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* Prof. Vinícius Faleiros CHOQUE Brasília/2014 * O que é choque? Francês choc: parada e scoc: sacudida INTRODUÇÃO * Fisiopatologia Causa precipitante do choque Volume sanguíneo circulante Debito Cardíaco Hipotensão e perfusão tissular Três importantes componentes do sistema circulatório – Volume sanguíneo; bomba cardíaca e a vasculatura. * Falha no mecanismo que bombeia o sangue (coração); Problemas nos vasos sanguíneos (alteração na resistência da parede vascular); Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou líquidos corporais). Causas * CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares; CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica ; CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular. Dividido em: CHOQUE NEUROGÊNICO; CHOQUE ANAFILÁTICO; CHOQUE SÉPTICO. CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo sangüíneo. Classificação * Inquietude, às vezes ansiedade e temor; Náuseas, lipotímias; Astenia e sede intensa. Sintomas que antecedem o choque * hipotensão taquicardia pulso fino e taquicárdico pele fria e pegajosa sudorese abundante Mucosas descoradas e secas palidez cianose resfriamento das extremidades hipotermia respiração superficial, rápida e irregular sede náuseas e vômitos alterações neurossensoriais. Sinais e sintomas gerais * Definição: Caracteriza-se por um volume intravascular diminuído: tipo mais comum Redução de líquido: * 15 a 25% Choque Hipovolêmico * Causas Externos: Trauma; Cirurgia; Vômitos; Diarreia; Diurese. Internos: Hemorragia; Queimaduras; Ascite; Peritonite; Desidratação. * Volume sangüíneo diminuído Retorno venoso diminuído Volume sistólico diminuído Débito cardíaco diminuído Perfusão tecidual diminuído Choque Hipovolêmico * Manifestações clínicas: Taquicardia; Pulso Rápido e filiforme ; Astenia; Palidez ; Pele fria e pegajosa; Hipotensão; Taquipneia; Oligúria ou Anúria; Ansiedade e Confusão Mental. Choque Hipovolêmico * Tratamento: * da causa básica; * reposição hídrica e sanguínea; * redistribuição de líquidos; * medicamentos. Choque Hipovolêmico * Definição: Etiologia: * infarto do miocárdio; * falência miocárdica aguda; * arritmias; * eletrocussão; * miocardites; * hipóxia; * depressão dos centros nervosos; * acidose; * distúrbios eletrolíticos; * intoxicações ou envenenamento. Choque Cardiogênico * Fisiopatologia: Choque Cardiogênico * Contratilidade cardíaca diminuída Débito cardíaco e volume sistólico diminuídos Perfusão tecidual sitêmica diminuída Perfusão dimnuída da artéria coronária Congestão pulmonar * Manifestações clínicas: * hipotensão arterial; * queda rápida e acentuada do índice cardíaco; * oligúria; * taquisfigmia; * hiperpnéia; * alteração no nível de consciência; * dor anginosa e arritmias. Choque Cardiogênico * * EXAMES COMPLEMENTARES ELETROCARDIOGRAMA Evidência de IAM em instalação ou em evolução OBS: pacientes sem supradesnivelamento do segmento ST prognóstico melhor Arritmias – bradicardias, bloqueios e taquicardias Áreas de necrose prévias CHOQUE CARDIOGÊNICO * * CHOQUE CARDIOGÊNICO EXAMES COMPLEMENTARES RADIOGRAFIA DE TÓRAX Sinais de Congestão Pulmonar Aumento da área cardíaca * * Sociedade Mundial de Emergência e Resgate EXAMES COMPLEMENTARES ECOCARDIOGRAMA Comunicação interventricular CHOQUE CARDIOGÊNICO Sociedade Mundial de Emergência e Resgate * CHOQUE CARDIOGÊNICO EXAMES COMPLEMENTARES BIOQUÍMICA Elevação das enzimas cardíacas Consequências metabólicas do Choque: Acidose Metabólica Hipóxia Elevação dos níveis séricos de lactato Dosagem de ureia e creatinina * Tratamento: vai depender do agente etiológico. * deficiência aguda do enchimento e esvaziamento cardíaco, por obstrução mecânica: cirúrgico; * comprometimento miocárdico: monitorização hemodinâmica e uso de drogas. Choque Cardiogênico * Utiliza-se ainda: Sedação; Oxigênio; Reposição de volume; Correção das alterações hemodinâmicas, através do uso de: dopamina, dobutamina, associação de drogas inotrópicas e vasodilatadoras, agentes fibrinolíticos,bicarbonato de sódio, heparina, isoproterenol, adrenalina. Balão intra-aórtico. Choque Cardiogênico * Definição: Subdivisão: * neurogênico; * anafilático; * séptico Choque Distributivo * Vasodilatação Má distribuição do volume sangüíneo Retorno venoso diminuído Volume sistólico diminuído Débito cardíaco diminuído Perfusão tecidual diminuído Choque Distributivo * Definição: Vasodilatação em consequência da perda do tônus simpático Causas: * lesão da medula espinhal; * anestesia espinhal; * lesão do sistema nervoso; * efeito depressor de medicamentos; * uso de drogas e ainda estados hipoglicemiantes. Choque Neurogênico * Fisiopatologia: Manifestações clínicas: * pele seca e quente; * hipotensão; * bradicardia; Choque Neurogênico * Tratamento: * restauração do tônus simpático, através da estabilização da medula espinhal, no caso de anestesia espinhal ou posicionar o paciente corretamente. Choque Neurogênico * Definição: Antígeno - Anticorpo Causas: * alimentos e aditivos alimentares; * picadas e mordidas de insetos; * drogas como a penicilina; * drogas usadas como anestésicos locais (benzocaína e lidocaína); * vacinas como o soro antitetânico; * poeiras e substâncias presentes no ar (casos raros). Choque Anafilático * Choque Anafilático * Fisiopatologia: Manifestações clínicas: * sensação de desmaio; * pulso rápido; * dificuldade respiratória; * náuseas e vômito; * dor de estômago; Choque Anafilático * Manifestações clínicas: * inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de glote); * urticária; * pele pálida, fria e úmida; * tonteira, confusão mental e perda da consciência; * pode haver parada cardíaca. Choque Anafilático * Tratamento: emergencial * Adrenalina; * Anti-histamínico; * Corticóide Em casos de paradas cardíaca e respiratória : RCP Caso necessário: intubação endotraqueal Garantir acesso venoso Choque Anafilático * Definição: Etiopatogenia: Fisiopatologia: Choque Séptico * CHOQUE SÉPTICO SINAIS CLÍNICOS infecção ativa , febre taquicardia PA normal taquipnéia vasodilatação cutânea veias do pescoço normais TRATAMENTO tratamento da infecção drogas vasoativas reposição volêmica * Definição: Choque Obstrutivo * PVC – pressão venosa central Definição Técnica * Conclusão * FIM
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