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TEXTO Fontes e Formas de Expressão do Direito

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Fontes materiais e formais. Formas de expressão
Fonte do Direito se encontra em fatores relacionados com a convivência social, decorrem 
justamente das relações interpessoais.
São fontes do Direito: o arbítrio pessoal <consciência coletiva> e o direito natural <princípios 
inerentes ao homem>
" O homem é, por essência, um ser social <gregário>. Seu instinto de sobrevivência é que o leva 
a ter os mais variados sentimentos consigo próprio e em seu relacionamento com ouras pessoas. 
Portanto, deve existir uma regulamentação no caso de litígios em sociedade para a 
regulamentação da pacificação social."
A vontade das pessoas é fonte do Direito, desde quando preponderante perante a 
vontade de outras pessoas, para a convivência social.
•
Forma de expressão é o instrumento para regulação da convivência social, ou seja, os meios 
pelos quais o Direito se manifesta. - Das fontes do Direito é que se obtém o conteúdo das formas 
de expressão - advinda do arbítrio pessoal.
Fontes materiais: costume e princípios gerais.
Fontes formais: lei e jurisprudência.
São formas do Direito: a lei, como forma primária, e os costumes, a doutrina, a jurisprudência e 
os princípios gerais do direito como forma secundária.
* A equidade e a analogia não são fontes nem formas de expressão do Direito, mas são 
formas de integração das lacunas da lei.
* O Direito comparado não é propriamente uma fonte ou forma de expressão do Direito 
interno, mas pode ser do Direito Internacional.
FORMA PRIMÁRIA
- Lei
O PRECEITO declara a conduta a ser observada, podendo ser comissiva - uma obrigação de 
fazer - ou omissiva - uma obrigação de não fazer.
•
A SANÇÃO é a pena fixada pelo descumprimento do preceito.•
Quando a lei preceitua que todos têm direito à vida, significa que ninguém tem o direito 
de matar.

No caso de homicídio, a legislação penal prevê restrição da liberdade pessoal (reclusão), 
enquanto que na civil a consequência é de indenização por danos morais.
Lei é o produto da atividade jurídica, norma jurídica dirigida vinculativamente à obediência das 
pessoas. É toda regra de direito imperativo autorizante de conteúdo sancionatório. Como o 
Direito brasileiro é de origem romano-germânica, remete-se a uma lei positivada (escrita). A lei 
possui dois elementos o preceito e a sanção:
Costume -
FORMAS SECUNDÁRIAS
É a prática reiterada de atos com a convicção de estar seguindo uma norma jurídica que não 
existe. Segundo o doutrinador Vicente Raó, é uma regra de conduta derivada do senso comum. 
Texto: "Fontes e Formas de Expressão do Direito"
quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014 15:34
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existe. Segundo o doutrinador Vicente Raó, é uma regra de conduta derivada do senso comum. 
O sistema judiciário anglo-saxão considera o costume uma forma primária de expressão do 
Direito, o chamado Direito Consuetudinário.
Doutrina -
É o entendimento ou ensinamento adotado pelos juristas sobre o ordenamento jurídico. É forte 
influenciadora nos profissionais na área jurídica e também para a formação de jurisprudência.
Jurisprudência-
SENTENÇA é a decisão do juiz sobre determinado pedido.•
ACÓRDÃO é quando membros da instância superior do Poder Judiciário decidem sobre 
um pedido.
•
É o conjunto de decisões finais proferidas pelo Poder Judiciário. Possui dois objetos: o 
conhecimento do Direito e sua aplicabilidade. A decisão definitiva que o Judiciário pode adotar 
pode ser de caráter de sentença ou de Acórdão.
A Jurisprudência não possui no ordenamento jurídico brasileiro força de lei, diferentemente do 
ordenamento germânico.
Torna-se jurisprudência, quando não couber mais recurso ao pedido.
Princípios gerais do Direito-
São parâmetros inspiradores das normas jurídicas positivadas, que podem até suprir a falta de 
norma ou contribuir para seu entendimento. Os princípios que norteiam o ordenamento jurídico 
são: viver honestamente (honestae vivere), não lesar o próximo (neminem laedere) e dar a cada 
um o que é seu (suum cuique tribuere). São princípios gerais do Direito: a irretroatividade da lei, 
a liberdade, a boa-fé, a vedação do enriquecimento ilícito, a personalidade individual e coletiva, 
a autonomia da vontade, a intangibilidade familiar, a legitimidade da herança, a perpetuação do 
bem de família, a solidariedade social e a igualdade.
IRRETROATIVIDADE DA LEI: a lei somente incide sobre acontecimentos posteriores à sua 
vigência.
•
LIBERDADE: Os seus contornos são estabelecidos pela norma jurídica como delimitação da 
conduta em relações interpessoais.
•
BOA - FÉ: a) objetiva: negócio jurídico que visa a constituição, modificação ou extinção de 
algum direito. É a observância da norma de conduta implícita a toda relação jurídica. b) 
subjetiva: da posse e da propriedade, verificação de má-fé do agente ou não.
•
ENRIQUECIMENTO ILÍCITO: Elevação patrimonial que provoque redução do patrimônio de 
outra pessoa sem justa causa.
•
PERSONALIDADE INDIVIDUAL E COLETIVA: Todo ser humano desde seu nascimento até sua 
morte - não significando que enquanto no ventre materno seja irrelevante - e sociedades 
civis prestadoras de serviços
•
AUTONOMIA DA VONTADE: Prática de atos e negócios jurídicos de acordo com o seu 
desejo, oportunidade e conveniência, delimitado às normas jurídicas de ordem pública e 
de interesse social.
•
INTABNGIBILIDADE FAMILIAR: Garantir a existência da família como instituição jurídica, 
visando sua não-extinção.
•
LEGITIMIDADE DA HERANÇA: Garantir a transmissão dos bens deixados pelo de cujus aos 
seus respectivos sucessores e herdeiros.
•
PERPETUAÇÃO DE BEM DE FAMÍLIA: Princípios constitucional da dignidade humana. 
Garantia do patrimônio mínimo de que toda pessoa necessita para subsistência. A 
personalidade humana se serve do patrimônio para subsistir, não para integrá-lo a si ou 
ser por ele integrado. <bem mínimo impenhorável>
•
SOLIDARIEDADE SOCIAL: Asseguramento da vida digna em comunidade, mediante auxílio 
reciproco das pessoas. 
•
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