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principios do direito do trabalho

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LEGISLAÇÃO FISCAL, TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIAProf. 
Franck Mattos 
 
Aula 004 
 
PRINCÍPIOS DO DIREITO DO TRABALHO 
 
1 
 
 
Princípios do Direito do Trabalho 
 
Conceito: 
 
Princípio é a postura mental que leva o intérprete a se 
posicionar desta ou daquela maneira. Serve de diretriz, de 
arcabouço, de orientação para que a interpretação seja feita 
de uma certa maneira e, por isso, tem função interpretativa. 
2 
 
 
Princípios do Direito do Trabalho 
 
Funções dos Princípios para o Direito 
Princípio é a postura mental que leva o intérprete a se 
posicionar desta ou daquela maneira. Serve de diretriz, de 
arcabouço, de orientação para que a interpretação seja feita 
de uma certa maneira e, por isso, tem função interpretativa. 
3 
 
 
Princípios do Direito do Trabalho 
 
Funções dos Princípios para o Direito 
 
Informadora, porque inspira o legislador a legislar a favor do 
bem jurídico que deve ser tutelado, e que vai servir de 
fundamento para o ordenamento jurídico. 
4 
 
 
Princípios do Direito do Trabalho 
 
Funções dos Princípios para o Direito 
 
Interpretadora, pois opera como critério orientador do juiz 
ou do intérprete, quando a norma comportar mais de uma 
interpretação razoável, o intérprete deverá optar por aquela 
mais favorável ao trabalhador. 
5 
 
 
Princípios do Direito do Trabalho 
 
Funções dos Princípios para o Direito 
 
Normativo supletivo, acessório ou secundário quando supre 
e integra as lacunas legais, servindo como fonte supletiva. A 
regra concreta existe, mas não prevê determinada nuança ou 
hipótese. O princípio preenche esse vazio normatizando o 
caso. 
6 
 
 
Princípios do Direito do Trabalho 
 
Funções dos Princípios para o Direito 
 
Diretiva e unificadora, porque unifica o ordenamento e 
indica a direção a ser tomada pelo legislador, operadores do 
direito e intérpretes. Não permite analisar a norma de forma 
isolada. 
7 
 
 
Princípio da Prevalência da Condição mais Benéfica ao 
Trabalhador 
 
Determina que toda circunstância mais vantajosa em que o 
empregado se encontrar habitualmente prevalecerá sobre a 
situação anterior, seja oriunda de lei, do contrato, regimento 
interno ou norma coletiva. 
8 
 
 
Princípio da Prevalência da Condição mais Benéfica ao 
Trabalhador 
 
Todo tratamento favorável ao trabalhador, concedido 
tacitamente e de modo habitual, prevalece, não podendo ser 
suprimido, porque incorporado ao patrimônio do trabalhador, 
como cláusula contratual tacitamente ajustada. 
9 
 
 
PRINCÍPIO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL 
 
O princípio da norma mais favorável deriva também do princípio 
da proteção ao trabalhador e pressupõe a existência de conflito 
de normas aplicáveis a um mesmo trabalhador. Neste caso, deve-
se optar pela norma que for mais favorável ao obreiro, pouco 
importando sua hierarquia formal. 
10 
 
 
PRINCÍPIO DA NORMA MAIS FAVORÁVEL 
 
Em outras palavras: o princípio determina que, caso haja mais de 
uma norma aplicável a um mesmo trabalhador, deva-se optar por 
aquela que lhe seja mais favorável, sem se levar em consideração 
a hierarquia das normas. 
11 
 
 
PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO MISERO OU IN DUBIO PRO 
OPERARIO 
 
Este princípio, corolário do princípio da proteção ao trabalhador, 
recomenda que o intérprete deve optar, quando estiver diante de 
uma norma que comporte mais de uma interpretação razoável e 
distinta, por aquela que seja mais favorável ao trabalhador, já 
que este é a parte fraca da relação. 
12 
 
 
PRINCÍPIO DO IN DUBIO PRO MISERO OU IN DUBIO PRO 
OPERARIO 
 
Ou seja, quando emergir da norma dúvida a respeito da sua 
interpretação, desde que seja razoável, o exegeta deverá optar 
por aquela que beneficiar o hipossuficiente. 
13 
 
 
PRINCÍPIO DA PRIMAZIA DA REALIDADE 
 
Prevalecem os fatos reais sobre as formas”. 
O que importa é o que realmente aconteceu e não o que 
está escrito. 
“que a relação objetiva evidenciada pelos fatos define a 
verdadeira relação jurídica estipulada pelos contratantes, 
ainda que sob capa simulada, não corresponda à 
realidade”. (Arnaldo Süssekind) 
14 
 
 
PRINCÍPIO DA INTANGIBILIDADE E DA IRREDUTIBILIDADE 
SALARIAL 
 
A intangibilidade tem como fundamento a proteção do salário do 
trabalhador contra seus credores. As inúmeras exceções estão 
expressamente previstas em lei, tais como: o pagamento de 
pensão alimentícia, a dedução de imposto de renda, contribuição 
previdenciária, empréstimos bancários, utilidades e outros. 
15 
 
 
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE DA RELAÇÃO DE EMPREGO 
 
A relação de emprego, como regra geral, tende a ser duradoura, 
em face da própria natureza humana que impulsiona o homem 
na busca do equilíbrio e da estabilidade de suas relações em 
sociedade. 
16 
 
 
PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL IN PEJUS 
 
Por estarem obrigadas a cumprir o contrato, as partes não 
podem livremente alterar suas cláusulas no curso deste. Este 
princípio civilista tem sido relativizado, pois o novo paradigma do 
direito comum é a ética, a boa-fé objetiva, a função social do 
contrato, o não abuso do direito, a proteção do hipossuficiente e 
a transparência nas tratativas, que permitem a manifestação de 
vontade de forma consciente (consentimento informado). 
17 
 
 
PRINCÍPIO DA INALTERABILIDADE CONTRATUAL IN PEJUS 
 
“As partes podem pactuar cláusulas iguais ou melhores (para o 
empregado) que a lei, mas nunca contra a lei ou as normas 
coletivas vigentes”. 
 
A CLT veda alteração, mesmo que bilateral, quando 
prejudicial ao empregado (art. 468 da CLT). 
18 
 
 
PRINCÍPIO DA IRRENUNCIABILIDADE E DA 
INTRANSACIONABILIDADE 
 
Como regra geral, não pode o empregado, antes da admissão, no 
curso do contrato ou após seu término, renunciar ou 
transacionar seus direitos trabalhistas, seja de forma expressa ou 
tácita. 
19 
 
 
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ 
 
todos devem comportar-se de acordo com um padrão ético, 
moral, de confiança e lealdade que se espera de um homem 
comum. Como consequência disso, as partes contratantes devem 
se comportar de forma adequada, mesmo que isto não esteja 
previsto expressamente na lei ou no contrato. 
20 
 
 
PRINCÍPIO DA ALHEIABILIDADE OU AJENIDAD 
 
Ajenidad significa aquisição originária de trabalho por conta 
alheia. Este princípio revela dois conteúdos: 
a) que a aquisição do trabalho gera o vínculo de emprego com o 
tomador que originariamente recebe os serviços do empregado, 
daí por que a aquisição é originária; 
21 
 
 
PRINCÍPIO DA ALHEIABILIDADE OU AJENIDAD 
 
b) que o trabalho é exercido para e por conta de outra pessoa. 
Isto quer dizer que a energia desprendida pelo trabalhador 
destina-se a outro que não ele próprio e que é por conta deste 
tomador que ele exerce seus serviços, logo, é o empregador 
quem corre os riscos deste negócio. 
22 
 
 
PRINCÍPIO DA UNIDADE, DA ESTABILIDADE OU DA SEGURANÇA 
 
O respeito ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito, à coisa 
julgada, à anterioridade legal etc., demonstra, implicitamente, 
uma regra de conduta que pugna pela segurança jurídica, pela 
previsibilidade, pela estabilidade. 
23 
 
 
PRINCÍPIO DA UNIDADE, DA ESTABILIDADE OU DA SEGURANÇA 
 
a) Preferência pela unidade de legislação, devendo prevalecer 
em caso de dúvida e de outro parâmetro, uma única lei para 
reger todo o contrato de trabalho mantido com o mesmo 
empregador. 
24 
 
 
PRINCÍPIO DA UNIDADE, DA ESTABILIDADE OU DA SEGURANÇA 
 
b) Preferência pelo enquadramento legal ou sindical único, em 
que o intérprete deve evitar variar a legislação trabalhista 
durante o contrato ou o enquadramento sindical doseu 
empregado. 
 
c) Preferência por um contrato único com o mesmo empregador 
e presunção de fraude à lei e aos direitos trabalhistas em caso de 
readmissões efetuadas em curto espaço de tempo. 
25

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