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RESPONSABILIDADE CIVIL 1a Questão (Ref.: 201702199745) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antonio: não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um direito não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em esta de necessidade. terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. 2a Questão (Ref.: 201702200570) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa. A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil). O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. 3a Questão (Ref.: 201702126591) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antônio: terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um direito. terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em estado de necessidade. 4a Questão (Ref.: 201702199748) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO afirmar que: I- na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II- na responsabilidade civil objetiva o fundamento está teoria do risco. III- na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado. Somente a I e II estão corretas. Todas estão corretas Somente a II e III estão corretas. Somente a I e III estão corretas. 5a Questão (Ref.: 201702199149) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidade civil extracontratual. existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. 6a Questão (Ref.: 201702199148) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) No que diz respeito as excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar: I - Existe a hipótese de indenização por ato lícito quando a pessoa que sofreu o dano não é responsável pelo perigo. II - Pela regra geral, a excludente de ilicitude afasta o dever de indenizar. III - São excludentes de ilicitude o estado de necessidade, o fato exclusivo da vítima e a legítima defesa. Somente a I e III estão corretas Todas estão corretas Somente a I e II estão corretas Somente a II e III estão corretas. 7a Questão (Ref.: 201702199741) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo. Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima defesa. Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano 1a Questão (Ref.: 201702199745) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antonio: não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um direito terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em esta de necessidade. não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. 2a Questão (Ref.: 201702200570) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Ação indenizatória por danos materiais e morais movida por Antonio em face de José, fundada no seguinte fato: o veículo do réu (José) colidiu com a porta do veículo do autor (Antonio) no momento em que este desembarcava do mesmo, decepando-lhe três dedos da mão esquerda. Em contestação, o réu alega e prova que o autor, além de estar parado em fila dupla, abriu a porta do veículo inadvertidamente no momento em que passava o veículo do réu. Dando os fatos como provados, assinale a afirmativa correta, justificadamente: O réu terá que indenizar porque violou o dever de cuidado ¿ era previsível que alguém poderia saltar de um veículo parado em fila dupla. O réu (José) não terá que indenizar porque houve culpa exclusiva da vítima. O réu terá que indenizar porque o caso é de responsabilidade objetiva, pelo que irrelevante a ocorrência de culpa. A indenização deverá ser reduzida porque houve na espécie culpa concorrente (art. 945 do C.Civil). 3a Questão (Ref.: 201702126591) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antônio: terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em estado de necessidade. não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um direito. terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito. não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito. 4a Questão (Ref.: 201702199748) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO afirmar que: I- na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a conduta foi ou não culposa. II- na responsabilidade civil objetiva o fundamento está teoria do risco. III- na responsabilidade civil extracontratual não há um vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado. Todas estão corretas Somente a I e III estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Somente a I e II estão corretas. 5a Questão (Ref.: 201702199149) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Responsabilidade civil extracontratual é aquela que: existe um vínculo entre a vítima e o causador do dano. não existe qualquer vínculo entre o causador do dano e a vítima. existe um vinculo familiar entre a vítima e o causador do dano. existindo ou não, vínculo entre a vítima e o causador do dano, a responsabilidadecivil extracontratual. 6a Questão (Ref.: 201702199148) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) No que diz respeito as excludentes de ilicitude é CORRETO afirmar: I - Existe a hipótese de indenização por ato lícito quando a pessoa que sofreu o dano não é responsável pelo perigo. II - Pela regra geral, a excludente de ilicitude afasta o dever de indenizar. III - São excludentes de ilicitude o estado de necessidade, o fato exclusivo da vítima e a legítima defesa. Somente a I e III estão corretas Somente a I e II estão corretas Todas estão corretas Somente a II e III estão corretas. 7a Questão (Ref.: 201702199741) Fórum de Dúvidas (2) Saiba (0) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo. Não respondera pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em legitima defesa. Respondera pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade Praticou um ato ilícito e devera reparar o dano RESPONSABILIDADE CIVIL CCJ0050_A2_201702042383_V1 Lupa Calc. Vídeo PPT MP3 Aluno: AMANDA GONÇALVES CARDOSO Matrícula: 201702042383 Disciplina: CCJ0050 - RESP. CIVIL Período Acad.: 2017.2 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha (3). Após a finalização do exercício, você terá acesso ao gabarito. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. ilícito, apurando-se a culpa do agente. Abusivo, ainda que sem culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. lícito ainda que contrário a vontade do agente. 2. (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. III e V. II e V. II e IV. I e IV. I e III. 3. Na culpa lato sensu é corrreto dizer que abrange: a culpa concorrente. a culpa in eligendo e a culpa in vigilando; a culpa grave e a culpa contra a legalidade; o dolo e a culpa em sentido estrito a culpa provada e a culpa presumida; 4. Diante da culpa em sentido amplo é CORRETO afirmar: I - É aquela que abrange o dolo e a culpa em sentindo amplo. II - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil objetiva. III - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil subjetiva. Somente a I está correta. Nenhuma está correta. Somente a II está correta. Somente a III está correta. 5. (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: ilícito, apurando-se o dolo do agente. abusivo, ainda que sem culpa do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. 6. A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração: do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva no âmbito das excludentes. do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. 7. (TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 8. Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer: nexo causal e dano; conduta culposa, nexo causal e dano; ato ilícito, culpa e nexo causal; dever de agir, dano e ilicitude; 1. (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: ilícito, apurando-se a culpa do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. Abusivo, ainda que sem culpa do agente. lícito ainda que contrário a vontade do agente. 2. (DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS estão corretas. III e V. II e IV. II e V. I e III. I e IV.3. Na culpa lato sensu é corrreto dizer que abrange: o dolo e a culpa em sentido estrito a culpa grave e a culpa contra a legalidade; a culpa in eligendo e a culpa in vigilando; a culpa provada e a culpa presumida; a culpa concorrente. 4. Diante da culpa em sentido amplo é CORRETO afirmar: I - É aquela que abrange o dolo e a culpa em sentindo amplo. II - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil objetiva. III - É aquela que está ligada somente a responsabilidade civil subjetiva. Nenhuma está correta. Somente a II está correta. Somente a III está correta. Somente a I está correta. 5. (FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - adaptada) - Existe responsabilidade civil por ato: abusivo, ainda que sem culpa do agente. ilícito, apurando-se a culpa do agente. ilícito, apurando-se o dolo do agente. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao direito de outrem. lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados em lei. 6. A responsabilidade civil é uma das matérias de desenvolvimento mais dinâmico no direito civil. Durante a evolução do tema, em razão da necessidade de melhor atender à realidade econômica e social, cindiu-se a responsabilidade civil nas modalidades subjetiva e objetiva. Tais modalidades distinguem-se, essencialmente, na apuração: do dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva do ato ilícito, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. do nexo de causalidade entre a conduta e o dano, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. no âmbito das excludentes. da culpa, que é elemento da responsabilidade civil subjetiva, mas é dispensável na responsabilidade civil objetiva. 7. (TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial 8. Quanto aos pressupostos da responsabilidade civil subjetiva é correto dizer: ato ilícito, culpa e nexo causal; nexo causal e dano; dever de agir, dano e ilicitude; conduta culposa, nexo causal e dano; 1. Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 2. (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 3. O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. 4. I. A teoria do risco integral ¿ é a concepção mais radical da responsabilidade objetiva II. A teoria do risco criado ¿ é aquele adotada pelo art. 927, par. un., do Código Civil. III. A teoria do risco criado se fundamenta na obrigação de reparar o dano, em razão da atividade desenvolvida pelo ofensor, e geradora do fato danoso. IV. São hipóteses de aplicação legal da teoria do risco: art. 37, §6º da CR; artigos 12 a 14 do CDC; artigos ¿ 734, 936 e 937 do Código Civil. Marque a alternativa correta c) Todas são verdadeiras semente três são verdadeiras Todas são falsas Somente duas são verdadeiras 5. (III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 6. Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Todas estão corretas. Somente a II e III estão corretas. Somente a I e IIIestão corretas. Somente a I e II estão corretas. 7. João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? Dos pais da criança - culpa "in vigilando". Há culpa concorrente. De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção. Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis. 8. 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| 1. Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao veículo. Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 2. (FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial implica em sucumbência recíproca. O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado 3. O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente deve ser imputada ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da ambulância. ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos apurados na viatura estadual. ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que enseja a responsabilidade objetiva. 4. I. A teoria do risco integral ¿ é a concepção mais radical da responsabilidade objetiva II. A teoria do risco criado ¿ é aquele adotada pelo art. 927, par. un., do Código Civil. III. A teoria do risco criado se fundamenta na obrigação de reparar o dano, em razão da atividade desenvolvida pelo ofensor, e geradora do fato danoso. IV. São hipóteses de aplicação legal da teoria do risco: art. 37, §6º da CR; artigos 12 a 14 do CDC; artigos ¿ 734, 936 e 937 do Código Civil. Marque a alternativa correta c) Todas são verdadeiras Todas são falsas semente três são verdadeiras Somente duas são verdadeiras 5. (III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 6. Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato de terceiro, caso fortuito e força maior. Somente a I e II estão corretas. Somente a I e III estão corretas. Todas estão corretas. Somente a II e III estão corretas. 7. João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? Há culpa concorrente. Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis. De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção. Dos pais da criança - culpa "in vigilando". 8. 2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto afirmar que: A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via da equidade. O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é indenizável. Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.1. Pode-se dizer que o dano material: sempre irá gerar o dever de indenizar por dano emergente e lucro cessante. possui o dano moral inserido no valor indenizatório. pode existir o dever de indenizar pelo dano emergente e lucro cessante mas são coisas distintas, muito embora estejam inseridas no dano material sempre deve estar presente quando houver o pedido de indenização por dano moral. 2. Analise o caso e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. O Jornal ZY divulgou em sua página da internet a notícia de que Erínia, por vingança, havia matado sua enteada de três anos. Entretanto, a foto divulgada, por erro da edição do jornal, não era da criminosa, mas de Angélica, professora do ensino infantil. No plano Civil, o caso narrado revela a ocorrência de: ato ilícito, que causou danos a Angélica em razão da conduta culposa dos editores do jornal. ato ilícito, embora não haja causação de danos a Angélica, pois a notícia referia-se a Ermínia. ato abusivo, pois sem a autorização de Erínia a edição não tinha poderes para veicular a notícia. ato abusivo, pois diante do equívoco cometido, a conduta desviou-se do seu propósito informativo. erro escusável quanto à identidade de Angélica, que não foi percebido pela edição do jornal. 3. O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: Ausência de causas excludentes de responsabilidade. Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. Ausência de legitimidade. Efetividade da certeza do Dano. 4. ¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem que o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a aprovação de nova norma. a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à imagem. o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio material da vítima. nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas as mídias. 5. Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. possa importar na mitigação do nexo de causalidade. 6. Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Nenhuma das alternativas. Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 7. (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis. Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. 8. A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Nenhuma das alternativas. 1. A indenização por ato ilícito: só será devida quando ficar configurado dano material. será devida, ainda que o dano seja exclusivamente moral. não será devida, se ficar configurado apenas abuso de direito. Em todas as possibilidades de responsabilização, só será devida na hipótese de se apurar dolo ou culpa grave do agente. Súmula do Superior Tribunal de Justiça adota entendimento de que não é possível a cumulação das indenizações de dano estético e dano moral 2. Sobre o dano moral, é correto afirmar: Lucros cessantes são uma espécie de dano moral. Pessoa jurídica é detentora de honra subjetiva. Pessoa jurídica é detentora de honra objetiva. Pessoa jurídica não sofre dano moral. Não é possível cumular indenizaçãopor dano material com indenização por dano moral, decorrentes de um mesmo evento. 3. Sobre dano moral, é correto afirmar: O dano moral indenizável pressupõe necessariamente a verificação de sentimentos humanos desagradáveis, como dor ou sofrimento, por isso não se pode falar em dano moral da pessoa jurídica. Como indenização por dano moral, não é possível, por exemplo, que uma vítima obtenha direito de resposta em caso de atentado contra honra praticado por veículo de comunicação, sendo possível apenas o recebimento de quantia emdinheiro. A natureza de reparação dos danos morais, e não de ressarcimento, é o que justifica a não incidência de imposto de renda sobre o valor recebido a título de compensação por tal espécie de dano. O descumprimento de um contrato não gera dano moral, ainda que envolvido valor fundamental protegido pela Constituição Federal de 1988. A quantificação por danos morais está sujeita a tabelamento e a valores fixos. 4. (TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 5. Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; Nenhuma das alternativas. Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 6. (Juiz do Trabalho Substituto TRT 8ª Região 2015 - TRT 8ª REGIÃO) Sobre a responsabilidade civil no Código Civil Brasileiro, é CORRETO afirmar que: Se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer o seu ofício ou profissão, ou se lhe diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes até ao fim da convalescença, incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, ou da depreciação que ele sofreu. Haverá obrigação de reparar o dano, através da averiguação de culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. O incapaz não responde pelos prejuízos que causar tendo em vista a responsabilidade dos pais ou responsáveis. Em caso de usurpação ou esbulho do alheio, quando não mais exista a própria coisa, a indenização será estimada pelo seu preço ordinário, não sendo considerado o preço de afeição. O prejudicado não poderá exigir que a indenização seja arbitrada e paga de uma só vez, salvo se demonstrado o estado de solvência do devedor. 7. A Lei n. 10.406 de 2002 (Código Civil), reconheceu formalmente a reparabilidade dos danos morais, embora a questão já estivesse pacificada pela Constituição Federal de 1988, fazendo-se a atualização legislativa obrigatória, marque a alternativa cujo texto retrata fiel e claramente esse reconhecimento no Código Civil de 2002. As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa. São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação. É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. Nenhuma das alternativas. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 8. Veja a assertiva e, em seguida, marque a alternativa de acordo com o direcionamento abaixo descrito. A indenização por perda de uma chance, segundo entendimento doutrinário e pretoriano dominante, é devida quando: possa importar na mitigação do nexo de causalidade. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, mesmo em tempo distante, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa veja frustrada uma oportunidade, em futuro próximo, que ocorreria se as coisas seguissem normalmente. a pessoa tenha de sofrer um dano imediato e concreto. a pessoa veja frustrada uma vitória judicial ou uma cura médica por qualquer erro do profissional. Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle possa correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade, chega à área de lazer com seu neto Theo. Ao percebe presença da octogenária, o cachorro pula em suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos danos materiais e compensada pelos danos estéticos. Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior ou culpa exclusiva da vítima. Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros. Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade.. Não há de se falar em obrigação de indenizar no caso em tela. 2. (TJDFT ¿ 2011 ¿ TJDFT ¿ JUIZ) Consoante dicção da lei civil vigente, ¿aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito¿. Sendo assim, considere as proposições abaixo e assinale a CORRETA: A pessoa jurídica jamais pode sofrer dano moral; Em decorrência da própria condição de incapacidade, o menor incapaz não pode responder pelos prejuízos que causar a terceiros. Não caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado, muito mais quando o cheque é de pequeno valor; A instituição bancária pode recusar-se ao pagamento de título que lhe fora apresentado. Entretanto, a simples devolução indevida de cheque caracteriza dano moral. Não são acumuláveis as indenizações por dano material e dano moraloriundos do mesmo fato, dado que uma exclui a outra; 3. Marque a alternativa correta. A teoria do risco integral consiste em: a) naquela em que qualquer atividade ou ato humano que possa gerar danos aos demais, independe do aspecto econômico ou profissional, surgindo à obrigação de indenizar. c) no fato de que a atividade de risco tenha sido a ocasião, mera causa mediata ou indireta do evento, ainda que este tenha tido por causa direta e imediata fato irresistível ou inevitável, como a força maior e o caso fortuito. d) naquela em que a vítima do fato deve provar que o dano indireto resultou de uma vantagem ou de um benefício obtido pelo causador do dano. b) no fato de que a responsabilidade daquele que tira proveito ou vantagem do fato causador do dano seja obrigado a repará-lo; 4. A responsabilidade objetiva do estado, em última análise, resulta na obrigação de indenizar, quem tenha sido vítima de algum procedimento ou acontecimento, que lhe produza alguma lesão, na esfera juridicamente protegida, para cuja configuração sobressai relevante haver: prova de falta ou deficiência do serviço que causou o dano. prova de ilicitude desse acontecimento danoso. nexo causal entre aquele comportamento e o dano causado. ausência de culpa do paciente. culpa ou dolo do agente causador. 5. A responsabilidade objetiva do estado, conforme a jurisprudência dominante, não abrange o ato praticado. por autarquia, incumbida de poder de polícia. pelo poder Judiciário, no exercício de função jurisdicional. or empresa pública, prestadora de serviço público. por empresa privada, concessionária de serviço público. pelo poder Legislativo, no exercício de função administrativa. 6. (TJ/PE 2013 - FCC - Juiz Substituto) Assinale a alternativa CORRETA quanto ao que o abuso de direito acarreta: indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, independentemente de decisão judicial. 7. (2015 - FCC - Órgão: TRT - 9ª REGIÃO - PR) N reside no décimo andar de um edifício, em apartamento do qual caiu um vaso de flor que acabou por acertar Z, que sofreu danos. N será responsabilizado de maneira subjetiva, desde que demonstrado que agiu com dolo, direto ou eventual. subjetiva, desde que demonstrado que agiu com culpa. subjetiva, independentemente de demonstração do elemento culpa. objetiva, desde que demonstrado que agiu com culpa. objetiva, independentemente de demonstração do elemento culpa. 8. (CESPE - 2010 - OAB - Exame da Ordem) Assinale a opção CORRETA com relação à responsabilidade civil: De acordo com o regime da responsabilidade civil traçado no Código Civil brasileiro, inexistem causas excludentes da responsabilidade civil objetiva. Tratando-se de responsabilidade subjetiva contratual, a responsabilidade do agente pode subsistir mesmo nos casos de força maior e de caso fortuito, desde que a lei não coíba a sua previsão. o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. O dano deve ser certo, por essa razão não é possível indenização por dano eventual, decorrente da perda de uma chance. A extinção da punibilidade criminal sempre obsta a propositura de ação civil indenizatória. 1. (XV Exame Unificado/2014/ADAPTADA) - Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e Ricardo. Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo. Na hipótese narrada a regra do artigo 930 da lei civil deverá ser aplicada subsidiariamente, Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa. 2. Felipe, atrasado para um compromisso profissional, guia seu veículo particular de passeio acima da velocidade permitida e, falando ao celular, desatento, não observa a sinalização de trânsito para redução da velocidade em razão da proximidade da creche Arca de Noé. Pedro, divorciado, pai de Júlia e Bruno, com cinco e sete anos de idade respectivamente, alunos da creche, atravessava a faixa de pedestres para buscar os filhos, quando é atropelado pelo carro de Felipe. Pedro fica gravemente ferido e vem a falecer, em decorrência das lesões, um mês depois. Maria, mãe de Júlia e Bruno, agora privados do sustento antes pago pelo genitor falecido, ajuíza demanda reparatória em face de Felipe, que está sendo processado no âmbito criminal por homicídio culposo no trânsito. Com base no caso em questão, assinale a opção correta. Não é devida qualquer indenização, tendo em vista que o caso ocoreu por motivo de força maior. Felipe indenizará as despesas comprovadamente gastas com o mês de internação para tratamento de Pedro, alimentos indenizatórios a Júlia e Bruno tendo em conta a duração provável da vida do genitor, sem excluir outras reparações, a exemplo das despesas com sepultamento e luto da família. Felipe, como a legislação civil prevê em caso de homicídio, deve arcar com as despesas do tratamento da vítima, seu funeral, luto da família, bem como dos alimentos aos dependentes enquanto viverem, excluindo-se quaisquer outras reparações. Felipe deverá indenizar as despesas efetuadas com a tentativa de restabelecimento da saúde de Pedro, sendo incabível a pretensão de alimentos para seus filhos, diante de ausência de previsão legal. Felipe fora absolvido por falta de provas do delito de trânsito na esfera criminal e, como a responsabilidade civil e a criminal não são independentes, essa sentença fará coisa julgada no cível, inviabilizando a pretensão reparatória proposta por Maria 3. Analise a assertiva e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. No caso de cirurgia mal feita, por médico empregado de casa de saúde particular: respondem ambos, objetivamente. responde só a casa de saúde, objetivamente. respondem ambos, subjetivamente. responde a casa de saúde, subjetivamente, e o médico, objetivamente. responde a casa de saúde, objetivamente, e o médico, subjetivamente. 4. Haverá responsabilidade civil objetiva: somente quando a lei expressamente dispensar a comprovação de culpa do causador do dano. sempreque a lei não exigir expressamente a comprovação de culpa ou o reconhecimento da ilicitude do ato causador do dano. sempre que o causador do dano for incapaz. apenas quando o dano tiver sido causado por servidor público no exercício de suas funções. quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 5. (2014 - IDECAN - Órgão: Prefeitura de Ubatuba - SP) - Considere que determinado cidadão tenha dado entrada em hospital público municipal com sintomas de dengue e que, em face da ausência de equipamentos adequados ao diagnóstico e inexperiência da equipe de plantão, tenha sido medicado com substância anticoagulante, vindo a falecer em função de hemorragia generalizada.¿ Diante da hipótese apontada, em face da teoria da ¿Responsabilidade Civil do Estado¿, é correto afirmar que o Sistema Único de Saúde deve ser responsabilizado pelo dano, em face da ausência de equipamentos adequados ao diagnóstico. Nenhuma das anteriores não cabe responsabilização na esfera municipal, posto que a responsabilidade é objetiva do Estado em face dos danos causados a terceiro. caberá responsabilização do Município, se provado pela família da vítima que os equipamentos médicos eram inadequados e que a equipe plantonista foi negligente. o Município responde objetivamente pelo dano, independentemente de comprovação de dolo ou culpa da equipe médica. 6. Um caso emblemático relacionado a perda da chance do atleta brasileiro Vanderlei Cordeiro de Lima, o qual tinha uma vantagem de 28 segundos na liderança da prova da Maratona nas Olimpíadas de Atenas, quando foi interceptado dolosamente por um terceiro, que o agarrou e o levou ao chão. Em decorrência dessa intercepção, o atleta veio a perder colocações na prova, acabando em terceiro lugar, sem êxito no alcance do mais elevado degrau do pódio e da medalha de ouro. Considerando a teoria mencionada e o caso descrito, assinale a opção correta. A aplicação da responsabilidade subjetiva, segundo a Teoria da Perda de uma Chance, é pacífica, o que torna a comprovação da culpa do agente do ato ilícito requisito fundamental e afasta, consequentemente, a responsabilidade objetiva. A Teoria da Perda de uma Chance é um instituto anômalo criado pela doutrina civilista estrangeira, para o qual não há respaldo legal no ordenamento jurídico brasileiro. A perda de uma chance se caracteriza quando, em virtude da conduta de outrem, desaparece a probabilidade de um evento que possibilitaria um benefício futuro para a vítima, como deixar de recorrer de sentença desfavorável por falha do advogado. A Teoria da Perda de uma Chance prevê a comprovação de evento certo e futuro para obtenção do ganho da causa, mediante a juntada de documento probatório e demais meios de provas que determinem a culpa do terceiro ou o agente causador do ato ilícito. A doutrina civilista admite, em casos como o relatado, a condenação por danos emergentes e lucros cessantes, mas exclui o dano moral, por tratar-se de responsabilidade subjetiva. 7. No ordenamento brasileiro, quando tratamos do dano moral é INCORRETO afirmar: I - É um direito e uma garantia fundamental, mencionado expressamente no art. 5° da Constituição. II ¿ Pode ser pleiteado quando existir a violação de direito da personalidade. III ¿ Jamais pode ser cumulado com o dano material. Somente a III está incorreta. Somente a II está incorreta. Todas estão incorretas. Somente a I está incorreta. 8. São responsáveis pela reparação civil, apenas se houver culpa de sua parte: o autor do dano, quando a atividade por este normalmente desenvolvida implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime até a concorrente quantia. os pais, pelos atos praticados pelos filhos menores que estiverem sob a sua autoridade e em sua companhia. o empregador ou comitente pelos atos praticados por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que a eles competir, ou em razão dele. os motoristas de veículos automóveis que se envolverem em colisão em via pública ou particular. 1. (IX EXAME UNIFICADO/2012/adaptada) - Renato, menor com 17 anos, estava passeando com seu cachorro pelo parque da sua cidade, quando avistou José, com quem havia se desentendido, do outro lado do parque. Com a intenção de dar um susto em José, Renato solta a coleira do seu cachorro e o estimula a atacar José. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, em razão da sua idade. Caso Renato fosse maior de idade iria responder pelo dano causado pelo seu cachorro mesmo que tal dano fosse provocado por culpa exclusiva da vítima ou pela ocorrência de um evento de força maior. Renato responderá pelos prejuízos que causar apenas se as pessoas por ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, mesmo que seu desafeto seja atacado por seu cachorro, em razão da sua idade. Os pais de Renato não podem ser responsabilizados civilmente pelos atos de Renato. 2. (2016, Banca: CESPE, Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP), Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: Em decorrência da própria condição de incapacidade, o menor incapaz não pode responder pelos prejuízos que causar a terceiros. De acordo com o entendimento sumulado do STF, presume-se a culpa do empregador pelos atos culposos de seus prepostos e empregados. Conforme o entendimento sumulado do STJ, a indenização em decorrência de publicação não autorizada de imagem de pessoa, com fins econômicos ou comerciais, depende da comprovação do prejuízo. A pessoa lesada não terá direito à indenização quando os danos que lhe foram causados decorrerem de conduta praticada em estado de necessidade, ainda que ela não seja responsável pelo perigo. A sentença criminal que absolve o réu, por qualquer dos fundamentos previstos em lei, impede o reexame dos mesmos fatos para fins de responsabilização civil. 3. Os menores Joaquim, com dezessete anos e João, com dezesseis anos de idade, causaram lesões corporais em um transeunte, quando praticavam esporte violento, tendo o pai deles, Manoel, sido condenado a pagar os danos. Nesse caso, Manoel: Poderá reaver de ambos os filhos o que pagou a título de indenização com correção monetária, mas sem acréscimo de juros, mesmo depois que atingirem a maioridade. Não poderá reaver o que pagou a título de indenização, mas esses filhos terão de trazer à colação o que o pai despendeu, se houver outro irmão, a fim de se igualarem as legítimas. Poderá reaver de ambos o que pagou a título de indenização, mas não incidirá correção monetária, nem vencerão juros, até que cada um deles atinja a maioridade. Só poderá reaver de João, depois que ele atingir a maioridade, metade do que pagou, porque era relativamente incapaz quando praticou o ato ilícito. Não poderá reaver dos filhos o que pagou a título de indenização, mesmo depois de eles atingirem a maioridade. 4. ¿X¿é empregado de ¿Y¿ e, exercendo a função de motorista, provocou culposamente um acidente de que decorreram danos de grande monta para o proprietário de outro veículo. Neste caso, o patrão: Responderá pela indenização, ainda que não haja culpa de sua parte. Se provar que não há culpa de sua parte, só responderá subsidiariamente pela indenização. Só responderá pela indenização se o empregado tiver sido condenado em ação penal. Responderá somente pela metade da indenização se provar que não há culpa de sua parte. Não responderá pela indenização se provar que escolheu bem e vigiou convenientemente seu empregado. 5. (OAB/ FGV/ 2013/adaptada) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. Deverá o autor do fato responder com fulcro na regra dos artigos 930 c/c 927 do Código Civil. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 6. (TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. 7. Sobre a Responsabilidade Civil do segurador, é correto afirmar,EXCETO: O agravamento de risco por parte do segurado pode excluir o dever de indenizar. O agravamento de risco por parte do segurado não pode jamais ser hipótese de exclusão do dever de indenizar por parte da seguradora. A seguradora tem obrigação de garantia. Trata-se de responsabilidade civil objetiva. A boa fé do segurado e suas declarações verdadeiras acerca da exposição ao risco são imprescindíveis para que haja o dever de indenizar por parte da seguradora. 8. João decidiu comprar um veículo e para tanto foi até uma loja de veículos usados e escolheu um modelo. O vendedor, muito atencioso, propôs a João uma volta pelo centro da cidade gratuitamente, a fim de que o comprador pudesse averiguar as qualidades do automóvel. O vendedor conduziu João pelo centro e, na volta do passeio, o veículo colidiu contra um caminhão em virtude de buracos existentes na pista. João teve a perna quebrada. Cabe a João indenização pelos danos sofridos a ser paga pela loja revendedora de automóveis? Sim, pois o passeio não configura contrato a título gratuito e deve, portanto, ser regido pelo Dec. n.º 2.681/1912. Não, pois a culpa foi exclusiva do condutor do caminhão. Não, porque o passeio foi à título gratuito e João assumiu os riscos do mesmo. Não, pois estamos diante de caso fortuito. 1. Sobre a responsabilidade civil por fato de outrem, é INCORRETO afirmar: Todas as assertivas acima estão corretas. Os curadores são responsáveis pelos atos praticados pelos curatelados. Os tutores são responsáveis pelos atos praticados por seus pupilos. Os empregadores são responsáveis pelos atos praticados por seus empregados no exercício de sua função. Os pais são solidariamente responsáveis pelos atos praticados pelos filhos menores. 2. (2016, Banca: CESPE, Órgão: TRT - 8ª Região (PA e AP), Prova: Analista Judiciário - Área Judiciária) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção CORRETA: Conforme o entendimento sumulado do STJ, a indenização em decorrência de publicação não autorizada de imagem de pessoa, com fins econômicos ou comerciais, depende da comprovação do prejuízo. A sentença criminal que absolve o réu, por qualquer dos fundamentos previstos em lei, impede o reexame dos mesmos fatos para fins de responsabilização civil. De acordo com o entendimento sumulado do STF, presume-se a culpa do empregador pelos atos culposos de seus prepostos e empregados. Em decorrência da própria condição de incapacidade, o menor incapaz não pode responder pelos prejuízos que causar a terceiros. A pessoa lesada não terá direito à indenização quando os danos que lhe foram causados decorrerem de conduta praticada em estado de necessidade, ainda que ela não seja responsável pelo perigo. 3. (OAB/MG/ADAPTADA) - João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? Dos pais da criança - culpa "in vigilando". Há culpa concorrente. Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os automóveis. Dos pais da criança - culpa concorrente. De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida cautela e atenção. 4. Os menores Joaquim, com dezessete anos e João, com dezesseis anos de idade, causaram lesões corporais em um transeunte, quando praticavam esporte violento, tendo o pai deles, Manoel, sido condenado a pagar os danos. Nesse caso, Manoel: Não poderá reaver dos filhos o que pagou a título de indenização, mesmo depois de eles atingirem a maioridade. Poderá reaver de ambos o que pagou a título de indenização, mas não incidirá correção monetária, nem vencerão juros, até que cada um deles atinja a maioridade. Não poderá reaver o que pagou a título de indenização, mas esses filhos terão de trazer à colação o que o pai despendeu, se houver outro irmão, a fim de se igualarem as legítimas. Só poderá reaver de João, depois que ele atingir a maioridade, metade do que pagou, porque era relativamente incapaz quando praticou o ato ilícito. Poderá reaver de ambos os filhos o que pagou a título de indenização com correção monetária, mas sem acréscimo de juros, mesmo depois que atingirem a maioridade. 5. ¿X¿ é empregado de ¿Y¿ e, exercendo a função de motorista, provocou culposamente um acidente de que decorreram danos de grande monta para o proprietário de outro veículo. Neste caso, o patrão: Se provar que não há culpa de sua parte, só responderá subsidiariamente pela indenização. Só responderá pela indenização se o empregado tiver sido condenado em ação penal. Responderá pela indenização, ainda que não haja culpa de sua parte. Responderá somente pela metade da indenização se provar que não há culpade sua parte. Não responderá pela indenização se provar que escolheu bem e vigiou convenientemente seu empregado. 6. Considerando as alternativas abaixo é possível afirmar que: O empregador será responsável pelos danos causados por seus empregados. Essa regra prevalece mesmo diante do artigo 14 do CDC, mas não terá prevalência sobre o art. 37, § da Constituição. O direito de regresso será cabível sempre que a indenização for pago por aquele que não foi o que efetivamente causou o dano. O direito de regresso só não será cabível se o causador do dano for seu descendente. O fundamento da responsabilidade do tutor e curador, pelos atos praticados pelos tutelados e curatelados, é a mesma dos pais em relação aos filhos, ou seja, o dever de vigilância. 7. (OAB/ FGV/ 2013/adaptada) Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, é correto afirmar que Ricardo: não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. Deverá o autor do fato responder com fulcro na regra dos artigos 930 c/c 927 do Código Civil. 8. (TRT 20ª 2012 - FCC - JUIZ DO TRABALHO SUBSTITUTO) - Os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, são responsáveis pela reparação civil de seus hóspedes, moradores e educandos, porque há determinação legal expressa da solidariedade de tais pessoas com os efetivos autores do ilícito. há presunção legal de que o ilícito não teria ocorrido se as vítimas não estivessem hospedadas, morando ou estudando nos estabelecimentos referidos. exercem as pessoas responsáveis, normalmente, atividade que, por sua natureza, representa risco a direito de outrem. a ocorrência de ilícito nos referidos estabelecimentos caracteriza negligência dos respectivos donos. as pessoas responsáveis têm obrigação legal de contratar empregados para realizarem a segurança dos seus estabelecimentos. 1. (OAB/Nacional.2008.I) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta. Na responsabilidade subsidiária, uma das pessoas tem o débito originário e a outra tem apenas a responsabilidade por esse débito. Por isso existe uma preferência na ordem de excussão: primeiro, são demandados os bens do devedor; não tendo sido encontrados ou sendo eles insuficientes, inicia-se, então a excussão de bens do responsável em caráter subsidiário, por toda a dívida. A legítima defesa putativa é causa excludente de responsabilidade civil pelo prejuízo causado, porque o ofensor acredita encontrar-se diante de uma injusta agressão. Nesse caso, por não constituir ato ilícito, apesar de causar dano aos direitos de outrem, não acarreta o dever de indenizar O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na preparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimônio lesado A responsabilidade civil de dono de animal pelos danos que este venha a causar a terceiros depende de comprovação de ter havido falta de vigilância ou de cuidado com o animal, sendo indiferente a culpa da vítima 2. Analisando as afirmativas abaixo, é correto afirmar: O incapaz, em hipótese alguma, responde pelos danos que causar; O dono do animal responde, em qualquer hipótese, pelos danos provocados por ele. O empregador responde pelo ato de seus empregados, desde que o ato seja praticado no exercício da tarefa destes; A responsabilidade civil do incapaz é subsidiária; 3. Marisa e Gilberto grávidos de seu primeiro filho contratam com a Saúde Eterna os serviços de coleta e armazenamento de célula-tronco embrionárias do futuro filho. Três dias antes do parto, o pai informou a data e horário do parto, todavia a prestadora de serviço não compareceu para a coleta do material contratado. Inconformados os pais propõem uma ação indenizatória por danos materiais e morais. Em contestação a empresa Ré afirma que não cabe dano moral por descumprimento contratual. Maria e Roberto terão direito ao dano moral? Justifique sua resposta Não ocorreu abalo psicológico já que o menor nasceu com saúde, não incidindo na hipótese dano moral. Não já que assiste razão a emopresa Ré, pois mero descumprimento contratual não acarreta dano moral Os pais sãio ilegitimos para requerer dano moral Sim, pois ocorreu a perda de uma chance caso seu filho venha a ter uma doença genética. Sim, pois ocorreu um sério abalo psicológico aos pais do menor, apesar do mesmo ter nascido com saúde. 4. (OAB/Nacional 2008.III) Maria, menor com 14 anos de idade, filha de Henrique e Mônica, pintou flores coloridas em um carro da Polícia Rodoviária Federal que estava estacionado em frente à sua casa. O reparo do dano causado ao veículo custou R$ 5.000,00 aos cofres públicos. Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca da responsabilidade quanto ao prejuízo causado. Os pais de Maria somente poderão ser responsabilizados pelo prejuízo caso seja provado que tiveram culpa pelo dano A responsabilidade civil é inafastável, por isso Maria será responsável pelo prejuízo ainda que tenha de se privar do necessário a sua sobrevivência Maria não poderá ser responsabilizada pelo prejuízo porquanto é incapaz de deveres na ordem civil. Os pais de Maria responderão objetivamente pelo prejuízo se dispusererm de meios suficientes para tanto 5. (OAB Nacional 2007.III) No que concerne ao ato ilícito à responsabilidade civil, assinale a opção correta. A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada parte suportar os prejuízos sofridos Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima escolher a quem imputar o dever de reparar Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do prejuízo A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização 6. Cláudia, mãe de Ricardo, menor de idade, deixa seu filho sair de moto. O menor atropela Jorge que sofre ferimentos leves, mas ingressa com uma ação contra os pais do menor para pleitear ressarcimento pelos danos matérias e morais. O pai em sede de contestação alega não ser parte legítima
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