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ESTÁGIO: SUAS CONCEPÇÕES, LIMITES E ESTÁGIO COMO PESQUISA O estágio na formação de professores requer a compreensão de suas diferentes concepções, superação de limites a fim de visar os aspectos positivos neste campo de desenvolvimento. Porém, existe o grande confronto em relação entre teoria e prática que se aplica ao estágio que muitas vezes é considerado um instrumento de técnicas ou como uma disciplina que só aplica a prática das teorias apreendidas em outras disciplinas. O estágio é o campo de conhecimento que integra os cursos de formação com o campo social em que se desenvolvem as práticas educativas. Entendendo o estágio como atividade de pesquisa. A prática é entendida como algo que será realizado a partir daquele conhecimento obtido nas teorias apresentadas. A prática como imitação é caracterizada o modo tradicional de atuação dos docentes, pois os alunos imitam o docente, copiam e adquire aquilo que é de interesse tornando um aprendiz que aprende o saber acumulado, visto que o professor não valoriza sua formação intelectual. O estágio nessa perspectiva limita-se em observar os professores em aula e a imitar seus modelos, sem aprofundar numa critica teoricamente e ligada à realidade social do processo educativo. A prática como instrumentalização técnica é realizada por habilidades específicas, sendo que no processo educativo as habilidades não são suficientes para a resolução dos imensos problemas que se encontram os professores. A técnica não dá conta do conhecimento científico nem da complexidade das situações do exercício desses profissionais. Perspectiva que é a prática pela prática desvinculada da teoria. A atividade do estágio fica as técnicas utilizadas, o preenchimento de fichas, ao desenvolvimento de habilidades específicas, atividades que não possibilitam a compreensão do processo de ensino. Segundo Pimenta e Lima (2005/2006, p. 7) “A profissão docente é uma prática social, ou seja, como tantas outras, é uma forma de se intervir na realidade social, no caso, por meio da educação que ocorre, não só, mas essencialmente nas instituições de ensino”. Neste sentido, a prática e a teoria não podem ser separadas no âmbito da formação de profissionais da educação, pois são eixos que se completam no desenvolvimento do campo de estágio como pesquisa. Na perspectiva do estágio em nossa Universidade, bem diferente da dinâmica adotada em algumas instituições o estágio supervisionado, em que o aluno escolhia escola por ser mais próxima de casa ou a melhor que se adequasse, com observações impostas em fichas de observação onde o estagiário em gestão limitava-se a participar de algumas atividades previamente estipuladas pela equipe gestora, os professores não interviam, tornando mais um trabalho exaustivo do que reflexivo. Ao contrário do que a Universidade propõe em que os estagiários busquem participar da rotina nas escolas campo ao mesmo tempo em que observam e coletam informações com o intuito de elaborar um projeto de intervenção na gestão. Experiência que nos mostrou o desenvolvimento da disciplina de estágio supervisionado (gestão) responde a expectativa de será uma disciplina bastante proveitosa para a nossa formação. Esperamos que possamos atender as finalidades do estágio com o contato dos documentos da escola, a colaboração da comunidade escolar para o melhor desenvolvimento de nosso projeto de intervenção e superar os limites encontrados durante o estágio. Mais experiência no decorrer do curso a fim de aprimorar nossos objetivos durante a formação de futuros professores. REFERÊNCIA PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. Revista Poíesis -Volume 3, Números 3 e 4, p. 7, 2005/2006 Aluna: Leila Barros
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