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RELATÓRIO METAIS ALCALINOS E ALCALINOS TERROSOS

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE 
Departamento de Química 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório 
Experimento nº 3 
Reações químicas com compostos dos metais alcalinos e metais alcalinos 
terrosos. 
 
 
 
Bianca Wendt Tomporowski 
Fernanda Renata Almeida Ribeiro 
Fernanda Schenekembergue Portela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Guarapuava – 2017 
1 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As reações químicas ocorrem quando uma ou mais substâncias, 
chamados reagentes, transformam-se em outras substâncias, chamadas 
produtos. Em uma linguagem mais formal pode se dizer que uma reação 
química promove mudança na estrutura da matéria.Para que isso ocorra, as 
ligações entre átomos e moléculas devem ser rompidas e restabelecidas de 
outra maneira. A ocorrência de uma reação química pode ser indicada por 
alguns fatores visíveis como o desprendimento de gás e luz, mudança de 
coloração e cheiro, formação de precipitados, etc e as mesmas são 
classificadas de várias formas. (Fogaça, Canal do Educador, 2017) 
Na Química Inorgânica o critério mais utilizado é a classificação das 
reações de acordo com a quantidade de substâncias que reagem e que são 
produzidas, agrupando as reações da seguinte forma: Reação de síntese ou 
adição; reação de análise ou decomposição; reação de simples troca e dupla 
troca. (Souza, 2017) 
As substâncias que participam como reagentes de uma reação 
inorgânica são ácidos, bases, sais, óxidos, hidretos, sulfetos, peróxidos e 
superóxidos. (Fogaça, Química Inorgânica, 2017) 
O presente relatório refere-se a uma prática feita com metais alcalinos e 
alcalinos terrosos. Onde se utilizou do conhecimento adquirido sobre o 
comportamento de cada família, como reagem entre si, o grau de solubilidade 
em água, a variação de energia de hidratação, etc. 
 
2 
 
2. PARTE EXPERIMENTAL 
 
2.1. Materiais e Reagentes 
 
 Água Destilada 
 Béqueres 
 Estante para tubos de ensaio 
 Tubos de Ensaio 
 Papel Tornassol Azul 
 Papel Tornassol Rosa 
 Fita Indicadora Universal 
 Haste Metálica 
 Pinça 
 Bastão de Vidro 
 Vidro de Relógio 
 Espátula 
 Bico de Bunsen 
 Fenolftaleína (C20H14O4) 
 Ácido Clorídrico (HCl) 
 Nitrato de Chumbo II [Pb(NO3)2] 
 
2.2. Procedimento Experimental 
Procedimento A – Teste de pH 
Realizado para identificar a acidez e basicidade das soluções a serem 
analisadas. Utilizando papel tornassol rosa e azul e fita indicadora universal, 
para se obter um resultado mais preciso. Dessa maneira foi possível identificar 
duas soluções de caráter ácido, e quatro soluções com caráter básico, 
podendo ser nossas duas bases e nossos sais. 
 
Procedimento B – Teste de Chama 
 Efetuado com enfoque especial sobre as soluções de caráter básico, 
tendo em vista a identificação dos cátions dos sais. Concluindo que duas das 
3 
 
soluções continham o cátion Na+, uma continha o cátion K+, provavelmente 
Iodeto de Potássio, e a quarta não reagiu, sendo supostamente uma base. 
Com esse resultado descartou-se os sais Cloreto de Bário (BaCl2), 
Sulfato de Bário (BaSO4), pois em nenhum momento a chama ficou verde. 
 
Procedimento C – Teste com Nitrato e Chumbo II – Pb(NO3)2 
 Todas as soluções foram misturadas com o Nitrato, de forma que a 
primeira formou um precipitado amarelo, “chuva de ouro”, tal precipitado 
possibilitou a confirmação de que a solução era Iodeto de Potássio. (Nery, 
Llegel, & Fernandez, 2006) 
 A reação com a segunda solução não formou precipitado, levantando a 
possibilidade de ser NaNO3, pois o mesmo não reagem com Pb(NO3)2. As 
demais soluções formaram precipitado, assim descartou-se o Ácido Nítrico 
(HNO3), que é a única solução que não precipita com Nitrato de Chumbo II. 
(Nery, Llegel, & Fernandez, 2006) 
 
Procedimento D – Reação entre as soluções em estudo 
 Tendo conhecimento que o Bário é pouco solúvel em água, observou-se 
a solução da suposta base, percebendo-se cristais não dissolvidos no frasco, 
podendo ser Hidróxido de Bário que ao reagir com Ácido Sulfúrico forma 
precipitado. Tal teoria foi confirmada quando o teste foi realizado. Dessa 
maneira constatou-se que de fato era Ba(OH)2 e H2SO4, assim também 
confirmou-se que o outro ácido era HCl. 
 Faltando descobrir duas soluções, um sal e uma base que continham o 
cátion Na+, misturou-se ambas com HCl, sabendo que o Carbonato de Sódio 
libera gás ao reagir com soluções ácidas, e o Hidróxido de Sódio, forma 
produtos solúveis em água, como houve a liberação de gás, confirmou-se que 
era Na2CO3. (Nery, Llegel, & Fernandez, 2006) 
 A confirmação do Hidróxido de Sódio foi feita com a adição de 
Fenolftaleína na solução que ficou com coloração rosa, somado ao alto pH 
obtido anteriormente, e à não mudança visível com o HCl foi suficiente. 
 
 
4 
 
3. RESULTADOS E DISCUÇÕES 
Procedimento A 
Na tabela a seguir são descritos os resultados obtidos nos testes de pH , 
utilizado para identificar o caráter ácido ou básico das soluções. (Ácidos: Ψ3 e 
Ψ5), (Bases: Ψ2 e Ψ6), (Sais básicos Ψ1 e Ψ4). 
SOLUÇÕES 
PAPEL 
TORNASSOL 
ROSA 
PAPEL 
TORNASSOL 
AZUL 
FITA INDICADORA 
UNIVERSAL 
Ψ1 AZUL AZUL 9 
Ψ2 AZUL AZUL 13 
Ψ3 ROSA ROSA 0 
Ψ4 AZUL AZUL 11 
Ψ5 ROSA ROSA 0 
Ψ6 AZUL AZUL 12 
Tabela 1: Resultado do teste de pH 
Procedimento B 
A tabela abaixo demonstra os resultados do teste de chama, realizado 
para a identificação dos cátions das soluções de caráter básico, principalmente 
os sais. Sendo o Iodeto de Potássio, e Carbonato de sódio (Ψ1 e Ψ4). O teste de 
chama é uma técnica que tem vista poder analisar a cor que um elétron emite 
ao voltar para o orbital de origem, contudo, no caso da base Ba(OH)2 não foi 
possível analisar nenhum cor característica do Bário, o que necessitou outros 
testes para a confirmação dessa solução. 
SOLUÇÕES COR DA CHAMA CÁTION 
Ψ1 ROSA K+ 
Ψ2 LARANJA Na+ 
Ψ4 LARANJA Na+ 
Ψ6 ─ ─ 
Tabela 2: Resultados obtidos no teste de chama 
Procedimento C 
As soluções foram reagidas com o composto “Coringa” Nitrato de 
Chumbo II, considerando os resultados da tabela 3, se confirmou que o Ψ1 de 
5 
 
fato era Iodeto de Potássio, pela formação do precipitado amarelo, e descartar 
o Nitrato de Sódio, pois o mesmo não reage com Pb(NO3)2 e o Ácido Nítrico 
que não forma precipitado. Assim, sobraram duas possibilidades de base (Ψ2, 
Ψ6) podendo ser Hidróxido de Sódio e Hidróxido de Bário e duas de ácido (Ψ3 e 
Ψ5), Ácido Clorídrico e Ácido Sulfúrico. Sendo necessário distinguir em qual 
frasco estava cada um. 
SOLUÇÕES NITRATO DE CHUMBO II [Pb(NO3)2] 
Ψ1 PRECIPITADO AMARELO 
Ψ2 NÂO FORMOU PRECIPITADO 
Ψ3 PRECIPITADO GELATINOSO 
Ψ4 PRECIPITADO BRANCO 
Ψ5 PRECIPITADO BRANCO 
Ψ6 PRECIPITADO BRANCO 
Tabela 3: Resultados das Reações com Pb(NO3)2 
Procedimento D 
Utilizando as soluções descobertas anteriormente, e considerando as 
informações adquiridas durante as aulas anteriores sobre o comportamento 
dos metais alcalinos e alcalinos terrosos as soluções foram reagidas entre si, 
de maneira a distinguir qual o frasco correto de cada solução. 
Como por exemplo, o fato do Bário ser pouco solúvel em água, e a 
formação de precipitado ao reagir com o Ácido Sulfúrico, ou a liberação de 
Dióxido de Carbono na reação entre o Carbonato de Sódio e um ácido. (Nery, 
Llegel, & Fernandez, 2006) 
SOLUÇÃO REAÇÕES OCORRIDAS 
ᴪ1 2KI(aq) + Pb(NO3)2(aq) → PbI2(s) + 2KNO3(aq) 
ᴪ2 NaOH(aq) + Pb(NO3)2(aq) → Pb(OH)2(aq) + 2NaNO3(aq) 
ᴪ3 HCl(aq) + Pb(NO3)2(aq) → PbCl2(s) + 2HNO3(aq) 
ᴪ4 Na2CO3(aq) + H+ → 2Na+(aq) + CO2(g) + H2O(l) 
ᴪ5H2SO4(aq) + Ba(OH)2 → BaSO4(s) + 2H2O(l) 
ᴪ6 H2SO4(aq) + Ba(OH)2 → BaSO4(s) + 2H2O(l) 
Tabela 4: Reações ocorridas entre as soluções 
 
6 
 
4. CONCLUSÃO 
 
Constatou-se que ᴪ1 = Iodeto de Potássio [KI], ᴪ2 = Hidróxido de 
Sódio [NaOH], ᴪ3 = Ácido Clorídrico [HCl], ᴪ4 = [Na2CO3], ᴪ5 = [H2SO4], 
ᴪ6 = [Ba(OH)2]. 
A conclusão dos testes só foi possível concentrando o aprendizado 
sobre as famílias IA e IIA, analisando as equações de cada reação, bem 
como o tipo de produto formado. O experimento foi de grande proveito para 
a melhora do trabalho em grupo dos alunos, além da pesquisa realizada 
para chegar aos resultados da melhor forma possível. 
 
 
7 
 
REFERÊNCIAS 
 
Fogaça, J. (2017). Canal do Educador. Acesso em 20 de Setembro de 2017, 
disponível em Brasil Escola: 
http://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/reacoes-entre-ions-
solucoes.htm 
Fogaça, J. (2017). Química Inorgânica. Acesso em 20 de Setembro de 2017, 
disponível em Mundo Educação: 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/reacoes-inorganicas.htm 
Nery, A., Llegel, R., & Fernandez, C. (2006). Reações Envolvendo Íons em 
Solução Aquosa: Uma Abordagem Problematizadora para a Previsão e 
Equacionamento de Alguns Tipos de Reações Inorgânicas. Química Nova na 
Escola . 
Souza, L. (2017). Reações Quimicas. Acesso em 20 de Setembro de 2017, 
disponível em Mundo Educação: 
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/reacoes-quimicas.htm 
 
 
	1. INTRODUÇÃO
	As reações químicas ocorrem quando uma ou mais substâncias, chamados reagentes, transformam-se em outras substâncias, chamadas produtos. Em uma linguagem mais formal pode se dizer que uma reação química promove mudança na estrutura da matéria.Para que...
	Na Química Inorgânica o critério mais utilizado é a classificação das reações de acordo com a quantidade de substâncias que reagem e que são produzidas, agrupando as reações da seguinte forma: Reação de síntese ou adição; reação de análise ou decompos...
	As substâncias que participam como reagentes de uma reação inorgânica são ácidos, bases, sais, óxidos, hidretos, sulfetos, peróxidos e superóxidos. (Fogaça, Química Inorgânica, 2017)
	O presente relatório refere-se a uma prática feita com metais alcalinos e alcalinos terrosos. Onde se utilizou do conhecimento adquirido sobre o comportamento de cada família, como reagem entre si, o grau de solubilidade em água, a variação de energia...
	2. PARTE EXPERIMENTAL
	3. RESULTADOS E DISCUÇÕES
	4. CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS

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