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AULA 6 REDAÇÃO E LINGUAGEM JURÍDICA VERBOS JURÍDICOS Na oração o verbo configura a ação praticada pelo sujeito, podendo possuir uma complemento, seja ele transitivo direto ou indireto, os verbos que não necessitam de um complemento são com siderados verbos intransitivos. Há, também, os verbos que são considerados de ligação, ou seja, ele possui a função de interligar o sujeito ao predicado, podendo demonstrar opinião, transitoriedade de estado, permanência de estado, mudança de estado ou uma mudança de estado, são eles: Ser – Eu sou Feliz (constatação psicológica). Estar – O réu está preso (transitoriedade de estado). Parecer – A moça parece triste (manifestação opinativa). Continuar e permanecer – O réu continua incomunicável (permanência de estado). Ficar ou tornar – A ré ficou mal vista pela sociedade (mudança de estado) INFINITIVO: O infinitivo é a forma de apresentação de todos os verbos, quando o verbo apresenta-se no infinitivo, pode-se identificar que ainda não ocorreu a sua adequação ao sujeito (conjugação) e os modos verbais de apresentação da mensagem não estão inseridos, ou seja, o verbo está em sua forma pura, ausente de contexto. No infinitivo, o verbo não possui tempo verbal inserido (presente, passado ou futuro) e nem mesmo assumiu suas formas nominais (Gerúndio e particípio). MODOS VERBAIS Os modos verbais identificam a forma o como a mensagem chegará ao receptor, é pelo modo verbal que identificamos a coerência da e a contextualização da mensagem, são eles: 1. Indicativo: a mensagem chega ao receptor como uma afirmação ou uma negação categórica, no modo indicativo a pretensão de duvidas ou anseios, no modo indicativo a mensagem é dotada de impessoalidade, como exemplificamos: a) Afirmação: “O réu praticou o delito!” b) Negação “O réu não estava no local do crime!” 2. Subjuntivo: a mensagem chega ao receptor de forma subordinada ao indicativo, ou seja, em conjunto com no modo indicativo porém de maneira inferior, este modo verbal demonstra ao receptor uma afirmação ou uma negação e de forma subordinada pode demonstrar dúvida, anseio, condição ou hipótese: a) Dúvida “Paulo irá (assertiva) ao julgamento, duvido (subjuntivo)que o resultado seja procedente”. b) Anseio “Almejo (assertiva) que o resultado seja (subjuntivo) improcedente”. c) Condição “Irei (assertiva) à festa, se comprar (subjuntivo) um vestido novo”. d) Hipótese “Talvez o encontre (subjuntivo) hoje”. 3. Imperativo: a mensagem é transmitida utilizando a função conativa da linguagem, o modo imperativo utiliza o indicativo, o subjuntivo ou ambos, porém ao emissor transmitir a mensagem ao receptor usando a função apelativa da linguagem, aquela demonstra ao receptor uma ordem, um pedido, uma súplica, o modo imperativo pode ser: a) Categórico: a mensagem é transmitida de forma que o receptor a entenda de maneira estrita. “Doutor, mantenha-se em seu lugar”. b) Hipotético: a mensagem contém o teor de imposição, pedido ou súplica, porém dá ao receptor espaço para escolha: “Doutor, mantenha-se em seu lugar, ou o retiro da sala”. TEMPOS VERBAIS Os tempos verbais são responsáveis pela coesão e pela coerência textual, são eles que irão demonstrar a temporalidade da transmissão da mensagem, são os tempos verbais que contextualiza a ação praticada, ou seja, se esta foi praticada no passado, se é praticada no presente, ou se será praticada no futuro. Ao estudar os tempos verbais, estes devem ser remetidos aos modos verbais, pois a contextualização da mensagem irá depender da função de linguagem aplicada à mensagem e ao modo como é será transmitida. A ação do sujeito, representada pelo verbo, será demonstrada modo verbal em que está inserida. Os tempos verbais são classificados em presente, passado (pretérito) e futuro, sendo estas as classificações genéricas dos verbos nos modos verbais indicativo, subjuntivo e imperativo.
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