Buscar

TRABALHO LITERATURA DE LÍNGUA INGLESA UINIUBE

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Universidade de Uberaba - UNIUBE
CURSO DE LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS
Disciplina:  LITERATURA DE LÍNGUA INGLESA
GOVERNADOR VALADARES
2018
XXXXXXX
R.A: XXXXXX
Esta atividade aberta propõe um estudo do poema O corvo, do poeta romântico norte-americano Edgar Allan Poe. Além da análise de alguns elementos literários desse texto, você deverá também compará-lo e contrastá-lo com o episódio Corvos, do filme Sonhos, de Akira Kurosawa
Tutor presencial é: SILVIA MARA BARBOSA
 
GOVERNADOR VALADARES
2018
SUMARIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................. 04
DESENVOLVIMENTO ................................................................................ 06
CONCLUSAO .............................................................................................. 07
ANÁLISE DO POEMA “O CORVO” DE EDGAR ALLAN POE ............. 07
1 - INTRODUÇÃO
FICHA TÉCNICA
Título: O Corvo
Título original: The Raven
Autor(a): Edgar Allan Poe
Editora: DarkSide
Tradução: Machado de Assis, Fernando Pessoa
Edição: 2013 (1ª)
Ano da obra / Copyright:  1845
Páginas: 50
O Corvo, de Edgar Allan Poe
 O corvo, ao ser capturado pela pena de Poe, tornou-se o símbolo da prenunciação fatal, desde então, a ave de luto foi imortalizada na poesia como a mensageira da perda irreparável e da inevitabilidade da morte. Esse é um dos casos na literatura em que a imagem do próprio autor funde-se à sua obra, quando o artista apodera-se de uma idéia ou imagem de modo que consegue imprimir-lhe um significado permanente e indissociável de sua criação artística.
 Dessa forma, o corvo é a representação máxima da poesia de Edgar Allan Poe, o personagem que profetizou a amargura da eterna solidão de um eu lírico que personifica toda a estética gótica na literatura e demais formas de artes. Antes de Poe, o corvo, pássaro de plumagem negra, já era considerado uma ave de mau agouro na mitologia grega, por ter levado notícias ruins ao deus Apolo. Entretanto, foi no poema O Corvo, publicado em 1845, no jornal Evening Mirror, onde Poe trabalhava, que a ave foi incorporada ao imaginário macabro do ultra-romantizou.
 Tal poema sintetiza o que há de melhor das habilidades literárias de Poe, uma composição poética dotada de elementos estéticos bastante refinados, como musicalidade apurada, métrica perfeita e rimas complexas. Sua temática é repleta de morbidez e melancolia, envolvendo os temas mais comuns da segunda geração romântica, como a noite, o medo, a solidão, o sobrenatural, o mistério e a morte. Todos esses temas dão vida a uma obra-prima da literatura americana, que influenciou uma geração de escritores e remodelou as bases do gênero terror.
 Logo no início do poema, é apresentada uma atmosfera que inspira mistério e pavor, onde um homem de hábitos noturnos ouve batidas na porta já depois da meia-noite, e então inicia-se uma sessão de tortura psicológica e emocional causada pelo encontro com o sobrenatural. Não encontrando ninguém à porta, o eu lírico é tomado pelo sentimento de melancolia que irá acompanhá-lo por todo o texto, e revive a saudade da sua amada falecida Lenora.
 Novamente pancadas são ouvidas, desta vez desferidas na janela, e para tranquilizar-se, o notívago convence a si mesmo de que isto é apenas obra do vento. Porém, ao abrir a janela, um visitante inesperado invade seu aposento e instala-se no busto de Palas (Atenas) acima da porta. O visitante taciturno é ninguém menos do que um corvo com aspecto nobre que encara o homem, e após uma tentativa de conversa, a ave grasna repetidamente a todas as perguntas do anfitrião: “Nunca mais!”
 Essa incessante repetição da frase proferida pelo corvo provoca um efeito de angústia no eu lírico do poema que se estende ao leitor. “Nunca mais!” responde o corvo como seu nome, “Nunca mais!” haverá alívio da dor pela perda de Lenora e de todo o sofrimento do eu poético. Tamanha é a insistência do corvo que acaba por levar ao desespero o sujeito, até ele próprio gritar atormentado a sua sentença final: “…nunca mais!”.
 A forma dessa composição de Poe; as sequências rítmicas, a organização dos versos, das estrofes e do poema como um todo, singularizam esse poema de Edgar Allan Poe dentro da língua inglesa, que a tarefa de traduzi-lo a outras línguas torna-se um trabalho bastante árduo, requerendo não apenas conhecimento de ambas as línguas, mas também um talento poético especial.
2 - DESENVOLVIMENTO
 A trama de O CORVO (2012), de James McTeigue, não é de todo ruim. A idéia é aproveitar o mistério em torno dos últimos dias da vida de Edgar Allan Poe e criar uma história fantástica, envolvendo um assassino serial que se inspira nos contos de horror do escritor para cometer os seus crimes. Talvez para o público que desconheça a vida e a obra de Poe, o filme sirva como um bom thriller detetivesco, semelhante a uma aventura de Sherlock Holmes. Mas para quem conhece e gosta do escritor, o resultado não é dos melhores. A começar pela escolha infeliz de contratar John Cusack para viver o mais célebre contista americano. A comparação com o ótimo THE BLACK CAT, de Stuart Gordon, com Jeffrey Combs interpretando o escritor, deixa Cusack em situação ainda mais inferior.
 Logo se sabe que todos os crimes são uma mensagem do assassino ao próprio escritor. Assim, quem conhece alguns dos trabalhos de Poe vai reconhecer os poemas “Annabel Lee” e “O Corvo” e as citações aos contos de horror e mistério “O Barril de Amontillado”, “A Máscara da Morte Rubra”, “O Poço e o Pêndulo”, “O Coração Denunciador”, “O Mistério de Marie Rogêt” e “O Sepultamento Prematuro”, entre outros. Aliás, o que de melhor o filme pode fazer é introduzir um pouco de Poe para o público que não o conhece, de modo que o torne atraente para as novas gerações.
 Há referências sobre o alcoolismo do escritor, à morte triste de sua esposa Virginia, ao prestígio conseguido na França, à total falta de respeito dos habitantes locais, às tentativas de conseguir sobreviver escrevendo artigos para um jornal de Baltimore, sendo boa parte deles de críticas mordazes a outros escritores. São, enfim, ainda que fragmentários, elementos que quem conhece ao menos um pouco de Poe vai reconhecer.
 Um dos principais elementos fictícios da história é um novo interesse amoroso para Poe, na figura da bela Alice Eve, que poderá ser vista também em MIB³ – HOMENS DE PRETO 3. Ela aparece já declamando o poema “Annabel Lee”, que não deixa de ser arrepiante, ainda que fora de contexto. Porém, mais do que um fictício novo amor na vida de Poe, a personagem serve mais para desempenhar o papel de donzela em perigo. E isso acaba só comprovando que O CORVO é só um thriller de psicopata bem ordinário.
3 - CONCLUSÃO
 Conclui-se que o filme dirigido por James McTeigue (V de Vingança) já é um dos filmes que mais espero. Fora a total ligação com Edgar Allan Poe e seu mais famoso poema, O Corvo, The Raven será um thriller emocionante sobre os últimos cinco dias na vida do poeta. Isso porque a morte é até hoje um mistério. Sabe-se que ele foi descoberto nas ruas de Baltimore em estado de delírio e grande estresse. Poe estava vestido com as roupas de outra pessoa, repetindo o nome “Reynolds”, e morreu pouco tempo depois em um hospital, sem nunca ter explicado o que aconteceu. 
4 - ANÁLISE DO POEMA “O CORVO” DE EDGAR ALLAN POE
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
 Poe foi um poeta e contista americano que fez parte do movimento romântico, suas histórias são conhecidas por sua temática macabra ou mórbida e é considerado o inventor do gênero ficção policial. Por ter vivenciado várias mortes sua obra também é repleta dessa temática, além do alcoolismo que também permeou sua vida até o fim. Poe é um escritor aclamado em todo o ocidente.
 “O Corvo”foi publicado em 1845 no jornal Evening Mirror onde o próprio escritor chegou a trabalhar e é o seu poema mais popular. O enredo trata dos delírios de um homem após a perda de sua amada que já à beira da loucura avista um corvo (tido como símbolo de mau agouro e de morte) em sua casa e começa a indagar-lhe sobre vários assuntos sempre tendo a resposta “nunca mais”. E assim passa a se lamentar amargamente pela perda de Lenora a qual amara e perdera. Ao fim do poema subentende-se que ele sucumbiu à loucura.
 O eu-lírico é o que podemos chamar de personagem redonda por conta de sua profundidade psicológica, ao início temos a impressão de que ele é apenas um homem com um pesar profundo mas ao começar a conversar com a figura do corvo inicia-se a dúvida acerca de sua sanidade. Já sabendo a resposta que a ave lhe daria ele começa a perguntar sobre sua amada que falecera o que acaba por aumentar ainda mais a sua dor. ” Essa que ora nos céus anjos chamam Lenora!/ E o corvo disse: "Nunca mais!" 
 O autor não se limita a um único tipo de rima alternando entre rimas pobres “O som de alguém que batia levemente a meus umbrais./ ‘Uma visita’, eu me disse, ‘está batendo a meus umbrais.” a rimas ricas “Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro”
 Um recurso também amplamente utilizado é a repetição de frases sendo que a mais recorrente é a própria fala d’o corvo: “nunca mais” que surte mais efeito no original inglês “nevermore” uma vez que rima com o nome “Lenore” que na tradução aqui abordada foi alterado por “Lenora”.
 “Vale salientar a diferença em número de versos em cada estrofe, as quais têm seis versos no poema original, e dez versos na tradução de Machado, uns octossílabos, outros decassílabos e outros ainda dodecassílabos” (2010, BONACIN, Larissa Degasperi; SCHÄFFEL, Dicleia Maria Bastos)
 Um trabalho de tradução consiste em se trazer a essência de uma obra, por conta disso algumas vezes o tradutor abre mão de alguns aspectos técnicos em nome do sentido e da verossimilhança. Machado de Assis conseguiu sim traduzir o poema em questão trazendo o sentido proposto por Edgar Allan Poe além de ter utilizado técnicas que o autor também usa, ainda que no seu próprio ritmo.

Continue navegando