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CURSO DE ENFERMAGEM FACULDADE ESTÁCIO SÃO LUÍS Curso de Enfermagem TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR PROF° CARLOS VITOR O humor é um estado de ânimo cuja intensidade representa o grau de disposição e de bem-estar psicológico e emocional de um indivíduo. O termo “humor” geralmente refere-se a estados emocionais relacionados com o aspecto total da personalidade ou da vida psíquica. (Kaplan & Sadock, 1981) A palavra humor surgiu na medicina humoral dos antigos Gregos, naqueles tempos, o termo humor representava qualquer um dos quatro fluidos corporais (ou humores) que se considerava serem responsáveis por regular a saúde física e emocional humana. “O humor tem não só algo de liberador, análogo nisso ao espirituoso e ao cômico, mas também algo de sublime e elevado” (Freud). Afinal, o que é o Humor? Transtornos Afetivos do Humor Transtornos nos quais a perturbação fundamental é uma alteração do humor ou do afeto, no sentido de uma depressão (com ou sem ansiedade associada) ou de uma elação. A alteração do humor em geral se acompanha de uma modificação do nível global de atividade, e a maioria dos outros sintomas são quer secundários a estas alterações do humor e da atividade, quer facilmente compreensíveis no contexto destas alterações. A maioria destes transtornos tendem a ser recorrentes e a ocorrência dos episódios individuais pode freqüentemente estar relacionada com situações ou fatos estressantes. INTRODUÇÃO Definição È uma condição psiquiátrica caracterizado por episódios de alternância de quadro de humor de difícil controle – Depressão ou Mania DSM-IV-TR, APA, 1995 INTRODUÇÃO (OMS, 2004) TAB 1 A 2% DA POPULAÇÃO INÍCIO ENTRE 20 A 30 ANOS ALTO GRAU DE INCAPACITAÇÃO FISIOPATOFISIOLOGIA DO TBH AMBIENTE COMPORTAMENTO Cognitivo/Afetivo/Sensomotor SISTEMAS Circuitos neurais CELULAR Crescimento celular Sobrevivência/Morte Morfologia celular MOLECULAR Suceptibilidade Genética Gens Protetores Fatores de Transcripção mRNA Neurotransmissão: Neurotransmissores e Neuropeptídeos Conectividade Sináptica Fatores Ambientais: Estressores psicossociais Fatores Internos: Deprivação de Sono EIXO HPA/gonadal TÔNICA DO TAB Alternância da fase Depressiva e/ou Mania, podendo ser iniciado por qualquer uma, de forma abrupta ou gradativa. Formas mistas do TAB Mania Depressão Hipomania TAB MANIA Humor elevação persitente, expansividade ou irritação pode haver sintomas psicóticos Duração 1 semana qualquer se for necessária internação Sintomas: pelo menos 3 ( 4 quando apresenta irritação do humor) grandiosidade e aumento da auto-estima diminuição da necessidade de sono pressão de discurso (tagalerice) distraibilidade aumento da atividade motora e psiquica – muitas atividades envolvimento exagerado em atividade de risco e prazer TAB MANIA Delírios de Grandeza Quadro psicótico com características semelhantes de esquizofrenia INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA TAB HIPOMANIA Humor persistente elevação , expansividade ou irritação notado pelos outros com alteração do comportamento habitual sem sintomas psicóticos Duração pelo menos 2 dias Sem levar a um comprometimento funcional significativo e comportamento de risco TAB DEPRESSÃO Humor depressivo, perda de interesse ou prazer em quase todas as atividade alucinações e delírios congruentes com humor Duração pelo menos 2 semanas, na maior parte do dia , quase todo o dia Sintomas: pelo menos 5 , sendo que pelo menos um deve ser humor depressivo ou perda do interesse prazer ganho ou perda de peso insônia ou hiperônia retardo ou agitação psicomotora falta de energia, cansaço culpa diminuição da concentração, raciocínio e capacidade de tomada de decisão pensamentos de morte e suicídio TAB DEPRESSÃO Pensamentos negativos repetitivos, doença, morte ( suicídio), delírios e alucinações. Quadro psicótico com sintomas negativos. INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA CLASSIFICAÇÃO TRANSTORNO BIPOLAR I / TRANSTORNO BIPOLAR II / CLASSIFICAÇÃO DEPRESSAO / Tratamento Estabilizadores do Humor; Antidepressivo (Fase aguda); Antipsicótico (Fase aguda); ECT; Psicoterapia. Tratamento Farmacológico do THB Estabilizadores do humor • Sais de Lítio – O lítio é reconhecido como o tratamento de eleição para a maioria dos casos de mania aguda e para a profilaxia das recorrências das fases maníaco-depressivas. Tratamento Farmacológico do THB Estabilizadores do humor • Fármacos Anticonvulsivantes – Apesar da eficácia comprovada dos sais de lítio, uma percentagem não desprezível de pacientes não respondem ao mesmo ou apresentam problemas de intolerância. – VALPROATO – CARBAMAZEPINA – OXCARBAZEPINA Tratamento Farmacológico do THB ANTIDEPRESSIVO • Fármacos Antidepressivos – Triciclicos: imipramina, clomipramina – ISRS: paroxetina, fluoxetina – IMAO: seleginina – Átípicos:bupropiona Tratamento Farmacológico do THB ANTIPSICÓTICO • Fármacos Antipsicótico – Incisivos: Haloperidol e Flufenazina – Sedativos: Amplictil, Neozine – Atípicos: Olanzapina, Quetiapina Tratamento Farmacológico do THB PSICOTERAPIA • Psicoterapia – Terapias individuais. – Terapias de família. – Técnicas cognitivo-comportamentais. Promove melhora dos aspectos subjetivos, como auto- estima, auto-conhecimento, relações interpessoais, etc. TRANSTORNO DEPRESSIVO CONSITE NUM TRANSTORNO MENTAL GRAVE, DE CURSO EPISÓDICO,RECORRENTE OU PERSISTENTE AO LONGO DO TEMPO; PREJUÍZOS FUNCIONAIS NAS ESFERAS: PSICOLÓGICAS, COMPORTAMENTAIS, SOCIAIS, FAMILIARES E OCUPACIONIAS. O TDM 4,4% DO IMPACTO DE TODAS AS DOENÇAS NA SAÚDE GLOBAL; PREVALÊNCIA DE 16 A 20% AO LONGO DA VIDA; INCIDÊNCIA 2 X MULHERES; IDADE MÉDIA DE INÍCIO 30 A 35 ANOS. FATORES DE RISCO PARA DEPRESSÃO · HISTÓRIA FAMILIAR DE DEPRESSÃO; · SEXO FEMININO; · IDADE MAIS AVANÇADA; · EPISÓDIOS ANTERIORES DE DEPRESSÃO; · PARTO RECENTE; · ACONTECIMENTOS ESTRESSANTES; · DEPENDÊNCIA DE DROGA. TRANSTORNO DEPRESSIVO TRANSTORNO DEPRESSIVO ETIOPATOGÊNESE: •FATORES BIOLÓGICOS (NORADRENALINA, SEROTONINA, DOPAMINA, REGULAGEM NEUROENDÓCRINA); •FATORES GENÉTICOS 40% (HEREDITARIEDADE – GÊMEOS 40 A 50%); •FATORES PSICOSSOCIAIS (STRESS, EXAUSTÃO DE ENERGIAS). TRANSTORNO DEPRESSIVO •TRISTEZA •ANGÚSTIA, ANSIEDADE •IRRITABILIDADE •ANEDONIA, DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE SENTIR ALEGRIA •ASTENIA E FALTA DE ENERGIA •DIMINUIÇÃO DA LIBIDO APRESENTAÇÃO CLÍNICA TRANSTORNO DEPRESSIVO •ALTERAÇÕES DO SONO E DO APETITE •DORES PELO CORPO E OUTRAS SOMATIZAÇÕES •DIFICULDADE DE CONCENTRAÇÃO, MEMÓRIA E RACIOCÍNIO •PENSAMENTOS DE CULPA, MORTE, FRACASSO, MEDO E OUTROS PENSAMENTOS NEGATIVOS. APRESENTAÇÃO CLÍNICA TRANSTORNO DEPRESSIVO TIPOS DE DEPRESSÃO: DEPRESSÃO REATIVA OU SECUNDÁRIA: SURGE EM RESPOSTA A UM ESTRESSE IDENTIFICÁVEL COMO PERDAS(REAÇÕES DE LUTO), DOENÇA FÍSICA IMPORTANTE (TUMORES CEREBRAIS, AVC, HIPO OU HIPERTIREOIDISMO, ETC.), OU USO DE DROGAS. CORRESPONDE A MAIS DE 60% DE TODAS AS DEPRESSÕES. DISTIMIA É UMA DESORDEM DEPRESSIVA CRÔNICA DURANDO PELO MENOS 2 ANOS EM ADULTOS E QUE SE MANIFESTA PELA PRESENÇA DA SÍNDROME DEPRESSIVA, ONDE O PACIENTE CONSEGUE FUNCIONAR SOCIALMENTE MAS SEM EXPERIMENTAR PRAZER. TRANSTORNO DEPRESSIVO DEPRESSÃO MAIOR OU UNIPOLAR É UMA DESORDEM DEPRESSIVA PRIMÁRIA, ENDÓGENA, E QUE NÃO TEM RELAÇÃO CAUSAL COM SITUAÇÕES ESTRESSANTES, PATOLOGIAS ORGÂNICAS OU PSIQUIÁTRICAS, CARACTERIZANDO-SE POR EPISÓDIOS PURAMENTE DEPRESSIVOS EM PERÍODOS VARIÁVEIS DA VIDA DO PACIENTE GENETICAMENTE PREDISPOSTO À DOENÇA. RESULTARIA DE UMA INCLINAÇÃO INATA DETERMINADA POR FATORES HEREDITÁRIOS E BIOQUÍMICOS. CORRESPONDE A CERCA DE 25% DE TODAS AS DEPRESSÕES. TRANSTORNO DEPRESSIVO DEPRESSÃO MENOR CARACTERIZADO POR EPISÓDIOS DEPRESSIVOS MAIS LEVE, MAS QUE AINDA CARREGAM UM MÍNIMO DE SINTOMAS ( 3 A 4). TRANSTORNO DEPRESSIVO DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS DEPRESSÃO NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA DEPRESSÃO É UMA DOENÇA CRÔNICA, RECORRENTE, MUITAS VEZES COM ALTA CONCENTRAÇÃO DE CASOS NA MESMA FAMÍLIA, QUE SE MANIFESTA NÃO SÓ EM ADULTOS, MAS TAMBÉM EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES. O QUE CARACTERIZA OS QUADROS DEPRESSIVOS NESSAS FAIXAS ETÁRIAS É O ESTADO PERSISTENTEMENTE IRRITADO, TRISTONHO OU ATORMENTADO QUE COMPROMETE AS RELAÇÕES FAMILIARES, AS AMIZADES E A PERFORMANCE ESCOLAR. DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS EM PELO MENOS 20% DOS PACIENTES COM DEPRESSÃO INSTALADA NA INFÂNCIA OU ADOLESCÊNCIA, EXISTE RISCO DE SURGIREM DISTÚRBIOS BIPOLARES, NOS QUAIS FASES DE DEPRESSÃO SE ALTERNAM COM OUTRAS DE MANIA, CARACTERIZADAS POR EUFORIA, AGITAÇÃO PSICOMOTORA, DIMINUIÇÃO DA NECESSIDADE DE SONO, IDÉIAS DE GRANDEZA E COMPORTAMENTOS DE RISCO. Critérios DSM IV 1. BAIXA DO HUMOR (TRISTEZA, DESÂNIMO) 2. ANEDONIA, PERDA DO PRAZER 3. AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DO SONO 4. AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DO APETITE OU PESO 5. AUMENTO OU DIMINUIÇÃO DAS ATIVIDADES 6. FALTA DE ENERGIA 7. FALTA DE CONCENTRAÇÃO 8. BAIXA DA AUTO-ESTIMA 9. SENTIMENTO DE CULPA 10. IDÉIA DE MORTE, DOENÇA OU SUICÍDIO DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS PELO MENOS CINCO DOS SINTOMAS RELACIONADOS. PELO MENOS UM DOS DOIS PRIMEIROS DEVE ESTAR PRESENTE. OS SINTOMAS DEVEM ESTAR PRESENTES NA MAIOR PARTE DO DIA, QUASE DIARIAMENTE, POR PELO MENOS DUAS SEMANAS. DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS DISTIMIA: 3 OU 4 SINTOMAS, INCLUINDO ESTADO DEPRIMIDO, DURANTE DOIS ANOS, NO MÍNIMO DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS FARMACOTERAPIA: ANTIDEPRESSIVOS PSICOTERAPIA: TERAPIA COGNITIVA, INTERPESSOAL, COMPORTAMENTAL, FAMILIAR. ECT DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS Aguda Objetivo: remissão dos sintomas e melhora do funcionamento psicossocial Duração: em geral, de 6 a 8 semanas Continuação Objetivo: prevenção de recaídas e recuperação do funcionamento psicossocial Duração: em média, de 4 a 9 meses Manutenção Objetivo: prevenção de recorrências Duração: indefinida DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS FARMACOTERAPIA ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS (ADT) INIBIDORES SELETIVOS DA RECAPTAÇÃO DA SEROTONINA (ISRS) INIBIDORES DA MONOAMINA OXIDASE (IMAO) ANTIDEPRESSIVOS ATÍPICOS DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS ADT: IMIPRAMINA, DESIPRAMINA, CLOMIPRAMINA. BLOQUEIA A RECAPTAÇÃO DE AMINAS PELAS TERMINAÇÕES NERVOSAS ATRAVÉS DE SUA COMPETIÇÃO PELO SÍTIO DE LIGAÇÃO DAS PROTEÍNAS TRANSPORTADORAS. POTENCIALIZAM A TRANSMISSÃO REALIZADA PELA 5-HT E NA. PERIGOSOS EM SUPERDOSAGENS: TOXICIDADE AGUDA. DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS ISRS: FLUOXETINA, PAROXETINA, SERTRALINA. SÃO RECOMENDADOS NA DEPRESSÃO, SÍNDROME DO PÂNICO E DISTÚRBIOS OBSCESSIVOS- COMPULSIVOS (TOC) E FOBIA SOCIAL. DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS IMAO: FENELZINA, SELEGILINA, IPRONIAZIDA. INIBIÇÃO IRREVERSÍVEL DAS ENZIMAS MAO (A E B). MAO-A POSSUI COMO SUBSTRATO ESSENCIAL A 5-HT. MAO-B POSSUI COMO SUBSTRATO ESSENCIAL A FENILETILAMINA AMBAS ATUAM SOBRE A NA E DOPAMINA. EFEITOS COLATERAIS ASSOCIADOS ÀS INIBIÇÕES DA MAO-A. AUMENTAM CONSIDERAVELMENTE A 5-HT, NA E DOPAMINA CEREBRAL = EUFORIA E EXCITAÇÃO. DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS ANTIDEPRESSIVOS “ATÍPICOS”: TRAZODONA, BUPROPIONA, MAPROTILINA BLOQUEADORES FRACOS DA CAPTAÇÃO DE MONOAMINAS AÇÃO CURTA DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS Antidepressivos ADT ISRS IMAO Exemplos Imipramina Desipramina Clomipramina Fluoxetina Paroxetina Sertralina Fenelzina Selegilina Efeito Imediato sobre o humor Sedação Nenhum Euforia DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS EXAME DO ESTADO MENTAL: EPISÓDIOS DEPRESSIVOS, ALTERAÇÕES PRESENTES: • RETARDO PSICOMOTOR – APM; • HUMOR, AFETO E SENTIMENTOS; • LINGUAGEM; • PERTUBAÇÕES DA PERCEPÇÃO; • PENSAMENTO; • CONTROLE DOS IMPULSOS; DISTÚRBIOS DEPRESSIVOS CAUSAS DE ABANDONO DO TRATAMENTO ANTIDEPRESSIVO: •SENTEM-SE MELHOR •EFEITOS ADVERSOS •MEDO DE FICAR DEPENDENTE •SENTIMENTO DE DESCONFORTO •FALTA DE EFICÁCIA •“TENHO QUE ME CURAR SOZINHO” Processo de Enfermagem Investigação Histórico Familiar; Recidiva do quadro e que fase prevalece; Uso regular da medicação e psicoterapia; Ambiente familiar. Diagnóstico Identificação da fase aguda e seus sintomas presentes no momento. / / Planejamento e Implementação Otimizar a saída da fase aguda. Internação Melhorar a adesão ao tratamento. Orientar sobre a importância dos psicofármacos; Estimular uso contínuo dos psicofármacos; Orientar e estimular a prática de psicoterapia. / / Avaliação Acompanhamento ambulatorial Consultas periódicas médicas e de enfermagem; Participação familiar. / Cuidados de Enfermagem Plano de cuidados para clientes deprimidos Risco de violência autodirigida relacionado a humor deprimido, sentimento de menos valia, raiva voltada internamente para própria pessoa, interpretações errôneas da realidade. Prescrições de Enfermagem Perguntar ao cliente diretamente: “ Você já pensou em se ferir de algum modo? Em caso afirmativo, o que você planeja fazer? Você tem os meios para colocar em prática esse plano? ” Criar um ambiente seguro para o cliente. Formular um contato verbal ou escrito de curta duração no sentido do cliente não se ferir. Encorajar o cliente a expressar com franqueza os sentimentos inclusive de raiva Distúrbio da auto-estima relacionado a impotência aprendida, sentimentos de abandono por ente querido, distúrbio de cognição estimulando visão negativa da própria pessoa evidenciado por expressões de menos valia, hipersensibilidade a insultos ou críticas, perspectivas negativas e pessimistas. Prescrição de enfermagem Aceitar o cliente e passar tempo com ele ainda que o pessimismo e negativismo pareçam passíveis de objeção. Focalizar os pontos positivos e as conquistas e minimizar os insucessos. Encorajar o paciente a ser o mais independente possível. Ensinar técnicas de assertividade e comunicação. Impotência relacionado a processo de pesar disfuncional, estilo de vida de impotência evidenciado por sentimento de falta de controle sobre a situação de vida, dependência excessiva dos outros para asatisfação das necessidades. Prescrição de enfermagem Encorajar o cliente a verbalizar sentimentos sobre áreas cuja o controle não esteja ao seu alcance. Sofrimento espiritual relacionado a luto disfuncional relativamente a perda de um objeto que se preza, evidenciado por raiva de Deus, questionar o sentido da própria existência, incapacidade de participar nas praticas religiosas habituais. Prescrição de enfermagem Aceitar e não fazer criticas quando o cliente expressar raiva e amargura em relação a Deus. Encorajar o cliente a verbalizar sentimentos relacionados ao sentido da própria existência . Assegurar ao cliente que ele não estar sozinho ao se sentir inadequado na busca das resposta da vida. “É como se minha vida fosse magicamente dirigida por duas correntes elétricas: contente positiva e desesperançada negativa — a que estiver em ação no momento domina minha vida, inunda-a. Agora estou inundada de desespero, quase histeria, como se estivesse sufocando. Como se uma grande coruja musculosa estivesse sentada em meu peito.” Sylvia Plath Depoimento de um Bipolar Quando soltamos uma boa gargalhada, nem imaginamos o quanto estamos ajudando o nosso organismo. O ritmo cardíaco acelera. Em alguns casos, os batimentos podem atingir 120 pulsações por minuto - em repouso, o coração tende a bater, em média, 70 vezes por minuto. Quando a pulsação aumenta, o sangue passa a circular pelo organismo mais rápida e intensamente, o que provoca um aumento significativo na oxigenação de todas as células, tecidos e órgãos. Mais vida pulsando! OBRIGADO!!!
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