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1 Educação Física Adaptada I Deficiência Visual (DV) Profª. Carolina Fernandes Pasetto Córtex cerebral e órgãos sensoriais Anatomia olho Coróide Retina Esclera Nervo óptico Humor vítreo Conjuntiva Córnea Cristalino Pupila Câmara anterior Íris Corpo ciliar Anatomia olho � Globo ocular possui um diâmetro ântero- posterior de ± 2,5 cm � Composto por 3 camadas: externa, média e interna. � Camada Externa: sustentação e proteção das estruturas oculares Anatomia olho � Esclera: densa e fibrosa com muito colágeno (formato arredondado do olho) → músculos responsáveis pela movimentação do olho estão inseridos � Córnea: curvatura convexa → direciona o feixe de luz para a retina Anatomia olho � Camada Média: nutre as camadas entre as quais está situada ���� Íris: membrana com um orifício central → pupila → a contração desta estrutura é que controla a quantidade de luz que penetra no globo ocular 2 Anatomia olho � Corpo ciliar: contém vasos sanguíneos que drenam o humor aquoso (filtrado sangüíneo: nutrição da córnea e cristalino, além da manutenção e estabilização da pressão intra-ocular). � Coróide: ↑ vascularizada→ irriga a esclera e retina Anatomia olho � Camada Interna (ou nervosa) ���� Retina: composta por receptores (cones e bastonetes) com pigmentos que reagem à luz, gerando o impulso nervoso (um prolongamento do nervo óptico: conduz o impulso da retina para o encéfalo → até o córtex visual). Funções visuais � Acuidade visual: capacidade de distinguir detalhes → relação do tamanho do objeto e a distância onde está situado (testes: resultados da relação entre os valores distância/tamanho) Funções visuais � Campo visual: avaliado a partir da fixação do olhar → determinada a área circundante visível. Classificação educacional � Cego: desde a ausência total de visão até a percepção luminosa que auxilie apenas em seus movimentos e orientações → insuficiente para aquisição de conhecimentos por meios visuais → sistema Braille. Classificação educacional � Baixa-Visão: possui dificuldade em desempenhar tarefas visuais, mesmo com a prescrição de lentes corretivas. 3 Classificação esportiva � B1: no máximo percepção luminosa � B2: no máximo 5º e 2/60 � B3: acuidade entre 2/60 e 6/60 e/ou campo visual entre 5º e 20º em ambos os olhos ou no melhor olho Comportamentos socialmente indesejáveis � Gestos e mímicas � Expressões fisionômicas � Postura � Maneiras � Aparência. Deficiência Visual � Trabalho com guia, obstáculos, toque, sons e dimensão de materiais. � Cegueira congênita ou adquirida CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL � Albinismo: acentuada sensibilidade à luz, por deficiência na pigmentação da íris. � Ambliopia: ↓ acuidade visual (estrabismo ou anisometropia) � Astigmatismo: variações na curvatura da córnea, causando embaçamento e distorção da visão. CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL � Catarata: alteração na transparência do cristalino, causando embaçamento. Correção cirúrgica. � Descolamento de retina: separação de camadas, provocada por doença ou choque. � Diabetes: retinopatia ou neurite óptica. CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL � Estrabismo: olhos desalinhados, impedindo fusão da imagem. � Glaucoma: pressão intra-ocular aumentada, que leva a uma diminuição do campo visual → deformação da pupila e diminuição dos movimentos da íris. � Hipermetropia: eixo óptico encurtado → dificulta focalização em objetos próximos. 4 CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL � Miopia: eixo óptico mais longo → dificuldade para enxergar a distância � Processos infecciosos durante a gestação: rubéola, sífilis, entre outras. � Traumatismos oculares: lesionam estruturas. CARACTERÍSTICAS � Crianças com DV demoram mais para engatinhar e andar quando não estimuladas → podem ter condicionamento físico e noções corporal e espaço-temporal enfraquecidos. CARACTERÍSTICAS � Visão residual favorece equilíbrio e postura. � Outras defasagens: lateralidade (especialmente na congênita), sem padrões visuais (especialmente na congênita), comportamentos estereotipados. INFORMAÇÕES DO PROFESSOR Auditivas Verbal: palavras Sinalética: não verbal Táteis Direta: movimento é demonstrado Indireta: sinais recolhidos do meio ADAPTAÇÕES - AF � Espaço: locais que cercam, disposição de materiais e obstáculos, marcações em relevo. � Materiais: sonoros, diferentes texturas, em relevo, diferentes dimensões. ADAPTAÇÕES -BRAILE 5 ADAPTAÇÕES -BRAILE ADAPTAÇÕES -BRAILE DICAS QUANTO A ATIVIDADE FÍSICA � Fazer uma avaliação do aluno. � Verificar padrões motores. � Fornecer instruções básicas para o reconhecimento do ambiente (estabelecer marcos e pistas). � Evitar mudar de lugar durante as instruções. DICAS QUANTO A ATIVIDADE FÍSICA � Avisar ao sair de perto ou ao chegar perto do aluno � Usar comunicação verbal e o tato. � Locais sem interferência de sons externa. � Incentivar a independência. � Precauções com a estimulação luminosa. DICAS QUANTO A ATIVIDADE FÍSICA � Desenvolver a lateralidade, o esquema corporal e a orientação espaço-temporal. � Buscar a melhora do equilíbrio � Sempre que possível as adaptações dos locais de prática. � Estimular a integração quando possível. DICAS QUANTO A ATIVIDADE FÍSICA � Saber os nomes de todos os alunos. � Formação em roda: passa segurança. � Atividades na água: potencializam cinestesia. � Atentar para problemas quanto ao vestuário, higiene e postura.
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