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Aula 02 EPRP Definições e Conceitos (1)

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Aula 2: 
Conceitos e Definições 
 
Disciplina: Engenharia de Processos, Riscos e Perdas 
Aeroporto de Congonhas (CGH), São 
Paulo – SP 
Aeroporto de Congonhas (CGH), São 
Paulo – SP 
• Localizado próximo ao centro de São Paulo – SP: 
– Terceiro mais movimentado do país. 
• Companhias aéreas mais atuantes: 
– Avianca, Azul, Gol e Latam. 
• Possui: 
– Rede de lojas (lanchonetes, engraxataria, salão de 
beleza, joalheria, livraria, banco, posto telefônico, 
drogaria, câmbio, caixas eletrônicos, locadoras de 
veículos, perfumaria e tabacaria). 
• Empresa responsável pela gestão: 
– Infraero. 
Aeroporto de Congonhas (CGH), São 
Paulo – SP 
• Missão e Visão da Infraero. 
– Missão: 
• “Atender as necessidades da sociedade relativas à 
infraestrutura aeroportuária e aeronáutica, primando pela 
qualidade, segurança, competitividade e rentabilidade”. 
– Visão: 
• “Ser centros de negócios voltados para o desenvolvimento 
econômico, elos de uma cadeia logística, integrados à 
infraestrutura urbana, comprometidos com o meio ambiente 
e socialmente responsáveis”. 
 
Aeroporto de Congonhas (CGH), São 
Paulo – SP 
• Algumas informações estatísticas do 
Aeroporto de Congonhas (2015): 
– Composição das operações: Aviação militar (1%); 
aviação comercial (78%) e aviação geral e/ou 
executiva (21%). 
– Movimento operacional: 19.279.644 passageiros; 
213.833 aeronaves. 
Imagine gerenciar recursos da Infraero, na 
gestão operacional de CGH, para atender 
às diretrizes colocadas pela sua diretoria 
corporativa? 
Aeroporto de Congonhas (CGH), São 
Paulo – SP 
• Diretrizes da diretoria da Infraero. 
1. Melhorar a qualidade dos serviços e produtos com vistas à maior 
satisfação dos clientes e parceiros. 
2. Fortalecer o relacionamento com as comunidades das regiões 
circunvizinhas aos aeroportos. 
3. Otimizar a rentabilidade dos negócios em cada um dos aeroportos. 
4. Ampliar a oferta de serviços e produtos, atentando para as 
necessidades dos clientes e as oportunidades de mercados. 
5. Investir, atualizar e manter a infraestrutura aeroportuária e de 
navegação aérea, em harmonia com o meio ambiente e o patrimônio 
histórico. 
6. Garantir a operacionalidade da infraestrutura aeroportuária e de 
navegação aérea, perseguindo elevado nível de segurança e de 
funcionalidade para melhor atender aos clientes e parceiros. 
7. Capacitar e valorizar as pessoas e garantir adequadas condições de 
trabalho, mantendo elevado nível motivacional e de 
comprometimento com as diretrizes e os objetivos empresariais. 
Administração estratégica 
• Trata de um conjuntos de diretrizes, opções e valores que os 
participantes da alta administração determinam para a empresa 
conseguir ter um desenvolvimento de longo prazo. 
– Tomadores de decisões do aeroporto: 
• Levar em conta o impacto estratégico, tanto de múltiplos grupos interessados, 
como na lucratividade da operação. 
• Exemplo 1: Alterar o local de estacionamento. 
– Impactos: 
• Conveniência dos passageiros. 
• Trânsito na região onde está o aeroporto. 
• Exemplo 2: Extensão de horários de funcionamento. 
– Impactos: 
• Clientes de carga. 
• Bairros nas rotas de aproximação. 
Diretrizes 1, 2, 3 e 5 
Gestão de produtos e processos 
• Composto adequado de bens materiais e 
serviços gerados e entregues nos níveis 
adequados de custo, tempo, qualidade e 
flexibilidade. 
• Conciliar interesses. 
– Executivos atarefados; grupos de estudantes em 
viagem de turismo; delegações de clubes de 
futebol a caminho da cidade onde jogarão no dia 
seguinte; artistas e fãs. 
 Diretrizes 1, 3 e 4 
Gestão de produtos e processos 
• Gestão de processos é necessária para garantir que não 
haja rupturas no processos, tanto nos que envolvem os 
clientes (em linha de frente), como naqueles feitos em 
retaguarda. 
– Exemplo 1: Check-in de passageiros e suas bagagens. 
– Exemplo 2: Pronto-atendimento a um passageiro que 
sofreu um ataque cardíaco no saguão. 
• Manter políticas de gestão dos recursos humanos e sua 
organização de forma a favorecer a operação e garantir 
níveis adequados de satisfação do funcionário para 
possibilitar a atração e retenção de talentos. 
Diretrizes 3, 6 e 7 
Projeto e gestão de instalações 
• Pacote de valor: combinação de elementos tangíveis e 
intangíveis. 
– Exemplo: Empresa aérea que oferece valor relacionado a 
transporte, mas no pacote oferece também revista, 
refeições e possivelmente outros bens físicos. 
• Operação de geração e entrega do pacote de valor ao 
cliente. 
– Dimensionamento da capacidade necessária para atender 
a níveis crescentes de demanda. 
– Arranjo físico dos recursos e áreas dos aeroportos. 
– Localização e oferecimento dos balcões de 
autoatendimento. 
Diretrizes 3, 6 e 7 
Projeto e gestão de instalações 
Planejamento e controle das redes de 
operações 
• Gerenciamento da inter-relação de dezenas de 
suboperações (tanto da Infraero, quanto terceirizadas) que 
colaboram na geração e entrega do pacote de valor 
oferecido aos clientes. 
• Exemplo 1: Lojas. 
– Lojas distribuídas nas alas norte e sul (lanchonetes, 
engraxataria, cabeleireiro, joalheiro, livrarias, bancos, posto 
telefônico, drogaria, câmbio, caixas eletrônicos, perfumaria). 
• Exemplo 2: Sequenciamento das aeronaves que 
compartilham duas pistas principais de pousos e 
decolagens. 
– Garantir que os passageiros e bagagens sejam transportados 
com segurança, pontualidade e presteza. 
Diretrizes 1, 3 e 6 
Confiabilidade de processos 
• Garantia de que o nível de geração e entrega do 
pacote de valor aos clientes tenha a 
confiabilidade e a qualidade esperadas, de forma 
a encarar competitivamente clientes exigentes e 
concorrentes competentes, de forma confiável e 
segura. 
• Exemplo: Proteção ao voo e auxílio a navegação 
aérea. 
– Integrar e coordenar 15 controles de aproximação, 17 
torres de controle, 71 estações de telecomunicações, 
64 salas de informações aeronáuticas e 68 estações de 
meteorologia. 
Diretrizes 1, 5 e 6 
Engenharia de processos 
• Estuda as atividades de produção e elabora propostas de 
melhorias em processos, equipamentos, dispositivos e 
método, correção de tempos de fabricação de 
componentes de produtos e do produto final. 
• Pesquisa melhor aproveitamento da mão-de-obra e das 
matérias-primas. 
• Função: 
– Aumento da qualidade. 
– Redução de desperdício. 
– Maior produtividade. 
– Desenvolvimento de processos de fabricação inovadores. 
• Empresa = Maior margem de lucro oferecendo um produto 
de melhor qualidade em menos tempo. 
Gestão logística 
• A gestão logística gerencia a transferência de bens e serviços, 
desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o 
objetivo de atender às necessidades dos clientes e oferecer 
um elevado nível de serviço. 
Nível de serviço 
Transportes 
Embalagem de 
proteção 
Manuseio de 
materiais 
Manutenção de estoques 
Manutenção de 
informações 
Programação do 
produto 
Processamento de pedidos 
Armazenagem Obtenção 
Adaptado de Ballou (1993) 
Gestão da cadeia de suprimentos 
• Planejamento e a gestão de todas as atividades 
associadas à logística interna e interorganizacional, 
bem como a coordenação e colaboração entre todos 
os parceiros da cadeia, sejam eles fornecedores, 
prestadores de serviço ou consumidores. 
Atividades de 
uma CS 
Pedido de um 
cliente 
Cliente satisfeito iniciam terminam 
Paga pela 
compra 
Gestão da cadeia de suprimentos 
Gestão de riscos 
• Ciência que tem como objetivo conhecer os riscos em 
que as empresas estão expostas. 
– Análise detalhada do ambiente interno e externo da 
organização, no âmbito estratégico, operacional e 
financeiro.• Ajuda a empresa a tomar decisões no presente que 
possam trazer resultados mais satisfatórios no futuro, 
desde que as ações tomadas sejam viáveis do ponto de 
vista operacional e financeiro. 
• Essas decisões (planos de ação) tem como objetivo a 
mitigação do risco, administração ou sua eliminação. 
Quais riscos um aeroporto pode 
enfrentar? 
Gestão de riscos 
• Airbus e Boeing. 
Gestão de riscos 
• Airbus e Boeing. 
– Problemas tecnológicos. 
• Atraso no lançamento de novos modelos. 
– Falta de equipamentos como assentos e cozinhas de bordo atrasam 
entregas de aeronaves aos clientes. 
• Falta desses equipamentos aumenta custos. 
– Clientes amarram pagamentos de prestações. 
• O problema é causado por pequenos fornecedores terceirizados. 
– Empresas pequenas (como a alemã Sell). 
• Poucos recursos para investir rapidamente no aumento repentino da 
demanda. 
– Comprometeram-se com níveis de produção aumentada sem 
conseguir aumentar proporcionalmente sua capacidade produtiva. 
Gestão de riscos 
• Emirates (sediada em Dubai). 
– Uma das principais clientes da Airbus. 
• O atraso prejudicou os planos de expansão das rotas da empresa para 
os EUA. 
• Alterou três vezes as datas anunciadas para as novas rotas. 
– Consequência: 
• Prejudicou a credibilidade da empresa junto a agências de viagens e 
potenciais clientes = Prejuízo. 
 
• Tipos de risco. 
– Aleatórios (Furacões, enchentes, terremotos, tornados). 
– Acidentais (Acidentes com meio de transporte, quebras de 
máquinas, falência de fornecedores ou distribuidores). 
– Intencionais (Ataques terroristas, greves). 
O que a Emirates poderia ter feito para evitar que isso ocorresse? 
Prevenção de perdas 
• Área responsável pelo gerenciamento e 
monitoramento das atividades da empresa 
geradoras das perdas físicas, financeiras, 
ruptura e quebras operacionais. 
• Exemplo: Crise na aviação comercial. 
– Eliminação de rotas. 
– Cancelamento de encomendas de novas 
aeronaves. 
Prevenção de perdas 
• Possui papel semelhante à área de controles internos, 
pois implementa processos para garantir que as perdas 
tenham o menor impacto possível aos negócios. 
• Suas principais atividades são: 
– Mapeamento, revisão e implementação dos processos 
geradores de perdas. 
– Criação e monitoramento dos indicadores de perdas. 
– Realização de treinamentos dos processos internos. 
– Avaliação de investimentos em tecnologias. 
– Realização de auditorias preventivas nos processos 
geradores de perdas. 
Sistema de produção enxuta (Lean 
Production) 
• A nomenclatura de “Produção Enxuta” é adotada de vários 
sinônimos: STP (Sistema Toyota de Produção); Lean 
Production; Lean Manufacturing; Produção Lean, dentre 
outros. 
• O conceito de Produção Enxuta é minimizar o desperdício 
(em termos de tempo, trabalho em processo e rejeitos) em 
todas as áreas, ao longo da cadeia que cria valores. 
• Elaborado para entregar o melhor produto ao cliente, 
dentro do prazo, sem desperdícios, é um sistema japonês 
que tem dois pilares de ideologia: 
– Automação com parada automática em situação anormal. 
– Just in Time (JIT). 
Sistema de produção enxuta (Lean 
Production) 
• Automação com parada automática em situação anormal. 
– Parar quando há anormalidades. 
– Nunca fabricar produtos com defeitos. 
– Não fazer do ser humano um vigia de máquina. 
• Just in Time (JIT). 
– Conceito em que se produz apenas o necessário, no momento 
necessário, na quantidade necessária, sem nenhuma produção 
em excesso. 
• Organização que adota a “Produção Enxuta”... 
– Quebra o velho paradigma da “produção em massa”. 
– Opera a partir do sistema puxado: 
• Deixa muitas vezes de utilizar a capacidade máxima de sua planta 
produtiva e começa a seguir a concordância do mercado. 
Sistema de produção enxuta (Lean 
Production) 
• Boas razões para adotar produção enxuta: 
– Somente evolução contínua leva a um sucesso 
sustentável. 
– Na maioria dos casos os potenciais podem ser 
ativados somente com pouco investimento. 
– Melhor eficiência na produção. 
– Redução de custos incorre através do trabalho em 
processo e manutenção do estoque. 
– Evitar rejeitos e retrabalho – melhora da qualidade. 
– Envolvimento dos empregados e alto grau de 
implementação nas marcenarias. 
Referências 
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e 
distribuição física. Tradução por Hugo T. Y. Yoshizaki. São Paulo: Atlas, 1993. 
 
CORRÊA, H. L.; CORRÊA, C. A. Administração de produção e de operações: manufatura 
e serviços – Uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2006.

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