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Filosofia da educação Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa A filosofia e educação é o campo da filosofia que se ocupa da reflexão sobre os processos educativos, os sistemas educativos, a sistematização de métodos didáticos, entre outros temas relacionados com a pedagogia. O seu escopo principal é a compreensão das relações entre o fenômeno educativo e o funcionamento da sociedade, e vários pensadores dele se ocuparam.[1] Uma das grandes questões da filosofia da educação é a dicotomia entre a educação como transmissão do conhecimento versus a educação crítica, como um incentivo à habilidade questionadora por parte do aluno. Como se conhece e o que significa conhecer também são questões abordadas e problematizadas pela filosofia da educação.[2] Índice [esconder] 1Filosofia da Educação 1.1Idealismo 1.1.1Platão - Data: 424/423 a.C - 348/347 a.C 1.1.2Immanuel Kant 2Teorias educacionais 3Alguns filósofos da educação 4Referências Filosofia da Educação[editar | editar código-fonte] Idealismo[editar | editar código-fonte] Platão - Data: 424/423 a.C - 348/347 a.C[editar | editar código-fonte] Busto de Platão. (Altes Museum, Berlim. Ver artigo principal: Platão A filosofia de Platão foi baseada em sua visão da República ideal, onde o indivíduo era melhor servido ao ser subordinado a uma sociedade justa. Ele defende remover as crianças dos cuidados de suas mães e cuidar delas através do Estado, com grande cuidado para diferenciar as crianças adequadas para as várias castas, a maior delas recebendo a melhor educação, para que elas possam agir como guardiões da cidade e cuidar dos menos aptos. A educação seria holística, incluindo fatos, habilidades, disciplinas físicas, e música e arte, que ele considerava a maior forma de esforço. Platão acreditava que o talento não era distribuído geneticamente e portanto deveria ser encontrado em crianças de qualquer classe social. Ele desenvolveu isso ao insistir que aqueles considerados aptos deveriam ser treinados pelo Estado para que fossem qualificados para assumir o papel de uma classe dominante. Isso estabelece, essencialmente, um sistema de educação pública seletiva baseada na premissa que uma minoria educada da população é, por virtude da sua educação, suficiente para uma governança sadia. Os escritos de Platão contém algumas das seguintes ideias: A educação elementar deveria ser confinada para a classe guardiã até a idade de 18 anos, seguido de dois anos de treinamento militarcompulsório, e depois ensino superior para aqueles que estivessem qualificados. Enquanto que o ensino elementar moldava a alma para responder ao ambiente, o ensino superior ajudava a alma a procurar pela verdade que a ilumina. Tanto os meninos como as meninas recebiam o mesmo tipo de educação. Educação elementar consistia de música e ginástica visando treinar e misturar qualidades gentis e fortes nos indivíduos e criar uma pessoa harmoniosa. Ao chegar aos 20 anos, é feita uma seleção. Os melhores receberiam um curso avançado em matemática, geometria, astronomia e harmônica. O primeiro curso na área de ensino superior duraria dez anos. Esse curso seria para aqueles que estão mais aptos para a ciência. Aos 30 anos seria feita uma nova seleção; os qualificados estudariam dialética e metafísica, lógica e filosofia pelos próximos cinco anos. Eles estudariam a ideia do bem e os primeiros princípios dos seres. Depois de aceitar uma posição júnior nas forças armadas por quinze anos, a pessoa teria completado sua educação teórica e prática aos cinquenta anos. Immanuel Kant[editar | editar código-fonte] Ver artigo principal: Immanuel Kant Data: 1724 – 1804 Immanuel Kant acreditava que a educação se diferencia do treinamento no sentido de que o primeiro envolve pensamento, no que o último não. Além de ensinar a razão, era de importância central para ele que fosse desenvolvido o caráter e o ensino das máximas morais. Kant era um grande apoiador do ensino público e aprender ao fazer.[3] Teorias educacionais[editar | editar código-fonte] Tradicional Escola Nova Renovada Não-diretiva Progessista Libertária Libertadora Crítico social dos conteúdos Alguns filósofos da educação[editar | editar código-fonte] Erasmo de Roterdão Paulo Freire Immanuel Kant Platão Jean-Jacques Rousseau Jean Piaget Delfim Santos Dermeval Saviani John Dewey Karl Jaspers Martin Buber Martin Heidegger Michel Foucault Maria Montessori Rudolf Steiner A. S. Neill
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