Buscar

A afetividade como facilitadora na aprendizagem de jovens e adultos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

RESUMO
A afetividade é um elemento que influencia no comportamento e no aprendizado do endividou em seu processo de desenvolvimento pessoal e cognitivo. A afetividade, estado psicológico do ser humano que pode ou não ser modificado a partir das situações vivenciadas, está diretamente ligada à emoção. Este estudo tem por objetivo mostrar a importância da efetividade na educação de jovens e adultos, mostrando a importância da afetividade na seleção professor aluno, apontando ações que fortalecem a interação afetiva entre eles. O texto discute o tema com base em autores como Wallon (1992), Guedes, (2004) Paiva (1999), dentre outros. O estudo permitiu perceber que os sentimentos que permanecem as relações entre professor-aluno, aluno-aluno, e que facilitam o processo ensino-aprendizagem são respeito, carinho, confiança e compreensão. Esses sentimentos vivenciados em sala de aula propiciam o desenvolvimento e a autoestima do aluno.
Palavra chave: Afetividade. Aprendizagem. Jovens e Adultos.
THE AFFECTS HOW FACILITATING LEARNING IN YOUNG ADULTS
ABSTRACT
Affectivity is an element that influences the behavior and learning into debt in the process of personal development and cognitive development. The affection, psychological state of the human being who may or may not be modified from the situations experienced is directly linked to emotion. This study aims to show the importance of effectiveness in youth and adults, showing the importance of affectivity in selecting student teacher, pointing to actions that strengthen the affective interaction between them. The paper discusses the theme based on authors such as Wallon (1992), Guedes (2004), Paiva (1999), among others. The study allowed to realize that the feelings remain the relations between teacher and student, student-student, and that facilitate the teaching-learning process is respect, affection, trust and understanding. These feelings experienced in the classroom and provide for the development of student selfesteem.
Keyword. Affectivity. Learning. Youth and Adult.
 
INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como intuito apresentar as atividades e ações desenvolvidas no estágio, tendo sido realizado na Unidade Escolar “Mariazinha localizada na zona urbana de Teresina-PI”.
O trabalho Viso mostrar a importância da afetividade na Educação de Jovens e Adultos, vista que os alunos dessa modalidade de ensino são pessoas que nunca estudaram de ensino são pessoas que nunca estudaram ou que por algum motivo tiveram que parar de estudar, e por isso precisam se sentir “querida” e estimulada a estudar. Porem como em todas relações interpessoais, as emoções podem facilitar ou prejudicar as relações, assim como a aprendizagem. 
Esse estudo tem como objetivo geral mostrar a importância da afetividade na educação de jovens e adultos. E como objetivos específicos promovera efetividade entre os alunos eja por meio de ações cooperativista; mostrar a importância da afetividade na relação professor aluno: apontar ações que fortalecem a interação afetiva entre eles.
A atuação do psicopedagogo tem como objetivo promover a aprendizagem em todas as idades, partindo desse pressuposto percebe-se a importância deste profissional dentro das instituições, independente da natureza destas.
No desenvolvimento deste estudo utilizaremos o levantamento bibliográfico fundamentado em Wallon (1992), Rossene (2002), Guedes (2004) dentre outros que destacam a importância da afetividade como forma de estimular os alunos de eja na construção do conhecimento. Em um segundo momento serão desenvolvidas algumas ações como forma de professores maior integração entre os alunos jovens e adultos.
 
EDUCANDÁRIO DE JOVEM E ADULTO: CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA.
A denominação “educandário de jovem e adulto” é recente no país. Desde o brasil colônia, quando se falava de educação para a população não infantil, fazia-se referência apenas à população adulta, que nas “causas da nossa fé”. Como pode-se perceber, havia um caráter mais religioso do que educacional.
De acordo com Paiva (199, p. 46), há que se ressalta a fragilidade da educação ou do sistema de educação naquele período, considerando que a educação não era responsável pelo aumento da educação não era responsável pelo aumento da produtividade, pois esta se dava a partir do aumento do numero de escravos, o que refletia o descaso dos dirigentes com a educação. 
Diz ainda Paiva (1999) que varias reformas educacionais da época Brasil império preconizavam que deveria haver classes noturnas de “ensino elementar para adultos analfabetos”. Entre tanto, referências mais concretas sobre o ensino noturno para a população adulta datam do relatório apresentado pelo ministro José Bento da Cunha Figueiredo, no qual informa a escola, em 1876, evidenciando a difusão, na época, do ensino noturno para adultos.
Mello (1993) enfatiza que as dificuldades com a educação em massa são acompanhadas de propostas técnico-pedagógicas para a educação de adultos que não se limitavam à escolarização. As criticas ao método de palatização da população adulta, por sua inadequação a clientela, bem como pela superficialidade do aprendizado no curto período de alfabetização, remeteram a uma nova visão sobre o problema do analfabetismo e a consolidação de uma nova pedagogia de alfabetização de adultos que tem como principal referencia a educador Paulo Freire.
E novo paradigma pedagógico se pautar num novo entendimento da relação entre a problemática educacional e a problemática social, antes apontado como causa da pobreza e da marginalização, o analfabetismo passava a ser interpretado como efeito da pobreza gerada por uma estrutura social não igualitária.
Para Freire (1999, p. 60)
Era preciso, portanto, que o processo educativo interferisse na estrutura social que produzia a analfabetismo. A alfabetização e a educação de base de adultos deveram partir sempre de um exame critico de realidade existencial dos educandos, da identificação das origens de seus e das possibilidades de superá-los. 
 
Assim, na percepção de Freire, os conceitos de alfabetização e educação estão muito próximos, para não dizer se confundem. Alfabetização é mais que o simples domínio mecânico de técnicos para escrever e ler com efeito ela é o domínio dessas técnicas em termos conscientes. É entender o que se lê e escrever o que se entende.
Com a constituição de 1988, o dever do estudo com a educação de jovens e adultos é ampliado ao se determina a garantia de “ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusivo, sua oferta para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria”.
Segundo Mello (1993), o desafio da educação de jovens e adultos nos anos 90 é o estabelecimento de uma politica e de metodologias criativas, com a finalidade de garantir aos adultos analfabetos e aos jovens que tiveram passagens fracassadas pelas escolas o acesso à cultura letrada, possibilitando uma participação mais ativa no universo profissional, político e cultural.
A educação de jovens e adultos (EJA) é vista como uma forma de alfabetizar quem não teve oportunidade de estudar na infância ou aqueles que por algum motivo tiveram de abandonar a escola. Por consequente, se faz necessário hoje a capacitação continuada em todas as fases da vida, e não somente durante a infância e a juventude.
Para Mello (1993, p. 32), o processo de educação no individuo tem três dimensões sendo estas: individual, profissional e a social. A primeira considera a pessoa como um ser incompleto, que tem capacidade de buscar seu potencial pleno e se desenvolver, aprendendo sobre si mesmo e sobre o mundo.
Na profissional, continua Mello (1993), todos precisam se atualizar. No social (sendo este a capacidade de viver em grupo), um cidadão, para ser ativo e participativo, necessita ter acesso a informação e saber avaliar criticamente o que acontece.
Desta forma, não basta somente capacitação do aluno para futuras habilitações nas especializações destes para o desenvolvimento amplo do ser humano,tanto para o mercado de trabalho, como também para o viver em sociedade. 
Assim, considerando a trajetória da EJA, esta tem sido pautada por campanhas ou movimentos desenvolvidos, aparti da administração federal, com envolvimento de organização de propostas ambiciosas de eliminação do analfabetismo de mão de obra, em curto espaço de tempo.
 
A AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A afetividade é um dos temas centrais da obra de Henri Wallon (1992). Para esse autor a afetividade é considerada não apenas uma das dimensões da pessoa, mas uma das horas de seu desenvolvimento. Ele considera que a afetividade tem papel importante no desenvolvimento da personalidade que se constitui sob a alternância dos domínios funcionais.
A afetividade faz-se presente no cotidiano escolar deve se dar atenção integral e harmoniosa do aluno. A afetividade segundo Rossene (2008, p. 21) é um elemento desenvolvido a partir das relações sociais, por isso é importante que o professor alie ao conhecimento o crescimento emocional de cada um no processo educativo.
Segundo Rossene (2008, p. 15)
A afetividade é a única saída para a educação. A falta de afetividade leva à rejeição dos livros, à carência de motivação para a aprendizagem, à vontade de crescer. O voto de aprender tem que ser prazeroso em qualquer situação.
Essa afirmação salienta a importância da afetividade nos vários aspectos da vida do individuo e a importância de transformar o ato pedagógico em um ato de prazer.
Na educação de jovem e adulto a afetividade é importante e necessária, pois nessa modalidade de ensino encontram-se muitos alunos desmotivados. E a relação afetiva positiva no interior da sala de aula fara com que o aluno se aproprie do conhecimento sem considerar as experiências negativas. 
Para Chalita (2004) o conhecimento é uma construção conjunta que depende de elo da afetividade não se aprende sozinho. Nesse processo, surgem oportunidades de compartilha experiências, expressar o respeito mútuo, o companheirismo mediante locas afetivas, promovendo, assim, a socialização.
O fator social é marcado e notório no aluno da EJA e, por não ser mais crianças, pela sua interação com o mundo acontecer de maneira mais dinâmica pelas vivencias, pelas escolhas, o determinismo biológico torna-se menos evidente (ALMEIDA, 2004, p. 32), esse sujeito traz na sua trajetória escolar a lembrança da exclusão, o sentimento da importância e do fracasso, os quais, na maioria das vezes, são atribuídos como de sua responsabilidade. 
O fracasso, via de regra, é atribuído ao aluno e não à escola e isso interfere, sobremaneira, em sua auta-estima. Por isso, acredita-se que a afetividade entre o professor e a turma e entre os próprios alunos, que compartilham histórias semelhantes, poderá contribuir para a permanência do jeito na EJA.
 
A APRENDIZAGEM E A AFETIVIDADE
A afetividade esta sempre presente nas experiências empéricas vividas pelos seres humanos, no relacionamento com o “outro social”, por toda sua vida, desde seu nascimento.
Segundo Guedes (2004, p.4) “a aprendizagem é um processo que uma vez iniciado com o nascimento só fenda com a morte. Isso significa que em todos os momentos o individuo está aprendendo, sendo que, a medida que aprende varia seu comportamento, seu desempenho, seus enfoques. A medida que nova aprendizagens surgem vão sendo incorporadas às já existente, proporcionando o surgimento de novas ideias e atitudes. 
De acordo com Piaget (1982, p. 28), na medida em que os aspectos cognitivos se desenvolvem, há um desenvolvimento paralelo da afetividade. Os mecanismos de constituição são os mesmos. As pessoas assimilam as experiências aos esquemas afetivos do mesmo modo que assemelham as experiências, as estruturas cógnitas.
O aspecto afetivo tem uma profunda influência sobre o desenvolvimento intelectual. Ele só pode acelerar ou diminuir o ritmo de desenvolvimento. Ele pode determina sobre que conteúdo a afetividade intelectual se concentrará. (REGO, 2003, p. 23).
Assim, o interesse e o desejo é o que determinará a seleção e o desejo que se faz duas atividades intelectuais. Na visão piagetiana esta escolha não é provocada pelas atividades cógnitas, mas pela afetividade.
 
A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO
Na sala de aula ocorre a troca de experiências, as discussões, interações entre os alunos e as relações afetivas entre professor e aluno. Nesse ambiente o educador observa seus educando, identificar suas conquistas e suas dificuldades e os conhece cada vez melhor.
O espaço da sala de aula deve ser um ambiente cooperativo e motivado, de modo a favorecer o desenvolvimento. A relação professor aluno principalmente no EJA tem natureza antagônica e oferecer riquíssimas possibilidades de crescimento.
Para Wallon (1992) a formação dos professores não pode se restringir aos livros, mas às experiências pedagógicas, as quais devem ser pensadas, refletidas e analisadas para provocar ações onde se destaque e se realize as novas conquistas do conhecimento. A sala de aula deve ser um ambiente de formação, humanização, onde a afetividade em suas diversas manifestações seja usada a favor da aprendizagem, pois o objetivo e o intelectual são inseparáveis, para o crescimento do ser humano.
Segundo Almeida (2004, p. 33), a relação que atribui o ensinar e o aprender acontecem a partir de vincular é afetiva, pois é através de uma forma de comunicação emocional que se contagia o outro.
A educação de jovens e adultos representa uma possibilidade que pode contribuir para efetivar que pode contribuir para efetivar um caminho e desenvolvimento de todas as pessoas, de todas as cidades. Planejar esse processo é uma grande responsabilidade social e educacional, cabendo ao professor mediar o conhecimento, ter uma base solida de formação.
 
METODOLOGIA 
Na realização desse estudo utilizou-se uma revisão de literatura com abordagem qualitativa. O levantamento bibliográfico foi realizado por meio de livro, antigos inseridos em revistas com vistas à agrepoção de conhecimento específicos sobre a afetividade, com autores que estudam esse tema.
O caráter exploratório da pesquisa, de acordo com Gil (2007), tem por objetivo proporcionar maior familiaridade do pesquisado com o tema, como forma de torna-lo mais explicito e mais compreensível, aprimorando ideias e conceitos. A pesquisa em um segundo momento analisa as ações desenvolvidas com alunos de EJA no período de estagio. Os procedimentos adotados para esta pesquisa são: revisão de literatura, validação do roteiro de trabalho junto ao orientador, análise dos dados coletados e apresentação dos resultados.
 
ANALISE E DISCURSÃO DOS DADOS
As ações desenvolvidas no estágio supervisionado ocorrido no período ___________________ teve como objetivo de mostrar a importância da afetividade e a sua interferência na aprendizagem, haja visto que as emoções podem facilitar ou prejudicar as relações, bem como a aprendizagem.
AS AÇÕES DESENVOLVIDAS FORAM
A – Papel de bola
Objetivo: promover a interpretação grupal e o espirito de cooperação entre os aprendente.
Nessa oficina foram observados os seguintes aspectos: participação e socialização. Freire (1996) coloca a importância da participação e da interação como “motivação e experiência”. A troca de experiência é fundamental na educação de jovens e adultos, tanto para os educando quanto para os educadores.
B – Confraternização
Objetivo: fortalecer os laços de afetividade entre os aprendentes de forma prazerosa. Esse objetivo veio fortalecer a teoria de desenvolvimento humano de Wallon (1992) que diz
[...] possibilita aprofundar a compreensão do papel da afetividade na vida psíquico e no processo de ensino aprendizagem, valorizando, fortemente, ao mesmo tempo, a relação entre individuo o meio social.
Essa concepção de afetividade é transmitida de forma prazerosa, onde os aprendente percebem o quanto são importantes um para o outro na construção do conhecimento.
C – Mosaico 
Objetivo: Desenvolver o espirito de equipe e libertação atravésda afetividade. A esse respeito diz Wallon (1992, p. 61)
As emoções, assim como os sentimentos e os desejos, são manifestações da vida afetiva. Na linguagem comum costuma-se substituir emoção por afetividade, porem, afetividade, é um conceito mais abrangente no qual se inserem varias manifestações.
Portanto, a afetividade se manifesta de varias maneiras, e um excelente lugar para aguçar, desabrochar essas manifestações de maneira a tornar as atividades realizadas em equipe mais produtiva é a escola.
Nas palavras de Antunes (2007) a escola é um espaço onde a afetividade, respeito e cooperativismo são mais fáceis de serem trabalhados, sendo o local ideal para a sociedade.
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sabe-se que a afetividade refere-se à capacidade à disposição do ser humano de ser envolvido pelo mundo externo e interno por meio de sensações agradáveis, que tem um papel imprescindível para a relação com outros indivíduos e que hoje no mundo globalizado, bem com no processo de aprendizagem dos alunos. Os sentimentos são fatores essenciais para despertar nas pessoas a vontade e o desejo de aprender. Assim a aprendizagem deve ser de forma prazerosa a fim de tornar o conhecimento significativo.
A afetividade na educação de jovens e adultos é transmitida através do respeito e da confiança que deve acontecer entre professor e aluno, aluno-aluno. É uma forma de demostrar ao aluno EJA que ele vai conseguir superar todas as barreiras que surgirem no decorrer do curso. 
São muitas as que fortalecem a interação afetiva entre jovens e adultos, entre elas estão: recorte e colagem, mosaico, tangram, papel de bola, confraternização (foram usadas com sucesso no estágio). Em um ambiente escolar munido de afetividade e compreensão, jovem e adulto dispõem de maiores chances de aprendizagem de forma significativa e prazerosa.
O estudo permitiu perceber que os sentimentos que permeiam as relações entre professor-aluno, aluno-aluno e que facilitam a aprendizagem são respeito, carinho, compreensão. Essas relações vivenciadas e a autoestima do aluno.
A afetividade é um sentimento importante em todas as idades, e é necessário que o professor conheça a sua turma para poder saber lidar com todos os tipos de situações, pois educando necessita muitas vezes da intervenção do professor para que se sinta mais seguro podendo haver uma troca de saber.
 
REFERENCIAS
ALMEIDA, A. P. S. A emoção na sala de aula. São Paulo: Papirus, 2004.
WALLON, H. As origens do caráter na criança. São Paulo: Nova Alexandra, 1992.
ROSSENE, M. A. S. Pedagógica afetiva. Rio de Janeiro. Vozes, 2008.
CHALITA. G. Educação: a solução está no afeto. São Paulo: gente, 2004.
GUEDES: J. M. Quem ama ensina. Curitiba: Sergrof, 2007.
PAIVA, V. Educação popular e educação de adultos. São Paulo: ática, 1999.
PRAGET, J. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1982.
REGO, T. C. Uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópoles: vozes, 2003.
MELLO, G. N de. Cidadania e competitividade. Desafios educacionais do terceiro milênio. São Paulo: Atlas 1993.
FREIRE, P. Educação como pratica da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999.

Continue navegando