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CASO CONCRETO 06 LIBERDADE PROVISÓRIA EM FLAGRANTE


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Alberto e Benedito foram presos em flagrante por agentes policiais do 4º Distrito Policial da Capital, na posse de um automóvel marca Fiat, Tipo Uno, que haviam acabado de furtar. O veículo qua ndo da subtração, encontrava-se estacionada regularmente em via pública da Capital. O Dr. Delegado de Polícia que presidiu o Auto de Prisão em Flagrante capitulou os fatos como incursos no artigo 155, § 4º, IV, do Código Penal. Motivo pelo qual não arbitrou fiança, determinando o recolhimento de ambos ao cárcere e entregando-lhes nota de culpa. A cópia do Auto de Prisão em Flagrante foi remetida pelo juiz da 4ª Vara Criminal da Capital, Alberto reside na Capital, é primário e trabalhador. Elaborar na qualid ade de defensor de Alberto a medida cabível.
 
EXCELENTÍSSIMO DOUTOR JUIZ, DE DIREITO DA 4° VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL/ UFF.
Processo:
Alberto, nacionalidade, estado civil, profissão, portador da carteira de identidade n°, expedido por, inscrito n CPF sob o n°, residente e domiciliado na Rua, Bairro, Cidade, Estado, CEP, endereço eletrônico, por seu advogado abaixo subscrito, vem, perante V. Exa., requer a concessão de
LIBERDADE PROVISÓRIA COM ARBITRAMENTO DE FIANÇA
Com base no art. 5, LXVI, da Constituição Federal, bem como nos art. 310, III do CPP, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos:
DOS FATOS
O requerente foi preso na cidade da Capital, pois portava um veículo de Marca Fiat, Tipo Uno, objeto de furto. Tal veículo estava estacionado regularmente em via pública, quando foi subtraído.
Ao ser preso, o requerente foi autuado em flagrante pela tipificação do artigo 155, §4 IV, por furto qualificado em concurso de pessoas, sendo, assim, recolhido ao cárcere e recebendo devidamente as notas de culpa.
Embora a autoridade policial tenha optado pela não concessão da fiança, vê-se, Excelência, que o acusado é pessoa de boa conduta social, sendo primário e trabalhador, o que leva a concluir que não é um indivíduo corriqueiro a atividades criminosas.
DO DIREITO
A decretação de prisão preventiva no direito penal é considerada ultima ratio. Significa dizer que a regra é que o réu responda em liberdade.
Porém, existem situações que deverá ser decretada a prisão preventiva. A prisão preventiva será cabível em certas situações para garantir a ordem pública, econômica ou quando for para assegurar a aplicação da lei penal, ou quando houver prova da existência do crime ou indícios suficientes de autoria, conforme art. 312 do CPP.
Todavia, uma vez que o réu não apresenta qualquer ameaça a ordem das situações descritas no artigo anteriormente citado, não há necessidade de prisão preventiva.
Por outro lado, ressaltar que o réu, tem bons antecedentes e possui atividade laborativa, fato este que assegura a desnecessidade de tal medida.
DO PEDIDO
Diante o exposto, requere a concessão de liberdade provisória com a decretação de fiança, com a expedição do competente alvará de soltura. Caso não seja esse o entendimento, requer a conversão em medida cautelar a ser definida pelo M. juiz.
Aguarda Deferimento
Local/Data
Advogado
OAB