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Aula de estagio ELVIRA

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Aula de estagio 27/02 ENDODONTIA 
VIAS DE INFECÇÃO DA POLPA DENTAL
Tudo começa com uma inflamação e quando essa inflamação atinge a dentina, nós já temos uma comunicação com a polpa pois na dentina temos os túbulos dentinários (comunicam a cárie ou a agressão com a polpa). A formação da lesão de cárie na dentina envolve desmineralização por uma microbiota acidogenica e posterior degradação da matriz orgânica exposta por bactérias proteolíticas.
 Processo de cárie ->sucessão de microorganismos e seus produtos.
Microorganismos se instalam em locais propícios a condições de sobrevivência, causam a inflamação no hospedeiro, ativam os sinais da inflamação e posterior necrose e se instalando, vão fazendo isso sucessivas vezes e vão invadindo o organismo, e ao invadir vão ganhando ¨terreno¨. Os odontoblastos quando vão se sentindo agredidos começam a formar dentina intertubular.
	Túbulos dentinários
- São cônicos;
- Menor diâmetro para o esmalte;
-Maior diâmetro para a polpa;
Os odontoblastos ficam próximo a polpa e jogam os seus prolongamentos na dentina. A primeira linha de defera é a formação de dentina intertubular, para que o túbulo diminua o seu diâmetro e a cárie e seus microorganismos não consigam alcançar a polpa. Quando os odontoblastos não conseguem isso e a infecção permanece, eles morrem e as ceulas indiferenciadas que vão se transformar em odontoblastos e fazer a dentina reparadora.
A primeira manifestação que existe quando a cárie chega na polpa.
	Canalículos dentinários
- Prolongamento dos odontoblastos (primeira linha de defesa da polpa) percorrendo 1/3 da espessura dentinária, fibras colágenas, fluido dentinário, oriundo da microcirculação pulpar, e algumas vezes fibras nervosas.
	Pulpite reversível
É a primeira reação inflamatória da polpa, cria uma hiperemia, uma vasodilatação de tal forma que vai comprimir a inervação nas paredes do canal fazendo com que o paciente sinta dor. A dor é provocada por doces, frio,e quando é retirada o estimulo ela regride. Radiograficamente não atingiu a polpa
Queixa principal: 
	CONDIÇÕES DE APARECIMENTO
	PROVOCADA (DOCE/FRIO)
	 
	ESPONTÂNEA
	 X
	Duração da dor
	Rápida
	
	Duradoura
	 X
	Frequência da dor
	Intermitente
	
	Perene
	 X
	Sede da dor 
	Localizada
	
	Difusa
	 X
	Uso de analgesicos
	Resolve
	
	Não resolve
	 X
 Fibras ƴ e C
Conduta terapêutica:
1-Remoção da cárie
2-Proteção pulpar
3-Restauração definitiva
4-Acompanhamento dos sintomas
	Fase de transição 
Radiograficamente a cárie já esta mais próximo da polpa, ainda não chegou, a cavidade é maior. Dor pode ser provocada e permanece por algum tempo (5 a 10min)
Queixa principal:
	CONDIÇÕES DE APARECIMENTO
	PROVOCADA (DOCE/FRIO)
	 X
	ESPONTÂNEA
	 X
	Duração da dor
	Rápida
	 X
	Duradoura
	 X
	Frequência da dor
	Intermitente
	 X
	Perene
	 
	Sede da dor 
	Localizada
	 X 
	Difusa
	 
	Uso de analgesicos
	Resolve
	 X
	Não resolve
	 
 Fibras ƴ e A
Conduta terapêutica: (Tratamento expectante)
1-Remoção parcial da cárie
2-Proteção pulpar
3-Restauração provisória
4-Observação da sintomatologia e formação de dentina, por 45 dias
5-Remoção total da cárie (após 45 dias)
6- Proteção pulpar;
7- Restauração definitiva.
 (Se a sintomatologia não passar tem que fazer a endo)
	PULPITE IRREVERSÍVEL
A cárie já esta na polpa, os mecanismos de ação da polpa estão se perdendo. A dor pode ser aliviada com uma bolsa de gelo, devido a vasoconstricção.
Queixa principal:
	CONDIÇÕES DE APARECIMENTO
	PROVOCADA (DOCE/FRIO)
	 
	ESPONTÂNEA
	 X
	Duração da dor
	Rápida
	 
	Duradoura
	 X
	Frequência da dor
	Intermitente
	 
	Perene
	 X
	Sede da dor 
	Localizada
	 
	Difusa
	 X
	Uso de analgesicos
	Resolve
	 
	Não resolve
	 X
 Fibras ƴ e C (estão mais próxima a polpa)
Conduta terapêutica:
Endodontia, se não removermos a polpa (para aliviar a pressão dentro do dente) , pelo menos a coronária, o paciente vai continuar a sentir dor. Na urgência de dentes anteriores faz o canal, e se for molar só de fazer a pulpotomia o paciente já tem um alivio e ai encaminha para um endodontista ´para que ele continue e finalize o tratamento de canal. Ou então tira a polpa da raiz mais calibrosa (inferior- raiz distal e superior- raiz palatina). Sempre anestesiar o paciente.
	PULPITE CRÔNICA HIPERPLASICA
Polpa viva, dor crônica e especifica (antígeno-anticorpo), diferente da aguda que é inespecífica isso é histopatologicamente. Clinicamente apresenta um pólipo pulpar, e doí menos que a aguda porque está aberta e tem uma via de drenagem, uma porta de saída.
Conduta terapêutica: Tratamento endodôntico. Se tiver um dente com risogenese incompleta (ápice aberto), faz a pulpotomia e espera a raiz formar e depois faz a endodontia 
EXPOSICÃO PULPAR:
Por cárie- Resistencia do hospedeiro, estado da microcirculação e grau de drenagem e grau do edema gerado. (endodontia com certeza, não fazer capeamento direto).
Por trauma ou procedimentos iatrogênicos- Numero e virulência de microorganismos, saúde da polpa, e procedimentos restauradores. Neste caso a depender da situação (dentes jovens) faz o capeamento direto.
CAPEAMENTO DIRETO: 
-Pó de hidróxido de cálcio (com o porta amálgama);
-Cimento de hidróxido de cálcio;
-CIV;
-Restauração definitiva;
-Observação dos sintomas e teste de sensibilidade. (pedir que o paciente volte)
	NECROSE PULPAR
Quando o paciente fica muito tempo com uma pulpite reversível e evoluí para necrose, ou a polpa exposta por muito tempo pois a polpa pode ficar no máximo 48 horas exposta. Pior situação para a endodontia, muitos microorganismos, precisamos ter cuidado na limpeza e desinfecção que precisa ser muito maior. Se não tiver lesão no periapice não tem sintomatologia, quando a necrose chega ao ápice pode causar lesões periapicais, o granuloma e o abcesso crônico não doem porem o abcesso agudo dói
Queixa principal:
	CONDIÇÕES DE APARECIMENTO
	PROVOCADA (DOCE/FRIO)
	 NÃO
	ESPONTÂNEA
	 NÃO
	Duração da dor
	Rápida
	 NÃO
	Duradoura
	 NÃO
	Frequência da dor
	Intermitente
	 NÃO
	Perene
	 NÃO
	Sede da dor 
	Localizada
	 NÃO
	Difusa
	 NÃO
	Uso de analgesicos
	Resolve
	 NÃO
	Não resolve
	 NÃO
 Fibras ƴ e C
PREPARO BIOMECÂNICO:
Limpeza- É a remoção de todo o conteúdo do sistema de canais radiculares
Modelagem- É o estabelecimento de uma forma (cônica) ao canal.
PRINCÍPIOS DO PREPARO DOS CANAIS RADICULARES MECÂNICOS:
 
Não causar danos;
Limpar o sistema de canais radiculares;
Considerar todos os condutos curvos; (sempre esperar a pior situação)
Manter a forma cônica do canal;
Conservar o forame apical constricto em sua posição original;
Evitar instrumentação agressiva no ápice;
Evitar instrumentação excessiva;
Criar uma imagem tridimensional do canal através dos dados visuais e tátil.
Fundamentação biológica do comprimento do canal:
Saber que o canal é cônico e apresenta uma constricção apical no ápice, começa largo e vai afunilando próximo ao limite CDC, canal dentinário (polpa), canal cementario (tecido pulpoperioradicular). Precisamos saber o comprimento do canal para que a nossa limpeza e modelagem seja efetiva, isso é feito através da odontometria.
Método radiográfico de determinação do limite apical:
A)radiografia para diagnóstico- Tecnica do paralelismo -> método de Ingle:
Pega a radiografia inicial mede (régua de papelaria transparente da incisal até o ápice), vai fazer comprimento aparente do dente menos 3mm, colocar o instrumento com o cursor na posição ideal e vai introduzir no canal no comprimento de trabalho provisório e radiografa (medir o quanto falta da ponta da lima para o ápiceradiográfico) para descobrir o comprimento real do dente e deixar 1 mm aquém do ápice. Depois de descobrir o tamanha do dente, é necessário limpar o sistema de canais através da irrigação
IRRIGANTES:
 Limpar o sistema de canais radiculares
Debridamento superficial;
Elimina microrganismos;
Dissolver a matéria orgânica; (usar hipoclorito, clorexidina não dissolve, mas tem substantividade (que é a capacidade de permanecer agindo mesmo depois que você para de irrigar)
Remoção da smear layer; (com EDTA)
É necessário irrigar pois os canalículos dentinários, canais colaterais, secundários não serão tocados pela lima
Manter a forma cônica do canal:
Instrumentação escalonada coroa-ápice, (fazendo o debridamento, desde a cervical até o terço médio e depois chega ao ápice limpando com a substancia irrigadora antes de introduzir a lima no ápice). Um dos principais objetivos da instrumentação coroa ápice é evitar levar restos necróticos e microrganismos para o ápice além de fazer com que a lima que vai trabalhar no ápice entre com maior facilidade, evitando fraturas. Primeiro é o preparo cervical, depois médio até que chega no ápice para fazer a limpeza do forame e dpois faz a técnica seriado (preparo do batente apical, onde o cone vai repousar). A lima memoria tem que ser do mesmo diâmetro do cone principal para que ele possa travar. Instrumentação ápice-coroa para dar conicidade ao canal principalmente
Conservar o forame apical constricto em sua porção original:
- Acesso;
-Preparo cervical;
-Manutenção do comprimento de trabalho;
Vantagens do preparo cervical:
Acesso ao ápice;
Elimina parte do conteúdo do canal;
Favorece o avanço dos instrumentos de menor calibre;
Diminui o esforço de corte e fratura por torção
Diminui deslocamento apical;
Diminui alteração no comprimento de trabalho;
Diminui a reincidência no pós-operatório;
Maior irrigação e aspiração 
LEMBRETES:
Evitar o bloqueio do ápice;
Se criar um novo forame, tem que obturar com MTA;
A maioria das vezes o forame é lateralizado;
Evitar instrumentação excessiva; (lesão de furca)
Criar uma visão tridimensional do canal; (conhecer o trajeto original do canal) a mesma pessoa que instrumentar tem que obturar.
 PERGUNTAS:
1. Para que serve a instrumentação escalonada? Evitar levar restos necróticos e microrganismos para o ápice além de fazer com que a lima que vai trabalhar no ápice entre com maior facilidade, evitando fraturas.
2.O que é odontometria? Manobra para se obter o comprimento de trabalho
3.Para que é necessária a prova do cone? Para perceber que o cone esta no local certo do batente, justo naquele local e com o travamento tátil, visual (cone tem que ir no mesmo lugar que o cursor foi, ex na mesma cúspide) e radiográfico. Pode ser que as vezes o cone trava visual, tátil e na hora que vai radiografar o cone esta á 3 mm do ápice se isso acontecer pode ser distorção ou porque o canal foi desviado pela lima com raspas de dentina. Se colocar o cone em 20 e o cone ultrapassar é porque instrumentou demais.
4.Qual o objetivo de secar o canal?
Para que o cimento não seja reabsorvido e possa tomar presa
BOM ACESSO BOM PREPARO QUIMICO-MECÂNICO BOA OBTURAÇÃO ENDODONTIA BEM SUCEDIDA

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