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RESUMO DE PSICOFISIOLOGIA

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PSICOFISIOLOGIA 
Aula 2  
O Sistema Nervoso Central (SNC) é responsável por receber e transmitir informações para 
todo o organismo. Podemos defini-lo com a central de comando que coordena as atividades 
do corpo. 
O Sistema Nervoso apresenta diversas divisões. Anatomicamente, é dividido em: 
 
● Sistema Nervoso Central ​(SNC): encéfalo e medula espinhal; 
● Sistema Nervoso Periférico (SNP): nervos e gânglios nervosos que conectam o 
SNC aos órgãos do corpo. 
ANATOMIA DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 
O ​Sistema Nervoso Central é formado pelo encéfalo e medula espinhal​. Podemos 
dizer que ele localiza-se dentro do esqueleto axial, mesmo que alguns nervos penetram no 
crânio ou na coluna vertebral. 
O Sistema Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo 
crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral. 
 
Encéfalo 
- Localizado no interior da caixa craniana. 
- Compreende o cérebro, o cerebelo o bulbo e a ponte. 
CÉREBRO 
- O ​cérebro é a porção mais maciça e o principal órgão do Sistema Nervoso. Ele é 
responsável por comandar ações motoras, estímulos sensoriais e atividades 
neurológicas como a memória, a aprendizagem, o pensamento e a fala. 
- Ele é formado por duas metades, os hemisférios direito e esquerdo, separados por 
uma fissura longitudinal. Os dois hemisférios compreendem o telencéfalo. 
- Eles trabalham em conjunto, porém, existem algumas funções específicas para cada 
um dos hemisférios. O hemisfério direito controla o lado esquerdo do corpo e o 
hemisfério esquerdo controla o lado direito. 
FUNÇÕES: 
➢ Recebe e processa todos os estímulos enviados pelo sistema sensorial. 
➢ Responsável pelos sentimentos. 
➢ Responsável pela memória. 
➢ Responsável pela inteligência, aprendizado e linguagem. 
➢ Controla todas as ações voluntárias. 
 
 
 
CEREBELO 
- Localiza-se abaixo do cérebro. 
- O ​cerebelo​ ou metencéfalo representa 10% do volume do encéfalo. 
FUNÇÕES: 
➢ O ​cerebelo ou metencéfalo representa 10% do volume do encéfalo. Ele é relacionado 
com a manutenção do equilíbrio corporal, controle do tônus muscular e 
aprendizagem motora. 
BULBO 
- Localiza-se abaixo da ponte. 
FUNÇÕES: 
Responsável por atividades vitais e involuntárias (respiração, batimentos cardíacos, 
deglutição, movimentos peristálticos, vômito, tosse, espirro, piscar dos olhos). 
PONTE 
- Localiza-se abaixo do cérebro, diante do cerebelo e acima do bulbo. 
FUNÇÕES: 
➢ Serve de passagem para os impulsos nervosos que vão ao cérebro. 
TRONCO ENCEFÁLICO 
- O tronco encefálico é constituído pelo mesencéfalo, ponte e bulbo. 
- O mesencéfalo é a menor parte do tronco encefálico, localiza-se entre a ponte e o 
cérebro. A ponte localiza-se entre o mesencéfalo e o bulbo. No bulbo, a parte inferior 
liga-se a medula espinhal e a superior com a ponte. 
 
MEDULA ESPINHAL 
- É um cordão nervoso com aproximadamente ​40 cm situado no interior da coluna 
vertebral. 
- A ​medula espinhal é a parte mais alongada do sistema nervoso central. É 
caracterizada por um cordão cilíndrico, composto de células nervosas, localizado no 
canal interno das vértebras da ​coluna vertebral. 
FUNÇÕES: 
➢ Responsável pela conexão entre o encéfalo e os nervos. 
➢ Responsável pelos reflexos. 
➢ A função da medula espinhal é estabelecer a comunicação entre o corpo e o sistema 
nervoso. Ela também coordena os reflexos, ocasiões em que o corpo necessita de uma 
resposta rápida. 
 
MENINGES 
Todo o Sistema Nervoso Central é revestido por três membranas que o isolam e protegem, as 
meninges. 
As meninges são: 
Dura-máter​: É a mais externa, sendo espessa e resistente. Formada por tecido conjuntivo rico em 
fibras colágenas. A sua porção mais externa fica em contato com os ossos. 
Aracnóide​: É a membrana intermediária, entre a dura-máter e a pia-máter. Sua estrutura parece 
uma teia de aranha, por isso o seu nome. 
Pia-máter​: É a mais interna e delicada, em contato direto com o SNC. 
 
MOTIVAÇÕES OU ESTADOS MOTIVACIONAIS 
● Conjunto de impulsos internos que nos levam a realizar certos ajustes corporais e 
comportamentais 
● Força que compele um comportamento a acontecer 
COMPORTAMENTOS MOTIVADOS 
Os atos promovidos pelas nossas motivações. 
Ex: Fome e sede são motivações, comer e beber são comportamentos motivados. 
Motivação​ -> Fome e sede. 
Comportamentos motivados​ -> Comer e beber. 
Esses comportamentos motivados pode ser dividido em: 
1. Elementares - Regulação da temperatura, sede e fome. 
2. Sexuais - Reprodução e prazer sexual. 
3. Complexos - Impulsos subjetivos: estudar, trabalhar etc. 
Em todas estas subdivisões encontramos elementos que são chamados de: 
1. Apetitivos - Buscar alimentos na geladeira, buscar agasalho no armário. 
2. Consumatórios - Comer, vestir um casaco. 
HIPOTÁLAMO 
❏ Desempenha papel central na regulação homeostática do meio interno através de 
ajustes neuroendócrinos, motivacionais e comportamentais. 
HIPÓFISE 
Fica pendente abaixo da base do encéfalo, logo acima do céu da boca (palato) armazenada 
em um nicho no osso da base do crânio. 
HOMEOSTASE 
A permanente tendência dos organismos de manter a constância do meio interno. 
HOMEOSTASE COMPORTAMENTAL 
Está diretamente relacionada ao conceito de preservação do meio interno, referindo-se a 
uma série de respostas comportamentais que garantem a preservação do indivíduo ou 
espécie. (Respostas comportamentais que garantem a preservação do indivíduo ou espécie). 
A homeostase comportamental envolve: ​Comportamento alimentar, Comportamento 
reprodutivo, Comportamento emocional. 
 
 
COMPORTAMENTO ALIMENTAR 
O comportamento alimentar é um conjunto de ações relacionadas ao alimento, que envolve 
desde a escolha até a ingestão, bem como tudo a que ele se relaciona. 
Já o hábito alimentar é a resposta é a resposta do indivíduo frente ao alimento ficando 
caracterizado pela repetição desse ato. 
O comportamento alimentar promove o hábito alimentar. 
REGULAÇÃO DO COMPORTAMENTO ALIMENTAR E DEFINIÇÕES FUNDAMENTAIS 
REGULAÇÃO EM LONGO PRAZO 
Sabemos que complexos mecanismos regulatórios internos permitem o armazenamento de 
energia em nosso corpo, desta forma haverá energia disponível sempre que houver 
necessidade. 
A razão primária para a nossa motivação de comer é a manutenção dessas reservas em 
um nível suficiente para que não ocorra falta de abastecimento energético e 
consequentemente prejuízo de nossas funções vitais. 
ESTADO PRANDIAL (Ocorre como consequência das refeições) -> ​Quando consumimos uma 
refeição e imediatamente após este consumo, ocorre a ​reposição das reservas energéticas em 
nosso corpo, ​este processo é conhecido como período prandial e a energia pode ser 
armazenada de duas formas em nosso organismo: 
Glicogênio - ​As reservas de glicogênio possuem uma capacidade limitada e são encontradas 
principalmente no fígado e no músculo esquelético. São utilizadas cotidianamente, e 
fornecem a energia necessária para o funcionamento adequado de nosso corpo, assim que 
essas reservas começam a baixar sentimos necessidade de repô-las, o que chamamos de 
fome. 
Triglicerídeos - ​Reservas de triglicerídeos possuem uma capacidade virtualmenteilimitada, sendo encontrados no tecido adiposo. Em condições de equilíbrio em nosso 
organismo, elas não serão utilizadas em sua totalidade, sempre existindo uma boa 
quantidade disponível para situações emergenciais (como problemas de saúde) armazenadas 
em nosso tecido adiposo. 
ANABOLISMO -> ​Também denominado metabolismo anabólico, é o período do ​Estado 
Prandial onde ocorre síntese das macromoléculas (glicogênio e triglicerídeos) a partir de 
precursores simples. 
ESTADO PÓS-ABSORTIVO ​-> ​período de jejum entre as refeições. 
Catabolismo - ​Ocorre no estado pós-absortivo, representando o ​processo de quebra das 
macromoléculas​ (glicogênio e triglicerídeos).​ Representa o oposto do anabolismo​. 
REGULAÇÃO EM CURTO PRAZO 
O equilíbrio do sistema depende de meios para a regulação do comportamento alimentar 
com base no tamanho das reservas energéticas e na sua velocidade de reposição. 
 
MECANISMOS REGULATÓRIOS -> São múltiplos e agem durante um longo período 
para manter as reservas de gordura corporal, e outras, durante um curto para regular o 
tamanho e a frequência das refeições. 
MECANISMOS DE CURTO PRAZO -> ​Diretamente relacionados ao que foi comido na 
última refeição e que quantidade ingerimos deste alimento. 
FASES DA ALIMENTAÇÃO 
1. FASE CEFÁLICA -> A presença de alimentos no campo visual e o cheiro da comida 
desencadeiam diversos processos fisiológicos que antecipam a chegada da refeição 
2. FASE GÁSTRICA -> Com a mastigação e ingestão dos alimentos, verificamos um 
progressivo preenchimento do estômago, o que determina uma intensificação das 
respostas. 
3. FASE DE SUBSTRATO -> Com o preenchimento do estômago, os alimentos 
parcialmente digeridos são encaminhados para o intestino e inicia-se a absorção dos 
nutrientes o que levará à corrente sanguínea. 
COMO OCORRE O TÉRMINO DA REFEIÇÃO 
Ocorre pelas ações coordenadas de diversos sinais de saciedade. 
INSULINA -> ​Hormônio produzido pelas células β do pâncreas ela é utilizada no transporte 
da glicose para quase todas as células do corpo, a exceção são os neurônios que não precisam 
deste intermediador para receber esse nutriente. 
É fundamental para o anabolismo e importante para o catabolismo, com a liberação da 
glicose de seus sítios de armazenamento, sua captação por outras células do organismo e sua 
utilização como combustível. 
Desta forma, os níveis de glicose no sangue estão inversamente relacionados aos níveis de 
insulina, ou seja, muita insulina circulante retira a glicose da corrente sanguínea e a 
direciona para as células. Os níveis de insulina estão diretamente relacionados com as fases 
da alimentação. 
A insulina atua diretamente no Hipotálamo (Núcleos Arqueados e Ventromedial) para inibir 
o comportamento alimentar. 
SINAIS DE SACIEDADE 
DISTENSÃO GÁSTRICA -> ​O estiramento das paredes do estômago é um sinal significativo 
da saciedade, sendo inervado por neurônios mecanossensorial vagais. 
 
POR QUE COMEMOS? 
Esta é uma questão complexa e que se relaciona com a motivação psicológica para comer. 
Um dos aspectos relevantes é o relativo ao prazer de comer, que ocorre pelo sabor, aroma e 
da visão dos alimentos, além do ato de comer propriamente dito. 
Outro aspecto é o da redução de impulso: a satisfação de um desejo, ou seja, comemos 
porque estamos com fome e desejamos/precisamos de alimentos. 
 
 
DOPAMINA -> Alguns neurotransmissores possuem papel importante para nosso 
comportamento alimentar. A dopamina​, por exemplo, está relacionada com a estimulação do 
sistema dopaminérgico mesolímbico​. 
Por exemplo, um animal consome um determinado alimento que considera muito saboroso, 
isto promove a liberação de dopamina no encéfalo, o que causa a sensação de prazer. Essa 
experiência levará o animal a buscar novamente este alimento de modo a repetir aquela 
mesma sensação prazerosa. 
SEROTONINA -> Já os níveis do neurotransmissor ​Serotonina no Hipotálamo estão 
baixos, durante o período pós-absortivo, aumentam em antecipação à chegada de alimento e 
alcançam um pico durante uma refeição, especialmente em resposta aos carboidratos. 
Na depressão, por exemplo, esses níveis apresentam-se reduzidos no Sistema Nervoso 
Central, o que pode explicar a sensível melhora do humor quando deprimidos consomem 
alimentos que levam ao aumento dos níveis encefálicos de serotonina, como tortas, bolos e 
chocolates. 
Os carboidratos são os alimentos que mais elevam os níveis de serotonina no Encéfalo 
porque a serotonina é produzida a partir do aminoácido triptofano, presente nos alimentos 
que ingerimos cotidianamente, principalmente aqueles que são ricos neste tipo de nutriente. 
 
MECANISMOS FISIOPATOLÓGICOS DA ANOREXIA NERVOSA, BULIMIA NERVOSA E 
OBESIDADE 
BULIMIA NERVOSA ​-​ ​Ingestão exagerada de alimentos seguida de purgação. 
ANOREXIA NERVOSA - ​Distúrbio alimentar que leva a pessoa a ter uma visão distorcida de 
seu corpo, que se torna uma obsessão por seu peso e aquilo que come. 
OBESIDADE ​- ​Acúmulo excessivo de reservas de gordura no organismo devido a diversos 
fatores.

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