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AULA 4 Ventilação - convecção do meio respiratório - fluxo de ar. Superfície pulmonar responsável pelas trocas gasosas de 70 a 100m² contida na caixa toráxica e distribuída em alvéolos pulmonares com circulação pulmonar muito rica separando o gás alveolar do sangue. Participam do equilíbrio térmico (perda de calor e água), manutenção de pH plasmático regulando a eliminação de CO2. A circulação pulmonar tem papel de filtrar possíveis êmbolos que possam obstruir a rede vascular arterial de outros órgãos vitais. Mecanismos por trás da frequência respiratória e frequência cardíaca - sinais vitais. Fatores que determinam a ventilação pulmonar - complacência - elasticidade do tecido e tensão superficial alveolar. Trabalho da musculatura torácica e musculatura abdominal. Diafragma - no assoalho da cavidade torácica, separando-a da abdominal. Em repouso sentado - por volta de 12 ciclos ventilatórios por minuto. Ciclo ventilatório - uma expiração e uma inspiração. Volume de ar nessa frequência -> 250 ml aproximadamente. Maior pressão de O2 no ambiente externo e nos alvéolos já sofre um decaimento decorrente da morfologia do pulmão alveolar de mamífero porque ao otimizar a área de superfície e a redução de espessura deste epitélio adquire uma fragilidade muito grande, sujeita à injúria mecânica. Ao longo do processo de inalação ocorre mistura de ar fresco e ar venoso, resultando uma pressão menor que no ar seco inalado. Até chegar na mitocôndria a PO2 cai, mas o fluxo por difusão vai persistir devido ao constante uso de O2 na mitocôndria. Organismos que está hipoventilando, o decaimento da pressão é mais acentuado e a pressão do gás alveolar fica próxima à do sangue venoso (40mmHg) e cada vez compromete mais o fluxo por difusão e o suprimento de O2 para os tecidos estará comprometido. Do que a ventilação depende? É feito na região de controle involuntário na região de tronco encefálico na medula óssea. Dicotomia dos pulmões formando uma massa esponjosa de alvéolos (massa de tecido conjuntivo que preenche o espaço entre as ramificações) - dentro dos ossos do tórax (pulmão). Elasticidade: Estrutura musculares que permite que a movimentação da caixa óssea amplie e modifique seu volume de maneira a permitir e acompanhar a ventilação do pulmão - esterno, coluna vertebral, diafragma. Tecido conjuntivo -> que contém fibras, elástica (elastina, colágeno, rica em fibras elásticas). A caixa torácica é complacente - capaz de sofrer alteração de seu volume, associada à musculatura lisa e fibras elásticas. Características do pulmão alveolar: existência de uma tensão superficial na face externa dos alvéolos. Entrada e saída de fluxo de ar para dentro e para fora - pressão e fluxo do ar. Sacos alveolares - região de fundo cego, ácino. Zona de condução - região que não há trocas, parede muito espessa, traquéia até bronquíolos terminais. Zona de transição - inicia as trocas gasosas. Zona respiratória - a partir dos bronquíolos respiratório, parede repleta de expansão, bolsas onde ocorre troca com espessuras finas. Ductos, sacos alveolares e alvéolos. Parênquima pulmonar: Placa de cartilagem com musculatura lisa revestindo as paredes do pulmão, permitindo que a estrutura não sofra ruptura. Chegando a 40 L de ar/min, provocando muito atrito. A espessura é equivalente à distância de difusão (quanto maior a espessura, menor a taxa de difusão). A partir de bronquíolos a cartilagem desaparece, feixes de músculo liso até ductos alveolares e fibras de elastina até os sacos alveolares. A árvore traqueobrônquica se estende desde a traqueia até os bronquíolos terminais. A traquéia se bifurca assimetricamente, com brônquio fonte direito com menor ângulo com a traqueia em relação ao esquerdo. A inalação de corpos estranhos vai preferencialmente para o brônquio direito. Traqueia → brônquio fonte → brônquio lobar → brônquio segmentar → brônquio subsegmentar → bronquíolo → bronquíolo terminal → bronquíolos respiratórios → ductos alveolares → sacos alveolares. Os brônquios respiratórios se caracterizam por apresentar sacos alveolares e se comunicarem diretamente com os alvéolos por meio de pequenos poros em suas paredes - canais de Lambert. Curva de complacência alveolar -> sigmóide. Traqueia -> formato de ferradura, reforço com anéis cartilaginosos e na parte superior com músculos que permite e distensão da traquéia. Nos brônquios há placas na superfície do tubo que protege a estrutura e oferece suporte com glândulas secretora de muca, epitélio colunar alto providos de cílios - filtro do ar. Nos bronquíolos há células glandulares, providas de cílios que aos poucos vão desaparecendo e vai se tornando cada vez mais fino, a espessura vai diminuindo até a região alveolar, onde ocorre a espessura mínima para a troca alveolar - diâmetro com no máximo 250 micrômetros. Alvéolos com extrema fragilidade com bolhas, cada uma com parede com espessura muito reduzida - surfactantes - permite que a parede não estoure, aumentando sua tensão superficial (força que surge em uma superfície devido ao contato entre fluidos não miscíveis, formando duas camadas distintas - ar e água). O alvéolo está preenchido com o ar e a superfície é úmida, surgindo a tensão superficial. Von Neergaard mediu pela primeira vez a tensão superficial, entubou pulmão de animais conectado à uma bomba de fluxo que ora preenchia a estrutura com ar, ora com uma solução salina (simulando o fluxo intersticial) e observava as alterações de volume do pulmão. Ele observou que quando plotou o volume artificial e a pressão da bomba, percebeu que ao expandir com ar ele aplicava uma pressão que tinha que aumentar a pressão até um platô que a estrutura começava a sofrer uma alteração de seu volume e os componentes elásticos fazem com que o pulmão volte a sua volume normal. Com salina, com pequenas pressões aplicadas pela bomba ocorria uma variação de volume equivalente á com ar - TENSÃO SUPERFICIAL DENTRO DOS ALVÉOLOS QUE SE OPÕEM A SUA EXPANSÃO. A complacência é menor quando se ventila com ar. Laplace observou que estruturas esféricas (alvéolos) exibem a relação em que quanto menor o raio da esfera, maior a tensão de superfície da estrutura com líquido e a pressão que leva ao colapso é maior em raios menores que a com maior raio. O colapso dos alvéolos seria maior na expiração (força associada à tensão). SURFACTANTES - espécie de detergente que equaliza as pressões, diminui a tensão superficial nos alvéolos de maior e menor diâmetro. Não há como um pulmão alveolar se manter íntegro sem surfactantes. Neonatos: ficam incubados por não possuir o surfactante suficiente, hoje já existe surfactante sintético. O estresse do choro tem importante função de estimulação da musculatura da respiração. influindo o pulmão pela primeira vez e o ar desloca o líquido amniótico que é deglutido, outra parte é reabsorvido. O ar é absorvido pela primeira vez, e o ar encontra com o fluído aquoso. Surge a tensão entre o ar e o fluído que tende a fazer com que as moléculas de água agreguem e ocluem o ar fazendo o bebê respirar com dificuldade, pois se não houver surfactante, o alvéolo eventualmente oclue e no bebê normal, já há surfactante o suficiente para estabilizar a tensão e aos poucos o bebê consegue a expansão dos pulmões. São produzidas por pneumócitos do tipo 2, porção hidrofóbica lançada na superfície do alvéolo organiza que a cadeia de ácido palmítico fica voltada para a àgua e o glicerol interage com a àgua. Dipalmitoilfosfatidilcolina (40%), fosfatidilcolina monolnóica (25%) e fosfatidilglicerol (10%). Quando reduz a tensão superficial, aumenta a complacência pulmonar e reduz o trabalho para ventilar esse órgão. Membrana respiratória → epitélio vascular, tecido conjuntivo e endotélio capilar. O pulmão também produz hemácias. Pneumócito tipo 2 - produz o surfactante,rica em golgi, a síntese do surfactante é armazenado e é lançado na superfície externa do alvéolo. Macrófago -> Na superfície externa do alvéolo, vem através das junções células a partir do tecido conjuntivo e chega na superfície alveolar. Patrulhamento e remoção de partículas tóxicas, nocivas que eventualmente chegam ao pulmão. Quando a célula morre, pode gerar processo inflamatório sério, podendo levar à necrose - comum em ambientes poluídos, mineração (abestros, silicoses e fábricas de amianto). Célula (?) - citoplasma é a clara do ovo, superfície delgada favorecendo a difusão de gases através da estrutura. Costela presa frontalmente ao esterno e posteriormente à coluna vertebral. Pleura que envolve os pulmões, folheto duplo que surge para o interior da cavidade celômica - bexiga preenchida com líquido. Origem na embriologia. Pleura parietal - aderida à parede da cavidade torácica e a pleura visceral aderida a parte mais interna. É ela que faz com que a estrutura funcione como uma estrutura única, funcionando em uníssono. Ao se movimentar, leva o pulmão e o pulmão se expande. A caixa torácica tende a tracionar a pleura parietal no sentido oposto e faz com que exiba uma pressão subatmosférica, a pressão causada pela pleura impede o colapso da estrutura, balanço de forças opostas garantindo a estabilidade da estrutura pulmonar. Quando a atividade pleural sobre ruptura, ocorre o pneumotórax. Quando o diafragma contrai, contrai a pleura parietal e visceral e ocorre uma queda de pressão que faz com que a estrutura pulmonar se expanda - aumento do volume pulmonar e o ar é aspirado para dentro dos pulmões. Em anfíbios a bomba é positiva, quando ele levanta o assoalho da cavidade bucal, o ar da boca é injetado para dentro dos pulmões, nos mamíferos é sub atmosféricas, de maneira a haver um gradiente e haver fluxo - sucção. A expiração no repouso é passiva e depende do retorno elástico do relaxamento do diafragma, força de retração dos elementos elásticos do tecido conjuntivo e a tensão superficial que contribui para a expiração. Redução do volume das vias aéreas, volta à um volume menor interno e há um aumento da pressão interna, gradiente oposto que flui de dentro para fora na expiração que deixa as vias aéreas na expiração. Quanto menor o raio, menor o fluxo. A resistência ao fluxo aumenta e no repouso o fluxo no alvéolo é praticamente nulo, havendo difusão naquela região no repouso. Aumenta com a proporção da massa corpórea, quanto maior a massa do indivíduo, a taxa metabólica por grama é menor em um animal maior que um animal menor. Área de superfície menor em animais menores, que dissipa energia muito mais facilmente.
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