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Farmacologia – Prova 2- FARMACOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTONOMO Resumo baseado nos slides e nas vídeo aulas do CANAL SERGIO ARAUJO – CURSO DE FARMACOLOGIA e ESCOLA CVI SNP eferente- Sai do SNC para o SNP – de cima para baixo SNP aferente – Sai do SNP para o SNC SN somático controla o movimento dos músculos voluntários (neurônio sai do córtex motor para a medula, faz sinapse com o segundo neurônio que movimenta os músculos). SN autônomo Responsável pelos músculos involuntários – lisos, cardíacos e aumenta ou diminuem a secreção de glândulas exócrina Sistema nervoso autônomo- contração dos nervos motores que conduzem Impulsos do SNC para a periferia Realiza controle da digestão sistema cardiovascular Tem dois tipos de neurônios: Pré ganglionar e pós ganglionar Pré ganglionar – Corpo celular dentro do SNC Pós ganglionar- corpo celular dentro do gânglio Gânglio – união entre um pre ganglionar e um pós ganglionar Características gerais do SN: 1) Alto nível de integração no cérebro 2) Capacidade de influenciar processos à distância 3) Comunicação por transmissão química (neurotransmissores na fenda sináptica) * Fármacos que mimetizam ou bloqueiam a ação destes neurotransmissores modificam função do SNC ou função autonômica Simpático: Dilata a pupila, inibe a salivação, relaxa os brônquios, acelera os batimentos cardíacos, inibe a atividade do estomago e do pâncreas, estimula a liberação de glicose pelo fígado, estimula a produção de adrenalina e noradrenalina, relaxa a bexiga, promove a ejaculação Parassimpático: Contrai (inerva) a pupila, estimula a salivação, reduz os batimentos cardíacos, contrai os brônquios, estimula a atividade do estomago e do pâncreas, estimula a vesícula biliar, contrai a bexiga, promove a ereção. Simpático: toracolombar Parassimpático: craniossacral Sistema nervoso autônomo Fibras simpáticas eferentes • Pré-ganglionares – Curtas – Terminação em gânglios paravertebrais (lado da medula), pré-vertebrais (frente da medula) ou adrenais • Pós-ganglionares: terminação em tecido inervado Fibras parassimpáticas eferentes • Pré-ganglionares – Maioria apresenta terminação em células ganglionares distribuídas difusamente ou em rede na parede nos órgãos inervados – Algumas apresentam terminação em gânglios fora do tecido inervado (gânglios ciliar, pterigopalatino, submandibular, ótico, pélvicos) Fibras aferentes: bulbo e hipotálamo Sistema nervoso simpático está mais associado a fuga e luta. Vai promover assim uma série de alterações. Olhos: Midríase, dilatação pupilas, relaxamento musculo ciliar. Cardiovascular: Aumento da frequência cardíaca para levar mais sangue, aumento da contratilidade. Vasos sanguíneos: Dilatação – musculatura esquelética, constrição – pele, mucosas, vísceras. Pulmão: broncodilatação. Fígado: Glicogenolise, aumento da glicemia, e etc. Sistema nervoso parassimpático está mais associado a repouso e digestão. Vai promover também uma série de alterações. Olhos: miose, contração pupilar, contração do musculo ciliar. Coração: Abaixa a frequência cardíaca, redução da contratilidade. Pulmão: broncodilatação. Intestino: Aumento da motilidade, dilatação, aumento da secreção de glândulas Esses sistemas também podem ter ações semelhantes ou sinérgicas (um ajuda o outro). Órgão sexuais o SNS vai promover a ereção e o SNP a ejaculação, sendo assim uma ação sinérgica. Divisão simpática: Pré ganglionar secreta acetilcolina que estimula a condução do impulso nervoso em receptores nicotínicos, localizados no neurônio pós ganglionar. É uma divisão adrenérgica por que ao ser estimulado pela acetilcolina, o neurônio pós ganglionar expressa a noradrenalina que vai ser secretada promovendo a ligação do neurônio com a célula alvo (noradrenalina interage com receptores adrenérgicos do tipo alfa ou beta) ???????? Eu acho q isso é quando a sinalização é direta Leva a fibra nervosa pré ganglionar até a medula da glândula suprarrenal. O neurônios pós ganglionar não tem neurônio pós ganglionar. Neurônio secreta diretamente no órgão efetor acetil colina que vai interagir com receptores nicotínicos. O receptor acetilcolina produz adrenalina o Divisão parassimpática: Inicio idêntico a simpática, porem o neurônio pós ganglionar vai ser diferente o Neurônio pós ganglionar ao seu estimulado pela acetilcolina também produz acetilcolina. Fala então que é uma divisão colinérgica, apenas acetilcolina vai circular na entrada da fibra nervosa. Acetilcolina vai agir com os receptores muscarinicos. • Colinérgicos – Síntese e liberação de acetilcolina – Fibras eferentes parassimpáticas pré- ganglionares – Fibras parassimpáticas pós- ganglionares (maioria) – Fibras simpáticas pré-ganglionares • Noradrenérgicos ou adrenérgicos – Fibras simpáticas pós-ganglionares (maioria) Sinapse colinérgica: Acetilcolina captado por um neurônio pré ganglionar e através de transportadores que envolve. Acetilcolina é armazenada em vesículas sinápticas até o momento da sua liberação. A partir de despolarização de membrana, vai liberar a vesícula de acetilcolina, ou seja, vai liberar o neurotransmissor acetilcolina na fenda sináptica, depois disso ele pode se ligar a receptores nicotínicos ou receptores do tipo muscarinicos ou ser degradada. Receptores muscarinicos (metabotropicos) Ativa uma via de sinalização intracelular. São acoplados a proteína G. Liga na acetilcolina que desenvolve mecanismos de ação associado a proteína G. Podem ser de 5 tipos M1, M2, M3, M4, M5. M1, M3 e M5 são excitatórios. M2 e M4 são inibitórios M1, entérico neuronal. M3 glândulas vascularização. M5 SNC. Se o fármaco se liga em um receptor excitatório, pode promover a excitação do SNC (M5), Secreção gástrica (M3). Motilidade gastrointestinal, contração da musculatura lisa visceral, vasodilatação(M1) M2- Sistema cardiovascular (inibe as funções cardíacas) M4 SNC Se o fármaco se liga em um receptor inibitório pode ocorrer a inibição cardíaca (M2), inibição pré sináptica, inibição neuronal. Diminuem a liberação de mais acetilcolina. Os receptores M2, M4 estão associados a proteína GI (Inibitória). Inibem a adenilatociclase. Menor entrada de cálcio, mais potássio – Hiperpolarização. Mecanismo de ação dos agonistas muscarinicos 1) M1, M3, M5: quando a acetilcolina se liga no receptor muscarinicos, promovem a liberação da subunidade da proteína alfa da Gs, que vai estimular a PLC (fosfolipase C) que vai agir sobre o pip2, vai quebrar o pip 2 dm ip3 que vai promover a abertura dos canais de cálcio. O aumento do cálcio vai liberar o DAG que vai ativar a PKC que com o cálcio vai promover a sua ativação e a fosforilação de enzimas que vão se disponíveis pelo mecanismo de ação dos fármacos 2) M2, M4: Quando a acetilcolina se liga em receptores inibitorios que vai promover a liberação da subunidade alfa da Gi, porem ela vai inibir a AC(adenilatociclase), que vai reduzir o AMPc. Sem AMPc não tem ativação da PKA e também não tem a fosforilação das proteinas, causando hiperpolarização Receptores nicotínicos – são receptores do tipo canais iônicos. São proteínas que deixam entrar ou bloquear íons. Despolarizados ou hiperpolarizados. Formadas por 5 proteínas que se uniram para formar o canal iônico. São formados por dois tipos: NN e NM NN- encontrado no gânglio, na sinapse ganglionar. Formados pelas subunidades alfa2beta3 / alfa3beta2 NM – encontrados no musculo esquelético. Formado por alfa2betagama. É preciso 2 acetilcolina para promover a abertura do canal iônico, promovendo a despolarização e promovendo uma ação. SINAPSE ANDRENERGICA Noradrenalina – o precursor de noradrenalina, adrenalina, dopamina é a tirosina. Tirosina -> DOPA -> Dopamina -> Noradrenalina -> adrenalina. Dopamina precisa de um transmissor Caminho – Tirosina vai ser capturada, vai ser transformada em DOPA, DOPA se transforma em dopamina, que vai ser armazenada nas vesículas, vai precisar atravessar a membrana da vesícula através de um transportador Vmat. Dentro da fenda sináptica a dopamina se transforma em noradrenalina. Neurônio vai ser despolarizado, noradrenalina vai ser liberada e age em receptores adrenérgicos: Alfa 1, beta 1, beta 2. A noradrenalina também pode ser capturada e degradada dentro da célula. Noradrenalina se ligando aos receptores Alfa 1 – noradrenalina ao se ligar ao Alfa 1 promovem a liberação da proteína gq. Promovendo assim o IP3 DAG- Alfa 1 é excitatório. Encontrado m. liso vascular, m. liso geniturinário, contração do m.liso intestinal – relaxamento. Coração: Aumento da FC e força de contração Alfa2 – noradrenalina ao se ligar ao alfa 2 promove a ativação da GI (inibitória) AMPc Canais de cálcio – Inibitório. É encontrado principalmente em neurônio pré ganglionar. Células beta pâncreas, promovendo baixa secreção de insulina. Plaquetas. Baixa liberação de Neropitrefina B1, b2, b3 – Isoprotenol ao se ligar em receptores beta, estimula a ativação da proteína Gs AMPc – Excitatório B1: Coração: aumento da FC e força de contração. B2: M.liso relaxamento. B3: tecido adiposo – quebra de lipídios A destruição de noradrenalina pode ocorrer pelo neurônio pré ganglionar ou pós ganglionar, em ambos se tornarão compostos inativos. Simpático Parassimpático Coração Aumento da FC, Condução – B1 Redução da FC, condução – M2 Vasos sanguíneos Contração – alfa 1 e beta 2 Relaxamento – M3 Brônquios Relaxamento – B2 Contração – M3 Gastrointestinal Baixa motilidade – Alfa 2 e Beta 2 Aumento da motilidade – M3 Glândulas salivares Aumento da secreção – Alfa 2 e Beta 1 Aumento da secreção – M3 ■ Receptores adrenérgicos 1. ⍺-1: vasoconstrição, aumento da PA 2. ⍺-2: inibição da liberação de NE, redução da PA 3. β-1: aumento da FC e força de contração 4. β-2: relaxamento da musculatura lisa brônquica, do útero e vasos sanguíneos 5. β-3: adipócitos, lipólise Agonistas adrenérgicos – SNC – PRÉ GANGLIONAR – ACETILCOLINA – RECEP NICOTINICOS – NORADRENALINA - RECEPTOR Efeito nos receptores ou na sinalização – Imitação da resposta Agonista de ação direta – são fármacos que possuem efeito mimético (igual) a noradrenalina sob receptores adrenérgicos. Podem ser seletivos ou não seletivos Agonista de ação indireta – são fármacos que não possuem efeitos diretos nos receptores adrenérgicos, mas atuam na liberação e degradação da noradrenalina. Exemplos: Agentes de liberação, inibidor de captação, Inibidor na MAO (degrada a noradrenalina), inibidor da COMT (não vai ser ativada) Agonista de ação mista – Fármacos que possuem efeitos tanto diretos nos receptores adrenérgicos, como na liberação ou degradação de noradrenalina. Catecolaminas endógenas 1) Adrenalina: ação em receptores alfa e beta-adrenérgicos • Asma (grave) – Promovem o bom relaxamento da musculatura lisa brônquica • Parada cardíaca – estimula o aumento da FC, estimula os tecidos de condução cardíaca • Associação com anestésicos locais – epinefrina + anestésico – promove vasoconstrição e redução do sangramento • Efeitos adversos: taquicardia (asma), HA, arritmias 2) Noradrenalina: ação em receptores alfa > beta-adrenérgicos (age mais em receptores alfa do que beta) Alfa predomina na parede das vascu.... Promove vasodilatação. • Choque cardiogênico ou séptico 3) Dopamina: ação em receptores dopaminérgicos e beta-adrenérgicos • Choque cardiogênico – Aumento da força de constrição Agentes sintéticos com atividade agonista – Vantagem – age sobre tipos específicos de receptores, diminuindo os efeitos adversos. 1) Dobutamina (agonista beta1-seletivo) • Choque (aumento da frequência e contratilidade cardíacas) • Efeitos adversos: arritmias 2) Isoproterenol (agonista beta não seletivo) • Choque (frequência e contratilidade cardíacas) • Asma (broncodilatação) • Efeitos adversos: arritmias, vasodilatação, isquemia cardíaca 3) Agonistas beta2-seletivos (salbutamol, terbutalina, formoterol...) • Asma (broncodilatação) promove o relaxamento da musculatura • Efeitos adversos: tremores, taquicardia, hiperglicemia, tolerância (se aumenta a dosagem, perde a sensibilidade) 4) Agonistas alfa-adrenérgicos • Fenilefrina (tópico): descongestionante, midríase • Metoxamina (sistêmico): hipotensão grave Agentes sintéticos com atividade antagonista 1) Antagonistas alfa-adrenérgicos (vasodilatação, taquicardia reflexa) • Fenoxibenzamina (alfa1 e alfa2, irreversível): vasodilatação • Fentolamina (alfa1 e alfa2, competitivo): vasodilatação • Prazosina (alfa1 seletivo, competitivo): vasodilatação 2) Antagonistas beta-adrenérgicos • Redução da frequência e força de contração cardíacas, aumento da resistência vascular periférica agudamente e redução cronicamente, broncoconstrição) • Tratamento da hipertensão e arritmias (propranolol, atenolol, metoprolol) • Tratamento do glaucoma (pindolol, colírio) Fármacos do sistema nervoso parassimpático 1) Agonistas colinérgicos diretos • Ação sobre receptores colinérgicos • Betanecol, pilocarpina • Uso: retenção urinária, glaucoma 2) Agonistas colinérgicos indiretos • Ação inibidora sobre acetilcolinesterase com prolongamento da atividade da ACH • Neostigmina, pirostigmina • Uso: atonia de bexiga ou intestino, miastenia gravis 3) Antagonistas colinérgicos • Escopolamina, atroprina, ipratrópio • Efeitos: midríase, broncodilatação e redução da secreção brônquica, redução da motilidade gastrointestinal, retenção urinária, taquicardia, xerostomia, taquicardia • Uso: asma, hipermotilidade gastrointestinal, úlcera PERGUNTAS TESTE 2 – 83 Relacionar função dos receptores adrenérgicos –A1, A2, B1, B2, B3 Duas características comuns as fibras pré simpáticas e parassimpáticas Caso de um paciente que estava com baixa frequência cardíaca e vasodilatação, e tinha que falar qual o receptor que era indicado para melhorar o quadro e justificar o pq de usar tal receptor. Tratamento da Asma O que é a asma? “Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, na qual muitas células e elementos celulares têm Participação. A inflamação crônica está associada à hiperresponsividade das vias aéreas, que leva a episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse, particularmente à noite ou no início da manhã. Esses episódios são uma consequência da obstrução ao fluxo aéreo intrapulmonar generalizada e variável, reversível espontaneamente ou com tratamento” Estratégia – controlar essa parte inflamatória. Hiperresponsividade – broncoconstrição, mais responsiva q o normal Epidemiologia - • Condição crônica comum – Prevalência mundial estimada: 300 milhões – Prevalência brasileira estimada: 20 milhões • Adultos e crianças • Morbimortalidade e gastos com saúde. Complicações se não for tratada. Fisiopatologia Organismo é desafiado por um estimulo alergênico. O organismo seria exporto a um estimulo anti IGM de natureza alergênica, os alergênicos se caracterizam pela produção ige, produção de ige ao estimulo. Primeiro momento, indivíduo se expõe ao estimulo e produz IGE, como ele já se apresentou uma vez, no segundo momento eu vou ter células de memória atuando, uma resposta de memória. Produz maior IGE de novo. A ige se liga à superfície de mastócitos e basófilos, ela ligada se liga ao antígeno e estimula a desgranulação dos mastócitos, que vão produzir mediadores inflamatórios e vão determinar a inflamação das vias aéreas e a broncoconstrição. Existe também em resposta a reexposição antigênica com uma resposta do tipo TH2, que promove a ativação de mediadores inflamatórios e mantem o processo inflamatório, é mais tardia que vai ocasionar edema nas vias aéreas, broncoconstrição mais permanente e aumentar a secreção de muco. 2. Hiperreatividade brônquica inespecífica • Sensibilidade exagerada das vias aéreas a estímulos que podem causar a broncoconstrição • Muitos pacientes não apresentam exacerbações desencadeadas por alegernos, mas sim por infecções virais (que não desencadeia produção de IGE) e estímulos não antigênicos (exercício, ar frio) • Mecanismo: resposta inflamatória. Mas também tem ativação de mediadores. Tanto o 1 quanto o 2 tem resposta inflamatória Bases fisiopatológicas do tratamento da asma Redução do broncoespasmo relacionado ao processo inflamatório • Redução da ligação IgE/mastócitos (anti-IgE) • Redução da de granulação de mastócitos (cromolin ou nedocromil, simpaticomiméticos, bloqueadores de canais de cálcio) • Bloqueio da ação de mediadores (anti-histamínicos, antagonistas do receptor de leucotrieno) • Inibição do efeito da Ach (antagonistas muscarínicos) Sistema parassimpático promove broncocontrição, então se eu inibí-lo vou ter broncodilatação. • Relaxamento direto da musculatura brônquica (simpaticomiméticos, metilxantinas). Agonista Beta 2 adrenérgicos Redução da hiper-reatividade brônquica- que causa broncoconstrição e inflamação sem relação com estimulo alergênico • Redução da exposição a alegernos não típicos • Anti-inflamatórios (GC) glicocorticoides Múltiplos mecanismos para o broncoespasmo: medicações com diferentes mecanismos de ação Farmacologia dos medicamentos utilizados no tratamento da asma Quais são as classes de medicamentos? 1. Agentes simpaticomiméticos – promove broncodilatação 2. Metilxantinas(broncodilatação) 3. Anti-muscarínicos 4. Glicocorticoides 5. Cromolin e nedocromil – diminui a de granulação dos mastócitos 6. Antagonistas do receptor de leucotrienos (inibidores da ação de mediadores inflamatórios) 7. AC monoclonais anti-IgE 8. Outros: bloqueadores de canais de cálcio, doadores de NO 1. Agentes simpaticomiméticos Efeitos farmacológicos - • Relaxamento da musculatura lisa das vias aéreas Mecanismo: nas vias aéreas, no musculo liso da parede brônquica existe um estado de contração desse musculo, que é chamado de tônus da musculatura brônquica, este tônus pode diminuir (broncodilataçao), ou aumentar (promovendo uma broncoconstrição) um dos fatores que promove relaxamento dessa musculatura, é o AMPc, então se a gente usar um agonista beta adrenérgico (especificadamente um BETA 2 ADRENERGICO), ele vai se ligar ao receptor beta dois na parede da célula muscular lisa brônquica, vai promover uma ativação da adenilatociclase, que aumenta a produção de ampc dentro da célula, ao aumentar vai haver um estimulo para a broncodilatação. Existe evidencias também que eles influenciam mediadores inflamatórios, mas o efeito principal é a promoção de broncodilatação. • Inibição da liberação de mediadores pelos mastócitos • Inibição do “vazamento” microvascular que promove também processo inflamatório • Aumento do transporte mucociliar – Aumento da motilidade ciliar e/ou – Efeitos favoráveis sobre a composição da secreção mucosa. Facilidade para eliminar secreção. Tipos • Não seletivos: epinefrina, efedrina, isoproterenol (atuam em mais de um receptor adrenérgico) • β2-seletivos (mais preferível) Tipos mais utilizados Agentes β2-seletivos: geração inicial • Albuterol, terbutalina, metaproterenol, pirbuterol - (primeira geração) • Vias: – Inalatória (inalador de dose medida ou nebulização, mais rápida) – Oral (albuterol e terbutalina) – SC (terbutalina) • Início de ação em 5 min, pico em 30 min, duração de 3 a 4 horas Agentes β2-seletivos: nova geração • Salmeterol, formoterol • Maior potência (em doses menores, promovem uma broncodilatação) • Maior duração de ação (lipossolubilidade e permanência do medicamento próximo ao receptor β-adrenérgico – aumenta a permanência no tecido brônquico) Vias de administração • Oral • Subcutânea • Inalatória – escolha – Efeitos locais acentuados – Toxicidade sistêmica minimizada – Técnicas de administração. Nebulização é via inalatória. Bombinha, Efeitos adversos: • Taquicardia / arritmias – consequência da chegada no coração, aumento da FC• Hipoxemia (alteração da relação ventilação / perfusão) • Aumento da morbidade e mortalidade (?). 2. Metilxantinas • Teobromina • Cafeína • Teofilina • Aminofilina (teofilinaetilenodiamina). Todas com grupamentos metil. Promovem a broncodilatação. • Relaxamento da musculatura lisa das vias aéreas O AMPc promove broncodilatação, quem degrada esse ampc é fosfodiesterase(PDE), o transforma em AMP. Se usamos um inibidor dessa enzima, evita-se a degradação do ampc e aumenta a sua quantidade dentro da sua célula. O que promove a broncodilatação. Também há evidencias que elas Redução da liberação de mediadores inflamatórios pelos mastócitos (via inibição da PDE) Vias aéreas: PDE4 (inibidores seletivos?) Outros efeitos: aumentam liberação de catecolaminas, inibição dos receptores de adenosina. Efeitos farmacológicos: • Músculo liso (teofilina) • Músculo esquelético • Músculo cardíaco • SNC (cafeína) • Rins. A PDE está também nesses órgãos. Não tem uma ação muito direcionada. Sistema nervoso central • Excitação cortical: aumento do estado de alerta, “negação” de fadiga • Irritabilidade • Insônia • Estimulação medular e convulsões (doses elevadas). Ex: cafeína. Aparelho cardiovascular • Efeito cronotrópico positivo • Efeito inotrópico positivo • Vasoconstrição periférica • em doses elevadas Vasodilatação periférica e vasoconstrição cerebral (doses elevadas) • Redução da viscosidade sanguínea Aspectos práticos: teofilina/aminofilina: • Apresentação oral: combinação com sais para aumento da absorção • Apresentações de liberação prolongada: maior efetividade para sintomas noturnos • Idealmente: monitorização da concentração sérica (teofilina) • Farmacocinética: metabolismo hepático, excreção renal. Pacientes com problema renal e de excreção temos que mudar a dose. 3. Anti-muscarínicos Origem • Datura stramonium (Índia) • Atropina • promove Bloqueio dos receptores muscarínicos pós-ganglionares (que tá presente no músculo brônquico • Broncodilatação • Relaxamento da musculatura lisa das vias aéreas Quem promove a broncoconstrição é a acetilcolina, então os fármacos bloqueiam a ação da acetilcolina e vão antagonizar a ação dos receptores muscarinicos lá na parede brônquica. Aspectos clínicos • Atropina e brometo de ipratrópio (derivado mais seletivo) • Vias de administração – Intravenosa – Inalatória • Brometo de ipratrópio não atravessa barreira hematoencefálica • Resposta variável (papel das vias parassimpáticas na broncoconstrição apresenta variação interindividual) – depende da importância do tônus para o paciente. • Acentua resposta aos agonistas beta-adrenérgicos durante exacerbações de asma Anti-muscarínicos Efeitos adversos - SNC (cefaleia e tontura) - Respiratórios (dispneia, tosse, rinite, infecção de vias aéreas superiores) - Digestivos e hepáticos (dispepsia, náuseas, xerostomia, alterações do paladar) - Renais e geniturinários (infecção do trato urinário, pq a acetilcolina promove contração, com o antimuscarineo, vou relaxar, prender aquela urina e desencadear infecção) - Neuromusculares e esqueléticos (dor lombar) 4. Glicocorticoides – efeito anti-inflamatório Tipos: inalatórios • Beclometasona • Budesonida • Flunisolida • Fluticasona • Triamcinolona • Ciclesonida • Mometasona Tanto pela via oral, inalatória, intravenosa Melhor é o inalatório. Mecanismo de ação: Repressão da expressão de genes que codificam proteínas pró- inflamatórias Redução da resposta inflamatória das vias aéreas Redução da hiper-reatividade brônquica O receptor de glicocorticoide é um receptor nuclear, localizado no citoplasma, quando eles se ligam ao corticoide, corticoide endógeno (cortisol), vão ser transloucados para o núcleo, e vão regular a expressão genica. Os genes que queremos regular são os inflamatórios. Reprimem genes que expressam proteínas pro-inflamatórias. Isso diminui a resposta inflamatória e a diminuição da hiper-reatividade crônica. Aspectos práticos / clínicos • Vias de administração – Oral / IV – crases graves / IM – Inalatória: uso durante 10 a 12 semanas, suspensão e reavaliação da necessidade de tratamento prolongado • Efeitos favoráveis sobre todos os marcadores de controle da asma EFEITOS ADVERSOS – são muitos por que temos receptores de glicocorticoides espalhados por todo o corpo Exposição sistêmica: problemas Oculares (catarata, glaucoma) - Neurológicos – depressão ou psicose -Cardiovasculares, Neuromusculares e esqueléticos, Dermatológico, Endócrinos e metabólicos –diabetes e pressão, Imunossupressão: aumento de doenças infecciosas e neoplásicas Glicocorticoides inalatórios • Candidíase orofaríngea • Rouquidão • Osteoporose e catarata (uso prolongado) 5. Cromolin e nedocromil Características gerais • Interesse histórico: uso anterior mais frequente, porém reduzido com disponibilidade das terapias mais recentes • Asma induzida por exercícios e antígenos, efeitos moderados (uso profilático apenas) • Via inalatória Mecanismo de ação • Alteração da função de canais de cloreto na membrana celular – inibição da ativação celular • Nervos das vias aéreas: inibição da tosse • Mastócitos: inibição da resposta precoce aos antígenos Aspectos práticos / clínicos • Uso profilático – Exercício – Exposição antigênica inevitável – AAS – Exposição ocupacional • Uso regular (asma persistente): redução da gravidade dos sintomas e da necessidade de medicamentos broncodilatadores • Absorção sistêmica mínima, efeitos adversos raros – Irritação orofaríngea, tosse, xerostomia – Dermatite, miosite, gastroenterite – Infiltrado pulmonar, anafilaxia 6. Antagonistas do receptor de leucotrienos – VER A FUNÇÃO NA IMAGEM Tipos • Antagonistas do receptor de leucotrieno (LTD4-R) – Zafirlucaste: 20 mg 12/12h – Montelucaste: 10 mg/d • Inibidores da lipoxigenase – Zileuton: 600 mg 6/6h Aspectos práticos / clínicos • Efetividade em reduzir frequência de exacerbações semelhante aos GC inalatórios • Administração oral • Toxicidade – Zileuton: hepatotoxidade – Antagonistas do LTD4-R: rara 7. AC monoclonais anti-IgE Aspectos gerais: • Técnicas em biologia molecular Anticorpos anti-IgE Anticorpos dirigidos contra a porção da IgE que se liga aos seus receptores nos mastócitos e outras células inflamatórias (FCe-R1 e –R2). Omalizumab • Anti-IgE Mab (anticorpo monoclonal anti-IgE) • Humanizado: substituição de diversas porções de suas sequências de aminoácidos por sequências semelhantes às dos humanos • Inibição da ligação da IgE ao seu receptor no mastócito – inibição da desgranulação do mastócito • Redução da gravidade da asma e da necessidade de tratamento com GC em pacientes com asma moderada a grave 8. Outros: bloqueadores de canais de cálcio, doadores de NO Bloqueadores de canais de cálcio • Papel do movimento de cálcio intracelular na função celular anormal / fisiopatologia da asma • Nifedipina e verapamil • Via inalatória • Inibição da constrição das vias aéreas induzida por estímulos variados • Efetividade inferior à dos agonistas beta-adrenérgicos inalatórios Doadores de óxido nítrico • Papel do óxido nítrico na promoção de relaxamento da musculatura lisa respiratória • NO ou doadores de NO • Via inalatória • Papel no tratamento de exacerbação aguda • Aprovação para hipertensão pulmonar VER AULA DE SISTEMA NERVOSO AUTONOMO Hipertensão arterial e anti-hipertensivos ! Doença cardiovascular mais frequente ◦ Prevalência de até 30% ◦ Variável com idade, etnia, nível educacional...! Elevação crônica da pressão arterial – lesão vascular ◦ Rins – insuficiência renal ◦ Coração – doença arterial coronariana, ICC ◦ Cérebro – AVC, demência! Tratamento efetivo reduz morbimortalidade ETIOLOGIA – a causa é desconhecida, mas tem 2 classes ! Hipertensão arterial primária vs secundária ◦ Primária ou essencial: 85 a 90% dos casos, sem etiologia específica ◦ Secundária: 10 a 15% dos casos, etiologia específica! Hipertensão arterial primária ◦ Fatores genéticos (explicam até 30%) ◦ Estresse psicológico ◦ Fatores ambientais e dietéticos " Elevada ingestão de sódio " Baixa ingestão de cálcio e potássio O que regula a PA? Equação hidráulica PA = DC x RVP Debito cardíaco X resistência vascular periférica Debito cardíaco= FC, força de contração (anti-hipertensivos atuam nisso) RVP= tônus muscular (anti-hipertensivos atuam nisso) Se eu baixo a PA eu baixo a quantidade de sangue em barorreceptores que vão ativar o SNsimpatico Se eu aumento a FC, eu aumento o debito cardíaco O beta 1 promove a liberação de renina Tratamento da hipertensão não farmacológico ! Cessação do tabagismo! Cessação do consumo de bebida alcoólica! Atividade física! Redução do peso corporal! Restrição de sal na dieta! Diminuição do estresse ! Tratamento farmacológico ◦ Fármacos com ação sobre 1 ou mais dos 4 sítios de controle da PA ◦ Classificação pelo mecanismo de ação FÁRMACOS SIMPATOLÍTICOS FÁRMACOS VASODILATADORES BLOQUEADORES DE CANAIS DE CÁLCIO DIURÉTICOS INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DO RECEPTOR AT1 DE ANGIOTENSINA II Características dos anti-hipertensivos ! Ser efetivo por via oral! Ser bem tolerado! Permitir administração em menor número possível de tomadas, preferencialmente em dose única diária! Ser iniciado com as menores doses efetivas, podendo ser aumentadas gradativamente se necessário! Não ser obtido por meio de manipulação (inexistência de informações adequadas de controle de qualidade, bioequivalência e interações! Ser considerado em associação para pacientes com hipertensão mais grave, que não respondem à monoterapia! Ser utilizado por período mínimo de 4 semanas, salvo em situações especiais, para aumento de dose, substituição da monoterapia ou mudança das associações em uso AGENTES DE AÇÃO CENTRAL São poucos usados por não serem tão efetivos Tipos: METILDOPA CLONIDINA GUANABENZ GUANFACINA MOXONIDINA RILMENIDINA METILDOPA– PODE SER UTILIZADO NA GESTAÇÃO ! análogo da DOPA – inibição da DOPAdescarboxilase! “Falso neurotransmissor”: metabolizada a metilnoradrenalina! efeito agonista parcial. DOPA – vai ser convertida até a noradrenalina Inibe a enzima que converte DOPA em dopamina – baixando a RVP Ações: ! Reduz a PA por reduzir a RVP! Pouco efeito sobre DC e FC! Inibe a secreção de renina (sem importância para ↓ PA) ! Pouca hipotensão postural Uso clínico: Hipertensão arterial (gestantes) Efeitos adversos:! Sedação fraca, depressão ! Em longo prazo: “cansaço mental” persistente e diminuição da concentração ! Distúrbios do sono: pesadelos ! Cefaléia ! Disfunção erétil, diarréia, visão embaçada ! Bradicardia ! Anemia hemolítica (raramente) CLONIDINA ! Agonista parcial α2-adrenérgico ! Efeito periférico (células musculares lisas da parede vascular) ◦ Receptor α2 pós-sináptico: vasoconstrição ! Efeito central (bulbo) ◦ Receptor α2 pré-sináptico ◦ Redução do tônus simpático ◦ Aumento do tônus parassimpático Diminuem a liberação de catecolaminas. Baixa o DC, pq abaixa FC, a contratilidade, o tônus venoso e a RVP. Tem certa seletividade. Utilizada por via oral. ! Redução da PA - mecanismos ◦ ↓ do DC por ↓ da FC e relaxamento de vasos de capacitância ◦ ↓ RVP principalmente na posição ereta ! Manutenção do fluxo sanguíneo renal Farmacocinética: ! Boa absorção VO – altamente lipossolúvel, penetração no SNC ◦ Meia-vida de ± 12 h ◦ Doses iniciais baixas com elevação gradual ! Emplastros de liberação transdérmica (reduz a PA durante 7 dias) Efeitos adversos: ! Boca seca ! Sedação, depressão ◦ Contra-indicada em pacientes com depressão ! Disfunção sexual ! Bradicardia ! Dermatite de contato (emplastros) ! Crise hipertensiva na suspensão abrupta Interação medicamentosa: ! Interação com antidepressivos tricíclicos (bloqueadores α2 adrenérgicos) GUANABENZ E GUANFACINA ! Agonistas alfa2-adrenergicos ! Sem vantagens em relação à clonidina Agonistas alfa2-adrenergicos recentes: ! Moxonidina, rilmenidina ! Modificações estruturais da clonidina ! Menos efeitos sedativos ! Menor afinidade por α2 BLOQUEADORES DOS NEURONIOS ADRENERGICOS RESERPINA GUANETIDINA Tem uma ação mais periférica RESERPINA ! Alcaloide extraído da raiz da planta indiana Rauwolfia serpentina ! Um dos primeiros fármacos efetivos no tratamento da hipertensão ! Interesse histórico (pouco usado devido à elevada frequência de efeitos adversos) Interfere no transporte das catecolaminas nas vesículas. Baixa a resistência vascular periférica e DC = baixa PA Depleção de catecolaminas (“simpatoplegia”) ! ↓ RVP e DC - ↓ PA ! ↓ Secreção de renina ! Hipotensão postural leve ! Sedação, distúrbios do sono, depressão ! Diarréia ! Aumento da secreção ácida gástrica ◦ Contra-indicada em pacientes com úlcera péptica Guanetidina Captada pelo neurônio pré-sináptico, concentra-se na vesícula de NT e descola NE, causando sua depleção gradual Interfere também no armazenamento, mas fica dentro da vesícula e joga a catecolamina fora ! Depleção de catecolaminas (“simpatoplegia”) ! Uso clínico limitado em razão dos efeitos adversos ! Efeitos adversos ◦ Hipotensão postural ◦ Disfunção sexual ◦ Diarreia ◦ Interação com outros medicamentos de ação central ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES ADRENERGICOS Bloqueio dos receptores adrenérgicos nos órgãos efetores TIPOS ! Antagonistas alfa-adrenérgicos ◦ Prazosin ◦ Terazosin ◦ Doxazosin ! Antagonistas beta-adrenérgicos FINAL LOL ◦ Propranolol ◦ Atenolol e metoprolol ◦ Nadolol, carteolol, betaxolol, bisoprolol ◦ Pindolol, acebutolol, penbutolol ◦ Labetalol, carvedilol, nebivolol ◦ EsmoloL Antagonista alfa adrenérgico ! Prazosin, terazosin, doxazosin ◦ Antagonistas alfa1 seletivos ! Efeitos clínicos ◦ Dilatação de arteríolas (vasos de resistência) e vênulas (vasos de capacitância), redução da PA ◦ Hipotensão postural (leve, costuma ocorrer na primeira dose) ◦ Taquicardia reflexa (redução da pressão arterial – ativação do SNAS, liberação de NE – ação de aumentar a FC) ◦ Retenção de sal e água (redução da pressão arterial – ativação do SNAS e do SRA – retenção renal de sal e água) ◦ Relaxamento da musculatura lisa do trato urinário – tratamento de sintomas obstrutivos (hiperplasia de próstata) ! Efeitos adversos ◦ Hipotensão postural de primeira dose (maior risco em pacientes com depleção de sal e água) ◦ Tontura ◦ Cefaleia ◦ Obstrução nasal ◦ Diarreia ◦ Disfunção sexual (ejaculatória) ANTAGONISTAS BETA-ADRENERGICOS ! Melhora de arritmias (1ª opção de anti-hipertensivos em pacientes com HAS) ! Melhora da morbimortalidade ! Melhora dos sintomas de tireotoxicose ! Melhora de cefaleia (enxaqueca) ! Bradicardia (receptores beta1 no coração) ! Vasoconstrição periférica (receptores beta2 na parede vascular) ! Broncoespasmo (receptores beta2 na musculatura brônquica) ! Depressão ! Insônia ! Astenia ! Disfunção sexual ! Intolerância à glicose, hipertrigliceridemia ! Na suspensão brusca pode ocorrer hiperatividade simpática que resulta em uma isquemia miocárdica 0ANTAGONISTAS BETA ADRENERGICOS ! Primeira geração (não seletivos, beta1 e beta2) Propranolol Nadolol Timolol Pindolol ! Segunda geração (beta1 seletivos) Metoprolol Atenolol Esmolol Acebutolol Bisoprolol Betaxolol ! Terceira geração (efeitos cardiovasculares adicionais) Labetalol – bloqueio beta e alfa 1-adrenérgico Carvedilol – bloqueio beta e alfa1-adrenérgico, efeitos antioxidantes e anti-inflamatórios Bucindolol – bloqueio beta adrenérgico e alfa1- adrenérgico fraco Celiprolol – bloqueio beta-adrenérgico cardioseletivo Nebivolol – bloqueio beta-adrenérgico e vasodilatação mediada por NO Inibidores do sistema renina- angiotensina-aldesterona – é formado por um conjunto de moléculas que servem para aumentar ou diminuir a pressão arterial. Diminuição do sistema aumenta a pressão arterial e o aumento do sistema causa o aumento da PA. No nefron o funcionamento é regulado por 3 hormônios principais que garantem o mantimento do volume sanguíneo a partir da excreção e reabsorção. A angiotensina causa tensão nos vasos sanguíneos - é um potente vasoconstritor. A aldesterona reabsorve sódio e excreta potássio o que vai aumentar ou reestabelecer os volumes de sódio. O ADH evita a diurese, ou seja, evita a formação de muita agua na urina. Causa a retenção de liquido. A renina é uma enzima que ajuda na conversão de angiotensinogenio em angiotensina. Aldesterona age no tubo contorcido distal aumenta a concentração de sódio. Adh age no túbulo coletor, aumento a reabsorção de agua. Evita a agua ir para a urina. Mecanismo de ação: Com a baixa da pressão o rim, com o nefron precisa reagir. Existe no fígado o angiotensinogenio que é uma forma inativa da angiotensina. Ele fica inativado e precisará ser ativado. Quem o ativa é a renina – que é produzida no túbulo contorcido distal (Encosta na arteríola aferente para formar o aparelho justa glomerular) este aparelho é sensível ao sódio e produz a renina. Quando cai o volume sanguíneo, a arteríola aferente vai ter menos quantidade de sódio e este aparelho justa glomerular vai secretar renina, que vai ativar o angiotensinogenio que tá no fígado e vai converter em Angiotensina 1. Essa angiotensina 1 cai no sangue e quando chegar aos pulmões (não é bem o pulmão q vai produzir é o …), eles vão produzir a enzima ECA (enzima conversora de angiotensina), essa ECA converte angiotensina 1 em angiotensina 2. A angiotensina 2 é um potente vasoconstritor – causa uma vasoconstrição na arteríola eferente evitando que mais sangue seja filtrado, ou seja, evita que se perca mais volume sanguíneo, podendo ter mais perda de liquido. Com a baixa pressão de filtração glomerular, favorece a absorção de sódio pelo túbulo contorcido distal – com mais sódio para o sangue. A aldesterona vai aumentar o volume sanguíneo por que ela vai reter sódio e eliminar potássio. O adh vai agir no túbulo coletor – o adh é produzido na hipófise posterior – Quando baixar o volume sanguíneo, o hipotálamo capta isso e manda informação para a hipófise posterior que vai liberar ADH que vai agir no túbulo coletor fazendo com que a agua que estaria indo produzir a urina seja reabsorvida pelo interstício e posteriormente voltar para a corrente sanguínea. Vai ter mais sódio e agua no sangue e isso restabelece o volume sanguíneo e consequentemente aumento da pressão arterial. Caso haja o bloqueio essa ações estarão comprometidas. Inibidores da renina: ! Ligação ao sítio ativo da renina e inibição de sua atividade enzimática (bloqueiam conversão de angiotensinogênio em angiotensina I) ! Aliskireno (2007) – fármaco que faz isso. Receptor tipo um de angiotensina. ! Efetividade semelhante a de outros inibidores do sistema renina-angiotensina ! Não deve ser combinado com outros inibidores do sistema renina- angiotensina (hiperpotassemia). Se eu inibo tudo, eu não vou ter a ação da aldesterona que eliminava potássio, isso é perigoso por que pode causar arritmias fatais. Inibidores da enzima conversora de angiotensina 1 em angiotensina 2 (IECA) – ! Quem são? ◦ Captopril ◦ Enalapril (pró-fármaco – precisa ser ativado para ser convertido em enalaprilato) ◦ Usados em pelo menos suas doses diárias. TERMINADOS EM PRIL Lisinopril ◦ Binazepril ◦ Fosinopril ◦ Moexipril ◦ Perindopril ◦ Quinapril ◦ Ramipril ◦ Trandolapril (Pró-fármacos Ativados por hidrólise hepática - Ação prolongada em relação ao captopril e enalapril) Mecanismo da IECA Inibe a geração de angiotensina 2, vou ter menos angiotensina 2 para estimular a excreção de aldesterona e reabsorção renal de sódio e agua e menos angiotensina 2 para atuar nos receptores at1 e promover a vasoconstrição e aumento da resistência vascular periférica. Para diminuir a PA, o principal mecanismo de ação é inibir a vasoconstrição mediada pelo angiotensina 2 e inibir a produção de aldesterona e seus efeitos em aumentar a volemia. A enzima conversora de angiotensina 1 também tem atividade nas bradicininas, mas é uma ação de inativação. Vai converter a bradicinina em metabolitos que não tem atividade. A bradicinina ao ter a sua ação inibida vai se acumular e ajuda a aumentar produção de prostaglandinas. Tanto as bradicininas quanto as prostaglandinas tem ação vasodilatadora. O que também contribui para baixar a PA. Pacientes com asma não é ideal para isso. Efeitos adversos ! Insuficiência renal aguda (pacientes com estenose da artéria renal). Pq a angiotensina 2 regula o fluxo sanguíneo normal. ! Hiperpotassemia (redução da excreção renal de potássio) ! Tosse, chiado, angioedema (aumento da síntese de bradicininas) ! Alterações fetais NÃO SÃO USADOS NA GESTAÇÃO ! Alterações do paladar ! Neutropenia (captopril) ! Fenômenos alérgicos (mais comuns com captopril) ◦ Febre ◦ Rash cutâneo VANTAGENS DO IECA Diminui a PA ! Efeito protetor renal independente do efeito anti-hipertensivo – regula a pressão de filtração q está sendo realizada no rim ! Efeito cardioprotetor – angiotensina 2 pode atuar em receptores q causam hipertrofia ! Não induzem disfunção sexual ! Não alteram o metabolismo ! Associação possível e segura com muitos anti-hipertensivos, com exceção dos inibidores da renina. Antagonistas dos receptores de angiotensina 2 (AT1) ! Quem são? ◦ Losartana ◦ Candesartana ◦ Irbersartana ◦ Valsartana ◦ Telmisartana ◦ Olmesartana ◦ Eprosartana. TERMINADOS EM TANA. Mecanismo: Quando a angitensina 2 age nos receptores AT1. Ela vai promover vasoconstrição, uma pequena ativação do sistema parassimpático, crescimento celular – principalmente vascular e miocárdicas e retenção renal de sódio e agua. Se ela atuar no receptor AT2, ela vai ativar o contrário. O receptor at2 tem ação antagônicas ao receptor AT1. Então vai promover vasodilatação, inibição do crescimento celular e apoptose de algumas células que estão envolvidas no remodelamento vascular do miocárdio. Então um bloqueador do receptor de angiotensina 2 do receptor tipo 1, vai inibir a ligação dessa ativação da angiotensina 2 ao AT1. Se usar exclusivamente o bloqueador de tipo um, vai ter mais angiotensina 2 agindo no receptor AT2, tornando suas ações mais intensas, por que vai ser o único disponível. EFEITOS ADVERSOS DOS ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES DE ANGIOTENSINA 2 (AT1) ! Insuficiência renal aguda (pacientes com estenose da artéria renal), não ocorre tosse pq não tenho síntese de bradicininas como na IECA. Portando a troca para esse tipo pode ser efetiva ! Hiperpotassemia (redução da excreção renal de potássio) ! Alterações fetais. VANTAGENS ! Efeito protetor renal ! Efeito protetor cardíaco ! Inibição mais completa do SRA ! Não há aumento de cininas (tosse menos frequente) Diuréticos – medicamento que promove o aumento da excreção de agua. Aumenta a excreção renal de sódio. Esquema: rim – nefron. Capilares glomerulares recebem o sangue pela artéria renal para q ele seja filtrado, esse sangue também vai voltar grande parte com as substancias que não são filtradas, para a circulação sanguínea. O que é filtrado aparece na capsula de bronie?? E vai receber o nome de filtrado. Esse filtrado é composto por agua, e por substancias que são capazes de atravessar a membrana glomerular e a membrana das células que formam a capsula de Bronie. Esse filtrado tem agua, tem sais, cloreto de sódio, bicarbonato, ureia, e se o paciente tiver usando algum medicamento que é eliminado por filtração tbm pode estar presente nesse liquido. O que acontece com esse filtrado à medida que ele vai passando por essa estrutura tubular do nefron? Ele vai sofrendo modificações que são resultados tanto da absorção dessas células tubulares – as células tubulares vão absorver para botar de volta na corrente sanguínea – quanto ela vai secretar produtos que estavam na corrente sanguínea, não foram filtrados no glomérulo, mas que devem ser eliminados. Então o sistema é: filtrado, modificação desse filtrado, reabsorção ou secreção para o fluido tubular. Em cada região do nefron acontece coisas diferentes: nos túbulos contorcidos proximais do nefron, vai haver reabsorção de sódio e de agua, esse fluido continua a caminhar pelo nefron, passando por uma região chamada de alça de Henle, na alça no ramo descendente acontece reabsorção de agua e no ramo ascendente acontece reabsorção de sal também. Esse fluido vai passar pelo túbulo contorcido distal que reabsorve mais sódio e mais agua e lá no túbulo coletor, existe a reabsorção de mais sal. Sempre que há reabsorção de sal, estamos concentrando aqui no interstício sódio e acaba ajudando a movimentar a agua do liquido túbulo para o interstício e depois para o vaso sanguíneo. Diuréticos vão bloquear a volta do sódio que tá no filtrado para a célula tubular e da célula tubular para o sangue. Se ele não volta (fica no túbulo), o poder osmótico vai ser dentro do tubo, aí ele vai impedir a reabsorção de agua e ai o indivíduo vai excretar pela urina mais sódio e mais agua, diminui a volemia e consequentemente abaixa a PA. Resumão: glomérulo filtrando o liquido para a estrutura túbulo, túbulo contorcido, sódio sendo absorvido, alça de Henle, sódio sendo reabsorvido, túbulo contorcido distal e ducto coletor. Ponto de ação: 1- Túbulo contorcido proximal Pontos de ação: 1- Túbulo contorcido proximal – diminuição da reabsorção de sódio em nível do túbulo contorcido proximal – acetazolamida. Muito potente. 2- Diuréticos osmóticos – agem na região mais distal do túbulo contorcido proximal e no ramo descendente da alça de Hellen. Bloqueiam a reabsorção de sódio, mantendo o sódio dentro do túbulo. 3- Diuréticos de alça - ramo ascendente da alça 4- Diuréticos que atuam no túbulo contorcido distal – Tiazidicos – 5- Bloqueiam a ação da aldesterona – túbulo contorcido distal e coletor QUANTO MAIS PROXIMAL É O MECANISMO, MAIS INTENSO É O EFEITO PQ É NAS REGIOES MAIS PROXIMAIS DO NEFRON QUE OCORRE A MAIOR CARGA DE REABSORÇÃO DE SODIO. Aspectos gerais sobre os efeitos dos diuréticos – ! Depleção de sódio e redução da volemia – redução do débito cardíaco. Curto prazo ! Em longo prazo ◦ Normalização do débito cardíaco ◦ Redução da resistência vascular periférica ◦ Papel do sódio em aumentar a rigidez vascular e reatividade neural por alterar a troca sódio-cálcio e reduzir o cálcio intracelular Diuréticos de alça Agem na região expeça do ramo ascendente da alça de Henle. Ao promover uma inibição da reabsorção de sódio, vai haver uma inibição da retenção de agua a curto prazo. E isso contribui para o efeito diurético e para o mecanismo hipotensor dos diuréticos de alça. Principais: ! Furosemida e bumetanida ! Ação diurética potente ◦ Hipertensão grave ◦ eficientes em indivíduos que tem tendências de retenção: Insuficiência renal ◦ Insuficiência cardíaca ou cirrose (retenção de sódio acentuada) Efeitos adversos: ! Ototoxicidade, hiperuricemia, hipomagnesemia, intolerância à glicose, reações alérgicas. Diuréticos tiazidicos Agem nos túbulos contorcidos distais, diminuindo a reabsorção renal de sódio. Sódio vai ficar dentro do túbulo, para ser excretado junto com a agua. Diuréticos: ! Hidroclorotiazida, clortalidona, indapamida ! Uso em doses baixas ◦ Manutenção da efetividade anti-hipertensiva em pacientes com função renal normal ◦ Minimização dos efeitos adversos ! Efeitos adversos ◦ Dose-dependentes: hiperlipidemia, hipopotassemia, hiperglicemia, hiponatremia, hiperuricemia ◦ Não dose-dependentes: disfunção sexual, reações alérgicas, fadiga, alterações do sono Atuam na aldesterona. Vão bloquear a ação da aldesterona. São chamados de poupadores de potássio pq a ação da aldesterona é aumentar a excreção urinaria de potássio, se eu uso um diurético que bloqueia a ação da aldesterona eu diminui a excreção de potássio. Eles não causam hipotassemia, podem causar na verdade uma hipepotassemia. Mecanismo: 1) Ou eles antagonizam diretamente os receptores da aldesterona – vão se ligar ao receptor de mineralocorticoides lá dentro do túbulo contorcido distal, impedindo a ligação da aldesterona. ! Espironolactona ! Eplerenona * Efeito protetor cardíaco em pacientes com IC, pq interrompe o remodelamento cardíaco. 2) Bloqueio dos canais de sódio abertos em resposta à ação da aldesterona. Aldesterona se liga ao receptor de mineralocorticoides, que é um receptor nuclear, e portanto ele vai aumentar a expressão de genes que codificam canais de sódio. A célula do túbulo contorcido distal, quando ela recebe a ação do aldesterona, ela vai produzir mais canais de sódio, colocar esses canais na membrana e com mais canais de sódio, essa célula vai reabsorver mais sódio. ! Triantereno ! Amilorida ELES NÃO VAO ATUAR NO RECEPTOR DE ALDESTERONA COMO NO PRMIERO, MAS SIM NO ALVO DA ALDESTERONA, QUE É O CANAL DE SODIO. ENTRETANTO EFEITO FINAL VAI SER O MESMO – DIMINUIR A REABSORÇÃO DE AGUA E FAZER O POTASSIO DEIXAR DE SER EXCRETADO. Efeitos adversos 1) Espironolactona e eplerenona ! Hiperpotassemia ! Ginecomastia (espironolactona) em homens pq pode antagonizar o receptor de testosterona. Eplerenona não causa esse problema e pode ser usado em síndrome do ovário policístico. 2) Triantereno e amilorida ! Hiperpotassemia ! Insuficiência renal (triantereno) ! Litíase urinária (triantereno) Bloqueadores dos canais de cálcio – sitio de ação – diminuem a entrada de cálcio nos dois tipos celulares que tão na via final de controle da PA – miocárdio e célula muscular lisa da parede vascular. Mecanismo de ação: Por estímulos variados, vai haver um aumento do influxo de cálcio para essa célula e por um mecanismo de sinalização que vai envolver formação de um complexo para a calmodulina, ativação de uma enzima chama quinase de miosina de cadeia leve, que vai se complexar com a aquitina, promovendo a contração dessa célula em questão. Então se eu to bloqueando o canal de cálcio, mesmo que a célula receba estímulos para se contrair, esse mecanismo, que é o final de qualquer estimulo, vai ser inibido. Então é por esse mecanismo, que os bloqueadores de canais de cálcio atuam na célula muscular lisa da parede arterial, promovendo vasodilatação. Tipos de bloqueadores de canais de cálcio – ! Verapamil ! Diltiazen ! Diidropiridínicos: Nifedipina - Amlodipina – Felodipina - Isradipina - Nicardipina - Disoldipina - nitredipina Diferença entre os 3 é ação seletiva no coração ou no vaso sanguíneo; pq o canal de cálcio que tá lá no coração, não é exatamente igual ao canal de cálcio que tá lá na parede vascular. Dependendo do fármaco ele pode se ligar a um canal de cálcio, ou ao outro. Verapamil – é mais seletivo para o coração. Diidropiridimicos – mais seletivos para a circulação Diltiazen – intermediário – atua tanto no coração quando na circulação. O que determina esse seletividade é a diferença dos canais de cálcio expressos em cada um desses locais. Vasodilatação – diminui resistência vascular periférica – diminui PA Ação no miocárdio e no tecido de condução – diminuição da frequência cardíaca e da força de contração do miocárdio, diminuindo o debito cardíaco e portanto diminuição da PA Se eu querer tratar EXCLUSIVAMENTE a hipertensão eu uso diidropirimidicos, pq se eu atuo na resistência vascular periférica o efeito acaba sendo melhor. Mas se ele tiver uma arritmia, vai ser interessante o Diltiazen. O verapamil acaba sendo um hipotensor mais fraco que os diidropirimidicos, então ele é mais usados para arritmias, do que para hipertensão arterial. Uso clinico ! Hipertensão arterial sistêmica ! Arritmias (diltiazem e verapamil) ! Angina – dor relacionada a isquemia do tecido muscular cardíaco. São indicados pq tem efeito dilatador coronariano que pode melhor o fluxo sanguíneo do miocárdio. Efeitos Adversos ! Edema de membros inferiores (15-20%) ! Diidropiridimicos – vasodilatador. Pode causar pq vai ter uma enorme retenção de liquido. Hipotensão postural ! - não vai chegar nas vias? Cefaléia ! Taquicardia reflexa ! Rubor facial ! Verapamil e Diltiazem – bradicardia- diminuem a frequência cardíaca→ não devem ser administrados com bloqueadores beta- adrenérgicos. Vasodilatadores (além dos bloqueadores de canais de cálcio) Assim como os bloqueadores de canais de cálcio, também vão promover vasodilatação coração vascular direta, mas essa ação é independente do bloqueio de canais de cálcio. Ação direta sobre o vaso. Quem são esses vasodilatadores gerais: Mecanismos de ação variados ! aumentam a liberação de óxido nítrico (fármaco ou endotélio). Ou eles vão estimular a célula endotelial a produzir mais oxido nítrico ou eles vão mimetizar a ação do oxido nítrico. ◦ Nitroprussiato de sódio (IV) ◦ Hidralazina (oral) ! Abertura de canais de K, diminuir a carga positiva e hiperpolarização da membrana da célula muscular lisa ◦ Minoxidil (VO) ◦ Diazóxido (parenteral) ! Ativação de receptores dopaminérgicos – ativam na célula muscular lisa que quando ativados vão promover vasodilatação. ◦ Fenoldopam (IV) Leito venoso – vasos de capacitância que vão promover o enchimento do coração, coração vai ejetar o sangue para o leito arterial, especialmente as artérias é que vão conferir a resistência vascular periférica. Esses vasodilatadores vão atuar em algum ponto desse sistema vascular. Eles podem dilatar o leito venoso ou o leito arterial. Especialmente o arteriolar. Todos os indicados acima, vão dilatar o leito arteriolar, os nitratos vão dilatar tanto o arteriolar quando o venoso. Se eu pensar em dilatar o sistema inteiro, eu vou usar os nitratos. ! O que acontece em resposta à vasodilatação? ◦ Ativação do SNAS ◦ Ativação do SRA ! Resultados ◦ Hipotensão postural não ocorre – depende da intensidade ◦ Disfunção sexual não ocorre ◦ Efeito anti-hipertensivo melhor quando combinados a outros agentes que se contrapõem aos mecanismos compensatórios cardiovasculares. 1) Hidralazina – predominantemente atua no lado arteriolar, o que determina a resistência vascular periférica. ! Uso: hipertensão arterial grave, em combinação para evitar o excesso de ativação simpática e o excesso de ativação do sistema renina angiotensina. (À medida que vai sendo utilizada vai ocorrer desenvolvimento de taquifilaxia –perda do efeito) ! Efeitos adversos ◦ Cefaleia, náuseas, anorexia, palpitações, sudorese, flushing ◦ Angina e arritmias em pacientes com doença cardíaca (ativação do SNAS) ◦ Síndrome semelhante a LES (reversível, sem envolvimento renal) ◦ Neuropatia periférica ◦ Febre 2)Minoxidil - também atua do lado arteriolar ! Dilatação arteriolar ! Uso: hipertensão arterial grave, em combinação com diuréticos e beta-bloqueadores ! Efeitos adversos ◦ Cefaleia, sudorese ◦ Angina e arritmias em pacientes com doença cardíaca (ativação do SNAS) – evitada pela associação com beta-bloqueadores ◦ Retenção hídrica e edema – evitados pela associação com diuréticos ◦ Hipertricose – 3) Nitroprussiato de sódio – interfere na produção de oxido nítrico na parede vascular. Dilatação arteriolar e venosa (ativação da GC, diretamente ou via liberação de NO – aumento de GMPc – relaxamento da musculatura lisa vascular) ! Uso: emergências hipertensivas, IC grave ! usado por via intravenosa Efeitos adversos ◦ Hipotensão ◦ Intoxicação por cianeto (acidose metabólica, arritmias, hipotensão, morte) " Liberação de cianeto na metabolização do nitroprussiato " Prevenção com tiossulfato de sódio ou hidroxicobalamina ◦ Acúmulo de tiocianato (resultante do metabolismo do cianeto) " Toxicidade muscular " Toxicidade neurológica. 4) Diazóxido ! Dilatação arteriolar ! Uso: emergências hipertensivas, pouco usado ! também por via intravenosa Efeitos adversos ◦ Hipotensão grave e suas consequências (IM) ◦ Angina (aumento da atividade do SNAS) ◦ Insuficiência cardíaca ◦ Inibição da liberação de insulina 5) fenoldopam ! Dilatação arteriolar (agonista dos receptores dopaminérgicos D1) ! Uso: emergências hipertensivas, hipertensão perioperatória ! Efeitos adversos ◦ Taquicardia reflexa ◦ Cefaleia ◦ Flushing ◦ Aumento da pressão intraocular Esses 5 últimos, são pouco usados. Para a escolha certa do medicamento, é valido considerar – no caso saudável – efeitos adversos ou guidelines. Que vão indicar de acordo com o nível de pressão que o paciente apresenta, ou seja, o quanto eu preciso reduzir aquela PA. E fármaco mais adequados para perfis de pacientes, por exemplo etnia e etc. Insuficiência cardíaca Aspectos clínicos da IC - D • Condição em que o débito cardíaco é inadequado para fornecer as Necessidades de oxigênio do organismo • Tipos principais 1) Sistólica: Deficiência de contração. Enchimento diminuído – deficiência de sístole Redução da contratilidade miocárdica, com redução do débito cardíaco Mais comum em pacientes mais jovens. 2) Diastólica Enrijecimento do musculo cardíaco e relaxamento inadequado (Redução do enchimento ventricular determina redução do débito cardíaco) Mais comum em pacientes mais velhos Enrijecimento acontece principalmente como consequência da hipertensão arterial por um tempo prolongado e acontece também como consequência de uma cardiopatia por um mecanismo isquêmico – arteriosclerose? Possíveis causas: • Etiologia diversa • Curso clínico caracterizado por piora progressiva e episódios de descompensação aguda, com necessidade de hospitalização • DAC – 40% - Causa mais comum de IC é a cardiopatia isquêmica por doença arterial coronariana (se formam placas de gordura nas artérias coronarianas que levam sangue para o miocárdio, em consequência dessas placas existe uma diminuição do fluxo de sangue para o miocárdio e ele vai sofrer um dano isquêmico e em consequência desse dano, ele vai se tornar insuficiente) • Cardiomiopatia dilatada – 32% (idiopática(sem causa aparente),miocardites- infecção viral , DAC, doenças infiltrativas, HIV, doxorrubicina...) ventrículo vai se dilatar. • Valvulopatias – 12% - doença das válvulas cardíacas que com o tempo vai exigindo do coração adaptações que vão acabar tornando o coração insuficiente. Tipos: valvulopatias congênitas – indivíduo nasce com má formação. Edorcadite infecciosa – indivíduo nasce com uma infecção do endocárdio. Na cicatrização gera alteração anatômica, e estreitam a passam sanguínea. Febre reumática – lesa o endocárdio. V • HAS – 11% • outras – 5% Também pode-se dividir insuficiência cardíaca de acordo com o lado do coração que é acometido. Lado direito ou esquerdo. Pode ser então: insuficiência cardíaca direita sistólica ou diastólica e também pode ser uma insuficiência cardíaca esquerda sistólica ou diastólica. Ou uma insuficiência cardíaca bi ventricular que acaba sendo uma progressão principalmente da IC esquerda de natureza sistólica ou diastólica. Coração direito: é um pouco mais fino que o esquerdo por que tem pressões menores. Está chegando a veia cava e tá saindo a artéria pulmonar. Se esse coração falha significa que ele não tá mandando sangue para a frente. O para frente do coração direito seria o pulmão. Ele tá mandando sangue para o pulmão. Se ele não consegue bombear sangue para a artéria pulmonar, vai ficar parado e vai voltar para a veia cava e vai indo cada vez mais para atrás até todo o leito vascular que leva sangue para o coração direito. Congestão em todos os tecidos periféricos. Insuficiência cardíaca esquerda Oliguria – vai estar indo menos sangue para ser filtrado pelo rim e consequentemente diminuição então da urina. Nicturia – inversão do ritmo urinário. Insuficiência cardíaca direita Etapas avançadas: caquexia cardíaca Insuficiência cardíaca do lado esquerdo: Há dois tipos de insuficiência cardíaca do lado esquerdo: insuficiência sistólica e insuficiência diastólica. A insuficiência cardíaca sistólica ocorre quando as contrações da parede do músculo do ventrículo esquerdo não funcionam corretamente, comprometendo o bombeamento. Isso faz com que fração de ejeção fique abaixo da faixa normal e, com o tempo, o ventrículo se alargue. Insuficiência cardíaca diastólica ocorre quando a parede do ventrículo esquerdo não é capaz de descontrair normalmente, porque o músculo se tornou rígido. Quando isso acontece, o coração não se enche adequadamente, apesar da fração de ejeção geralmente permanecer dentro da faixa normal, o volume sistólico é reduzido. Independentemente do tipo de disfunção, a insuficiência cardíaca do lado esquerdo torna o coração incapaz de bombear sangue suficiente na circulação para atender as demandas do corpo e o aumento da pressão dentro do coração causa retorno do sangue para a circulação pulmonar, produzindo congestão nos pulmões. Insuficiência cardíaca do lado direito: Normalmente ocorre devido à insuficiência cardíaca do lado esquerdo. Quando o lado esquerdo do coração não funciona adequadamente, a pressão aumenta no lado direito. Com o passar do tempo isso causa danos e enfraquece o lado direito, que também perde poder de bombeamento. Isto acarreta retorno de sangue para o sistema circulatório que supre o resto do corpo, tendo como resultado a retenção de fluidos (edema) nos membros (principalmente, pernas, tornozelos e pés), interior do abdômen e ao redor do fígado. Se existe uma diminuição do debito cardíaco, vai diminuir a pressão de perfusão tecidual, diminuindo a pressão, vão ser ativados os vários receptores que vão desencadear o aumento da atividade simpática e uma liberação de renina – a liberação de renina acontece por redução do fluxo sanguíneo tecidual e pela própria descarga adrenérgica – descarga simpática. Se existe descarga simpática, lá no coração vai haver ativação dos receptores beta 1 adrenérgicos, e isso vai promover aumento da força de contração cardíaca e aumento da FC. Essas catecolaminas, liberadas por ativação do simpático vão aumentar também o tônus venoso. Aumentando o tônus venoso, vai haver um aumento do enchimento ventricular e isso vai determinar, juntamente com o aumento da força de contração e da FC, um aumento do debito cardíaco. Tratamento da insuficiência cardíaca • Base do tratamento: influenciar mecanismos que regulam o desempenho cardíaco e os mecanismos compensatórios à redução do débito cardíaco • Desempenho cardíaco – debito cardíaco 1) Pré-carga: volume que chega ao coração (pressão de enchimento cardíaco) • Volemia (resultado do sistema RAA) • Tônus venoso 2) Pós-carga: resistência contra a qual o coração bombeia o sangue • Impedância aórtica-resistência da aorta • Resistência vascular periférica. Determinado pela atividade vasoconstritora da angiotensina 2 e da pela atividade vasoconstritora da catecolaminas. Aumentando a pós carga, eu aumento a força de contração, a resistência vascular e pressão de perfusão tecidual. 3) Contratilidade: força contrátil do coração. Saúde do miocárdio 4) Frequência cardíaca Efeitos compensatórios são benéficos no primeiro momento e em longo prazo são maléficos. Já que criam um ciclo de piora progressiva da função cardíaca e eles precisam ser eliminados para que o coração suporte por mais tempo a sua força contrátil. O remodelamento é caracterizado por alterações estruturais que vão em última análise acabar com o miocárdio. Vão promover apoptose dos miocitos e vai fazer com que o coração entre em falência completa. Tratamento da insuficiência cardíaca Objetivos do tratamento: • Redução dos sintomas de IC e retardo de sua progressão • Manejo dos episódios agudos de descompensação Insuficiência cardíaca esquerda: predominantemente congestão pulmonar Insuficiência cardíaca direita: insuficiência de ambos os ventrículos Tratar episódio agudo: melhorar a função contrátil do coração na maioria das vezes Tratar cronicamente a IC: diminuir o trabalho, o remodelamento do coração para q ele aguente por mais tempo. Medicamentos vão acabar promovendo compensação sem haver remodelamento ou melhora e prolonga a vida do individuo Tratamento farmacológico • Digitais, outros inotrópicos e agonistas beta-adrenérgicos • Diuréticos • IECA, antagonistas dos receptores de angiotensina II • Vasodilatadores • Bloqueadores beta-adrenérgicos Inotrópicos – aumentar a força de contração do coração 1. Digitais Digitais ou glicosídeos cardíacos • Aspectos gerais – Origem em plantas – Protótipo: digoxina. Usado no tratamento de casos mais graves de IC E cronicamente. • Farmacocinética – Administração oral – Distribuição tecidual ampla – Pequena parte metabolizada – Excreção renal – Meia-vida de 36 a 40 horas. Importante se preocupar com a toxidade Mecanismo de ação: Atuam de mais de uma maneira, mas o principal é a inibição da bomba de sódio e potássio na membrana da célula muscular cardíaca. Como a bomba de sódio e potássio tá presente em vários outros tecidos e os digitais tem uma distribuição tecidual ampla, isso explica o pq dos efeitos adversos relacionados a vários outros tecidos. A bomba de sódio e potássio é essencial para a fisiologia, então se vc tá inibindo tudo quanto é canto, o paciente vai fatalmente ter algum problema. Portanto esse mecanismo de ação é interessante do ponto de vista de melhor a função de contração, mas pode desencadear efeitos adversos. Bomba de sódio e potássio, bombeia o potássio para o intracelular contra o gradiente de concentração e bombeia o sódio para o extracelular também contra o gradiente. Se houver uma diminuição da ação dessa bomba, o sódio dentro da célula cardíaca vai aumentar pq vai ficar dentro da célula, gradiente vai deixar de existir e ele vai entrar por um transportador que ao mesmo tempo que joga o sódio para dentro, joga o cálcio fora. Se eu deixo de fazer isso, cálcio intracelular aumenta e ele tá implicado na contratilidade cardíaca. O mecanismo final de ação então é aumentar a disponibilidade de cálcio dentro da célula do miocárdio que vai sinalizar para o aumento da força de contração cardíaca. Mas isso pode ter a consequência da entrada de outros íons para dentro da célula do miocárdio, fazendo efeitos adversos. Farmacodinâmica e efeitos • Inibição da Na/K-ATPase na membrana do miócito cardíaco • Efeito em outros tecidos • Efeitos cardíacos mecânicos – Redução do transporte de cálcio para o extracelular – Aumento da força de contração • Efeitos cardíacos elétricos – Redução da condutância do potássio – Efeito semelhantes parassimpaticomomético (doses baixas) e simpaticomimético (doses elevadas) – redução da FC vs. Arritmias. Relacionado a modificação da permeabilidade da célula miocárdica ao potássio, também por consequência da inibição da bomba de sódio e potássio. Se eu dou uma dose baixa, a frequência cardíaca diminui. Em doses mais elevadas a frequência cardíaca aumenta. Farmacodinâmica e efeitos • Efeitos digestivos – Náuseas e vômitos – Anorexia – Diarreia – Efeitos diretos e indiretos (via central) • Efeitos centrais – Desorientação – Alucinações – Distúrbios visuais – Alterações da percepção de cor • Ginecomastia (raro) Farmacodinâmica e efeitos • Interação com potássio – Direta: competição entre digitais e potássio pela ligação à Na/K-ATPase (bomba de sódio e potássio) (hiperpotassemia compromete ação dos digitais, hipopotassemia facilita ação dos digitais) – Indireta: hiperpotassemia reduz automaticidade anormal do coração (hiperpotassemia reduz os efeitos dos digitais) • Interação com cálcio: cálcio facilita o efeito dos digitais • Interação com magnésio: magnésio dificulta efeito dos digitais • Indicações – Falha do tratamento com diuréticos + IECA – IC + fibrilação atrial • Outras indicações clínicas – Arritmias atriais (efeitos parassimpáticos cardiosseletivos) • Janela terapêutica estreita – Monitorização da concentração sérica Intoxicação digitálica - se manifesta na maioria por meio de arritmias. • Sintomas digestivos e centrais • Hiperpotassemia (perda do potássio IC pela inibição da bomba de sódio e potássio) • Alterações eletrocardiográficas – bigeminismo – arritmia 4 • Tratamento – Introdução de marca-passo – Anticorpos anti-digitais 2. Inibidores da fosfodiesterase- - outra forma de aumentar a força de contração Mecanismo: quando as catecolaminas se ligam ao receptor beta 1, elas vão sinalizar via adenilato cilclase, aumentando produção do AMPc, AMPc, ativa a proteína quinase A, que por sua vez vai melhor a sinalização do cálcio e promover contratilidade das fibras musculares cardíacas. Quem degrada o AMPc, é a fosfodiesterase, então se eu a inibo, aumentará a sinalização pelas catecolaminas, consequentemente a contração do musculo cardíaco. São fármacos chamados de inotrópicos por que tão melhorando a contratilidade do coração. Mecanismo resumo: aumento da força de contração, quando se trata do miocárdio e fora do miocárdio, na parede vascular, eles terão um efeito de vasodilatação. • Mecanismo de ação. São pouco usados. – Aumento da força de contração – Vasodilatação • Agentes – Inamrinona (ou amrinona), milrinona e levosimendan • Administração por via parenteral • Uso clínico – IC aguda – Descompensação de IC crônica • Efeitos adversos – Inanrinona: náuseas, vômitos, arritmias, trombocitopenia, toxicidade hepática – Milrinona: menor toxicidade medular e hepática, arritmias 3. Agonistas beta-adrenérgicos – também inotrópico Se ligarão ao receptor beta 1 adrenérgico e ativar o receptor. Ao ativar o receptor, toda a via de sinalização das catecolaminas, serão ativadas, e o resultado final é o aumento da força de contração do coração. Fármacos: • Dobutamina e dopamina – Dopamina: aumento do DC e da RVP pq ela se liga de uma maneira não seletiva aos receptores beta adrenérgicos– atua tanto no coração quando na circulação. – Dobutamina: aumento do DC – é beta 1 seletiva então vai preferencialmente atuar no coração. • Administração parenteral, taquifilaxia se usado por um período prolongado. Meia vida curta. • Indicações – IC aguda – Descompensação de IC crônica • Efeitos adversos – Taquicardia – Angina – por que vai aumentar o trabalho do coração e o miocárdio vai precisar de mais nutrientes e de mais oxigênio. 4. Diuréticos – usado tanto para aguda quanto crônica Agindo lá no nefron, e basicamente reduzindo a reabsorção tubular de sódio e consequentemente agua, eles vão diminuir a volemia e consequentemente diminuir o enchimento ventricular – retorno venoso para o coração, e reduzir a pré-carga. Isso também pode ser melhora ou conseguida com a restrição de sódio na dieta. • Redução da volemia, pressão venosa e pré-carga cardíaca – com a restrição da volemia, esperamos basicamente, reduzir os sintomas congestivos e melhorar um pouco a força de contração do coração, afinal vai receber menos trabalho, menos pré carga. – restrição dietética de sódio ou diuréticos Melhora dos sintomas congestivos • Tiazídicos – IC leve • De alça – IC moderada a grave • Possibilidade de hipopotassemia – aumento da excreção de potássio, o que pode ser perigoso no paciente q tá usando digital. – Riscos no paciente usando digitais – Suplementação de potássio ou IECA ou diurético poupador de potássio Antagonistas do receptor de aldesterona • Espironolactona e eplerenona vão antagonizar o receptor de mineralocorticoide que tá implicado na reabsorção de sódio e agua e no remodelamento do coração. • Oposição aos efeitos da aldesterona em determinar fibrose miocárdica e vascular • Considerar em todos os pacientes com IC moderada a grave, pois melhora o curso da doença do paciente. Evita a progressão. 5. Inibidores do sistema RAA Renina vai converter angiotensinogenio em angiotensina 1, a ECA, vai converter a 1 em 2 e após vai ativar nos receptores tipo 1 de angiotensina e ai pela sinalização desses receptores vai haver aumento da produção da aldesterona e aumento da retenção renal de sódio e agua, vaso contrição tanto direta, quanto pela atividade simpática e remodelamento. Hiperplasia e hipertrofia. Se eu bloqueio a ação desses sistema, bloqueia-se o efeito da aldesterona e consequentemente vai melhorar a pré carga e os sintomas congestivos do paciente. Se bloqueia a vasoconstrição, diminui a pôs carga, consequentemente, o trabalho contra o qual o coração vai ter que bombear, e se diminui os processos mediados pela angiotensina 2. Vai haver diminuição do remodelamento do coração, e dos vasos sanguíneos e melhora do prognóstico do paciente. Inibidores do sistema RAA • Efeitos – Redução da pré-carga – Redução da pós-carga – Redução da progressão da IC • entre os 3 tipos de inibidores do sistema, o IECA: primeira escolha em pacientes com IC esquerda e sem edema – Superiores aos vasodilatadores, pq eu interfiro no remodelamento– Associados os diuréticos em casos mais graves • Antagonistas de angiotensina II: pacientes que não toleram IECA São vasodilatadores tbm, mas tem a função de antiremodelamento que os puros não tem 6. Vasodilatadores Se eles vasodilatarem o leiro arterial, eles vão diminuir a pôs carga para o coração, se eles vasodilatarem no leito venoso, eles vão diminuir a pré carga. Se dilatarem os dois leitos, vão diminuir a pré e a pôs carga. NÃO HÁ MODIFICAÇÃO DO REMODELAMENTO. Arterial Redução da pós-carga e melhora desempenho cardíaco Venosa Redução da pré-carga e melhora dos sintomas congestivos Vasodilatadores • Nitratos – Dilatação venosa e arterial – Melhora da congestão pulmonar (redução da pré-carga do ventrículo esquerdo) • Hidralazina – Dilatação arteriolar – Melhora do débito cardíaco (redução da pós-carga do ventrículo esquerdo) • Combinação hidralazina e nitrato – redução do remodelamento cardíaco e melhora da sobrevida. Não se sabe pq.mas esse remodelamento é inferior aos outros fármacos q fazem isso. • Agentes experimentais – Análogos do peptídeo natriurético cerebral (nesiritida): IC aguda, dilatação arterial e venosa, diurese – Análogos do peptídeo natriurético atrial (carperitida, ularitida) 7. Beta-bloqueadores (antagonistas beta-adrenérgicos) Beta-bloqueadores • Tipos específicos – Bisoprolol – Carvedilol – Metoprolol – Nebivolol – geração mais recente, que tem efeito extra bloqueios simples dos receptores beta 1. • Uso cauteloso: potencial de precipitação de IC aguda – Baixas doses de início • Possíveis mecanismos – Atenuação dos efeitos deletérios da ativação do SNAS (incluindo apoptose dos miócitos) – Redução da FC, diminui o trabalho cardíaco – Redução do remodelamento cardíaco. Diminui os efeitos nocivos da ativação adrenérgica compensatória. Deixa de causar apoptose nos miocitos. Aspectos gerais dos fármacos • Fármacos com potencial de modificar sobrevida (prolongar vida) – Inibidores da ECA – Antagonistas dos receptores de AII – Beta-bloqueadores (alguns) – Antagonistas do receptor de aldesterona – Nitrato + hidralazina • Fármacos úteis nos episódios de descompensação aguda – Inotrópicos TRATAMENTO DAS DISLIPIDEMIAS • O que são? – “alterações da concentração circulante de lipídeos” • Como encontramos os lipídeos na circulação? – Livres – Lipoproteínas Região central hidrofóbica (EC, TG) Superfície (colesterol não esterificado, fosfolipídeos, apoproteínas) As lipoproteínas são responsáveis por fazer o transporte de lipídios de gordura na nossa corrente sanguínea. Quanto maior o volume, menos densas elas serão. Quanto maior a lipoproteína, menor sua densidade e maior a quantidade de triglicerídeos. Existem 5 tipos: quilomitros, VLDL, ILDL, LDL, HDL. LDL é conhecido como o mau colesterol Hdl – bom colesterol Existem quatro tipos de lipoproteínas (HDL, LDL, VLDL, IDL); HDL (Lipoproteínas de densidade alta) é responsável por 20 a 25% do colesterol sérico e apresenta uma relação indireta com risco coronariano, ou seja, é um fator de proteção, sendo conhecido como “bom colesterol”. LDL (Lipoproteínas de densidade baixa) cerca de 70 a 76% do colesterol sérico que está ligado a LDL, conhecido como “mau colesterol”, em níveis altos de LDL no sangue, este vai progressivamente injetando seu colesterol nas paredes das artérias, produzindo e aumentando progressivamente as placas de aterosclerose que acabaram por provocar obstrução progressiva das artérias. VLDL (Lipoproteínas de densidade muito baixa) responsável pelo transporte do colesterol e triglicerídeos. IDL (Lipoproteína de densidade intermediária). Os quilomícrons são partículas de gorduras provenientes da alimentação, ou seja, da absorção intestinal de gorduras que contêm 90% dos triglicerídeos provenientes da dieta e menos de 5% do colesterol sérico. Metabolismo: Via exógena as gorduras ingeridas são transformadas em quilomícrons no intestino e entram em circulação pelos linfáticos. Ao deixar os intestinos, os quilomícrons adquirem apo proteínaCII, desencadeando a ação na lípase lipoproteica nos capilares. Triglicerídeos são liberados degradados em ácido graxos livres e glicerol. Os quilomícrons remanescente são removidos pelo fígado. O colesterol dos ácidos biliares provem das gorduras para ser absorvido pelo intestino. A via endógena são transporte de triglicerídeos e algum colesterol por VLDL, sintetizada pelo fígado, ácidos graxos livres das VLDL são depositados no tecido adiposo e muscular após lipólise pela lipoproteína lípase. As IDL resultantes seguem duas vias, a maior parte é captada pelos hepatócitos. As restantes perdem triglicerídeos e também apo proteína E, e tornam-se LDL que é a maior transportadora do colesterol. As LDL entram no hepatócito ou nas células extra-hepáticas. A capa proteica é removida, e o éster de colesterol é hidrolisado e liberado como colesterol livre. O colesterol é
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