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03/05/2018 Conteúdo Interativo http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2177115&classId=898603&topicId=2704747&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= (Enade 2012) Chamamos de julgamento (isto é, a faculdade graças à qual dizemos que uma pessoa julga compreensivamente) a percepção acertada do que é equitativo. Uma prova disso é o fato de dizermos que uma pessoa equitativa é, mais que todas as outras, um juiz compreensivo, e identificamos a equidade com o julgamento compreensivo acerca de certos fatos. E julgamento compreensivo é o julgamento em que está presente a percepção do que é equitativo, e de maneira acertada; e julgar acertadamente é julgar segundo a ¿verdade¿. ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Trad.: Mário da Gama Kury. 4. ed. Brasília: EDUnB, 2001, p. 121-123. Na direção do que aponta o texto de Aristóteles, verifica-se que o ser humano, de modo constante, exerce a arte de julgar. Assim o faz em situações determinadas do cotidiano, decidindo acerca de suas condutas e das dos outros, analisando medidas e fatos e avaliando situações. Com o operador do direito não é diferente, mormente com magistrados, agentes responsáveis pela tomada de decisões nas relações processuais. Com base nesse entendimento e no texto acima apresentado, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. I. A relação processual pressupõe o julgamento, o qual representa, para o magistrado, um agir com deliberações, uma vez que, ao decidir, esse operador jurídico se baseia na antecedente análise dos fatos e, de modo reflexivo, atinge o seu convencimento diante das provas apresentadas pelas partes no âmbito do processo. PORQUE II. Ao analisar os fatos apresentados na relação processual, o magistrado deve ser equânime e aproximar-se das partes envolvidas, para formar o seu convencimento com base nas opiniões por elas emitidas, o que lhe permite deliberar de modo mais sensato, justo e compreensivo com todos. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. Com base nos estudos feitos sobre ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA, a única alternativa Marque a única alternativa que NÃO condiz com o que se entende por ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA: LINGUAGEM JURÍDICA CCJ0162_A8_201707151873_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: AMANDA CAROLINE DE SOUZA Matrícula: 201707151873 Disciplina: CCJ0162 - LINGUAGEM JURÍDICA Período Acad.: 2018.1 EAD (GT) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3). Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. As asserções I e II são proposições falsas. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I. 2. É fundamental para o Direito enquanto ciência porque demonstra pontos de vista sem a interferência de outras ciências. Pode ser considerada uma forma de exercício de poder diante daqueles que não dispõem da mesma capacidade argumentativa ou contra-argumentativa. Pode ser realizada pelos mais diversos profissionais da área jurídica, cada qual com sua especificidade, mas é mais importante nos Pareceres e nas Petições Iniciais. Não apresenta características peculiares em frente à argumentação geral, apesar da utilização de expressões próprias do Direito. É a forma da máxima expressão da evidente supremacia intelectual dos juristas sobre profissionais de outras áreas do conhecimento. 3. No contexto da Teria da Argumentação Jurídica, justificar uma decisão significa algo mais do que efetuar uma operação dedutiva que consiste em extrair uma conclusão a partir de premissas normativas e fáticas. Uma teoria argumentativa, dentro das exigências atuais, necessita de se basear em determinadas estruturas 03/05/2018 Conteúdo Interativo http://estacio.webaula.com.br/Classroom/index.html?id=2177115&classId=898603&topicId=2704747&p0=03c7c0ace395d80182db07ae2c30f034&enableForum= formais com o objetivo de proporcionar razoabilidade e sistematicidade aos argumentos. Sendo assim, a estrutura argumentativa é entendida, como um processo, a fim de que possa persuadir um auditório universal; tendo em vista um acordo racionalmente motivado; cuja intenção seja fundamentar a pretensão de validez por meio de argumentos. As descrições servem para a constatação de fatos que podem ser asseverados ou negados sob o aspecto de ¿verdade¿ de uma proposição: as orações normativas ou orações de dever que servem à justificação de ações, sob o aspecto de justiça de uma forma de atuar; as avaliativas ou os juízos de valor que servem à valoração de algo, sob o aspecto de adequação dos princípios e as regras normativas que servem para julgar, fundamentar os casos concretos. ¿A compreensão requerida pelo Direito poderá ser realizada e apresentada concretamente, mediante o recurso técnico da argumentação, enquanto a argumentação, como instância dialógica, permite o exercício da liberdade, do confronto e do amadurecimento de ideias, em direção a uma solução jurídica nem certa nem errada, mas razoável¿. A hermenêutica atual deve fazer apenas a operação de subsunção m busca de uma justiça mais justa, equânime e razoável, embora na decisão dos casos mais com-plexos, chamados de casos difíceis, há que se encontrar critérios para lidar com os princípios e regras, evitando-se, assim, uma excessiva ênfase na vontade do juiz.
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