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O Adolescente e a Família finalizado

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O ADOLESCENTE E A FAMÍLIA: UM PAR QUE DÁ CERTO
A importância da participação da família na construção do Self e dos referenciais de escolhas do jovem.
.
O ADOLESCER É NOVO QUE ROMPE REPLETO DE VIDA, CURIOSIDADE, E ANSIEDADE!
Rogers pouco escreveu, especificamente, sobre o trabalho terapêutico da família e do adolescente. Encontramos em alguns livros poucas menções sobre a família, mas, nada de mais detalhado sobre este complexo sistema nuclear. Sua teoria tem como ponto fundamental a crença constante no crescimento do ser humano, em um contexto estritamente relacional, o que possibilitou a integração de seus referenciais teóricos em diversas áreas, inclusive o grupo familiar.
 Segundo Rogers, o indivíduo possui vasto recurso para auto-compreensão transformando seu auto-conceito, atitudes e comportamentos. Contudo, para que este processo ocorra é necessário viabilizar um determinado clima de atitudes psicológicas facilitadoras. 
 Ele descreve um clima, no qual não haja ameaças à auto-imagem e que se preserve a integridade pessoal, para que, esta pessoa, possa retomar o caminho de forma integrada, com opções livres entre alternativas reais. 
 Esta certeza nas inclinações construtivas como forças dominantes, reforça a confiabilidade em um indivíduo integral – raciocínio, afeto e corpo – que pode admitir e expor seus sentimentos verdadeiros, a princípio podendo parece tenebrosos, indignos e assustadores, que o levem a sofrer, mas, não a recuar.
 É neste seguimento da relação interpessoal facilitadora que o crescimento pode advir, liberando não apenas aquilo que foi reprimido com o também possibilitando o desabrochar das potencialidades criadoras do ser.
 
 Partindo destas pontuações pode-se considerar a relação familiar, como um processo de educação, no qual a criança ou o adolescente convive com o outro e ao conviver se transforma de maneira que, seu conviver se torna mais congruente com o outro no espaço da convivência.
	
 
O educar é, portanto, recíproco e ocorre o tempo todo. As pessoas aprendem a viver e conviver da maneira pela qual sua comunidade vive. 
A família pode ser aqui considerada, como um núcleo educacional no quais os filhos confirmam em seu viver, o mundo que viveu em sua educação. 
Os pais, por sua vez, confirmam o mundo que viveu ao serem educados. 
É neste contexto inter-relacional que o self vai se fazendo e refazendo, elaborando um self ideal ou não, em função da autenticidade que permea estas relações familiares. 
 E dentro de todo este contexto de crescimento e aprendizagem a grande pergunta que o jovem faz 
 “Quem sou?” 
 Essa pergunta é formulada em um momento de crise, em um momento de possibilidades, de elaboração de sua identidade. 
 
 A vida emocional mais ampla e rica é uma tentativa inexorável de auto-definição, buscando responder ao seu questionamento. 
	
	A formação da identidade na adolescência realiza-se a partir das vivencias anteriores, infantis, que se integram a outras. 
As identificações com os pais mantêm seu significado, embora sejam acrescentadas a elas identificações com outras figuras significativas, ideias, com amigos, companheiros e até mesmo com inimigos.
 
 A formação da identidade implica não só em estabelecer identificações com as pessoas, mas também com grupos, e é exatamente na adolescência que estas últimas adquirem significado.
		 Assim, as identidades como outros grupos de pertencimento religiosos ou políticos, com determinada classe social ou subcultura, entre outras, somam-se à identificação com a família como unidade com suas normas e costumes.
O indivíduo constrói sua identidade no processo de socialização, em um primeiro momento através da família (socialização primária) e posteriormente por sua inserção nos demais grupos sociais (socialização secundária). 
É na família que o adolescente afirma sua identidade e o seu Self, sofrendo influências desta em seu processo de desenvolvimento.
 O jovem se revê à medida que se afirma como pessoa. Esta desidealização (self ideal) caracteriza o surgimento de uma independência própria, uma afirmação da sua auto-imagem autêntica.
A inserção do adolescente aos grupos pode criar condições para que ele faça uma análise dos referenciais transmitidos pela família, pela sociedade e, ao mesmo tempo reflita e crie novos modos de viver. 
O grupo pode ser um espaço de grande experimentação. Assim, o primeiro passo do adolescente rumo a sua independência pessoal será dado em direção ao grupo. 
É neste processo que irá constituir-se a arquitetura interior do adolescente, que uma vez consolidada na estrutura da sensibilidade, passam a formar parte da personalidade do indivíduo como predisposição vivencial e comportamental.
 O contexto familiar pode representar um papel estabilizador, potencializando interações verdadeiramente afetivas e efetivas, que viabilizem ao jovem mecanismo para pensar, agir e sentir, descobrindo o sentido da vida, construindo sua auto-estima.
 
A comunicação é um fator determinante da relação familiar. 
O processo de comunicação é uma ferramenta indispensável e essencial fornecendo suporte a tudo e qualquer coisa que possa vir a acontecer entre duas ou mais pessoas. 
É uma relação de inteligência, reciprocidade, afetividade e objetividade nas significações. 
Para Rogers (1979), as relações humanas devem ser baseadas na atitude de autenticidade entre as pessoas e num modelo de comunicação facilitador e de compreensão empática. Ele propõe três atitudes comunicacionais básicas
A primeira diz respeito à necessidade de os pais serem coerentes e congruentes nas relações com os filhos, ou seja, serem eles mesmos, autênticos, transparentes, procurando estar abertos, sem defesas no que concerne aos seus próprios sentimentos.
 A segunda refere-se à imperiosidade de aceitação positiva incondicional dos filhos, o que significa aceitar as suas manifestações sem julgamentos prévios. 
A terceira reporta-se a compreensão empática, do ponto de vista interno dos filhos, ou seja, perceber o seu quadro de referencia interno com a exatidão possível, o que inclui também os aspectos emocionais e as significações as eles atribuídos, como se os pais fossem os filhos, sem, no entanto deixarem de ser eles próprios. 
A cultura do adolescente deve ser um meio para a busca de sentido e elaboração pessoal, uma ponte entre o mundo infantil e o adulto que facilite a separação dos pais e permita a inserção com êxito na comunidade. 
O jovem deve elaborar seu plano de vida que significa construir a partir do que já é (situação particular atual) para poder atingir o que quer ser (amadurecimento), o que faz supor que ele busque caminhos para formar-se e aperfeiçoar-se, caminhos estes que em última instância são os resultados de interações e valores interiorizados pelo jovem no decorrer da sua socialização.

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