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casos concretos direito civil v (familia 2017)

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Caso Concreto 2
 Camila quando completou 18 anos de idade, descobriu ser irmã de Gabriel, 16 anos, filho de um relacionamento extraconjugal de seu pai com Eleonor. Gabriel por diversas vezes tentou se aproximar de Camila, que se nega a manter qualquer contato com ele afirmando não ser ele seu parente, pois não possuem qualquer grau de parentesco entre si. Camila tem razão? Explique sua resposta. 
R: Não. São parentes colaterais e consanguíneas de 2º grau, ainda que de forma unilateral.
Questão objetiva Lisbela possui um irmão chamado Gregório que é casado com Silmara. Lisbela, em razão de desavenças com Silmara, insiste em afirmar que não possui grau de parentesco com ela, mas resolveu estudar o assunto com sua vizinha Magda, advogada. Magda respondeu para Lisbela que, de acordo com o Código Civil brasileiro, Silmara é sua parente
 a) por afinidade em linha colateral de primeiro grau. 
b) por afinidade em linha colateral de terceiro grau. 
c) por afinidade em linha colateral de segundo grau.
 d) civil em linha colateral de terceiro grau. e) natural em linha colateral de primeiro grau.
Caso Concreto 3 
Luana tem 14 anos de idade e há seis meses, com o consentimento expresso de ambos os pais, reside com Danilo (17 anos), seu namorado há quase dois anos. Ambos resolveram que é hora de casar e seus pais não se opõe ao casamento por entenderem que ambos já compreendem quais são as obrigações matrimoniais. Ao dar entrada no processo de habilitação para o casamento foram informados pelo oficial que seria necessário o procedimento de suprimento judicial da idade. Feito o procedimento os nubentes tiveram negado o pedido, pois, segundo o juiz da Vara de Registros Públicos, o casamento não preenche os pressupostos estabelecidos em lei para o casamento de quem não atingiu a idade núbil. Explique para os nubentes quais são esses pressupostos e que recurso seria cabível visando a autorização. 
R: Somente se ela estivesse gravida, a sentença cabível, é a apelação, considerando a ausência de idade núbil, pois joana tem 14 anos, somente seria possível conceder a autorização se ela estivesse gravida, sendo a decisão passível de alteração pelo recurso da apelação.
Questão objetiva 
(PCMA 2012) A respeito do instituto do casamento, analise as afirmativas a seguir.
Os pais, tutores ou curadores podem revogar a autorização até à data da celebração do casamento. 
II. Quando injusta, a denegação do consentimento, pode ser suprida pelo juiz. 
III. Será permitido, excepcionalmente, o casamento de quem ainda não alcançou a idade núbil apenas em caso de gravidez. Assinale: 
a. se somente a afirmativa I estiver correta. 
b. se somente a afirmativa II estiver correta. 
c. se somente a afirmativa III estiver correta. 
d. se somente as afirmativas I e III estiverem corretas. 
e. se todas estiverem corretas.
Caso concreto 4 
 Leonardo e Ana após passarem por todo o processo de habilitação para o casamento e de posse do certificado de habilitação, agendam, perante o oficial do registro, dia, hora e local para a celebração do casamento. No dia, hora e local indicados, os nubentes, as testemunhas e a autoridade celebrante competente comparecem pessoalmente. Iniciada a cerimônia, a autoridade celebrante ouve os nubentes que expressamente declaram sua vontade de contraírem o matrimônio por livre e espontânea vontade. Após a manifestação dos nubentes, inesperadamente a autoridade celebrante sofre um mal súbito que lhe retira a vida imediatamente. Diante do exposto, responda, de forma justificada, o que se pede a seguir:
EM RAZÃO DO OCORRIDO, O CASAMENTO PODERIA SER RETOMADO EM CONTINUIDADE POR OUTRO OFICIAL QUE SE FIZESSE PRESENTE? 
R: Sim. De acordo o 1531 c.c, não há restrição para a substituição da autoridade celebrante, pois o legislador somente prevê a suspensão, quando há recusa ou arrependimento do nubente.
LEONARDO E ANA PODEM SER CONSIDERADOS CASADOS? 
 R: Não, pois não foi proferida a formula sacramental.
Questão objetiva:
(MPE-MG-2012) Quanto ao processo de habilitação para o casamento, é INCORRETO afirmar que:
 a) a habilitação será feita pessoalmente perante o oficial do registro Civil, com a audiência do Ministério Público. Caso haja impugnação do oficial, do Ministério Público ou de terceiro, a habilitação será submetida ao juiz
 b) é dever do oficial do registro civil esclarecer aos nubentes a respeito dos fatos que podem ocasionar a invalidade do casamento, bem como sobre os diversos regimes de bens. 
c) tanto os impedimentos quanto as causas suspensivas serão opostos em declaração escrita e assinada, instruída com as provas do fato alegado, ou com a indicação do lugar onde possam ser obtidas. 
d) a eficácia da habilitação será de 120 (cento e vinte) dias a contar da data em que foi extraído o certificado. (OBS será de 90 dias, a habilitação)
Caso Concreto 5
 Quando eu tinha 18 anos minha mãe se casou com João, então com 50 anos. Por dois anos foram casados e felizes, mas minha mãe acabou morrendo em 2006 em virtude de um câncer de mama tardiamente descoberto e que lhe retirou a vida em pouquíssimos meses. Eu tinha um relacionamento muito bom com João e, após superarmos a morte prematura da minha mãe acabamos descobrindo que tínhamos muita coisa em comum. Resultado, começamos a namorar em 2008 e, em 2009 resolvemos casar. Fizemos todo o procedimento de habilitação para o casamento e, naquele mesmo ano, casamo-nos. Neste mês, no entanto, fomos surpreendidos por uma ação declaratória de nulidade do casamento proposta pelo Ministério Público que afirma que a lei proíbe o nosso casamento em virtude do parentesco. Amo João e depois de tantos anos juntos não posso acreditar que nosso casamento esteja sendo questionado. O Ministério Público tem legitimidade para propor essa ação? Depois de tanto tempo já casados este pedido não estaria prescrito? Nunca tive nenhum um vínculo de parentesco com João, como esse fato pode estar sendo alegado? Justifique suas explicações à cliente em no máximo dez linhas. 
R: Sim. A qualquer tempo, é possível. Trata-se de uma causa impeditiva, que gera a nulidade absoluta do casamento, podendo ser arguida a qualquer tempo e por qualquer interessado, pois o casamento de João com a mãe da cliente estabelece com ela grau de parentesco por afinidade da linha reta, que jamais será extinto.
Questão objetiva (TJPE 2013) São impedidos de casar: 
a. o divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal. 
b. o tutor com a pessoa tutelada, enquanto não cessar a tutela e não estiverem saldadas as respectivas contas.
 c. os parentes colaterais até o quarto grau. 
d. os afins em linha reta e em linha colateral. 
e. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante.
Caso concreto 6
Um agricultor do interior do Estado, ‘humilde e ingênuo’, casou-se há dois meses com bonita moça da cidade que havia conhecido numa das feiras de domingo. Após alguns meses de namoro, casaram-se pelo regime de comunhão universal de bens (sugerido pela própria moça). Mas, apenas um mês depois do casamento a moça saiu de casa, alegando que o marido lhe negava constantemente dinheiro para comprar roupas e sapatos. Neste mês que moraram juntos, chegou ao ponto da moça só manter relações sexuais com seu marido se este lhe desse dinheiro após o ato! O agricultor, chateado com toda essa situação, conversando com algumas pessoas descobriu que a moça tinha casado com ele única e exclusivamente por interesse econômico, tinha ela interesse (declarado) não só no dinheiro do marido, como principalmente, em ficar com parte da chácara do agricultor que era conhecida na região por ser produtora de ótimos produtos artesanais como queijos e geleias. Evidenciado o mero interesse econômico no casamento, pode o agricultor pedir sua anulação? Justifique sua resposta em no máximo cinco linhas e na resposta indique o prazo para a propositura da ação. 
R: Apesar do interesse econômico, não esta previsto como causade anulação do casamento, devemos lembrar que o princípio da eticidade irá permear todas as relações estabelecidas no âmbito do direito civil, devendo ser observado que o casamento estabelece a plena comunhão de vidas, entre pessoas que deve, tomar o afeto como base do matrimonio. Dessa forma a vontade manifestada pela mulher, viola a boa-fé, que estava viciada, o que torna possível anular o casamento por erro quanto a identidade em razão da falsa manifestação de vontade por ela exteriorizada.
OBS: Prazo para propor ação são de três anos.
Questão objetiva (MPPR 2013) É hipótese de nulidade do casamento: 
a. O casamento do menor de 16 anos; 
b. O casamento com infringência de impedimento; 
c. O casamento contraído com erro sobre a pessoa do outro nubente; 
d. O casamento do menor entre 16 e 18 anos não autorizado por seu representante legal; 
e. O casamento do menor emancipado, sem autorização de seu representante legal.
Caso Concreto 7
Thiago e Deise se casaram em maio deste ano, mas no processo de habilitação esqueceram de informar que Thiago adotaria o sobrenome de Deise. Realizado e registrado o casamento Thiago ainda pode pedir a inclusão do sobrenome da esposa? Em caso afirmativo, como deveria ele proceder? Explique sua resposta em no máximo cinco linhas.
R: Eles podem requerer a inclusão do sobrenome de Deise através de ação de retificação de registro, direcionada ao juízo da vara de registro públicos e tal petição deverá ser substituída por ambos os cônjuges e por advogado.
Questão objetiva (DPE-SC Técnico Administrativo 2013) Assinale a alternativa correta de acordo com o Código Civil brasileiro. 
a. Poderá ser anulado o pacto antenupcial se não for feito por escritura pública. 
b. As convenções antenupciais começam a vigorar desde a data do casamento.
 c. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento da pessoa maior de 60 anos. 
d. É admissível alteração do regime de bens, mediante pedido motivado de ambos os cônjuges ao juiz, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.
Caso Concreto 8
Aline e Carlos são casados pelo regime legal desde 2005 e durante o casamento constituíram considerável patrimônio. Decidem dissolver o casamento mas entram em litígio por conta da partilha de bens do casamento. O casal adquiriu durante o casamento dois imóveis e dois automóveis, mas o primeiro imóvel foi adquirido com o produto da venda de um terreno que pertencia a Carlos antes do casamento, mas tal fato não restou consignado no título aquisitivo do imóvel. Aline alega que o bem terá que ser igualmente dividido e Carlos alega que o bem deverá ter seu valor proporcionalmente dividido, abatendo-se do valor total o correspondente ao que ele integralizou em decorrência da venda do referido terreno. Analise a questão sob a ótica das regras aplicáveis ao regime de bens, informado justificadamente a quem assiste razão. 
R: Aline tem razão, pois o bem adquirido com o valor obtido na venda do bem particular, deveria ter na respectiva escritura a previsão da origem do dinheiro utilizado na aquisição.
Questão objetiva (TJPR 2013) Tendo em vista as disposições da lei civil com relação ao regime matrimonial de bens, assinale a alternativa INCORRETA: 
a. O regime de bens entre os cônjuges, seja o legal seja o contratual, este estabelecido por meio do denominado pacto antenupcial, somente começa a vigorar desde a data do casamento. 
b. Mesmo não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da comunhão parcial. 
c. Nada interferindo no regime de bens, pode qualquer dos cônjuges, livremente, independente um da autorização do outro, reivindicar os bens comuns, sejam móveis sejam imóveis, doados ou transferidos pelo outro cônjuge ao concubino. 
d. Estabelecido o regime matrimonial de bens, por força de pacto antenupcial ou adoção do regime legal, não é possível, por conta da imutabilidade, a alteração posterior do regime matrimonial de bens. (OBS: é possível mudar pelo princípio da imutabilidade).
CASO CONCRETO 9
Caso Concreto Lucas e Juliana casaram-se no Brasil em 2010 e, logo após o casamento, Lucas recebeu irrecusável oferta de emprego que levou o casal a ir morar na Espanha. Passados três anos, o casal percebeu que entre eles não há mais amor e decidiram se divorciar. O casal não possui filhos e lhe pergunta: para se divorciarem precisam vir ao Brasil ou podem fazer o pedido na Espanha mesmo? Uma vez que o casal ainda não está separado de fato e que existem bens a partilhar, podem eles pedir o divórcio extrajudicialmente? Explique suas respostas em no máximo seis linhas.
R: SIM É POSSÍVEL O DIVORCIO SEM A SEPARAÇÃO DE FATO OU JUDICIAL, POIS A E.C 66/10 SUPRIMIU OS PRAZOS.
PODERÃO PROCURAR O CONSULADO, ATRAVÉS DO ADVOGADO, ATRAVÉS DE ESCRITURA INDICANDO SE PERMANECERAM COM O NOME ART. 731 CPC, REGISTRANDO NO BRASIL, ONDE ESTARÃO DIVORCIADO DE FATO.
O CASAL PODERÁ BUSCAR NO CONSULADO BRASILEIRO NA ESPANHA E REQUERER, ATRAVÉS DE ADVOGADO, SEJA LAVRADO A ESCRITURA PÚBLICA DE DIVORCIO QUE DEVERÁ CONTER CLAUSULA INFORMANDO SE HAVERÁ PENSIONAMENTO ENTRE OS EX CONJUGES, SE HAVERÁ OU NÃO UM RETORNO DO SOBRE NOME DE SOLTEIRO, SE EXISTE OU NÃO BENS A PARTILHAR, E SE HOUVER E ELES DESEJAREM, A DESCRIÇÃO DA PARTILHA, INDEPENDENTE DE ESTAREM SEPARADOS DE FATO.
 Questão objetiva 1 (Defensor Público AM 2013) O divórcio:
a. não pode ser concedido sem prévia partilha dos bens. 
b. demanda prévia separação judicial, há pelo menos um ano, ou de fato, há pelo menos dois. c. só pode ser requerido se comprovada culpa de um dos cônjuges. 
d. pode dar ensejo à obrigação de prestar alimentos, a qual não se extingue com novo casamento do alimentante. 
e. não importa restrição aos direitos e deveres decorrentes do poder familiar, salvo na hipótese de casamento de qualquer dos pais.
CASO 10
Maria e João constituíram união estável a partir de julho de 2010 mas não formalizaram através de contrato escrito para regular as relações patrimoniais decorrentes da aludida entidade familiar. Maria era divorciada e João apenas separado de fato de sua esposa Janaína. Em maio de 2015, Maria recebeu R$250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) de herança de seu tio e com este valor adquiriu em julho de 2015 um imóvel em Saquarema – Rio de Janeiro, fazendo constar na escritura a origem do valor pago pelo imóvel, bem como consta na sua declaração de imposto de renda . Em fevereiro de 2017, João e Maria se separam dissolvendo assim a união estável. João procura um advogado indagando se tem direito a partilhar o imóvel adquirido por Maria em Saquarema em julho de 2015. Qual a orientação correta a ser dada a João. Responda justificadamente.
R: COSIDEERANDO QUE O BEM FOI ADQUIRIDO COM RECURSOS PROVENIENTES, DE FORMA EXCLUSIVA, DA HERANÇA RECEBIDA E QUE SEM A PRESENÇA DO CONTRATO DE CONVIVENCIA É APLICAVEL O REGIME DE COMUNHÃO PARCIAL DE BENS, COMO MARIA FEZ CONSTAR NA ESCRITURA A CLAUSULA PREVENDO A ORIGEM DO DINHEIRO, TRATA-SE DE SUBROGAÇÃO DE HERANÇA, O QUE TORNA INCOMUNICÁVEL O IMÓVEL E AFASTA DE JOÃO O RESPECTIVO DIREITO A MEAÇÃO.
(MPES 2013) Considerando as normas que regem o instituto da união estável e o entendimento jurisprudencial dominante, assinale a alternativa correta. 
a. A pessoa casada, mas separada de fato, está impedida de constituir união estável até que se divorcie de seu cônjuge. 
b. A união estável constituída quando um dos companheiros é maior de 70 (setenta) anos não prejudica a comunicação dos bens adquiridos na constância da união. 
c. Ao contrário do casamento, os companheiros não podem pedir uns aos outros alimentos de que necessitem d. Na união estável, aplicase às relações patrimoniais o regime de comunhão universal de bens, salvo contrato escrito. 
e. As causas suspensivas para contrair casamento não impedem a constituição de união estável. ART. 1723, 2§
CASO 11
Roberto e Marcela, divorciados, são os pais de João. Quando João completou 18 anos, Roberto,que se encontrava desempregado, de imediato parou de pagar pensão alimentícia sem prévia autorização judicial. A conduta praticada por Roberto foi por ele justificada sob o argumento de que cessa automaticamente o dever de assistência dos pais em relação aos filhos quando estes atingem a maioridade. João, que necessita da prestação alimentícia é estudante cursando o primeiro período da graduação em Direito, procura advogado para saber se a conduta e os argumentos utilizados por Roberto procedem e qual seria a medida cabivel ser aplicada. Qual a orientação correta a ser dada no caso concreto? Justifique sua resposta.
R: A INADIMPLENCIA DE ROBERTO ENSEJA O DIREITO DO FILHO DE PROMOVER O CUMPRIMENTO DE SENTENÇA E REQUERER A PRISÃO CIVIL DO PAI, CASO NÃO PAGUE O DÉBITO EM 3 DIAS, POIS O DEVER DE SUSTENTO NÃO CESSA AUTOMATICAMENTE E DEVERIA O PAI TER PROPOSTO UMA AÇÃO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS.
(MPE –SC -2013) Com relação ao tema alimentos, marque a opção correta: 
a) Fixados judicialmente os alimentos gravídicos, com base na análise da necessidade da parte autora e das possibilidades da parte ré, estes perdurarão somente até a data do nascimento da criança, devendo a parte interessada buscar, após essa data, através de nova ação, o pensionamento alimentar.
 b) Os alimentos pagos deverão ser restituídos se for desconstituído o título que serviu de base para o pagamento. 
c) A obrigação dos avós de prestar alimentos aos netos é sucessiva e complementar, podendo o alimentado, diante do mero inadimplemento da prestação alimentícia pelo genitor, pleitear alimentos diretamente dos avós. 
d) De acordo com o Código Civil, a pretensão de cobrança de um crédito alimentar prescreve em dois anos a partir do vencimento de cada prestação. (OS MENORES DE 16 ANOS NÃO CABE PRESCRIÇÃO, PARA QUEM É RELATIVAMENTE INCAPAZ , CABE A PRESCRIÇÃO).
CASO 12
Caso Concreto Dra. Ana Carolina, Jorge é meu enteado desde que tinha mais ou menos dois anos de idade. Sua mãe faleceu no parto e desde pequeno sempre cuidei dele como se fosse meu filho. Temos um relacionamento muito próximo e agora que ele já possui 19 anos gostaríamos de documentar nosso parentesco. Consultei outro advogado que disse-me que a única opção para reconhecê-lo como filho seria realizar a adoção, o que implicaria, automaticamente na retirada do nome da mãe biológica dele da certidão de nascimento. Mas não é isso que queremos. Quero ser reconhecida como a mãe afetiva de Jorge, sem que isso implique necessariamente a exclusão da mãe biológica em respeito à sua memória. Não há nenhuma outra alternativa para a nossa situação? O que você aconselharia à sua cliente? Explique sua resposta em até dez linhas.
R: É POSSÍVEL, MEDIANTE UMA AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL, GRAÇAS AO RECONHECIMENTO PELO STF DA EQUIVALENCIA ENTRE A PATERNIDADE BIOLOGICA E SÓCIA AFETIVA É POSSÍVEL SER PLEITEADA ATRAVÉS DE AÇÃO JUDICIAL A RETIFICAÇÃO DO RESGISTRO CIVIL PARA INCLUIR NA CERTIDÃO DE NASCIMENTO O NOME DA MÃE SÓCIO AFETIVO.
Questão objetiva (TJRO 2012) Em relação ao registro de filhos, analise as assertivas em conformidade com o disposto no Código Civil. 
A lei presume que os filhos de mulheres casadas há mais de 180 dias são do marido, sendo dispensável a presença do pai no dia do registro. 
II. Para registrar o filho nascido após a morte do marido, será necessária a concordância dos herdeiros, não recaindo nenhum tipo de presunção.
 III. O reconhecimento voluntário do filho pode ser tanto direto no registro, como em escritura pública apartada. 
IV. O reconhecimento voluntário do filho pode ser anterior ao seu nascimento, e é por natureza irretratável. 
Assinale a alternativa correta: 
a. São verdadeiras apenas as assertivas III e IV. 
b. São verdadeiras apenas as assertivas I e II. 
c. Todas as assertivas são verdadeiras. 
d. São verdadeiras apenas as assertivas I, III e IV.
CASO 13
Caso Concreto (X Exame OAB) Luzia sempre desconfiou que seu neto Ricardo, fruto do casamento do seu filho Antônio com e Josefa, não era filho biológico de Antônio, ante as características físicas por ele exibidas. Vindo Antonio a falecer, Luzia pretende ajuizar uma ação negatória de paternidade. A respeito do fato apresentado, responda aos seguintes itens.
 a. Tem Luzia legitimidade para propor a referida ação? 
R: NÃO, A LEGITIMIDADE É EXCLUSIVA DO PAI.
b. Caso Antonio tivesse proposto a ação negatória e falecido no curso do processo, poderia Luzia prosseguir com a demanda? Qual o instituto processual aplicável ao caso? 
R: SIM, TRATA-SE DE SUBSTITUIÇÃO PROCESSUAL.
Caso concreto 
Luzia e Pedro são os pais da menor Isabela e encontram -se divorciados há cerca de um ano. Apesar do tempo transcorrido, o casal não consegue entendimento sobre o regime de convivência dos genitores com a filha, que se mantém residindo com a mãe e periodicamente, em horários estabelecidos exclusivamente pela genitora, recebe a visita do pai. Inconformado com a situação, principalmente porque sempre que visita a filha vê-se compelido a supervisão da genitora da menor que não deixa sozinhos em momento algum, Pedro promove uma ação de guarda compartilhada. Em repúdio a pretensão de Pedro, Luzia alega que a criança conta com pouca idade, apenas 3 anos, e que por isso depende excessivamente de seus cuidados e que se opõe por tais justificativas a fixação judicial da guarda compartilhada. Diante dos fatos narrados, e analisando a questão sob a perpectiva atualizada dos nossos tribunais, explique se procede a alegação de Luzia indicando os fundamentos legais. 
R: LUZIA ESTA EQUIVOCOCADA, POIS TENDO EM VISTA O MELHOR INTERESSE DO MENOR DEVE SER POSSIBILITADO O EQUILIBRIO DA CONVIVENCIA DESSA CRIANÇA, COM AMBOS OS GENITORES, E A MENINA JÁ NÃO DEMANDA TANTOS CUIDADOS QUE IMPEÇA A AMPLIAÇÃO DO REGIME DE CONVIVENCIA.
Questão objetiva (MPAP 2012) Mauro e José contam, respectivamente, com dezoito e treze anos de idade. Paulo declara - se pai de Mauro e José neste ano de 2012 e pretende reconhecê-los como filhos, pois ambos seriam frutos de um relacionamento de oito anos que manteve com Ana, genitora de Mauro e José. Nesta hipótese, de acordo com o Código Civil, Paulo: 
a. não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. 
b. não precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos dois anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. 
c. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento no prazo de até dois anos após à maioridade ou à emancipação.
 d. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento nos quatro anos que se seguirem à maioridade ou à emancipação. e. precisará do consentimento expresso de Mauro para o reconhecimento e José poderá impugnar o reconhecimento no prazo de até três anos após à maioridade ou à emancipação. 
Questão objetiva (TJPR 2013) No que concerne ao poder familiar, assinale a alternativa correta. 
a. O pai ou a mãe que estabelecer nova união estável, não perde, quanto aos filhos do relacionamento anterior, os direitos do poder familiar, exercendo-os sem qualquer interferência do novo companheiro. 
b. Os pais, quanto à pessoa dos filhos menores, podem recomendar, não porém exigir, que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios da sua idade e condição. 
c. Durante o casamento ou a união estável, aos pais compete o poder familiar; na falta ou impedimento de um deles, dará o juiz tutor ou curador, conforme o caso. 
d. Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto permanecem seus vínculos de dependência econômica.

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