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Trabalho de Campo Antropossociologia Evolutiva

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Rafael Eugénio Macamo
Principais teorias antropológicas e sociológicas 
ISCED- Maxixe
2018
	Rafael Eugénio Macamo
Principais teorias antropológicas e sociológicas 
Trabalho de Atropossociologia Evolutiva a ser apresentando no 
Curso de 
Gestão
 de Recursos Humanos para efeitos de 
avaliação
Tutor:
 Agostinho Neves
ISCED- Maxixe
2018
1.0.Introdução 
O presente trabalho surge no âmbito do módulo de Antropossociologia Evolutiva que tem como tema as principais teorias antropológicas e sociológicas. Antropologia é a ciência que se encarrega em estudar a realidade do ser humano através de um enfoque holístico. O trabalho apresenta introdução, conceitos fundamentais de antropologia, de seguida apresentam-se as principais teorias antropológicas e sociológicas , conclusão e finalmente pelas referências bibliográficas consultadas para elaboração do mesmo.
1.1.Objectivos 
Qualquer trabalho científico é guiado por objectivos, para este trabalho foram considerados os seguintes objectivos:
1.1.1.Geral
Conhecer as principais teorias antropológicas e sociológicas 
1.1.2Especificos 
Identificar as principais teorias antropológicas e sociológicas 
Caracterizar as principais teorias sociológicas e antropológicas
Analisar um fenómeno social através das teorias antropológicas e sociológicas 
2.0.Metodologias 
Para a realização do presente trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas que constam na última página do mesmo.
3.0.Conceito da Antropologia
A palavra Antropologia, deriva do latim, ou seja, é formada por termos de origem grega nomeadamente anthropos que significa homem ou pessoa, e logos que é razão ou conhecimentos, e traduzindo directamente, Antropologia seria a ciência do estudo do homem.
Segundo NAPULULA a antropologia surgiu como ciência em resultado acção e interesse do povo grego que teve o interesse em explicar e perceber as diferenças culturais com os povos, que em seu entender representavam diferenças na escala de evolução humana. 
Em suma, antropologia: etimologicamente, significa estudo do homem (antrophos - homem e logos- conhecimento, saber, estudo).
3.1.Antropologia cultural
A Antropologia Cultural estuda a diversidade cultural humana, tanto de grupos contemporâneos, como extintos. Tem como propósito o estudo do Homem e das sociedades humanas na sua vertente cultural. A representação, pela palavra ou pela imagem, é uma das suas preocupações centrais. Assim, o estudo da natureza do signo na comunicação humana tornou-se preocupação maior. O signo em linguagem humana e, em representação iconográfica, o ícone são pontos de partida para o desenvolvimento das disciplinas da antropologia oral ou da antropologia visual. [https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia_cultural]
4.0.Principais teorias antropológicas
A constituição da Antropologia como ciência foi um processo bastante sinuoso, que contou certamente com a contribuição de vários autores, pensadores dentro da disciplina e fora desta. É assim, que surgem as teorias antropológicas que representam as correntes de pensamento presentes na disciplina e que ajudam o debate a volta do objecto, método e técnica de estudo, além de nos ajudar a entender o historial da disciplina.
4.1.Teoria Evolucionista
A partir dos descobrimentos realizados nos finais do século XVIII por parte da Biologia e da Geologia que cimentam as bases dogmáticas religiosas tradicionais, surgidas em conjunto por profundizar tanto a estudos de origem como a evolução dos animais e o desenvolvimento cultural da humanidade.
Segundo NAPULULA esta corrente de pensamento aparece na Antropologia quando esta ainda não se podia considerar como disciplina científica, tendo sido por conseguinte a pioneira. Ela foi desenvolvida por influência de pensadores tais como Rosseau, Condorcet, Montesquieu, entre outros iluministas; Henry Maine, J. Bachofen, J. McLennan, Lewis Morgan, e outros, sendo que o expoente máximo era James Frazer. O evolucionismo procurou aplicar o evolucionismo desenvolvido na Biologia por Darwin, para estudar a sociedade.
A teoria evolucionista foi marcada pela discussão evolucionista que considerava que a sociedade europeia da época como apogeu de um processo evolucionário, em que as sociedades aborígenes eram tidas como exemplares ”mais primitivo”. Esta visão usava o concito de civilização para classificar, julgar e posteriormente, justificar o domínio de outros povos.
[ http://slideplayer.com.br/8866078/26/images/22/A+antropologia+evolucionista.jpg]
Em suma, a teoria evolucionista considerava que existia uma unidade psíquica do género humano, daí que toda humanidade teria necessariamente um desenvolvimento histórico semelhante, passando pelas seguintes etapas selvajaria, barbárie e civilização. Isto mostra que para esta teoria, as sociedades evoluíam de formas mais simples e elementares, para formas mais complexas. Por conseguinte as sociedades diferentes das europeias normalmente eram catalogadas como atrasadas, selvagens, exóticas, etc pelo facto de serem diferentes das ditas/consideradas civilizadas; ou seja, ainda não terem atingido o nível ou fim último das sociedades humanas que era a civilização. NAPULULA.
4.2.Teoria Funcionalista 
O funcionalismo é uma corrente clássica que surgiu em Inglaterra nos anos 1930 nas ciências sociais, especialmente em sociologia e antropologia social. Tem um enfoque empírico que preconiza as vantagens do trabalho de campo. O funcionalismo abriu o caminho da antropologia científica.
Segundo NAPULULA o funcionalismo surge como crítica ao evolucionismo, pois que eles consideravam que nada numa sociedade acontecia por acaso, mais pelo contrário tinha e desempenhava uma determinada função para a subsistência da própria sociedade; ou seja, a sociedade era um sistema integrado e coerente de relações sociais em que cada uma das partes ou aspectos integrantes possuía necessariamente um papel/função dentro deste sistema.
Dentre os defensores do funcionalismo destacam-se Emile Durkheim e Malinowski.
4.3.Teoria Estruturalista
A teoria estruturalista busca maior compreensão da organização com uma tentativa de classificação a partir de critérios próprios de cada pensamento. 
Dentre os pensadores estruturalistas pode-se citar: Max Weber, Robert K. Merton, Amitai Etzioni e Peter M. Blau.
Para NAPULULAA (18-19) Para ter o nome de estrutura o sistema deveria satisfazer algumas condições tais como: 
Oferecer o carácter de um sistema, ou seja, consistir em elementos de tal modo que uma alteração ou modificação em um deles, leva necessariamente a alteração nos restantes,
A estrutura deve ser construída de modo que possa prever de que maneiras reagirá o modelo em caso de modificação num dos seus elementos, e 
O modelo deve ser construído de modo que seu funcionamento possa explicar todos os factos observados.
De acordo com o Portal de Educação as ideias centrais de estruturalismo são: sociedade de organizações, homem organizacional, conflitos inevitáveis e incentivos mistos. 
Em suma, a teoria estruturalista  consiste no conceito de estrutura, que é um todo composto por partes que se inter-relacionam, o que significa que os sistemas organizacionais não são, meramente, uma justaposição das partes. A tentativa de conciliação e integração dos conceitos clássicos e humanísticos, a visão crítica do modelo burocrático, a ampliação da abordagem das organizações envolvendo o contexto ambiental e relações interorganizacionais (variáveis externas), além do redimensionamento das variáveis organizacionais internas (múltipla abordagem estruturalista) e do avanço à abordagem sistémica são aspectos que marcaram a teoria administrativa. Em resumo, o estruturalismo representa uma trajectória à abordagem sistémica.
4.4.Teoria Difusionista
A teoria difusionista reagiu ao evolucionismo e teve inicio do século XX. Estateoria valoriza a compreensão natural da cultura, em termos de origem e extensão, de uma sociedade e outra. Para os difusionista o empréstimo cultural seria um mecanismo fundamental da evolução cultural.
Segundo NAPULULA o difusionimo contrariamente as demais centrou-se na análise do fenómeno da difusão cultural, isto é, ela limitou seu campo de análise as questões ligadas a cultura. Identificaram 3 formas de difusão, sendo o difusionismo Primário que resulta da migração de elementos de uma sociedade para outra, e o difusionismo Secundário que tem a ver com o facto dos valores de uma cultura serem levados e implementados em uma outra sociedade. Por último temos o difusionismo Organizado em que há uma intervenção intencional de forma a levar e implementar.
Em síntese, o difusionismo ajuda a explicar a aculturação, mas não é a capaz de explicar todos os aspectos culturais como os primeiros difusionistas acreditavam. Existem exemplos de culturas em contactos próximos, mas que não partilham muitos traços. Por isso, o difusionismo aparece como uma corrente problemática por várias razões. Primeiro, é difícil demonstrar que uma inovação teve um ponto de partida único. Segundo, muitas invenções e ideias culturais podem ter sido descobertas ou ter evoluído isoladamente. Terceiro, as adaptações às necessidades humanas sociais podem facilmente ter tomado formas similares em diversas culturas, caso tenham sido as melhores soluções possíveis para problemas similares.
5.0.Principais Teorias Sociológicas
A Sociologia possui várias teorias desde a sua fundação até actualidade. E ao longo desta unidade nos debruçamos sobre aquelas que são as teorias sociológicas contemporâneas, isto é, as abordagens que marcam os debates sociológicos na época contemporânea.
5.1.Teoria Voluntarista da Acção
Esta teoria foi exposta por Talcott Parsons em forma de comentários as obras de pensadores economistas e sociólogos tais como: Marshall, Durkheim, Pareto e Weber.
Segundo Parsons, a teoria voluntarista da acção, considera que toda acção humana não se resume a uma resposta a um determinado estímulo (tal como defendiam os behavioristas) mais pelo contrário como uma acção dotada de sentido para o próprio indivíduo, e que este sentido pode ser diferente daquele atribuído por quem observa.
Em suma, a sociedade era para este autor um sistema que se estrutura a partir da diferenciação e interdependência simultaneamente. Como sistema, a sociedade teria uma estrutura que seria a parte estável, que permanece além das mudanças; e a função seria o aspecto integrador e dinâmico do próprio sistema.
5.2.Teoria Funcionalista
A teoria funcionalista considera que quer conscientemente ou não as instituições e fenómenos sociais desempenham uma determinada função na própria sociedade ou contexto do qual provém, e que só pode ser devidamente entendido se tivermos em conta este contexto de emergência.
5.3.Teoria dramatúrgica do quotidiano de Goffman
O trabalho de Erving Goffman Erving Goffman Ele recebeu seu doutorado na escola de Chicago em 1953, e é considerado o maior pensador ligado à escola de Chicago. Discípulo de Blummer, com quem criou um centro de interacionismo simbólico, que não teve grande importância.
Goffman também não teve muito sucesso entre os estudantes da escola de Chicago. A partir de 1952, o interacionismo simbólico começou a declinar, embora não completamente. Entre os anos sessenta e setenta publicou uma série de obras que levaram ao nascimento de sua grande obra, a análise dramatúrgica, como uma variante do interacionismo simbólico.
Goffman acredita que, para entender a acção social, é melhor "começar do lado de fora para o indivíduo e, depois, trabalhar para dentro, e não vice-versa" (1959: 124). Sua análise da ação social concentra-se em quatro elementos principais: o comportamento do ator social na cena, a maneira como ele se apresenta como personagem, o papel que mostra a seguir eo contexto interactivo em que sua performance está localizada (Mora, 1997). Nesse sentido, compartilha-se a observação de que sua teoria da ação não enfatiza a concepção do actor como entidade autónoma e criativa, como acontece na maioria das teorias microssociológicas (Giglioli, 1990: 14 e ss). . Além disso, a tese que defendemos é que, embora evitando abordar explicitamente o problema da natureza do sujeito da acção, Goffman delineia os contornos de um "modelo de ator mínimo" que, por outro lado, revela o comportamento de um personagem, dotado de necessidades, atitudes e capacidades que lhe permite assumir as complexas e cansativas representações quotidianas e rotinas sociais.
6.Fenómeno social
A acção é uma tarefa inteligente do homem antes dos fenómenos da vida social e sua condição social, iniciante e consciente contra os factores que limitam, para que opere e explora, de maneira que o impulso de homem seja inevitável em um câmbio social. 
6.1.Características
- É um fenómeno complexo por natureza, não tem um tope para um processo de investigação, pois esta continuamente em mudanças.
- Se comporta como uma criança negra, fazendo impossível desvelar toda a informação que contem.
 Exemplos:
Greve: quando os trabalhadores param de trabalhar para exigir melhor tratamento e melhor salário.
Religião: actividade que engloba crenças e práticas com temáticas morais, existenciais e sobrenaturais.
Guerra: conflito social e político entre grupos de humanos.
Amor: sentimento universal na senhora uma afinidade entre dois seres.
6.2.Análise de um fenómeno social
A teoria estruturalista pode usada para análise de greve, um fenómeno social que acontece quando os trabalhadores param de trabalhar para exigir melhor tratamento e melhor organização porque as ideias principais de estruturalismo são : sociedade de organizações, homem organizacional, conflitos inevitáveis e incentivos mistos
7.0.Conclusão
Pode se concluir portanto que as teorias antropológicas e sociológicas representam as diferentes etapas e fases do desenvolvimento da disciplina até a sua constituição como ciência, tendo por conseguinte cada delas contribuído de certa forma para a definição do objecto, método e técnica de estudo; bem como problemáticas desta. 
Conclui-se também que, de interacção social é essencialmente se referir a forma como os indivíduos tornam possível a convivência entre si e as teorias sociológicas podem ajudar-nos analisar vários fenómenos sócias. 
8.0.Referências bibliográficas
[https://www.researchgate.net/publication/28080319_La_teoria_de_la_accion_social_en_Erving_Goffman ]. Acesso em 10 de Julho de 2018 ás 12h:23minutos
[https://pt.wikipedia.org/wiki/Antropologia_cultural]. Acesso em 22 de Julho de 2018 ás 14h:30minutos
[ http://slideplayer.com.br/8866078/26/images/22/A+antropologia+evolucionista.jpg]. Acesso em 5 de Agostode 2018 ás 20h:45minutos
[https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/fisioterapia/teoria-estruturalista/34552]. Acesso em 10 de Agosto de 2018 ás 19h:20minutos
GIGLIOLI, P.P. Rituale, interazione, vita quotidiana. Saggi su Goffman e Garfinkel. Bolonia: Clueb. 1990
MORA, E. (1992). «Lavoro di faccia: il contributo di Goffman all’approccio comuni-cativo della teoria sociale». En BOVONE, L.; ROVATI. 1992
NAPULULA. Modulo de antropossociologia evolutiva.ISCED
GOFFMAN,E. Relations in Public. Nueva York: Basic Books.1955

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