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Dr° Vitor Machado OAB 00.000 EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(A) DE DIREITO DA 5° VARA DE FAMILIA DA SUBSEÇÃO JUDICIÁRIA DE PORTO ALEGRE – SEÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. MARIA SILVA SANTOS, brasileira, portadora da Cédula de Identidade sob nº 99999999999, inscrita no CPF sob nº 000.333.444-55, residente e domiciliada na Rua Alcides Barbosa, nº 19000, Bairro Parque Itatiaia, Gravataí/RS, vêm por intermédio de seu procurador signatário, com instrumento de procuração em anexo, VITOR RENATO NUNES MACHADO, brasileiro, solteiro, advogado, inscrito na OAB/RS sob nº 00.00, com escritório profissional localizado na Avenida UM DOIS DE OLIVEIRA QUATRO, n° 1000, Centro, na cidade de Gravataí/RS, onde recebe intimações, citações, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, propor o presente AÇÃO DE ANULAÇÃO DE CASAMENTO, em CONTRA JOÃO SOUZA SANTOS, brasileiro, portador da Cédula de Identidade sob nº 99999999991, inscrita no CPF sob nº 001.333.444-55, residente e domiciliada na Rua Alcides Barbosa, nº 19001, Bairro Parque Itatiaia, Gravataí/RS. I – PRELIMINARMENTE Requer, a concessão de ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA, por ser pobre sem condições de pagar as custas processuais, de acordo com a lei 7.510/86. II – DOS FATOS A requerente é casada com o réu sob o regime parcial de bens desde 10/10/2016, conforme se verifica na certidão de casamento anexa. Porém, após decorridos 4 dias da formalização do casamento a autora afirma que estava sob uso de entorpecentes do momento de firmar tal compromisso, não sendo sua verdadeira vontade tal casamento. III – DOS FUNDAMENTOS JURÍDICOS O Código Civil considera anulável o casamento nas hipóteses elencadas nos arts. 1.550, 1.556 e 1.558. Dispõe o art. 1.550: “É anulável o casamento: I- De quem não completou a idade mínima para casar; II- Do menor em idade núbil, quando não autorizado per seu representante legal; III- Por vício da vontade, nos termos dos arts. 1556 a 1558; IV- Do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento; V- Realizado pelo mandatário, sem que ele ou o outro contraente soubesse da revogação do mandato, e não sobrevindo coabitação entre os cônjuges; VI- Por incompetência da autoridade celebrante; Parágrafo único: Equipara-se á revogação a invalidade do mandato judicialmente decretada”. O inciso III diz respeito aos casos tratados pelos artigos seguintes do CC: Art. 1.556: “o casamento pode ser anulado por vício da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro”. Art. 1.558: “é anulável o casamento em virtude de coação, quando o consentimento de um ou de ambos os cônjuges houver sido captado mediante fundado temor de mal considerável e iminente para a vida, a saúde e a honra, sua ou de seus familiares”. V – DOS REQUERIMENTOS “Ex Positis”, requer a Vossa Excelência: V.1) Seja julgado procedente o pedido, determinando a anulação com o Requerido; V.2) A citação do requerido, para que conteste esta ação, no prazo legal, sob pena de revelia e confissão; Nestes termos, Pede deferimento. Gravataí, 14 de Outubro de 2016. VITOR RENATO NUNES MACHADO OAB/RS 00.000
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