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Prática 6 - Purificação dos Compostos (Extração Continua de um Sólido por um Solvente à Quente)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
DEAPARTAMENTO DE QUÍMICA / CCEN / QUÍMICA ORGÂNICA I
PRÁTICA Nº 6
 PURIFICAÇÃO DOS COMPOSTOS ( EXTRAÇÃO CONTINUA DE UM SÓLIDO POR UM SOLVENTE À QUENTE )
INTRODUÇÃO:
	Quando a substância a ser extraída (seja de misturas naturais, seja de misturas formadas nas reações) não é muito solúvel, recomenda-se o uso de dispositivos tais que permitam fazer uma extração continua por um solvente à quente de modo que não ocorra perda por volatilização. O aquecimento é indispensável uma vez que o calor é responsável pelo aumento da solubilidade da substância e o processo contínuo permita a substância ficar o maior tempo possível em contato com o volume de solvente.
CONSTANTES FÍSICAS: 
Lipossolúvel, solúvel em: clorofórmio acetona, éter etílico, álcool etílico e insolúvel em água; umidade: 18,86%; d = 1,487g/cm3.
ESTRUTURA: 
TÉCNICA:
O aparelho a ser utilizado é um Soxhlet composto de um balão de fundo redondo, um extrator propriamente dito (corpo) e um condensador de refluxo na parte superior. No balão com capacidade de 250 mL, coloca-se alguns fragmentos de porcelana porosa.
Pese primeiro o cartuxo e em seguida complete-o com o material a ser extraído deixando 1cm abaixo da borda do mesmo para o chumaço de algodão, tare-o depois. Transfira o cartucho para dentro do extrator, colocando-se posteriormente o solvente1 até a primeira sinfonagem, em seguida adapta-se o condensador de bolas concluindo-se a montagem do aparelho e inicia-se a extração, aquecendo-se o solvente durante uma hora. Após esse período, suspenda o aquecimento e retire o balão do suporte, coletando-se 5 mL do extrato total obtido para uma balão de destilação simples (tarado) usando um banho-maria deixando secar todo o solvente. Finalmente seque o balão externamente, pese e calcule a percentagem do extrato em relação ao matéria-prima.
1- Vários solventes podem ser utilizados, inclusive o n-hexano, éter etílico e outros solventes
REFÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
1- Robert T. Morrison and Robert N. Boyb “ Química Organca “ Fundação Calouste Gulbenzian – Lisboa, 12ª Ed. ( 1997 ).
2- Vogel I. Arthur – Química Orgânica; “Analise Orgânica”; Editora Ao Livro Técnico S.A. ( 1971 )
3- Araújo, Júlio M. A – Química de Alimentos: teoria e prática/ Júlio M. A. Araújo – Viçosa: UFV, Impr. Univ., 1995
4- Dissertação de Mestrado (Einar Columba Liferón (1997- curso de Pós - Graduação em Ciência e Tecnologiade Alimentos) 
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