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1 INTRODUÇÃO O campo elétrico é um tipo de força em que as cargas elétricas geram ao seu redor, trata-se de uma grandeza vetorial, ou seja, possui módulo, direção e sentido, onde as cargas elétricas que se aproximam (elétrons, prótons ou íons) estão sujeitas às forças de interação: seja de atração ou de repulsão (Figura 01). É ele que designa o local onde as forças elétricas estão concentradas por meio da ação das cargas elétricas puntiformes (corpo eletrizado cujas dimensões e massa são desprezíveis se comparadas às distâncias que o afastam de outros corpos eletrizados). Figura 01 – Representação do campo elétrico. Fonte: https://interna.coceducacao.com.br/ebook/pages/4445.htm. O sentido do campo elétrico depende exclusivamente do sinal da carga elétrica, por isso, importante notar que o campo elétrico existe por meio de sua interação com uma carga de prova, de modo que as que apresentam mesmo sinal, sofrerão uma repulsão, e as cargas, de sinais contrários, sofrerão uma atração. Sendo assim, quando o campo elétrico é criado numa carga positiva ele, terá um sentido de afastamento ou repulsão, por sua vez, quando é gerado numa carga negativa ele, terá um sentido de aproximação ou de atração. O conceito de campo elétrico surgiu da necessidade de explicar a ação de forças à distância, assim, o objetivo deste relatório é realizar a análise desse campo, mostrando como ele se comportará através do experimento contido neste trabalho. 2 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO Supõe-se que seja fixado num determinado ponto uma partícula com carga positiva Q1 e que, a seguir, coloque-se em suas proximidades uma outra partícula também positivamente carregada Q2 (Figura 02). Figura 02 – Representação do campo elétrico. Fonte: http://blog.mepassaai.com.br/fisica-iii-lei-de-coulomb/. Segundo a lei de Coulomb, entende-se que Q1 exerce uma força eletrostática repulsiva sobre Q2 e, com dados suficientes, pode-se determinar o módulo, a direção e o sentido dessa força. O campo elétrico é a forma de que a partícula Q1 sente a presença de Q2 conforme Figura 03. Figura 03 – Representação do campo elétrico. Fonte: http://blog.mepassaai.com.br/fisica-iii-lei-de-coulomb/. Em qualquer ponto F desse espaço, o campo tem módulo, direção e sentido. O módulo dependerá do módulo de Q1 e da distância entre F e Q1. A direção e o sentido irão depender da direção da reta que passa por Q1 e F e do sinal elétrico de Q1. Assim, quando colocarmos Q2 no ponto F, Q1 interage com Q2 através do campo elétrico existente em F (Figura 04). Figura 04 – Representação do campo elétrico. Fonte: http://blog.mepassaai.com.br/fisica-iii-lei-de-coulomb/. O campo elétrico é definido em qualquer ponto em termos da força eletrostática que seria exercida sobre uma carga teste positiva Q0 colocada naquele ponto: - O módulo do campo elétrico criado por uma chapa condutora com uma densidade de carga constante σ vale: E Esse campo elétrico é perpendicular ao plano da chapa e aponta para fora da dela se ela for positiva e para dentro se ela for negativa. Assim, ele é um campo vetorial que irá consistir em uma distribuição de vetores, um para cada ponto na região ao redor de um objeto carregado, ou seja, para definir o campo elétrico em alguma região, deve-se medi-lo em todos os pontos da região. 3 MATERIAIS UTILIZADOS - Fonte de alimentação DCC de tensão variável; - Cuba projetável com escala milimetrada; - Eletrodos reto-planos (chapas metálicas); - Uma chave liga-desliga; - Multímetro; - Becker com 250 ml de água com sal; - Ponteira de medição. 4 DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO No primeiro momento colocou-se água na cuba de vidro, duas placas metálicas foram suspensas pela borda da cuba e os dois eletrodos foram colocados em contato com a água. A fonte foi ligada e ajustada para 22V entre as placas e, consequentemente, entre os eletrodos. O cabo comum do multímetro foi ligado ao polarizador negativo e com a ponta positiva mediu-se o potencial nos diversos pontos indicados na cuba, conforme Figura 05. Figura 05 – Materiais necessários para realização do ensaio. Fonte: Acervo próprio. Em seguida, as duas placas metálicas foram retiradas e mergulhou-se outros suportes metálicos diretamente na água. A fonte foi ligada com ajuste para 25V entre as placas (Figura 06). Novamente ligou-se o cabo comum do multímetro, dessa vez na placa polarizada negativa, e com a ponta positiva mediu-se o potencial em diversos pontos (Figura 07). Figura 07 – Multímetro pronto para fazer as leituras de análise do campo elétrico. Fonte: Acervo próprio. Figura 06 – Fonte devidamente ajustada para o início do experimento. Fonte: Acervo próprio. 5 RESULTADOS A representação abaixo da escala milimetrada da cuba projetável mostra os valores dos potenciais medidos durante o experimento. - + Chapa Metálica Chapa Metálica 80 70 60 50 40 30 20 10 0 10 20 30 40 50 60 Valores: -0,88 -0,71 -0,56 -0,42 -0,26 -0,11 0,02 18 40 43 44 44 6 ANÁLISE DOS RESULTADOS Após os dados coletados no experimento, percebeu-se variações de valores ao longo da escala milimetrada da cuba projetável em que o potencial elétrico aumentou quando o ponto de aplicação da ponteira de medição se aproximou das cargas positivas. 7 CONCLUSÃO A partir da realização do experimento foi possível analisar, através dos dados obtidos, como o campo elétrico se comporta diante de cargas diferentes. Quando próximo de uma carga negativa, seu potencial é baixo e quando próximo de cargas positivas, seu potencial aumenta. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/campo-eletrico/> Acesso em: 18/09/2018. [2] Disponível em: <https://descomplica.com.br/blog/fisica/resumo-campo-e-potencial-eletrico/> Acesso em: 18/09/2018. [3] Disponível em: <http://poderdaspontas.blogspot.com/2011/06/analise-de-campo-eletrico-e-campo.html> Acesso em: 18/09/2018. [4] Disponível em: <http://educacao.globo.com/fisica/assunto/eletromagnetismo/forca-eletrica-e-campo-eletrico.html> Acesso em: 19/09/2018.
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