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Ácido Salicílico

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Ácido Salicílico 
O ácido salicílico é um beta-hidroxiácido encontrado em algumas plantas e frutas com propriedades queratolíticas e antimicrobianas, ou seja, afina a camada espessada da pele e age evitando a contaminação por bactérias e fungos oportunistas. O ácido salicílico foi originalmente descoberto devido às suas ações antipirética e analgésica. Desde 400 a.C, que se sabe que a casca do salgueiro possuía estas propriedades. Em 1827, o seu princípio ativo, a salicilina, foi isolado. Dele se extrai o álcool salicílico, que pode ser oxidado para o ácido-salicílico. Porém, descobriu-se depois que este ácido pode ter uma ação corrosiva nas paredes do estômago. Para contornar isto foi adicionado um radical acetil à hidroxila ligada diretamente ao anel aromático, dando origem a um éster de acetato, chamado de ácido acetil-salicílico (AAS), menos corrosivo, mas também menos potente. Ele exerce a função antitérmica, analgésica, esfoliante, antibacteriana e anti- inflamatória; Atualmente este ácido é utilizado é amplamente utilizado no tratamento de doenças dermatológicas que causam espessamento e escamação da pele, como dermatite seborreica, psoríase, ictiose e acnes. Também pode ser utilizado para a remoção de verrugas. É solúvel no álcool e parcialmente na água fria. Contra acne, tem sido utilizado em sabões, detergentes, loções tônicas, compressas, géis e emulsões fluidas, em concentrações que variam de 0,5 a 2,%.
Produção 
O ácido salicílico é biossintetizado do amino ácido fenilalanina. O salicilato de sódio é comercialmente preparado por tratar fenóxido de sódio com uma alta pressão de dióxido de carbono a alta temperatura via a reação de Kolbe-Schmitt. A acidificação da solução do produto dá o ácido salicílico:
 
Benefícios
O ácido salicílico é um poderoso adstringente, desobstruindo os poros e controlando a oleosidade da pele, dois dos principais fatores que contribuem para o aparecimento de acnes e comedões, ou seja, ele possui o efeito comedolítico, inibindo a formação dessas lesões. Além disso, possui propriedades antimicrobianas e antifúngicas que tratam infecções e contaminação.
Sua característica esfoliante também ajuda no tratamento da acne e de dermatites seborreicas removendo as células mortas, estimulando a renovação celular e reduzindo a oleosidade da pele.
Para acne: Promove a diminuição de gordura, protege contra as bactérias e afina a pele.
Para as estrias: Esfolia a pele, estimula a renovação das células e a entrada de outros ativos.
Para verrugas e calos: Destrói a pele fina que envolve a verruga ou o calo.
Para caspa: Elimina as escamas que surgem por causa da caspa.
No rosto: Age como rejuvenescedor provocando a renovação das células, reduzindo as manchas e rugas causadas pelo envelhecimento.
Para cabelos: Age como um esfoliante que elimina a caspa e seborreia.
Efeitos Colaterais 
Apesar de raros, os efeitos colaterais podem sim aparecer. São eles: vermelhidão, ressecamento, queimadura, hiperpigmentação temporária, crostas na pele. Se houver absorção do produto pode ocorrer derreia; distúrbios psíquicos; náusea; perda de audição; respiração acelerada; sonolência; tontura; vômito; zumbido no ouvidos. 
Formulações Disponíveis
1. 20-30% em peso de um volume com base em uma solução hydroethanolic
 2. 2% solução como purificador para pele, acne e em lavagens
 3. kits para cascas (Elevador beta, Bioglan Pharma)
 4. (ácido salicílico USP em pó 50% metil salicilato de 16 gotas, Aquaphor 112 g)
Preparação: Como em qualquer outro tratamento, é muito importante seleção paciente é importante. Uma boa analise da pele e exame com relevância para estas cascas é obrigatória. Foto documentação e um consentimento por escrito são recomendados.
Peeling de ácido salicílico 
O procedimento ocorre em etapas, se iniciando dias antes com a aplicação de tópicos pré-peeling, conhecido por alguns como cosmiatria e todos são indicados com prescrição médica, otimizando o resultado dos procedimentos. A aplicação é de até 30% que é bastante superficial e por ter alta concentração, é feita por médicos em consultórios. Na região é feita uma limpeza cuidadosa e aplicada a solução em pequenas áreas por 5 a 10 minutos, em seguida neutralizado com água.
Peeling químico: O peeling facial de Ácido Salicílico é indicado para pessoas com pele oleosa e/ou com acne, já que é usado, principalmente, na redução das atividades da glândula sebácea. Além de rejuvenesce a pele através da descamação e renovação celular. O processo é feito em um consultório por uma médica especialista e dura de 5 a 10 minutos.
Peeling caseiro: O peeling caseiro é mais simples e causa menos efeito colateral. Basta esfarelar 2 aspirinas (que é o Ácido Salicílico) e misturá-las a 1 colher de chá de mel. Coloque no rosto devidamente limpo e seco e deixa agir por 20 minutos e depois lave com sabonete neutro e aplique um hidratante. Faça de 15 em 15 dias.
Indicação para o uso do ácido: Pessoas que tem melasma, fotoenvelhecimento, pele áspera e oleosa, poros abertos, hiperpigmentação pós-inflamatória e com história de acne.
Após o peeling: Os pacientes relatam um aperto e lisura imediatamente pós-casca. Algumas crostas superficiais podem ser vistas em áreas da acne inflamatória. Os Menores efeitos colaterais incluem crostas superficiais, edema e púrpura transiente na área inferior das pálpebras, hipopigmentação, hiperpigmentação transitória e secura, que se resolve rapidamente.
Intervalos de aplicação: pode ser repetido uma vez em 2 semanas para 5-6 sessões. Todo este tratamento deve ser abordado com cautela e prudência.
Produtos onde podemos encontra-lo 
Os produtos que contém o ácido salicílico podem ser: creme, emulsão, gel, loção tônica, sabonete, shampoo, pomada, entre outros... Cada produto é usado de uma maneira.
Cuidados 
O ácido salicílico é bastante seguro, menos agressivo e irritativo que os outros ácidos utilizados para tratamento da pele. No entanto, como todos os ácidos, seu uso apresenta riscos e cuidados especiais. Primeiramente, é necessário averiguar se a pessoa possui alergia a este ativo, visto que estima-se que cerca de 1% da população mundial possui hipersensibilidade à essa substância. 
Para pessoas alérgicas, o uso de ácido salicílico pode acarretar aceleração dos batimentos cardíacos, perda de audição, vertigem, desconforto abdominal e reações no sistema nervoso central. Mesmo em pessoas que não possuem alergia ao ativo, seu uso em concentrações e aplicações incorretas pode gerar escoriações na pele, manchas avermelhadas, ressecamento e formação de crostas. Pessoas com pele seca e sensível podem desenvolver reação inflamatória e problemas de hipersensibilidade.
Após a aplicação de ácido salicílico é comum a pele ficar mais sensível e susceptível aos danos solares. Portanto é essencial evitar a exposição ao sol e sempre utilizar protetor solar, pois o sol pode queimar a pele, ocasionar manchas ou piorar as já existentes. Além disso, esse ativo tende a ressecar a pele, portanto, após a aplicação, a pele sempre deve ser hidratada.
Antes e depois do ácido salicílico

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