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Cirurgias Gastrointestinais Prof. M.Sc. Simone Souza Estudo Clínico V TIPOS DE INCISÕES ABDOMINAIS INCISÃO VERTICAL MÉDIA INCISÃO PRIMÁRIA Oferece uma boa exposição Superficial e a hemostasia é mais simples Vai da fúrcula esternal até ao redor do umbigo (linha média superior) ou até a sínfise pubiana (linha média inferior). O peritônio e a fáscia posterior são fechados como uma camada única. A fáscia anterior, o tec. Subcutâneo e a pele são fechados em camadas. INCISÕES OBLÍQUAS INCISÃO DE MCBURNEY COM SEPARAÇÃO MUSCULAR Remoção do apêndice Incisão oblíqua de 8cm Inicia abaixo do umbigo e se estende em direção do flanco direito Fecha mais rápido e mais firme Não permite uma boa exposição INCISÕES OBLÍQUAS INCISÃO SUBCOSTAL: inicia-se no epigástrio, se estendendo lateralmente e obliquamente para baixo até logo da margem costal inferior. Lado direito: vesícula biliar, pâncreas Lado esquerdo: esplenectomia Exposição limitada Vantagens: Cicatriz menor Tensão menor sobre as bordas Pode ser prolongada INCISÕES TRANSVERSAIS PFANNESTIEL Cirurgias pélvicas 1,5cm acima da sínfise pública INCISÕES TRANSVERSAIS Incisão mesoabdominal transversal Pouco abaixo ou acima do umbigo e é alongada lateralmente até a região lombar entre as costelas e as cristas ilíacas. INCISÕES TRANSVERSAIS INCISÃO TORACOABDOMINAL O paciente é lateralizado INCISÕES TRANSVERSAIS INCISÃO ABDOMINAL SUPERIOR EM U INVERTIDO Raramente usada Gastrectomia, ressecção do cólon transverso e procedimentos da vesícula biliar e pâncreas. Da margem costal de um lado da axila até o outro. Ela é curva e tem seu ponto médio localizado entre o processo xifóide e o umbigo. LAPAROTOMIA/CELIOTOMIA Abertura feita através da parede abdominal até a cavidade peritoneal. Pode ser diagnóstica ou terapêutica Anestesia geral Introdução de um gás (dióxido de carbono) áreas acessadas: Parte inferior do tubo digestivo Fígado Pâncreas Baço Bexiga Retroperitôneo GASTROSTOMIA Procedimento cirúrgico em que uma abertura é criada no estômago com a finalidade de administrar alimentos e líquidos ou dilatar o esôfago. Incisão abdominal esquerda alta ou incisão mediana superior. Tipos: Stamm (temporário e permanente) Janeway (permanente) Gastrostomia endoscópica percutânea(temporária) GASTROTOMIA Abertura da parede anterior do estômago através de uma incisão abdominal e exploração do interior. Utilização: pesquisa de sangramentos, biópsia de tecido ou remover lesão gástrica. GASTRECTOMIA PARCIAL E TOTAL PARCIAL Billroth I: ressecção de uma porção doente do estômago e estabelecimento de uma anastomose entre o estômago e o duodeno. Billroth II: ressecção da parte distal do estômago (grampeado) e estabelecimento de uma anastomose entre o estômago e o jejuno. TOTAL Remoção completa do estômago e estabelecimento de uma anastomose entre o jejuno e o esôfago. PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUE SE SUBMETE A CIRURGIA GÁSTRICA Avaliar o conhecimento do paciente Avaliar o estado nutricional Diminuição do peso Náuseas e vômitos Exame físico Após o procedimento, observar: hemorragia, infecção, distensão abdominal e estado nutricional. HISTÓRICO PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUE SE SUBMETE A CIRURGIA GÁSTRICA Avaliar uso de medicamentos/laxantes(emolientes fecais, antieméticos, antiácidos, antidiarréicos, aspirina); Observar no exame: Baixa contagem de hemácias, concentração de hemoglobina e hematócrito significa anemia decorrente de perda de sangue, deficiência nutritiva, Contagem alta de leucócitos: infecção. Níveis elevados de plaquetas: hemorragia HISTÓRICO PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUE SE SUBMETE A CIRURGIA GÁSTRICA Títulos dos principais diagnósticos: Ansiedade Dor aguda Deficiência de conhecimento Nutrição desequilibrada Hipotermia DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUE SE SUBMETE A CIRURGIA GÁSTRICA Ansiedade reduzida Conhecimentos aumentados Nutrição ótima Tratamento das complicações em potencial Nutrição Alívio da dor Prevenção da hemorragia e esteatorréia Habilidade para o autocuidado Manutenção da temperatura corporal ótima PLANEJAMENTO E METAS PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUE SE SUBMETE A CIRURGIA GÁSTRICA Reduzir a ansiedade Aliviar a dor Posicionar o paciente em Fowler (promove o conforto e permite o esvaziamento do estômago) Realizar a tipagem do sangue do paciente Instalar uma SNG ou SNE, segundo PM Instalar sonda vesical de demora segundo PM Informar os procedimentos ao paciente PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUE SE SUBMETE A CIRURGIA GÁSTRICA Estimular a ingesta nutricional Disfagia e retenção gástrica Refluxo da bile Síndrome do esvaziamento rápido/dumping Deficiência de vitaminas e minerais PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUE SE SUBMETE A CIRURGIA GÁSTRICA Restrição de líquidos orais por algumas horas após a retirada da sonda nasogástrica Ensinar o autocuidado Monitorar e tratar as complicações Atenção com a técnica intestinal: qualquer instrumento que venha entrar em contato com a mucosa gastrointestinal deve ser usado somente nesta mucosa e em nenhum outro tecido. PRESCRIÇÕES DE ENFERMAGEM PROCESSO DE ENFERMAGEM AO PACIENTE QUE SE SUBMETE A CIRURGIA GÁSTRICA Resposta a ansiedade diminuída Demonstra conhecimento Atinge nutrição ótima Manutenção do peso adequado Não apresenta diarréia em excesso Tolera 6 refeições pequenas por dia Não apresenta complicações Foi mantido a normotermia RESULTADOS ESPERADOS REFERÊNCIAS MEEKER, M. H.; ROTHROCK, J. C. Alexander. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10ª ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 1997.
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