Social.
Períodos de carência
↳NOÇÕES GERAIS: 
Art. 24, Lei 8213/91 - Período de carência é o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências.
** Ou seja, conta o período de carência da data que você entrou em atividade, ex, entrou em atividade em 1º de maio de 2017, pagará contribuição previdenciária só no mês de Junho. → NÃO PAGA ADIANTADO, PAGA MÊS A MÊS APÓS O EXERCÍCIO DA ATIVIDADE.
Parágrafo único. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com, no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido.
** Se há perda da qualidade de segurado (desempregado voluntário ou involuntariamente, ou seja, parar de contribuir), patra readquirir a qualidade de segurado precisa cumprir todo período de carência novamente? NÃO, somente ⅓ desse período.
------>Parágrafo único era revogado, mas essa revogação NÃO VALE, sendo considerada inconstitucional essa revogação… ELE CONTINUA VALENDO!!!
↳CARÊNCIAS PROPRIAMENTE DITAS: 
→ Há período de carência por conta do equilíbrio financeiro e atuarial - Sustentabilidade financeira, pois por um determinado tempo só paga para só depois receber os benefícios.
A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência:
12 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS: Aposentadoria por invalidez e auxílio doença.
180 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS: Aposentadoria por idade e aposentadoria especial.
360 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS: Para a MULHER (por tempo de contribuição)
420 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS: Para o HOMEM (por tempo de contribuição)
10 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS: Salário maternidade da contribuinte individual (empresária, médica, dentista, autônoma) Para poder usufruir de salário maternidade deve obrigatoriamente as 10 contribuições;
→ É reduzido as contribuições se o parto foi antecipado, reduz o número de carência. 
**OBS: salário maternidade da empregada doméstica e avulsa não tem período de carência!
Dispensa período de carência
***** HIPÓTESES QUE NÃO HÁ O PERÍODO DE CARÊNCIA - independe de período de carência.
Art. 26, Lei 8213/91 - Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
PENSÃO POR MORTE e AUXÍLIO-RECLUSÃO
De regra, independem de tempo de carência.
→ HOJE EM DIA COM O ARTIGO 77, A PENSÃO POR MORTE INDEPENDE DE CARÊNCIA APENAS PARA DESCENDENTES E COLATERAIS (IRMÃOS OU FILHOS MENORES OU INVÁLIDOS), para cônjuge ou companheiro sobrevivente depende de uma série de fatores. 
	Art. 77, Lei 8213/91. A pensão por morte, havendo mais de um pensionista, será rateada entre todos em parte iguais.
§ 1º Reverterá em favor dos demais a parte daquele cujo direito à pensão cessar → EX: filho aos 21 perde o direito a pensão por morte salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, e os valores acrescem ao cônjuge sobrevivente ou companheiro sobrevivente.
§ 2o O direito à percepção de cada cota individual CESSARÁ: (Não receberá mais a pensão por morte)
I - pela morte do pensionista;
II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave;
III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez;
IV - para filho ou irmão que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave, pelo afastamento da deficiência, nos termos do regulamento; 
V - para cônjuge ou companheiro o direito à percepção de cada cota individual cessará:
 a) Cessa se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência;
 b) Cessa em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado; → Segurado morto deve ter recolhido 18 contribuições mensais e com união estável/casamento iniciado 2 anos antes do óbito, SE NÃO OCORREU ISSO, É CESSADO.
 c) transcorridos os seguintes períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável a pensão cessa em:
 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade
 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 
 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 
 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 
 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade → ou ceja, se companheira ou cônjuge sobrevivente fica com a pensão vitalícia… NÃO CESSANDO. 
AUXÍLIO-DOENÇA E APOSENTADORIA POR INVALIDEZ NOS CASOS DE ACIDENTE DE QUALQUER NATUREZA OU CAUSA E DE DOENÇA PROFISSIONAL OU DO TRABALHO, BEM COMO NOS CASOS DE SEGURADO QUE, APÓS FILIAR-SE AO RGPS, FOR ACOMETIDO DE ALGUMA DAS DOENÇAS E AFECÇÕES ESPECIFICADAS EM LISTA ELABORADA PELOS MINISTÉRIOS DA SAÚDE E DA PREVIDÊNCIA SOCIAL, ATUALIZADA A CADA 3 (TRÊS) ANOS, DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS DE ESTIGMA, DEFORMAÇÃO, MUTILAÇÃO, DEFICIÊNCIA OU OUTRO FATOR QUE LHE CONFIRA ESPECIFICIDADE E GRAVIDADE QUE MEREÇAM TRATAMENTO PARTICULARIZADO 
→ Acidentes de qualquer natureza, doença profissional ou patologias graves… Não especifica qual, é uma norma previdenciária em branco
SEGURADO ESPECIAL: aposentadoria por idade, invalidez, auxílio doença, reclusão ou pensão por morte 1 salário mínimo fixo.
→ Tem direito a um benefício previdenciário com valor fixo, há benefícios previdenciários cujo valor do benefício é fixo em 1 SALÁRIO MÍNIMO.
→ Paga conforme a sua safra, conforme a sua produção, aquele percentual que pode ser de 1,2% ou 1,5% ou ser mantido em 2,1% junto com acidente de trabalho.
→ Se tem 1 safra no ano, contribui 1 VEZ NO ANO!
→ O período de carência do segurado especial é analisado de outra forma, não o período de contribuição, a carência por aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio doença, auxílio reclusão e pensão por morte cujos valores são fixos no salário mínimo ele deve comprovar a atividade rural, ex, para requerer a aposentadoria por invalidez ou auxílio doença ele deve comprovar 12 meses que estava exercendo a atividade rural, que é corresponde aos 12 contribuições mensais do período de carência para obter esses benefícios. Ou seja, depende do benefício que ele quiser ele deve comprovar que exerceu a atividade rural pelo mesmo tempoque seria necessário a contribuição mensal.
12 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS: Aposentadoria por invalidez e auxílio doença - devendo comprovar que exerceu a atividade rural por esse tempo, sem necessária a contribuição, porque como foi falado acima, deverá só comprovar o exercício da atividade rural.
180 CONTRIBUIÇÕES MENSAIS: Aposentadoria por idade e aposentadoria especial - Devendo comprovar que exerceu a atividade rural por esse tempo, sem necessária a contribuição, porque como foi falado acima, deverá só comprovar o exercício da atividade rural.
**** DEVE COMPROVAR IGUAL NÚMERO DE MESES CORRESPONDENTES À CARÊNCIA DO BENEFÍCIO DA ATIVIDADE RURAL;
**** A CARÊNCIA DELE NÃO É AFERIDA POR NÚMERO DE CONTRIBUIÇÕES E SIM POR NÚMERO DE MESES EQUIVALENTES AO NÚMERO DE CONTRIBUIÇÕES DO BENEFÍCIOS.
---> SEGURADO ESPECIAL É O ÚNICO QUE PODE CONTRIBUIR FACULTATIVAMENTE, SÓ QUE SE ELE CONTRIBUIR FACULTATIVAMENTE NÃO APLICA ESSA REGRA DOS MESES EQUIVALENTE e sim a regra geral respeitando a carência.
SALÁRIO-MATERNIDADE PARA AS SEGURADAS EMPREGADA, TRABALHADORA AVULSA E EMPREGADA DOMÉSTICA
→ INDEPENDE DE PERÍODO DE CARÊNCIA
SALÁRIO MATERNIDADE DA SEGURADA ESPECIAL
→ Deverá comprovar 12 meses de atividade rural, que é diferente da da individual que só precisa comprovar 10 meses.
SERVIÇO SOCIAL
REABILITAÇÃO PROFISSIONAL 
Períodos de graça
→ não contribui mas pode ter benefícios nesse período
Pode- se definir período de graça como sendo aquele tempo que o segurado mantém o seu vínculo com o sistema, mesmo não estando contribuindo e/ou não exercendo atividade remunerada que o vincule à previdência social de maneira obrigatória, mantendo todos os direitos inerentes à qualidade de segurado.
	Art. 15, Lei 8213/91. Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:
I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;
II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração; (Ex: desempregado)
III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória; (Ex: doença contagiosa - ranceniase - 12 meses após cessar a doença/ segregação)
IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso; (Ex: o recluso que deixa a cadeia por 12 meses)
V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;
VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado → dando 24 meses totais.
§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. → dando 24 meses totais - Estando a procura de trabalho...
§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.
§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.
 
CÁLCULO DO VALOR DO BENEFÍCIOS 
→ arts 28 a 31, lei 8213/91
SALÁRIO BENEFÍCIO - É a base de cálculo da renda mensal Inicial (RMI) do benefício previdenciário. A RMI é calculada por meio da aplicação de um percentual sobre o valor do Salário Base apurado.
*** Não se confunde com a renda mensal inicial, o SB é a base de cálculo da RMI, que a pessoa usufrui a depender do tempo de contribuição etc.
SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO - É a base de cálculo da contribuição do segurado, que não deve ser confundido com o valor desta contribuição aos cofres públicos, ou seja, o meu salário de contribuição é de R$1.200,00, eu sou empregado e a minha contribuição é 8% de R$1.200,00. 
→ sob a qual exerce a alíquota de 8%, 9% ou 11% (segurados obrigatórios comuns - obrigatórios comuns, avulsos, empregados domésticos) ou de 20% do segurado/contribuinte individual - autônomo, empresário etc
*** Não se confunde com a renda mensal inicial
	Art. 201, CF, § 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei → ART 29-B, 8213/91
	Art. 29-B. Os salários-de-contribuição considerados no cálculo do valor do benefício serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor → INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO - É o período contributivo considerado no cálculo do valor do benefício. Na redação original da CF/88, o Período Básico de Cálculo consistia nos 36 últimos Salários de Contribuição do segurado (antigo artigo 202 - Art. 202. É assegurada aposentadoria, nos termos da lei, calculando-se o benefício sobre a média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente mês a mês, e comprovada a regularidade dos reajustes dos salários de contribuição de modo a preservar seus valores reais e obedecidas as seguintes condições). 
A EC 20/98 retirou da CF o conceito de Período Básico de Cálculo, transferindo-o a legislação ordinária. O art 29, Lei 8213/91 na redação da lei 9876/99 dispõe que o Período Básico de Cálculo COMPREENDE TODOS OS SALÁRIOS CONTRIBUIÇÃO.
*** É o período temporal em que são considerados os Salário de Contribuição para fins de obtenção do valor dos Salário Benefício
 FATOR PREVIDENCIÁRIO - Foi criado pela lei 9876/99 e se trata do resultado obtido após a aplicação de uma fórmula que se aplica sob a média dos salários de contribuição. O Fator previdenciário é o opcional à aposentadoria por idade. O Fator previdenciário era obrigatório à aposentadoria por tempo de contribuição.
*** Foi criado o Fator previdenciário para que o segurado permaneça mais tempo contribuindo, elevando o valor do benefício a cada ano de contribuição a mais. Ele é um redutor do salário de benefício. 
*** Servidor público tem idade para aposentadoria por tempo de contribuição → 60 H e 55 M, mas na regra geral não tem, só 35 anos de contribuição para H e 30 para M.
No cálculo do Fator previdenciário são consideradas a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.
 FÓRMULA 85/95 - É uma alternativa ao Fator previdenciário. Quem se enquadra nessa regra tem o direito a receber à aposentadoria integral sem precisar do fator previdenciário. Os números 85/95 representam a soma da idade da pessoa e do tempo de contribuição dela ao RGPS → 95 H e 85 M
O novo cálculo garante o benefício igual a média dos 80% maiores salários de contribuição dos segurados. → Alcançando esses pontos afasta o fator previdenciário, desde que respeitados os 35H/20M
PERÍODO BÁSICO DE CÁLCULO
Em relação ao período básico de cálculo existem 3 regras distintas:
DIREITO ADQUIRIDO: Antes da lei 9876/99, quando ainda era válido a antiga redação do art 202, CF → Art. 202. É assegurada aposentadoria, nos termos da lei, calculando-se o benefício sobre a média dos trinta e seis últimos salários de contribuição, corrigidos monetariamente mês a mês, e comprovada a regularidade dos reajustes dos salários de contribuição de modo a preservar seus valores reais e obedecidas as seguintes condições.
→ Tem direito adquirido a se aposentar conforme o art 202 da CF (redação antiga), aqueles segurados que preencheram todos os requisitos para aposentadoria antes da edição da data da lei 9876/99. Quem cumpriu todos os requisitos antes da edição da 9876/99 se aposenta levando-se em consideraçãoo período básico de cálculo do últimos 36 últimos salários de contribuição.
***** DIREITO ADQUIRIDO DEVE SER RESPEITADO, está na CF/88.
REGRAS PERMANENTES: Após a lei 9876/99 
Para quem ingressa no mercado de trabalho a partir da edição da lei 9876/99, ou seja, quem começou a trabalhar nos últimos 18 anos ja ta na regra permanente. O período básico de cálculo vai ser TODO PERÍODO CONTRIBUTIVO, e não mais os 36 últimos salários de contribuição, descarta 20% e fica com 80%, levando em conta todo período contributivo. Somente quem se filia obrigatoriamente ao RGPS e deve contribuir obrigatoriamente ao regime após a lei. 
REGRAS DE TRANSIÇÃO: Ingresso no RGPS antes da lei 9876/99, mas sem cumprir todos os requisitos para o benefício.
O segurado ingressou no RGPS antes da lei 9876/99, mas no entanto, ele não cumpriu todos os requisitos para o benefício pretendido na data da edição da 9876/99. O período básico de cálculo de quem está nas regras de transição, É TODO PERÍODO CONTRIBUTIVO POSTERIOR A JULHO/94, QUE É DATA DE ENTRADA EM VIGOR DO PLANO REAL (moeda atual).
 → Essa pessoa das regras de transição não tem direito adquirido, mas também não está na regras permanentes, ela começou a contribuir antes. O tempo de contribuição é garantido, está contando, mas o valor do quanto você contribuiu é desprezado, contando somente os posteriores a julho/94 
Salário benefício 
APOSENTADORIA POR IDADE E TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO
→ O salário de benefício destas aposentadorias é a média aritmética simples dos maiores Salários de contribuição correspondentes a 80% de todo período contributivo, multiplicado pelo Fator Previdenciário nos termos do art 29, I, 8213/91, ou não que o caso de usar a 85/95, se observado o artigo 29-C, 8213/91.
Tem direito adquirido o segurado que cumpriu todos os requisitos para obter o benefício antes da alteração da legislação. Se o Salário benefício é a média dos últimos 36 salários contribuição.
Nas regras de transição, são corrigidos todos os salários de contribuição a partir de Julho de 94. Após, apuram-se os 80% maiores, somam-se se faz a média aritmética simples, cujo resultado será multiplicado pelo Fator previdenciário, ou não → pois se utiliza a 85/95 não usará o fator previdenciário
	Art. 29. O salário-de-benefício consiste: 
I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; 
Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for: 	 
I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos; ou 
II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de contribuição de trinta anos. 	
§ 1º Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos de tempo de contribuição e idade. 
§ 2º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em:
I - 31 de dezembro de 2018; 
II - 31 de dezembro de 2020; 	 
III - 31 de dezembro de 2022; 	 
IV - 31 de dezembro de 2024; e 	 
V - 31 de dezembro de 2026. 	 
§ 3º Para efeito de aplicação do disposto no caput e no § 2º, o tempo mínimo de contribuição do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio será de, respectivamente, trinta e vinte e cinco anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição. 	
§ 4º Ao segurado que alcançar o requisito necessário ao exercício da opção de que trata o caput e deixar de requerer aposentadoria será assegurado o direito à opção com a aplicação da pontuação exigida na data do cumprimento do requisito nos termos deste artigo.
**** É RESPEITADO O DIREITO ADQUIRIDO, ÀS REGRAS DE TRANSIÇÃO E AS PERMANENTES (MESMO FALADO ACIMA)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ, ESPECIAL, AUXÍLIO DOENÇA E ACIDENTE
Regras permanentes e de transição são as mesma, exceto pelo fato de jamais usar o fator previdenciário e a fórmula 85/95.
	Art. 29. O salário-de-benefício consiste: 
II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. 
SEGURADO ESPECIAL
o salário de benefício do segurado especial consiste quanto a aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de contribuição, aposentadoria especial, aposentadoria por invalidez, auxílio doença e auxílio acidente. FIXO EM 1 SALÁRIO MÍNIMO.
	§ 6o O salário-de-benefício do segurado especial consiste no valor equivalente ao salário-mínimo, ressalvado o disposto no inciso II do art. 39 e nos §§ 3o e 4o do art. 48 desta Lei. 
Será conforme as regras de transição, permanentes, direito adquirido ->aposentadoria por idade e tempo de contribuição
Será conforme as regras de transição permanentes -> aposentadoria por invalidez, auxílio doença e auxílio acidente. 
	Art. 28. O valor do benefício de prestação continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salário-família e o salário-maternidade, será calculado com base no salário-de-benefício. 
	Art. 29. O salário-de-benefício consiste: 
I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário; 
II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta por cento de todo o período contributivo. 
§ 2º O valor do salário-de-benefício não será inferior ao de um salário mínimo, nem superior ao do limite máximo do salário-de-contribuição na data de início do benefício.
 § 3º Serão considerados para cálculo do salário-de-benefício os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimo-terceiro salário (gratificação natalina). § 4º Não será considerado, para o cálculo do salário-de-benefício, o aumento dos salários-de-contribuição que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao início do benefício, salvo se homologado pela Justiça do Trabalho, resultante de promoção regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislação do trabalho, de sentença normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva.
§ 5º Se, no período básico de cálculo, o segurado tiver recebido benefícios por incapacidade, sua duração será contada, considerando-se como salário-de-contribuição, no período, o salário-de-benefício que serviu de base para o cálculo da renda mensal, reajustado nas mesmas épocas e bases dos benefícios em geral, não podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salário mínimo.
§ 6o O salário-de-benefício do segurado especial consiste no valor equivalente ao salário-mínimo, ressalvado o disposto no inciso II do art. 39 e nos §§ 3o e 4o do art. 48 desta Lei. 
 
§ 7o O fator previdenciário será calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar.
§ 8o Paraefeito do disposto no § 7o, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria será obtida a partir da tábua completa de mortalidade construída pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, considerando-se a média nacional única para ambos os sexos. 
 
§ 9o Para efeito da aplicação do fator previdenciário, ao tempo de contribuição do segurado serão adicionados: 	
I - cinco anos, quando se tratar de mulher; 
II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio; 
III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio.
 
§ 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples dos salários-de-contribuição existentes. 
	Art. 29-A. O INSS utilizará as informações constantes no Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS sobre os vínculos e as remunerações dos segurados, para fins de cálculo do salário-de-benefício, comprovação de filiação ao Regime Geral de Previdência Social, tempo de contribuição e relação de emprego. 	
§ 1o O INSS terá até 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da solicitação do pedido, para fornecer ao segurado as informações previstas no caput deste artigo. 
§ 2o O segurado poderá solicitar, a qualquer momento, a inclusão, exclusão ou retificação de informações constantes do CNIS, com a apresentação de documentos comprobatórios dos dados divergentes, conforme critérios definidos pelo INSS. 
§ 3o A aceitação de informações relativas a vínculos e remunerações inseridas extemporaneamente no CNIS, inclusive retificações de informações anteriormente inseridas, fica condicionada à comprovação dos dados ou das divergências apontadas, conforme critérios definidos em regulamento. 
§ 4o Considera-se extemporânea a inserção de dados decorrentes de documento inicial ou de retificação de dados anteriormente informados, quando o documento ou a retificação, ou a informação retificadora, forem apresentados após os prazos estabelecidos em regulamento. 	
§ 5o Havendo dúvida sobre a regularidade do vínculo incluído no CNIS e inexistência de informações sobre remunerações e contribuições, o INSS exigirá a apresentação dos documentos que serviram de base à anotação, sob pena de exclusão do período. 
	Art. 29-B. Os salários-de-contribuição considerados no cálculo do valor do benefício serão corrigidos mês a mês de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE.
	Art. 29-C. O segurado que preencher o requisito para a aposentadoria por tempo de contribuição poderá optar pela não incidência do fator previdenciário no cálculo de sua aposentadoria, quando o total resultante da soma de sua idade e de seu tempo de contribuição, incluídas as frações, na data de requerimento da aposentadoria, for: 	 I - igual ou superior a noventa e cinco pontos, se homem, observando o tempo mínimo de contribuição de trinta e cinco anos; ou 
II - igual ou superior a oitenta e cinco pontos, se mulher, observado o tempo mínimo de contribuição de trinta anos. 	
§ 1º Para os fins do disposto no caput, serão somadas as frações em meses completos de tempo de contribuição e idade. 
§ 2º As somas de idade e de tempo de contribuição previstas no caput serão majoradas em um ponto em: 
I - 31 de dezembro de 2018; 
II - 31 de dezembro de 2020; 	 
III - 31 de dezembro de 2022; 	 
IV - 31 de dezembro de 2024; e 	 
V - 31 de dezembro de 2026. 	 
§ 3º Para efeito de aplicação do disposto no caput e no § 2º, o tempo mínimo de contribuição do professor e da professora que comprovarem exclusivamente tempo de efetivo exercício de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio será de, respectivamente, trinta e vinte e cinco anos, e serão acrescidos cinco pontos à soma da idade com o tempo de contribuição. 	
§ 4º Ao segurado que alcançar o requisito necessário ao exercício da opção de que trata o caput e deixar de requerer aposentadoria será assegurado o direito à opção com a aplicação da pontuação exigida na data do cumprimento do requisito nos termos deste artigo.
	Art. 31. O valor mensal do auxílio-acidente integra o salário-de-contribuição, para fins de cálculo do salário-de-benefício de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, § 5º. 
	Art. 32. O salário-de-benefício do segurado que contribuir em razão de atividades concomitantes será calculado com base na soma dos salários-de-contribuição das atividades exercidas na data do requerimento ou do óbito, ou no período básico de cálculo, observado o disposto no art. 29 e as normas seguintes:
I - quando o segurado satisfizer, em relação a cada atividade, as condições do benefício requerido, o salário-de-beneficio será calculado com base na soma dos respectivos salários-de-contribuição;
II - quando não se verificar a hipótese do inciso anterior, o salário-de-benefício corresponde à soma das seguintes parcelas:
a) o salário-de-benefício calculado com base nos salários-de-contribuição das atividades em relação às quais são atendidas as condições do benefício requerido;
b) um percentual da média do salário-de-contribuição de cada uma das demais atividades, equivalente à relação entre o número de meses completo de contribuição e os do período de carência do benefício requerido;
III - quando se tratar de benefício por tempo de serviço, o percentual da alínea "b" do inciso II será o resultante da relação entre os anos completos de atividade e o número de anos de serviço considerado para a concessão do benefício.
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica ao segurado que, em obediência ao limite máximo do salário-de-contribuição, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes.
§ 2º Não se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido redução do salário-de-contribuição das atividades concomitantes em respeito ao limite máximo desse salário.

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