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Estágio - suas concepções, limites e estágio como pesquisa - Leila Barros

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ESTÁGIO: SUAS CONCEPÇÕES, LIMITES E ESTÁGIO COMO PESQUISA 
O estágio na formação de professores requer a compreensão de suas diferentes 
concepções, superação de limites a fim de visar os aspectos positivos neste campo de 
desenvolvimento. 
Porém, existe o grande confronto em relação entre teoria e prática que se aplica ao 
estágio que muitas vezes é considerado um instrumento de técnicas ou como uma 
disciplina que só aplica a prática das teorias apreendidas em outras disciplinas. 
 O estágio é o campo de conhecimento que integra os cursos de formação com o 
campo social em que se desenvolvem as práticas educativas. Entendendo o estágio como 
atividade de pesquisa. A prática é entendida como algo que será realizado a partir 
daquele conhecimento obtido nas teorias apresentadas. 
A prática como imitação é caracterizada o modo tradicional de atuação dos 
docentes, pois os alunos imitam o docente, copiam e adquire aquilo que é de interesse 
tornando um aprendiz que aprende o saber acumulado, visto que o professor não valoriza 
sua formação intelectual. O estágio nessa perspectiva limita-se em observar os 
professores em aula e a imitar seus modelos, sem aprofundar numa critica teoricamente e 
ligada à realidade social do processo educativo. 
A prática como instrumentalização técnica é realizada por habilidades específicas, 
sendo que no processo educativo as habilidades não são suficientes para a resolução dos 
imensos problemas que se encontram os professores. A técnica não dá conta do 
conhecimento científico nem da complexidade das situações do exercício desses 
profissionais. Perspectiva que é a prática pela prática desvinculada da teoria. A atividade 
do estágio fica as técnicas utilizadas, o preenchimento de fichas, ao desenvolvimento de 
habilidades específicas, atividades que não possibilitam a compreensão do processo de 
ensino. 
Segundo Pimenta e Lima (2005/2006, p. 7) “A profissão docente é uma prática 
social, ou seja, como tantas outras, é uma forma de se intervir na realidade social, no 
caso, por meio da educação que ocorre, não só, mas essencialmente nas instituições de 
ensino”. Neste sentido, a prática e a teoria não podem ser separadas no âmbito da 
formação de profissionais da educação, pois são eixos que se completam no 
desenvolvimento do campo de estágio como pesquisa. 
Na perspectiva do estágio em nossa Universidade, bem diferente da dinâmica 
adotada em algumas instituições o estágio supervisionado, em que o aluno escolhia 
escola por ser mais próxima de casa ou a melhor que se adequasse, com observações 
impostas em fichas de observação onde o estagiário em gestão limitava-se a participar de 
algumas atividades previamente estipuladas pela equipe gestora, os professores não 
interviam, tornando mais um trabalho exaustivo do que reflexivo. 
Ao contrário do que a Universidade propõe em que os estagiários busquem 
participar da rotina nas escolas campo ao mesmo tempo em que observam e coletam 
informações com o intuito de elaborar um projeto de intervenção na gestão. Experiência 
que nos mostrou o desenvolvimento da disciplina de estágio supervisionado (gestão) 
responde a expectativa de será uma disciplina bastante proveitosa para a nossa 
formação. 
Esperamos que possamos atender as finalidades do estágio com o contato dos 
documentos da escola, a colaboração da comunidade escolar para o melhor 
desenvolvimento de nosso projeto de intervenção e superar os limites encontrados 
durante o estágio. Mais experiência no decorrer do curso a fim de aprimorar nossos 
objetivos durante a formação de futuros professores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIA 
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes 
concepções. Revista Poíesis -Volume 3, Números 3 e 4, p. 7, 2005/2006 
 
Aluna: Leila Barros

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