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pena de morte

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Página | 5
UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO - CAMPUS VILA PRUDENTE
.
PENA DE MORTE – POSIÇÃO CONTRA
SÃO PAULO – SP
2017
.
PENA DE MRTE – POSIÇÃO CONTRA
Trabalho apresentado a Disciplina de Direito Penal III do Curso de Direito, da Universidade Nove de Julho, Campus Vila Prudente, para avaliação e obtenção da nota semestral..
Professor:Ricardo Sérgio Guida
SÃO PAULO – SP
2017
Resumo
Este trabalho aborda sobre a exceção da pena de morte no ordenamento jurídico brasileiro, tipificada no artigo 5º, inciso XLVII. E posicionamento do grupo contra a implantação de determinada sanção em nosso ordenamento jurídico. 
Palavras chave: Pena de Morte. Artigo 5º, inciso XLVII Constituição Federal. Direito Penal.
Sumário
INTRODUÇÃO	5
Pena de Morte	6
O que é a pena de morte?	6
Pena de Morte no Mundo	6
Pena de Morte no ordenamento jurídico brasileiro	6
Argumentos contra a Pena de Morte	8
Conclusão	11
BIBLIOGRAFIA	12
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho é esclarecer o que é e a posição do grupo a respeito da implantação da pena de morte no ordenamento jurídico brasileiro, suas consequências sociais e direitos que todos nós, como cidadãos temos. 
 
Pena de Morte
O que é a pena de morte?
Considera-se pena de morte, a condenação do sujeito a prática de determinado crime, a pena de morte distingue-se da simples execução do sujeito, onde a primeira precisa de decisão judicial para o seu exercício, enquanto a execução, trata-se, apenas na morte sem o processo legal.
Pena de Morte no Mundo 
A pena de morte ainda é praticada em 58 países, a razão de sua prática varia conforme a Constituição do país, muitos deles atribuem a prática, devido à crimes comuns, conceitos religiosos, condições éticas e morais para aquele país, como por exemplo: casos de assassinatos, adultério, estupro, homossexualidade, apostasia e espionagem.
No ano de 2014, foi contabilizado 607 penas de mortes ao redor do mundo, países como a China, Irã, Arábia Saudita, Iraque e Estados Unidos, entram no Ranking dos países que mais condenaram pessoas com a pena de morte, apenas no Irã foi registrado 276 mortes.
Ao fim de 2011, foi contabilizado 18.750 pessoas, ao redor do mundo, posteriormente, 1.923 pessoas foram executadas com métodos de decapitação, enforcamento e injeção letal,
Pena de Morte no ordenamento jurídico brasileiro
A pena de morte no Brasil foi aplicada até o ano de 1876, ela não é utilizada oficialmente desde a proclamação da república em 1889. O Brasil é o único país da língua portuguesa que possui a pena de morte em sua constituição. Na América do Sul, temos a seguinte relação: Venezuela, Suriname, Colombia, Equador, Bolivia, Paraguai, Argentina e Uruguai, são países que não prevê em sua legislação a pena de morte, Guiana é o único país que permite, porém, não encontra-se registros recentes, Brasil, Peru e Chile, são países que podem aplicar a pena de morte em casos especiais.
Na Constituição Brasileira a pena de morte encontra-se expressamente tipificada no artigo 5º, inciso XLVII como exceção tendo o teor seguinte:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
XLVII - não haverá penas:
de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;
de caráter perpétuo;
de trabalhos forçados;
de banimento;
cruéis;”
“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:
XIX - declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional;”
Ou seja, quando o país estiver em guerra declarada, ocasionada por agressão externa – para casos de traição, espionagem, abandono de posto, motim, e outros crimes de fundo militar. “Trata-se de um documento estupidamente duro, produzido pela Junta Militar dos ‘três patetas’ – general Aurélio de Lyra Tavares, o almirante Augusto Rademaker e o brigadeiro Márcio de Souza Melo – em 1969, pouco provável no mundo atual”, afirma o jornalista Carlos Marchi.
É tipificada ainda no Código Penal Militar, os crimes que podem levar a essa punição estão escritos no próprio Código Penal Militar e a pena prevista é execução por fuzilamento. Alguns exemplos desses crimes são:
Traição: (como pegar em armas contra o Brasil ou auxiliar o inimigo);
Covardia: (por exemplo, fugir na presença do inimigo);
Rebelar-se ou incitar a desobediência contra a hierarquia militar;
Desertar ou abandonar o posto na frente do inimigo;
Praticar genocídio
Crimes de roubo ou extorsão em zona de operações militares; entre outros.
Ainda que a pena de morte em caso de guerras continue a existir no nosso ordenamento jurídico, ela nunca foi colocada em prática, nem mesmo na segunda guerra mundial, último conflito armado em que o Brasil se envolveu.
	
Argumentos contra a Pena de Morte
Direito à vida, todos temos direito inalienável a vida conforme previsto no 5º da Constituição, o cidadão não pode perder o seu direito a vida devido o cometimento de um ato criminoso.
A pena de morte não tem como ser corrigida. Se depois que a sentença for dada e executada, caso tome conhecimento de novas provas e essas comprovarem a inocência do acusado, a sentença não irá retroagir, sendo ainda impossível pagar indenização pelo grave erro cometido.
Em suma, com a pena de morte o Estado assume para si o risco de matar seus condenados, mesmo sabendo que parte deles podem ser (ou são) inocentes.
Todos sabemos que a pena de morte apenas afetará pobres e negros das regiões desfavorecidas do nosso país, que não tem recursos para contratar um bom advogado. Todos sabemos que uma pessoa rica poderá contratar um advogado para apelar até as últimas instâncias, nunca sendo punido com a morte.
Logo, a pena de morte apenas fomentaria a desigualdade social que já existe no nosso país. Além disso, o nosso judiciário ficaria ainda mais imobilizado com a quantidade de recursos.
A pena de morte não é efetiva porque não reduz a criminalidade. O criminoso não mensura sua pena na hora de cometer o crime, prova disso é que comete seus crimes achando que não será punido.
Ademais, a pena de morte não é punitiva para quem cometeu um crime hediondo. A morte é pouco para quem roubou a vida de uma família. O criminoso deve apodrecer na cadeia pensando no que fez, de preferência trabalhando e destinando parte de seu soldo à família de suas vítimas.
Nos Estados Unidos o custo para matar um preso é maior do que o para mantê-lo na cadeia. O Estado deveria se esforçar para que a pessoa não cometa crimes, não se empenhar em aumentar a pena desses.
A pena de morte é apenas a forma da sociedade se vingar de cidadãos que muitas vezes foram oprimidos pela sociedade. A mesma sociedade que é desigual e fomenta injustiças, culpa o indivíduo que comete crimes ao invés de culpar a si mesma. Logo, a pena de morte é a vingança contra os injustiçados.
Matematicamente, a pena de morte não diminui mortes, ela apenas as aumenta. A pena de morte mostra como o sistema prisional é incapaz de regenerar um indivíduo, jogando a responsabilidade que é do Estado a fim de punir o criminoso com a vida. Logo, a pena de morte nega ao criminosos a chance de se reintegrar na sociedade.
A pena de morte é desleal, pois tira a vida do criminoso sem antes dar a ele a chance de se arrepender e ressociabilizar. O criminoso deve ter ao menos uma chance de provar que pode ter sua vida regenerada pelo sistema prisional.
Um indivíduo que trabalhasse no sistema penal ,que se convertesse a uma religião ou ideologia humanista, teria que violar suas crenças para exercer sua profissão. A pena de morte viola os direitos humanos dos executados e dos executores.
Ao aprovarmos a pena de morte, nos aproximaremos dos regimes maissanguinários da história, como os regimes nazistas, os governos comunistas e as teocracias islâmicas. Caso queiramos nos opor ao genocídio legal imposto aos que relativizam e desprezam a vida humana, devemos combater qualquer medida que venha banir o caráter precioso e excepcional da vida.
Conclusão
Neste trabalho esclarecemos sobre o que é a pena de morte, sua aplicação no mundo, qual a sua exceção no ordenamento jurídico, e quais os principais motivos, que ela não deve ser implantada como sanção no Brasil. 
BIBLIOGRAFIA
Pena de Morte Argumentos.. Disponível em: <http://www.politize.com.br/pena-de-morte-brasil-argumentos/>. Acesso em 11 nov. 2017.
Pena de Morte. Disponível em: <https://super.abril.com.br/pena-de-morte/>. Acesso em 11 nov 2017.
Pena de Morte. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Pena_de_morte>. Acesso em 11 nov. 2017.
Pena de Morte. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/educacao/infograficos/pena-de-morte-vc-sabia/>. Acesso em 11 nov. 2017.

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