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Microcefalia: Causas e Características

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Introdução
Microcefalia é um termo de origem grega usado pelos médicos para designar uma condição em que as crianças nascem com a cabeça pequena demais para o tempo de gestação ( mikrós, pequeno + kephalé, cabeça). 
Os ossos que compõem o crânio do bebê são flexíveis e não estão completamente soldados uns aos outros, quando a criança nasce. Essa separação e maleabilidade são fundamentais para facilitar a passagem pelo canal do parto e garantem o espaço necessário para o desenvolvimento rápido do cérebro, durante a gestação e nos dois primeiros anos de vida. O cérebro consegue crescer porque as suturas que os ligam ainda não estão soldados. Caso se fechem precocemente ocorre o que se chama de craniossinosteose. A calota óssea do crânio acaba impedindo que o cérebro cresça, trazendo consequências graves para a criança. É a principal causa da microcefalia, que é uma condição neurológica rara que se caracteriza por anormalidades no crescimento do cérebro dentro da caixa craniana.
A alteração pode ser congênita ou manifestar-se após o nascimento associada a outros fatores de risco (doença secundária).
Palavras-chave: Microcefalia; inclusão;
A maioria delas, segundo especialistas, é saudável. Apenas uma pequena parte nasce com microcefalia em decorrência de problemas de desenvolvimento que deixam o cérebro menor. Nesses casos, não há cura. Um bebê pode nascer com o cérebro pequeno demais por causa de uma série de defeitos genéticos – há ao menos 16 genes conhecidos associados ao problema. Mas também pode ter microcefalia em consequência de razões ambientais, como o consumo de álcool ou exposição a produtos tóxicos na gestação, ou de uma série de infecções, como as causadas pelo vírus da rubéola e do herpes, pelo parasita da toxoplasmose ou pela bactéria da sífilis.
Os ossos que compõem o crânio do bebê são flexíveis e não estão completamente soldados uns aos outros, quando a criança nasce. Essa separação e maleabilidade são fundamentais para facilitar a passagem pelo canal do parto e garantem o espaço necessário para o desenvolvimento rápido do cérebro, durante a gestação e nos dois primeiros anos de vida.
Microcefalia é uma condição neurológica rara que se caracteriza por anormalidades no crescimento do cérebro dentro da caixa craniana. Em geral, ela ocorre quando os ossos do crânio se fundem prematuramente e não deixam espaço para que o cérebro cresça sem que haja compressão das suas estruturas. A alteração pode ser congênita ou manifestar-se após o nascimento associada a outros fatores de risco (doença secundária).
Algumas crianças portadoras de microcefalia têm inteligência e desenvolvimento normais apesar de a circunferência do crânio ser menor do que as estabelecidas nas tabelas de referência para sua idade e sexo.
Entretanto, na maioria dos casos, a microcefalia está ligada ao atraso no desenvolvimento neurológico, mental, psíquico e motor. A gravidade da condição pode variar de uma criança para outra e é mais frequente no sexo masculino.
Microcefalia é uma condição neurológica na qual a circunferência da cabeça é menor do que o normal.A microcefalia é um defeito no crescimento do cérebro;O cérebro (parte mole) está contido dentro do crânio (parte óssea). O crânio de um bebê, ao nascer, é formado por vários ossos interligados, mas não soldados. O cérebro consegue crescer porque as suturas que os ligam ainda não estão soldados. Caso se fechem precocemente ocorre o que se chama de craniossinosteose. A calota óssea do crânio acaba impedindo que o cérebro cresça, trazendo conseqüências graves para a criança. É a principal causa da microcefalia (tamanho do crânio abaixo do normal).
— Caracteriza-se quando o diâmetro cefálico está 2 ou mais desvios padrões abaixo da média. Pode decorrer de uma produção baixa de neurônios durante a embriogênese, que pode ou não estar associada a alterações estruturais. A microcefalia pode estar presente ao nascimento ou pode desenvolver-se nos primeiros anos de vida.
Principais Causas Microcefalia Primária
—É mais frequentemente causada por anormalidades genéticas que interferem no crescimento do córtex cerebral durante os primeiros meses do desenvolvimento fetal. Ela está associada com  síndromes cromossômicas e síndromes neurometabólicas.
—Pode ocorrer a partir de uma herança autossômica recessiva,  raramente um gene autossômico dominante ou também por anormalidades cromossômicas.
 Ex: trissomia 13, trissomia 18, trissomia 21 e trissomia 22.
Os bebês também podem nascer com microcefalia, se durante a gravidez , sua mãe:
– Ficar exposta a produtos químicos perigosos.
– Envenenamento por metilmercúrio.
– Falta de vitaminas e nutrientes adequados na dieta.
– Infecção por rubéola, varicela.
– Abuso de  drogas e substâncias tóxicas.
INTRODUÇÃO
A microcefalia é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve adequadamente e o perímetro cefálico apresenta medida menor que dois desvios-padrão abaixo da média específica para o sexo e idade gestacional. Considera-se microcefalia grave quando a medida dessa circunferência é menor que três desvios-padrão.1 A microcefalia caracteriza-se por alterações de estrutura ou função presentes ao nascimento e de origem pré-natal.2
As causas mais comuns de microcefalia são as genéticas e exposições a fatores de risco, como por exemplo: infecções por sífilis, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus e herpes simples (STORCH), desnutrição grave (falta de nutrientes ou alimentação insuficiente) e exposição a substâncias nocivas (álcool, determinados medicamentos ou substâncias tóxicas).1 Mais recentemente, foi comprovada a implicação da infecção pelo vírus Zika na causalidade da microcefalia.3,4,5
O vírus Zika é um flavivírus transmitido por mosquitos. Os sintomas da infecção assemelham-se aos de outras infecções por arbovírus, como a dengue, e incluem febre, erupções cutâneas, conjuntivite, dores nos músculos e nas articulações, mal-estar ou dor de cabeça.6
Há duas formas de diagnóstico da microcefalia na criança: durante a gravidez, por meio de ultrassom realizado a partir do segundo trimestre; e após o nascimento, pela medição do perímetro cefálico e exames como tomografia e ressonância magnética.2
A microcefalia é uma condição rara. Estima-se que sua ocorrência varie de 2 a 12 em cada 10.000 nascidos vivos nos Estados Unidos da América.2 No Brasil, a média histórica de microcefalia é de dois casos por 10.000 nascidos vivos.7 Porém, no ano de 2015, observou-se um coeficiente de prevalência de microcefalia ao nascer de 54,6 casos por 100 mil nascidos vivos.8
Em outubro de 2015, o Ministério da Saúde foi notificado pelo estado de Pernambuco sobre o aumento do número de casos de microcefalia, alertando o país para esse evento inusitado e estimulando a notificação em outros estados, especialmente na região Nordeste, contexto geográfico do estado de Sergipe.
Diante da alteração do padrão de ocorrência de microcefalias no Brasil, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN).9 Com base nos resultados preliminares das investigações clínicas, epidemiológicas e laboratoriais dos casos de microcefalia no Nordeste, o Ministério reconheceu a relação entre o aumento de microcefalias no Brasil e a infecção pelo vírus Zika durante a gestação, ainda em novembro de 2015.
Em 29 de novembro de 2015, a Organização Mundial da Saúde (OMS) mudou a classificação desse evento - no âmbito do Regulamento Sanitário Internacional - para potencial Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).
A microcefalia não conta com tratamento, nem cura. Entretanto, para que a criança tenha uma qualidade de vida melhor, é importante que seja acompanhada e estimulada precocemente.10
Este estudo teve como objetivo descrever as características clínicas e epidemiológicas dos casos de microcefalia em nascidos vivos no estado de Sergipe e calcular a prevalência em seus municípios.

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