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20/08/2018 1 Departamento de Engenharia Engenharia Química Operações Unitárias I Professor: Raul Santos Salvador/BA AGOSTO/ 2018 Separação líquido- Líquido 3 20/08/2018 2 • Agentes floculantes são adicionados na Floculação . • Porquê: �Agregados de células microbianas mais rapidamente sedimentarão por causa do aumento do diâmetro das partículas. 5 �Os micróbios , ou partículas de água em solução podem se apresentar eletricamente carregados, e assim eles geram repulsa um ao outro. �Algumas células têm parede celular hidrofílica, e qcqbam associando a água a elas formando uma barreira celular termodinâmica Devido à forma irregular da célula, forma estérica pode gerar um obstácula a associação. 6 �Cargas aniônicas, carboxila e grupos fosfato presentes na superfície da célula, quando não Neutralizados podem impedir a agregação das moléculas. 7 Produtos químicos – polieletrólito: Após passar pelos hidrociclones a água ainda contém gotas oleosas, especialmente as de menor diâmetro, de separação mais difícil. Estas gotas deverão ser removidas através da flotação. As gotas de óleo presentes na água costumam ter cargas elétricas negativas. Isto pode ser medido através do chamado Potencial Zeta. Estas cargas negativas decorrem de substâncias que fazem parte da composição do petróleo, tais como os ácidos naftênicos. Estas cargas negativas criam uma repulsão elétrica entre as gotículas de óleo, o que tende a mantê-las afastadas, impedindo a sua aglomeração e, portanto, dificultando a sua separação. Isso pode diminuir a eficiência do processo seguinte de tratamento da água (flotação). 20/08/2018 3 Produtos químicos: polieletrólito Assim, para facilitar e aumentar a eficiência do processo de flotação, pode ser necessário: 1) Neutralizar as cargas negativas das gotículas de óleo. 2) Agrupar as gotículas de óleo na forma de flocos. Para isso, costuma-se empregar uma substância química chamada floculante. TRATAMENTO DE ÁGUA Produtos químicos: polieletrólito POLIELETRÓLITO- FLOCULANTE � São moléculas poliméricas catiônicas: apresentam cargas positivas, as quais se associam às cargas negativas das gotas de óleo emulsionadas na água. Desempenha um papel duplo: coagulação + floculação Coagulação: neutralização das cargas superficiais responsáveis pela repulsão entre as gotículas Floculação: aglomeração das gotículas em estruturas maiores (flocos) TRATAMENTO DE ÁGUA Produtos químicos – mecanismo de atuação do polieletrólito: TRATAMENTO DE ÁGUA 20/08/2018 4 Produtos químicos – mecanismo de atuação da coagulação: � Há uma variedade de coagulantes primários que podem ser usados em uma estação de tratamento de água: Coagulantes Primários Auxiliares coagulantes � Auxiliares de coagulantes são adicionados à água durante o processo de coagulação para: Melhorar a coagulação Construa um floco mais forte e mais estável Superar a formação lenta de flocos em água fria Reduza a quantidade de coagulante necessária TRATAMENTO DE ÁGUA Produtos químicos: polieletrólito FLOCULANTE O objetivo da floculação é promover o crescimento de flocos para um tamanho que possa ser removido por sedimentação e filtração. TRATAMENTO DE ÁGUA Produtos químicos polieletrólito: Entretanto o uso do polieletrólito requer cautela porque: TRATAMENTO DE ÁGUA 1) É um material viscoso, propenso a formar borras e gomas, e que apresenta incompatibilidade química com o desemulsificante. 2) Por ser um produto que também apresenta grupos ionizados (cargas positivas), um excesso do polieletrólito pode também dificultar o agrupamento das partículas dispersas na água. Observar que o óleo flotado normalmente é reenviado para o processo de separação. OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO O uso de agentes floculantes: Objetivo: aumentar a probabilidade dos aglomerados recém-formados não se desagregarem espontaneamente, são eles: Eletrólitos: neutralizam a dupla camada elétrica existente nas partículas sólidas em suspensão, eliminando dessa forma as forças de repulsão que favorecem a dispersão.. Coagulantes: provocam a formação de precipitados gelatinosos capazes de arrastar consigo. Por exemplo na clarificação de usa-se sais de alumínio e de ferro. Agentes tensoativos: arrastam consigo os finos de difícil decantação. Polieletrólitos: são polímeros de cadeias longas com um grande número de pontos ativos nos quais as partículas sólidas se fixam, formando flocos... 20/08/2018 5 • A flotação é uma técnica de separação de misturas que consiste na introdução de bolhas de ar a uma suspensão de partículas. • Esse processo é importante para: �Tratamento de Minérios �Meio Ambiente �Processos Industriais �Outros FLOTAÇÃO • Minérios sulfetados: Cu, Pb, Zn, Mo, Fe, Ni; • Oxi-Minerais: Óxidos de Mn, Nb, Mn, Cr, Ti, Fe, Al, Si, Argilas etc.; • Minerais semi-solúveis (não metálicos industriais): Fosfatos, CaF2 (fluorita), CaWO4 (chelita), • Carvão “metalúrgico”; • Sais solúveis: KCl, NaCl; TRATAMENTO DE MINERIOS • Separação de proteínas; • Impurezas na indústria do açúcar de cana; • Separação de óleos, graxas, tensoativos (surfactantes, detergentes), remoção de odor e resíduos sólidos de indústria alimentícia; • Reciclo de plásticos, pigmentos, corantes e fibras; • Reuso (reciclo) de águas de processo (PET, lavagem de veículos, aviões); PROCESSOS INDUSTRIAIS 20/08/2018 6 • Efluentes de usinas de tratamento por flotação de minérios, espessadores ou de concentração gravimétrica de finos (ciclones, espirais, mesas concentradoras). • Tratamento de compostos orgânicos (plantas de extração por solvente), óleos, graxas e corantes (ágatas). • Reciclo de águas (filtros): Remoção de ânions e íons cálcio. • Tratamento de DAM – Drenagens Ácidas de Minas MEIO AMBIENTE • Separação-remoção de microorganismos (algas, fungos, bactérias); • Tratamento de águas de processo no controle de corrosão, remoção de detergentes; • Tratamento de águas para uso industrial e doméstico; • Tratamento de esgotos domésticos (remoção de flocos biológicos, sólidos suspensos). OUTROS • i. Colisão e adesão (“attachment”) seletiva de partículas a bolhas de ar (flotação “real” – “true flotation”); • ii. Resistência ao cisalhamento e transferência de partículas à zona de espuma; • iii. Resistência da unidade bolha-partícula na espuma e transferência ao concentrado. PRINCIPIOS BASICOS DA FLOTAÇÃO • Células mecânicas convencionais – Células FAI MAQUINAS DE FLOTAÇÃO 20/08/2018 7 25 • Colunas de Flotação MAQUINAS DE FLOTAÇÃO • Tanque de flotação de uma estação de tratamento de água mostrando espuma esbranquiçada na parte superior do sistema de fases e água límpida na fase inferior após a flotação. A água purificada é coletada abaixo da espuma. PURIFICAÇAO DE ÁGUA FLOTADORES Flotadores: Flotação: � O processo de flotação consiste na geração de bolhas de gás no interior do efluente. Após o contato entre as bolhas de gás e as gotas de óleo e outros contaminantes oleosos ocorre a aderência e formação de um agregado bolha-partícula. � O gás, sendo muito menos denso que o óleo, tende a arrastar estes agregados oleosos para a superfície. Na superfície, o resíduo flotado forma um sobrenadante oleoso que é separado da água. 20/08/2018 8 Flotadores: Flotadores: Diferentes sistemas de flotação: � 1° Sistema mecânico: rotor promove a indução do gás ou ar na água. � 2° Spargers : as bolhas de gás são geradas através da passagem do fluxo de gás pelos poros de tubos distribuidores de gás. Sériosproblemas devido obstrução dos poros. � 3° Flotador a gás induzido: as bolhas de gás são geradas através de um edutor, o qual succiona gás ou ar para dentro do flotador. � 4° Flotador a gás dissolvido: bomba centrífuga pressuriza gás (ou ar) e água em contato, dissolvendo a fase gasosa na água. A seguir a água é injetada no flotador, com redução de pressão, liberando a fase gasosa. Flotadores: Flotadores: Principais processos de flotação : � 1)Sistema mecânico(Eletroflotação) � 2)Spargers � 3)Flotação por gás induzido (FGI) � 4)Flotação por gás dissolvido (FGD) Processos diferem entre si segundo a forma em que o gás é induzido no sistema 20/08/2018 9 Flotadores: 1)Flotação MECÂNICA- FGI: • No sistema mecânico é utilizado um rotor que promove a indução do gás na água, gerando pequenas bolhas do mesmo. No sistema hidráulico utiliza-se uma bomba centrifuga para direcionar parte da água para ejetores, onde as bolhas de gás são criadas. Flotadores: Flotadores: 20/08/2018 10 2) Flotação SPARGES- FGI: • No sistema que utiliza Sparges, as bolhas de gás são geradas por meio da passagem do fluxo de gás pelos poros dos tubos constituintes do sistema Sparging. Flotação SPARGES: 3) Flotação por Gás Induzido (FGI): • No processo de flotação por gás induzido, o gás é introduzido no efluente a ser tratado, através de um tubo, contendo em sua extremidade um acessório para a dispersão do gás em bolhas pequenas, normalmente inferiores a 10 E4 µm. Em alguns casos, podendo obter-se bolhas com diâmetros entre 10²µm e 10³µm, mediante o uso de rotores como meio de dispersão do gás. Na flotação por gás induzido, as bolhas de gás podem ser geradas por diferentes mecanismos: Mecânico, hidráulico e com utilização de Sparges. Flotação por Gás Induzido (FGI): • Este processo apresenta a vantagem, de permitir que grande quantidade de fase gasosa seja admitida no sistema, entretanto o tamanho das bolhas geradas é relativamente grande (1 a 2 mm), quando comparado ao FGD, e com isto diminui a eficiência de remoção de partículas pequenas. Apesar de menor eficiência , esta tecnologia é a mais largamente utilizada em ambiente offshore, por se tratarem de unidades mais compactas (trabalham com elevada relação gás/líquido). 20/08/2018 11 Flotadores: � Flotação a gás dissolvido (FGD): parte da água é previamente saturada com gás sob pressão e injetada no flotador. A despressurização da água na câmara de flotação gera uma grande quantidade de bolhas, de tamanho extremamente reduzido. Bomba DGF Monosep. Tamanho de bolha: Ø = 1 a 100 μm O tamanho de bolha pode ser controlado pela válvula de pressão. 4)Flotação A GÁS DISSOLVIDO -FGD Flotação por Gás Dissolvido (FGD) • Na flotação por gás dissolvido, todo ou pelo menos uma parte do efluente a ser tratado é previamente saturado com gás sob pressão. Nesse processo, são geradas bolhas de tamanho extremamente reduzido (<10²µm), quando da despressurização desse efluente na câmara de flotação. • Nos sistemas de flotação por gás dissolvido, a quantidade de gás disponível depende, essencialmente, da pressão de operação do sistema. Há dois tipos de modelo: Com pressurização total da carga e com pressurização parcial da carga. Flotação por Gás Dissolvido (FGD) Flotação por Gás Dissolvido (FGD) • Pressurização Total da Carga: Este modelo de operação representa a condição de máxima oportunidade para a interação bolha-gota. Nesse modelo, um grande número de bolhas de pequeno diâmetro esta presente no meio, aumentando assim a probabilidade de colisão bolha-gota. • Pressurização Parcial da Carga: O modelo apresenta uma menor probabilidade de colisão bolha-gota, devido ao menor numero de bolhas presentes no sistema. 20/08/2018 12 Flotação por Gás Dissolvido (FGD) • Vale salientar que em função do maior volume de gás envolvido, o modelo de pressurização total da carga envolve custos de construção e operação mais elevados. É fundamental destacar que a escolha do tipo de modelo dependerá também do grau de eficiência desejado e das facilidades locais existentes. Flotadores: Comparação entre o processo de flotação a gás dissolvido e a gás induzido: - FGD- O tamanho das bolhas de gás geradas, no processo de flotação a gás dissolvido, são normalmente, bem menores que no processo a gás induzido; - O processo de flotação a gás dissolvido tem um maior custo de instalação e operação que o processo a gás induzido; - A flotação a gás dissolvido é, normalmente, mais eficiente; - A energia interna e a turbulência gerada na célula de flotação a gás induzido é bem maior que na célula de flotação a gás dissolvido. Flotadores (Comparativo entre os processos de flotação FGD e FGI) Comparação entre o processo de flotação a gás dissolvido e a gás induzido: CARACTERÍSTICAS FGD FGI Tamanho das bolhas de gás geradas Menor Maior Energia interna e turbulência gerada Menor Maior Eficiência Maior Menor Custo da instalação e operação Maior Menor Dimensões Maior Menor Área de Atuação Terra Mar AS OPERAÇÕES UNITÁRIAS NO PROCESSO DE ALIMENTOS Vegetais são arrastados por flotação em um fluxo turbulento enquanto as impurezas de maior peso, tais como pedras, gravetos e os frutos estragados afundam , e são retirados pela parte inferior dos tanques. Limpeza Úmida por flotação 20/08/2018 13 Agentes de Floculação 49 OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Clarifiers � Retirada de sólidos valiosos de suspensões, por exemplo: a separação de cristais de um licor-mãe; � Separação de líquidos clarificados de suspensões; � Decantação de lodos obtidos em diversos processos (ex.: tratamento de efluentes e de água potável, etc.). Aplicações: 52 20/08/2018 14 OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO processos de sedimentação e decantação Classificação ... 1. Separação por decantação - Clarificação de líquidos - Espessamento de suspensões - Lavagem de sólidos OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO A etapa de separação sólido-líquido está entre as operações unitárias mais importantes que hoje são empregadas em indústrias químicas, têxteis, farmacêuticas, no beneficiamento de minério, bem como no processamento de alimentos, tratamento de água e resíduos... A separação de partículas de um fluido nos processos de sedimentação e decantação ocorre pela ação da gravidade sobre as partículas. • Quando a queda da partícula não é afetada pela proximidade com a parede do recipiente e com outras partículas, o processo é chamado Decantação Livre. Aplica-se a modelagem simples do movimento de partículas em fluídos. • A operação de separação de um lodo diluído ou de uma suspensão, pela ação da gravidade, gerando um fluido claro e um lodo de alto teor de sólidos é chamada de Sedimentação. Neste caso, se usam equações empíricas (deve-se evitar o uso das equações de movimento de partículas sólidas isoladas em fluídos). • A decantação livre ocorre quando as concentrações volumétricas de partículas são menores que 0,2% (de 0,2% a 40% tem-se Decantação Influenciada) Sedimentação versus Decantação • A sedimentação ocorre quando a concentração volumétrica das partículas é maior que 40% 55 � Se as partículas forem muito pequenas, existe o Movimento Browniano. � Ele é um movimento aleatório gerado pelas colisões entre as moléculas do fluido e as partículas. � Nesse caso, a teoria convencional do movimento de uma partícula em um fluido não deve ser usada e recorre-se a equações empíricas. Movimento Browniano de uma partícula http://www.youtube.com/watch?v=74RL_FlYJZw&feature=related 56 20/08/2018 15 Separação (quebra) das emulsões de petróleo: Ocorre atravésuma sequencia de etapas: →3) Decantação: É a decantação das gotas pela ação da força gravitacional, devido à diferença de massa específica entre o óleo e a água. A aceleração sofrida pela gota é a resultante das forças que atuam na sedimentação das gotículas: a força peso, o empuxo e o arrasto viscoso do meio contínuo. É a separação de uma suspensão diluída pela ação da força do campo gravitacional, para obter um fluído límpido e uma “lama”com a maior parte de sólidos. 1. Sedimentação Tipos de lama: 58 tempo 59 Mecanismo (fases) da sedimentação tempo Zona clarificada Zona de concentração uniforme Sólidos sedimentados Zona de transição Zona de concentração não-uniforme Pode acontecer em batelada ou processo contínuo. A diferença é que em processo contínuo, a situação mostrada na proveta #3 se mantém, permitindo a entrada e saídas constantes. #3 A sedimentação industrial ocorre em equipamentos denominados tanques de decantação ou decantadores, que podem atuar como espessadores ou clarificadores. Quando o produto é a “lama” se trata de espessador, e quando o produto é o líquido límpido temos um clarificador. 60 Zonas de sedimentação em um sedimentador contínuo 20/08/2018 16 Exemplo – Velocidade de Sedimentação: A tabela abaixo mostra um ensaio de suspensão de calcário em água, com concentração inicial de 236g/L. A curva mostra a relação entre velocidade de sedimentação e a concentração dos sólidos. Tempo, h Altura da interface, cm 0 36 0,25 32,4 0,50 28,6 1,00 21 1,75 14,7 3,00 12,3 4,75 11,55 12,0 9,8 20,0 8,8 Eq. Reta no instante i: zL=zi-vL*t 61 zL Zi vL = (zi-zL)/t t Tempo h Velocidade de sedimentação cm/h Concentração g/L 0,5 15,65 236 1,0 15,65 236 1,5 5,00 358 2,0 2,78 425 3,0 1,27 525 4,0 0,646 600 8,0 0,158 714 Os coeficientes angulares da curva anterior, em qualquer instante, representam as velocidades de sedimentação da suspensão. Assim elabora-se a tabela de “tempo” versus ”velocidade”. 00 zcAzcA i ⋅⋅=⋅⋅ Z0 = altura da interface inicial, cm C0 = concentração inicial, g/L Zi = altura da interface no tempo “i”, se todos os sólidos estivessem na concentração “c”, C = concentração de sólidos no tempo “i”, g/L Pode-se calcular a concentração de sólidos a cada instante e plotar. A concentração de sólidos em suspensão (C) seria obtida pela equação abaixo. 62 iz zc c 00 ⋅ = 63 Exercício Um lodo biológico proveniente de um tratamento secundário de rejeitos, deve ser concentrado de 2500 até 10900 mg/litro, em um decantador contínuo. A vazão de entrada é 4,5 x 106 litros por dia. Determine a área necessária a partir dos dados da tabela. Tempo (min) 0 1 2 3 5 8 12 16 20 25 Altura da interface (cm) 51 43,5 37 30,6 23 17,9 14,3 12,2 11,2 10,7 64 00 CZCZCZ uucc == Considerando área de sedimentação constante u u C CZZ 00= cmZ u 7,11 10900 250051 = ⋅ = Tempo = 11,2 min 20/08/2018 17 65 Tempo (min) Altura da interface (cm) Concentração da suspensão (mg/ml) 0 51 2500,0 1 43,5 2931,0 2 37 3445,9 3 30,6 4166,7 5 23 5543,5 8 17,9 7122,9 12 14,3 8916,1 16 12,2 10450,8 20 11,2 11383,9 25 10,7 11915,9 0,0 2000,0 4000,0 6000,0 8000,0 10000,0 12000,0 14000,0 0 5 10 15 20 25 30 0 0 0 C AZCQ u θ =& uZ QA θ 0 & = Concentração desejada= 10900 mg/ml min2,11= u θ 25 6 1092,6 51 2,111440/1000105,4 cmx xA =⋅⋅= 22,69 mA = Tempo = 17,5 min Cálculo da área 2108 mA = ► Sedimentação discreta (Tipo 1): As partículas permanecem com dimensão e velocidade constantes ao longo do processo de sedimentação. ► Sedimentação floculenta (Tipo 2): As partículas se aglomeram e sua dimensão e velocidade aumentam ao longo do processo de sedimentação. ► Sedimentação em zona (Tipo 3): As partículas sedimentam em massa (e.g., adição de cal). As partículas ficam próximas e interagem. ► Sedimentação por compressão (Tipo 4): As partículas se compactam como lodo. CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE SEDIMENTAÇÃO 66 2. SEDIMENTAÇÃO DISCRETA (TIPO 1) ► As partículas permanecem com dimensões e velocidades constantes ao longo do processo de sedimentação, não ocorrendo interação entre as mesmas. Decantadores em uma instalação de tratamento de esgotos 67 Zona de Lodos H Vs>Vc Vs = Vc Vy Vx Vs<Vc Zona de Saída Zona de Entrada Zona de decantação Vx Vy H Vx Vy Vx Vy H/3 H/3 H/3 L/3 Bandejas 68 L 20/08/2018 18 Decantador laminar de placas 69 Canal de Água Floculada Escoamento preferencial Canal de Água Decantada Descarga de Lodo t H vs = t L BH t LBH Area Q vh === • B H L 1 Vh Vs L Hv v hS . = Area Q vAvQ hh • • =→= . Considere o decantador horizontal ao lado e a trajetória da partícula sólida (linha tracejada): Taxa de escoamento superficial na direção “h”: Velocidade média da partícula na direção “s”: (velocidade de sedimentação) [1] [2] Isolando “t” de [1] e substituindo em [2] tem-se: [3] Como a velocidade da partícula na direção “h” é a mesma do fluído, tem-se de [1]: [4] Cálculos de Projeto t1 t2∆t = t2-t1 = t 70 escoamentodeÁrea Q BH Q vh •• == Substituindo agora [4] em [3] tem-se: ãosedimentaçdeArea Q BL Q L H BH Q vS •• === As partículas com vs inferiores à razão Q/BL (que seria Vc) não sedimentarão, e sairão junto com o fluido clarificado. [5] “vs” = velocidade (vertical) de sedimentação (m/s) “vh” = taxa (horizontal) de escoamento superficial (m3/m2/dia) escoamentodeÁrea Q BH Q vh •• == ãosedimentaçdeArea Q BL Q vS •• == Equações básicas para sedimentação discreta: 71 L Hv v hS . = BH Q vh • = Exemplo: Dimensionamento de um sedimentador convencional. 000.20 .. Re <= f fhh Rv µ ρ Molhado Perímetro escoamento de Área == HidráulicoRaioRh Exigência: (1) A área do sedimentador (2) O tempo de residência da partícula no sedimentador onde • Vazão: 1,0 m3/s • Número de unidades de sedimentação: 4 • Velocidade de sedimentação das partículas sólidas: 1,67m/h (valor obtido de um estudo prévio) • Profundidade da lâmina líquida: H=4,5 m • ρf = 1000 kg/m3 e µf = 1 cP Pede-se para calcular: B H L 1 Vh Vs t1 t2∆t=t2-t1=t (3) A velocidade horizontal 72 20/08/2018 19 dia m dia horas hora s s mQ total 33 86400 1 24 . 1 min60 . min1 60 . 1 == • diam mhmvs 2 340/67,1 == dia m oressedimentaddia mQ orsedimentad 33 21600 4 1 . 86400 == • Resolução: (1) Área do sedimentador ãosedimentaçdeArea Q BL Q vS •• == 25402160040 mBL BL =→= (Dado fornecido) Substituindo a Q e vs tem-se: Admitindo uma relação entre L/B igual a 4 (valor geralmente usado), tem-se: 4B2 = 540 m2 B ≅ 11,62 m L ≅ 46,47 m B H L 73 h m h dia dia mQ 33 900 24 21600 == • (2) Tempo de residência da partícula no sedimentador (até alcançar a parte de baixo do sedimentador e se depositar formando a “lama”) • • =→= Q volume tempo tempo volumeQ Volume = B.L.H = 11,6m * 46,5m * 4,5m = 2430 m3 Substituindo Q e volume na equação acima tem-se: Tempo = 2,70h = 2h42minutos (3) Velocidade horizontal min m h m mm hm BH Q vh 28,021,175,4*6,11 /3900 ==== • B H L vh vs 74 Verificação do Reynolds: m mm mm BH HBRh 53,26,115,4*2 5,4*6,11 2 . Molhado Perímetro escoamento de Área = + = + ==( ) ( ) 12122 .10.1 /100053,2/00478,0..Re 3 3 === − sPa mkgmsmRv f fhh µ ρ 12122 < 20000 OK! Condição inicial 75 Diâmetro das partículas Fr eq ü ên ci a re la ti va Diâmetro crítico Somente as partículas com diâmetro superior ao diâmetro crítico serão sedimentadas. 3. SEDIMENTAÇÃO (TIPOS 2 E 3) Distribuição dos diâmetros das partículas presentes na suspensão diluída 76 Esses casos ocorrem quando o dimensionamento foi realizado considerando apenas partículas superiores ao diâmetro crítico, e eventualmente, a suspensão diluída foi alterada. Outro caso ocorre quando tem-se um espaço físico limitado para a construção do sedimentador. 20/08/2018 20 Diâmetro das partículas Fr eq ü ên ci a re la ti va Diâmetro crítico dp > dc Partículas sedimentáveis Nova distribuição dos diâmetros das partículas presentes na suspensão diluída Com a aplicação de agentes floculantes tem-se: 77 Dosagens de agentes floculantes empregados no tratamento de águas de abastecimento � Sulfato de alumínio: 5 mg/L a 100 mg/L � Cloreto férrico: 5 mg/L a 70 mg/L � Sulfato férrico: 8 mg/L a 80 mg/L � Coagulantes orgânicos catiônicos: 1 mg/L a 4 mg/L Floculação: “Precipitação de certas soluções coloidais, sob a forma de flocos tênues, causada por um reagente.” Com o aumento do diâmetro das partículas há, consequentemente, o aumento de sua velocidade de sedimentação ao longo da altura. 78 Existem correlações empíricas para a decantação influenciada que consideram o escoamento laminar de partículas esféricas rígidas, uma delas é a seguinte: Quando existe interferência entre as partículas, resultando em uma velocidade de sedimentação mais baixa que a decantação livre prevista pela Equação de Stokes. DECANTAÇÃO INFLUENCIADA (0,2% a 40%) ( ) ( )εε µ ρρ −− − = 119.4 2 , 18 e Dg v ms wt porosidade fluido do eviscosidad = = ε µ m sf sf sf m V mm VV mm + = + + =ρ (Densidade aparente da mistura) Vt,w = Velocidade do movimento descendente das partículas sólidas 79 Esta equação permite calcular a velocidade de sedimentação de partículas pequenas em uma decantação influenciada. Não existe informação equivalente para o caso de esferas grandes, nem para o caso de partículas irregulares. Exemplo: Calcule a velocidade de sedimentação da partícula no caso de uma decantação influenciada de esferas de vidro com tamanho de 200 mesh no seio de água. Dados: 3/2600 mkgs =ρ mxmD 5104,774 −== µ 3/1000 mkgf =ρ smkgcpF ./101 3− ==µ 8,0=ε Concentração = 0,2 80 20/08/2018 21 Se consideramos como base de cálculo 1 m3 de suspensão (mistura), desse volume 0,2 m3 será vidro, com uma massa de 0,2 x 2600kg/m3 = 520 kg, e teremos 0,8 m3 de água com uma massa de 800 kg. Resolução: A massa total da suspensão será 1320 kg, portanto: 3/1320 mkgm =ρ ( ) ( ) µ ερρ ε 18 119,42 , −− − = eDg v mswt ( ) ( ) smxe mskgx mxsmx m kg v xwt /1032,1/1018 104,7/8,98,013202600 32,019,43 2252 3, −− − − =−= Através da equação da decantação influenciada, obtém-se a velocidade de sedimentação da partícula: (densidade da mistura; aparente) 81 OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Dimensionamento de Clarificadores Dimensionamento de Clarificadores O projeto de decantadores se baseia na curva de decantação... a amostra previamente homogeneizada da suspensão é colocada num tubo de vidro graduado de seção constante (proveta) e deixada em repouso... depois de um certo tempo, as partículas mais grossas depositam-se no fundo do tubo e as mais finas continuam em suspensão... As partículas intermediárias ficam distribuídas em diversas alturas de acordo com a sua granulometria. não há uma linha nítida de separação entre a suspensão e o líquido clarificado. A única separação nítida é entre o sedimento sólido depositado no fundo e o resto da suspensão... Dimensionamento de Clarificadores A área de decantação S (m2) é obtida a partir de dados experimentais podendo ser calculada pela equação ... QA = vazão volumétrica da suspensão alimentada (m3/h) u = velocidade de decantação (m/h) u AQS = OPERAÇÕES DE SEPARAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Deve-se (pode-se) usar um coeficiente de segurança de 100% ou mais para atender uma série de fatores imprevisíveis... A partir da curva de decantação se obtém a velocidade de decantação. Durante o ensaio de decantação se mede a altura Z da interface do líquido límpido no recipiente graduado em diversos instantes e traça-se a curva versus Z vs. Ɵ... 20/08/2018 22 TRATAMENTO DE ÁGUA 86 Tratamento Convencional de Água Superficial para Água Potável Tratamento Convencional de Água Superficial para Água Potável • O principal objetivo do Tratamento de Água é cumprir os regulamentos das Agências de Proteção Ambiental que exigem filtração como uma "técnica de tratamento" obrigatória para todos os suprimentos de água de superfície. 20/08/2018 23 Fonte de Água 89 O tratamento da água produzida é o conjunto de operações realizadas com a finalidade de torná-la adequada para o descarte, reinjeção ou utilização. 5. TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA TOG O Teor de Óleos e Graxas (TOG) constitui um dos parâmetros ambientais de maior relevância para a indústria de petróleo. Os limites estabelecidos para este parâmetro são recomendados pela Resolução 393 de agosto de 2007 do CONAMA, cujos limites de óleos e graxas para o descarte de água produzida em plataforma devem obedecer à concentração média aritmética simples mensal de óleos e graxas de até 29 mg/L, com valor máximo diário de 42 mg/L. TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA CONAMA Resolução N° 357 • Resolução N° 357 em questão “dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências”1. TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA 20/08/2018 24 CONAMA Resolução N° 357 • limites estabelecidos pelo órgão ambiental : • DBO 5 dias a 20°C até 3 mg/L O2; • OD, em qualquer amostra, não inferior a 6 mg/L O2; • turbidez ate 40 unidades nefelométrica de turbidez (UNT); • cor verdadeira: nível de cor natural do corpo de água em mg Pt/L; e • pH: 6,0 a 9,0. TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA Destino da água produzida: TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA Propeller – type Mixer 95 Purificação de Água através de Filtração Rápida de Areia � Princípio de trabalho Depois de ser pré-tratada (coagulação-floculação), a água doce flui através de um leito de areia e cascalho. Por este meio, as partículas são removidas através de um processo de filtragem física. Desinfecção final. Pré-Tratamento Coagulação- Floculação Rapida Filtração por areia Pós-Tratamento Clorificação A filtração rápida da areia é parte integrante de um procedimento específico de tratamento de água e pode produzir água potável com precedentes e etapas subsequentes de tratamento. 20/08/2018 25 Purificação de Água 97 Source: http://www.govisitcostarica.com/images/ photos/full-cano-negro-brown-river.jpg [Accessed: 21.02.2012] Source: http://sinkholes1.com/wp- content/uploads/2011/07/Old-Sink.jpg [Accessed: 21.02.2012] Pré-Tratamento Coagulação- Floculação Rapida Filtração por areia Pós-Tratamento Clorificação Source: http://headlinenewsstories.com/wp- content/uploads/2010/06/india.jpg [Accessed: 21.02.2012] • Limpeza do leito do filtro (retrolavagem) a cada 24 - 72 horas • Lavagem de água e lamas frequentemente tóxicas � É necessáriotratamento • Operador qualificado é exigido 98 5. Construção e Operação So u rc e : h tt p :/ / so s- a rs e n ic .n e t/ e n g li sh / p ro je ct re p o rt _ im a g e s/ im a g e 0 2 8 .j p g [A cc e ss e d : 2 1 .0 2 .2 0 1 2 ] Lodo de arsênico proveniente de backwashing descartado sem tratamento no rio Kumar, em Bangladesh Lavagem de retorno •Fluxo de água é invertido •Leito filtrante "fluidizado" •Partículas são lavadas So u rc e : h tt p :/ / w a te r. m e .v cc s. e d u / co n ce p ts / b a ck w a sh .j p g [A cc e ss e d : 2 1 .0 2 .2 0 1 2 ] • Trabalho altamente qualificado para controle e dosagem de coagulantes / floculatos e desinfecção com cloro 99 5. Construção e Operação So u rc e : h tt p :/ / w w w .t h e w a te rt re a tm e n ts .c o m / w p - co n te n t/ u p lo a d s/ 2 0 0 9 / 0 1 / w a st e -w a te r- tr e a tm e n t- cl a ri fl o cc u la to r. jp g [A cc e ss e d : 2 1 .0 2 .2 0 1 ] Grande Tanque de floculação em operação 20/08/2018 26 Separadores Gravitacionais: São vasos normalmente cilíndricos (eventualmente esféricos), com espessura de parede suficiente para trabalhar com determinada pressão em seu interior. Através do princípio de decantação gravitacional, promovem a separação da fases líquido e vapor (separador bifásico) ou das fases água, óleo e vapor (separador trifásico). Não são dimensionados para separar emulsões. Separam principalmente a água livre e dispersões grosseiras. APLICAÇÃO DE SEPARAÇÃO GRAVITACIONAL BIFÁSICA PARA LÍQUIDO-LÍQUIDO Tipos de separadores: Quanto ao número de fases: bifásicos ou trifásicos. Quanto ao arranjo físico: verticais ou horizontais. Quanto à função: separador de água livre, separador de produção, separador atmosférico (surge tank), depuradores (gas scrubber). Separadores Gravitacionais: Separadores verticais: podem ser bifásicos (mais comum) ou eventualmente trifásicos. Ao contrário de um separador horizontal, toda a área da seção transversal do vaso está disponível para o escoamento do gás. São preferencialmente utilizados quando a ênfase da separação está na fase gás (prioridade na especificação do gás). SEPARAÇÃO GRAVITACIONALLÍQUIDO-LÍQUIDO 20/08/2018 27 Esquema de um separador bifásico SEPARADOR GRAVITACIONAL BIFÁSICO • Um separador típico de produção é dotado de vários dispositivos internos para aumentar a eficiência de separação. Alguns exemplos são os defletores de entrada, quebradores de espuma, de ondas e de vórtice, extrator de névoa ou demister. Para fins didáticos, pode-se dizer que são quatro as seções de um separador típico: seção de separação primária, de acumulação (ou de coleta de líquido), de separação secundária (ou de decantação) e de aglutinação SEPARADOR GRAVITACIONAL BIFÁSICO • Na seção primária, localizada na entrada do vaso, o fluido (líquido e gás) choca-se com dispositivos defletores que provocam uma mudança brusca de velocidade e direção do fluxo. ou é dirigido por um difusor que lhe impõe um movimento giratório fazendo com que o líquido se desloque para o fundo do vaso por ação da gravidade, separando-so do gás. É nesta seção que a maior parte do líquido é separada, acumulando-se no fundo do vaso, denominado de seção de acumulação de líquido, por um tempo de retenção de 3 a 4 minutos, suficiente para permitir a separação do gás remanescente e, em alguns casos (nos separadores trifásicos), de grande parte da água. 20/08/2018 28 Princípios Físicos da Separação • Separação inercial: Ao chocar-se com a superfície,o fluido sofre uma mudança brusca de velocidade e direção, fazendo o gás desprender- se do líquido, devido a diferença de inércia entre ambos. • Força centrífuga: Ao ser impelido a um movimento giratório num difusor, as fases fluidas se separam, por adquirirem forças centrífugas diferentes, em função da diferença de densidades. Princípios Físicos da Separação Separação inercial / Força Centrífuga SEPARADOR GRAVITACIONAL BIFÁSICO • Na seção secundária, as gotículas maiores de óleo, oriundas da fase gasosa, são separadas por decantação. • As gotículas de líquido arrastadas pela corrente gasosa e que ainda não se separaram são, na seção de aglutinação (localizada geralmente próxima a saída do gás), removidas do fluxo gasoso através de meios porosos que por possuirem grande área de contato facilitam a coalescência e decantação das gotas. Utilizam-se vários tipos de extratores de névoa, tais como, aletas de metal, almofadas de tela de arame, placas pouco espaçadas, por exemplo. SEPARADOR GRAVITACIONAL BIFÁSICO • A pressão no separador é mantida por um controlador que atua regulando o fluxo de saída do gás na parte superior. O líquido separado deixa o vaso através de uma válvula de descarga, cuja abertura ou fechamento é efetuado através de um controlador de nível. 20/08/2018 29 FILTRAÇÃO Nas indústrias de alimentos e bebidas, a filtração aparece na produção de suco de frutas, óleos vegetais, leite e derivados, entre outros produtos. Os sistemas de filtração pode ser: • Sólido-líquido (sucos de frutas) • Sólido-gás (chaminés); • Gás-líquido (ar comprimido) • Ar (grau farmaceutico) 114 FILTRAÇÃO As partículas sólidas podem ser: • grossas ou finas, • rígidas ou plásticas, • redondas ou planas • individualmente separadas ou agrupadas Basicamente é processo de separar um sólido particulado de um fluido, fazendo com que o sólido fique retido num meio poroso, e o fluido passe através desse meio. 115 Filtração Linear Filtração Centrifuga Filtração Kevin Seibert (2006), Solid-Liquid Separations in the Pharmaceutical Industry 20/08/2018 30 Filtrado Alimentação Meio poroso Torta Ele separa as partículas em uma fase sólida (“torta”) e permite o escoamento de um fluido claro (“filtrado”). FILTRAÇÃO 117 A força motriz do processo é uma diferença de pressão (∆P), através desse meio. Os filtros podem funcionar: por ação da gravidade, o líquido flui devido a existência de uma coluna hidrostática; por ação de força centrífuga; por meio da aplicação de pressão ou vácuo para aumentar a taxa de fluxo. FILTRAÇÃO 118 O princípio da filtração industrial e o do equipamento de laboratório é o mesmo, apenas muda a quantidade de material a ser filtrado. O aparelho de filtração de laboratório mais comum é denominado filtro de Büchner. O líquido é colocado por cima e flui por ação da gravidade e no seu percurso encontra um tecido poroso (um filtro de papel). Como a resistência à passagem pelo meio poroso aumenta no decorrer do tempo, usa-se um vaso Kitasato conectado a uma bomba de vácuo. Bomba de vácuo Filtro de Papel 119 FILTRAÇÃO Os fatores mais importantes para a seleção de um filtro são: a) resistência específica do meio poroso de filtração; b) a quantidade de suspensão a ser filtrada; c) a concentração de sólidos na suspensão; d) a facilidade de descarregar a torta formada no processo de filtração. 120 20/08/2018 31 FILTRAÇÃO O meio de filtração pode ser: leito poroso de materiais sólidos inertes, conjunto de placas, marcos e telas em uma prensa conjunto de folhas duplas dentro de um tanque, cilindro rotativo mergulhado na suspensão discos rotativos mergulhados na suspensão bolsasou cartuchos dentro de uma carcaça. por membranas, microfiltração osmose reversa 121 FILTRAÇÃO – O meio filtrante • Função: suporte para o bolo de filtração (camadas iniciais = filtro verdadeiro) • Feltro ou flanela: cuidado = partículas finas retidas no seu interior 122 Características do meio filtrante • Deve ser mecanicamente forte • Resistente a ação corrosiva • Pequena resist. ao fluxo • Usa-se material grosseiro (líquido límpido somente depois da formação do bolo 123 Tipos de meio filtrantes • Tecidos: lã, algodão, linho, seda, vidro, plástico, fibras e metal • Chapas perfuradas de metal • Materiais granulares: brita, areia, carvão. Terra d. • Sólidos e papel porosos 124 20/08/2018 32 Filtro de leito Poroso (intermitente) É o tipo de filtro mais simples. Se usa no tratamento de água potável, quando se tem grandes volumes de líquido e pequenas quantidades de sólidos. A camada de fundo é composta de cascalho grosso que descansa em uma placa perfurada ou com ranhuras. Acima do cascalho é colocada areia fina que atua realmente como filtro. Partículas sólidas separadas Entrada do líquido Fluido clarificado Membrana Placa metálica perfurada ou com ranhuras Defletor Partículas grossas Partículas finas 125 L, ∆P Water filtration 126 Velocidade depende • Diferença entre a pressão no início da torta, e a pressão na saída do meio filtrante; • Área do meio filtrante • Viscosidade do filtrado • Resistência do filtro e das camadas iniciais de torta (é necessário que a força motriz > resistência); • Resistência da torta propriamente dita (sempre há um limite na espessura da torta formada). 127 Tortas compressíveis e incompressíveis: • Quase todas as tortas são compressíveis, • Quando a compressibilidade é pequena = torta incompressível 128 20/08/2018 33 Equipamento de filtração �Mais apropriado: requisitos e < custo global �Custo Eqpto: relacionado à área de filtração (> velocidade, alta taxa de filt.) �Pressões máximas: limitada: - tortas compressíveis; - Limitações mecânicas dos filtros 129 Equipamento de filtração � Filtro contínuo x descontínuo (usar se resistência do bolo for ↑) • >ia filtros contínuos = pressão reduzida 130 Equipamento de filtração � Aspectos desejáveis no filtro: � Facilidade de descarga do bolo (forma física) � sólidos lavados, semi-seco � Método para observar a qualidade do filtrado 131 Equipamento de filtração � Fatores mais importantes na seleção de filtro: � resistência específica da torta filtrante, � quantidade a ser filtrada, � concentração de sólidos 132 20/08/2018 34 Equipamento de filtração � Equipamentos: • Suporte mecânico para o meio de filtração • Condutos para entrada e saída • Dispositivos para extrair a torta (casos: lavar a torta) • Pressão ou não no início do processo, antes do filtro ou o Usar vácuo depois do filtro o Ou os dois 133 134 Filtro prensa Um dos tipos mais usados na industria. Usam placas e marcos colocados em forma alternada. Utiliza-se tela (tecido de algodão ou de materiais sintéticos) para cobrir ambos lados das placas. Filtro de tecido Torta Marco Placa Alimentação Filtrado 136 20/08/2018 35 Filtro-Prensa Farinha de mandioca -descontínuo 137 Filtro prensa Placas quadradas, com faces planas e bordas levemente ressaltadas. Entre 2 placas há um espaçador das placas (quadro) Filtro-Prensa http://www.youtube.com/watch?v=6Nxkb-iEaBc&feature=related 139 A alimentação é bombeada à prensa e flui pelas armações. A filtração prossegue até o espaço interno da armação esteja completamente preenchida com sólidos. Os sólidos acumulam-se como “torta” dentro da armação. O filtrado flui entre o filtro de tecido e a placa pelos canais de passagem e sai pela parte inferior de cada placa. Nesse momento a armação e as placas são separadas e a torta retirada. Depois o filtro é remontado e o ciclo se repete. Filtro de tecido PlacaMarco Torta Alimentação Filtrado Filtro-Prensa 140 20/08/2018 36 VANTAGENS •Devido sua simplicidade e versatilidade: larga faixa de materiais, com variação na espessura da torta e pressão; •Custo de manutenção é baixo; •Possuem grande área filtrante por área de implantação; •Vazamentos são facilmente detectados; •Alta pressão de operação é usualmente possível; •Flexibilidade (pode-se aumentar ou diminuir a área de filtração) Filtro-Prensa DESVANTAGENS •Operação intermitente: montagem / desmontagem podem estragar o meio filtrante; •Mesmo com automatização da montagem / desmontagem o custo de mão de obra é elevado; •Problemas com lavagem da torta dependendo da torta: tempo longo para partículas finas. Filtro-Prensa Filtros-prensa lavadores e não lavadores 143 Filtros de “folhas” Foi projetado para grandes volumes de líquido e para ter uma lavagem eficiente. Cada folha é uma armação de metal oca coberta por um filtro de tecido. Elas são suspensas em um tanque fechado. A alimentação é introduzida no tanque e passa pelo tecido a baixa pressão. A torta se deposita no exterior da folha. O filtrado flui para dentro da armação oca. Após a filtragem, ocorre a limpeza da torta. O líquido de lavagem entra e segue o mesmo caminho que a alimentação. A torta é retirada por uma abertura do casco. 144 20/08/2018 37 • Lâminas ou folhas ficam imersas na suspensão + vácuo para sucção de filtrado e / ou pressão na suspensão • Torta forma-se por fora das lâminas e o filtrado passa para o seu interior, e sai por um canal para tanque de filtrado. • Folhas: retangulares, circulares, etc., • Meio filtrante: fibras sintéticas, tecido, tela metálica e são suportados em uma tela de maior abertura. • As saídas das folhas são conectadas para uma saída central • Filtros podem ser horizontais e verticais. 145 Filtros de folhas 146 147 Ele filtra, lava e descarrega a torta de forma contínua. O tambor é recoberto com um meio de filtração conveniente. Uma válvula automática no centro do tambor ativa o ciclo de filtração, secagem, lavagem e retirada da torta. Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo. O filtrado sai pelo eixo de rotação. Existem passagens separadas para o filtrado e para o líquido de lavagem. Há uma conexão com ar comprimido que se utiliza para ajudar a raspadeira de facas na retirada da torta. Carga Secagem Secagem Ciclo de lavagem Descarga Válvula automática Formação da tortaSuspensão 148 20/08/2018 38 � torta forma-se rapidamente (vazão de suspensão > 5L/min) � grandes vazões de filtrado � viscosidade líquido propicie rápido fluxo através da torta Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo. • A saída do filtrado, a formação, a lavagem e a descarga da torta são realizadas automaticamente • ↑quantidades de sólidos • Pressão atm antes da membrana de filtração e após a vácuo. • Remoção periódica da torta (lavagem) • Telas de filtração: metal, algodão, juta e polímeros. Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo. • + utilizado: existindo vários modelos com pressão e com vácuo • Maior variação: forma de descarga dos sólidos • A operação é automática: Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo. • Tambor gira, e os diversos setores vão passando sucessivamente pela suspensão. • Logo que o setor sair da suspensão e a torta estiver drenada, começa a lavagem. • A torta é soprada com ar comprimido e raspada por meio de uma faca (nunca totalmente; lona). • A alimentação é feita com ≈35% da circunferência do tambor imerso. Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo. 20/08/201839 Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo. 153 Filtro de tambor a vácuo, rotativo e contínuo. 154 É um conjunto de discos verticais que giram em um eixo de rotação horizontal. Este filtro combina aspectos do filtro de tambor rotativo a vácuo e do filtro de folhas. Cada disco (folha) é oco e coberto com um tecido e é em parte submerso na alimentação. A torta é lavada, secada, e raspada quando o disco gira. Filtro contínuo de discos rotativos 155 Filtro contínuo de discos rotativos 20/08/2018 40 EXEMPLO de Operação dos Filtros Rotativos Após deixar a área dos "chillers", a mistura de óleo, parafina cristalizada e solvente é enviada a um tambor de acúmulo, escoando para os filtros rotativos. Cada filtro rotativo é composto de uma carcaça, no interior da qual gira um cilindro coberto com uma tela de filtração. A parte interna deste cilindro está em comunicação com quatro câmaras estanques, de modo que a filtração obedece a um ciclo. A carga para o filtro entra na região inferior da carcaça, denominada panela, entrando em contato com o tambor rotativo. A parte interna do tambor está ligada a uma câmara de baixa pressão, provocando a sucção para o seu interior da fase líquida denominada filtrado, enquanto que a parafina fica aderida à tela de filtração, formando uma massa de parafina, chamada torta. Operação dos Filtros Rotativos A torta emerge da panela, graças a rotação do cilindro na qual está aderida, recebendo em seguida um borrifo de solvente para lavagem de parte do óleo retido nos cristais de parafina. Neste ponto o cilindro está em contato com uma segunda câmara de baixa pressão, para onde é coletado o solvente de lavagem. Na parte superior do filtro, a torta entra em contato com uma câmara onde é feito vácuo, eliminando os últimos vestígios de solvente na parafina. Finalmente, fechando o ciclo do tambor rotativo, a torta recebe um sopro de gás inerte no interior do cilindro, para que se descole da tela e sua remoção pela lâmina raspadora seja completa. A parafina raspada da tela de filtração, cai num reservatório chamado de bota, onde é fundida por uma serpentina de vapor para aquecimento e diluída por uma nova injeção de solvente. Esta corrente, denominada parafina oleosa, vai a seção de desoleificação, para que o produto seja comercializado. Objetiva a remoção de n-parafinas (altos pontos de fluidez), caso contrário, causariam dificuldades no seu escoamento, quando de seu uso a baixas temperaturas, 20/08/2018 41 Filtros de meio poroso, ou de leito � As partículas ficam retidas por atração física � Grandes áreas de filtração (baixa vazão) � Partícula coletada no meio do meio filtrante � Usados para retirar pequenas quantidades de sólidos de grandes volumes de líquidos: água potável e águas residuais (esgoto) � Baixo custo de instalação � Terra diatomácea, silicato de alumínio, carvão ativado 161 1. Queda de pressão de fluido através da torta A figura mostra uma seção de um filtro em um tempo t (s) medido a partir do início do fluxo. A espessura da torta é L (m). A área da seção transversal é A (m2), e a velocidade linear do filtrado na direção L é v (m/s) Alimentação da suspensão Filtrado Meio filtrante Incremento da torta 162 A equação de Poiseuille explica o fluxo de um fluido em regime laminar em um tubo, que usando o sistema internacional de unidades (SI) pode ser descrito como: 2 32 D v L P µ = ∆ − Onde: ∆p é a pressão (N/m2) v é a velocidade no tubo (m/s) D é o diâmetro (m) L é o comprimento (m) µ é a viscosidade (Pa.s) 163 Podemos agora imaginar as variáveis que atuam no escoamento de um fluido newtoniano dentro de um leito de partículas sólidas rígidas. Precisamos de uma equação para descrever como varia a diferença de pressão a ser aplicada com a distância percorrida (altura do leito) e a velocidade e a viscosidade do fluido e, também em função da porosidade e do diâmetro de partícula em leitos porosos. 164 20/08/2018 42 22 1 3 )1( oSk k ε ε − = Permeabilidade Porosidade Área superficial específica ε oS Permeabilidade 166 Porosidade Em um leito poroso existem vazios (zonas sem partículas). leitodototalVolume vazioVolume =ε A porosidade (εεεε) é definida como a razão entre o volume do leito que não está ocupado com material sólido e o volume total do leito. No caso de fluxo laminar em um leito empacotado de partículas se usa a equação de Carman-Kozeny. Ela tem sido aplicada à filtração com sucesso: 3 2 0 2 1 )1( ε εµ Svk L pc − = ∆ − Onde: k1 é uma constante para partículas de tamanho e forma definida µ é a viscosidade do filtrado em Pa.s v é a velocidade linear em m/s ε é a porosidade da torta L é a espessura da torta em m S0 é a área superficial específica expressa em m2 / m3 ∆Pc é a diferença de pressão na torta N/m2 2 32 D v L P µ = ∆ − 167 Velocidade linear : A dtdV v / = Onde: A é a área transversal do filtro (m2) V é o volume coletado do filtrado em m3 até o tempo t (s). A espessura da torta (L) depende do volume do filtrado V e se obtém por um balanço de materiais. suspensãodatotalsp Vcm = 168 20/08/2018 43 )()1( LAVcLA sp ερε +=− Onde: ρp é a densidade de partículas sólidas na torta em kg/m3 A VcSk p dtA dV s p c µ ερ ε 3 2 01 )1( − ∆− = 3 2 0 2 1 )1( ε εµ Svk L pc − = ∆ − p s A LAVcL ρε ε )1( )( − + = A dtdV v / = V A c p dtA dV s c µ α ∆− = Se: cs = kg de sólidos/m3 do filtrado, então o balanço será : 169 Massa sólidos suspensão = Massa sólidos do filtrado e do meio poroso 170 Taxa de fluxo 3 2 01 )1( ερ ε α p Sk − = Onde α é a resistência específica da torta (m/kg) definida como: m f R p dtA dV µ ∆− = Para a resistência da tela filtrante (suporte), podemos usar a Equação de Darcy: Onde: Rm é a resistência ao fluxo no suporte (m-1) ∆Pf é a queda de pressão no suporte do leito poroso A c p dtA dV sV c µ α ∆− = Para a resistência do leito temos: 171 W Leu (1986), Principles of Compressible Cake Filtration Ease of Separation Facilidade de Separação Resistência Específica Média a torta (α), m/kg Muito fácil 1x109 fácil 1x1010 Moderado 1x1011 Difícil 1x1012 Muito Difícil 1x1013 20/08/2018 44 Como as resistências da torta e do meio filtrante estão em série, podem ser somadas, temos: + ∆− = m s R A Vc p dtA dV αµ Onde ∆p = ∆pc (torta) + ∆pf (filtro) m f R p dtA dV µ ∆− = A c p dtA dV sV c µ α ∆− = 173 Equação fundamental da filtração A equação anterior pode ser invertida para dar: m s R pA V pA c dV dt )()(2 ∆−+∆−= µµα Onde Kp está em s/m6 e B em s/m3: )(2 pA c K sp ∆− = µα )( pA R B m ∆− = µ + ∆− = m s R A Vc p dtA dV αµ BVK dV dt p += 174 Para pressão constante e α constante (torta incompressível), V e t são as únicas variáveis. ∫ ∫ += t v p dVBVKdt0 0 )( BVV K t p += 2 2 Dividindo por V: BV K V t p += 2 Onde V é o volume total do filtrado (m3) reunido em t (s) Integração para obter o tempo da filtração t em (s): Filtração à pressão constante, incompressível m s R pA V pA c dV dt )()(2 ∆−+∆−= µµα BVK dV dt p += 175 Para saber o tempo de filtração é necessário conhecer α e Rm. BVV K t p += 2 2 )(2 pA c K sp ∆− = µα )( pA R B m ∆− = µ Para isso, pode-se utilizar a equação dividida por V: E traçarum gráfico de t/V versus V usando dados experimentais BV K V t p += 2 176 20/08/2018 45 + ∆ == m ave R A cV AP dt dVQ αµ Q = vazão do afluente t = tempo de filtração DP = queda de pressão A = área efetiva de filtração µ = viscosidade do filtrado aave = resistência específica média ao bolo c = kg de bolo seco por volume de filtrado V = volume de filtrado Rm = resistência média Premissas: Pressão constante Área constante Ignore a gravidade Análise da Filtração V PA RV PA c t driving m driving ave ∆ + ∆ = µµ α 222 ∆ + ∆ = driving m driving ave PA RV PA c V t µµ α 22 Reorganizando: Plot t / V vs V - Linear Inclinação - proporcional à resistência específica média do bolo Intercepção - proporcional à resistência média Análise de dados parabólicos Compressibilidade da Torta Queda de pressão Fl u xo Fi ltr a do Incompressível Muito compressível Sólidos Incompressíveis - α é independente da pressão V t / V ∆P1, α1 ∆P2, α2 ∆P3, α3 Sólidos compressíveis - α varia com a pressão Compressibilidade da Torta 20/08/2018 46 BV K V t p += 2 São necessários os dados de volume coletado (V) em tempos diferentes de filtração. Y = A.X + B t / V V )(2 1 2 2 pA cK sp ∆− = µα )( pA R B m ∆− = µ 181 ( )so P∆= αα Onde geralmente, 0.1 < s < 0.8 s o o P P ∆ += 1αα Às vezes expresso como : Onde αo, Po, são constantes empíricas ln ∆P ln α Compressibilidade da Torta Ressitência Media • Normalmente, um contribuinte linear para a queda geral da pressão do bolo • Pode faltar se o tamanho escolhido de forma inadequada V t / V Aumento na resistência média Run 1 Run 2 Run 3 Com Kp e B pode-se determinar diretamente o tempo de filtração. BV K V t p += 2 Kp = coeficiente angular da reta B = coeficiente linear da reta )(2 1 2 2 pA cK sp ∆− = µα )( pA RB m ∆− = µ BVV K t p += 2 2 O cálculo de α (resistência específica da torta) e de Rm (resistência do meio filtrante) permite obter a equação do tempo de filtração em termos dos parâmetros básicos da operação: V pA RVpA c t m s )(2 )( 22 ∆− + ∆− = µ µα 184 20/08/2018 47 Filtração de Fluxo Cruzado Fluxo da torta retida Corrente Permeável Tanque de alimentação Aplicação de Compressão de retorno Concentre uma diluição de duas fases de fluxo (sólido e líquido) Lave fora uma impureza solúvel (diafiltração) Trocar solventes para processamento adicional Escala muito fácil na área de superfície do filtro Fluxo da Filtração Tempo de Filtração Fl u xo 21 ktkV t += ( )221 211 ktk k Adt dV A J + == Flux da Filtração Constante Constante Volume de filtragem Área de Filtração 2k V J 1k A Periodo de Operação Tempo de Filtração Fl u xo Contrapressão aplicada- pressão reversa Análise do tempo de ciclo �Formação de bolo �Tempos de operação que dependem da espessura do bolo – Lavar, liquefação �Tempos de funcionamento independentes da espessura do bolo – Carregamento, descarga do bolo, limpeza 20/08/2018 48 Liquefação da Torta � Aplicação de vácuo � Soprando com gás comprimido � Centrifugação � Compressão do bolo � A drenagem completa – não é normalmente alcançada – A secagem final com fluxo de gás quente através do bolo é usada � Cinética e equilíbrio de liquefação – Pressão limite Pb: pressão mínima para obter redução na saturação – Saturação irredutível: valor limite da saturação além do qual não é possível reduzir o conteúdo líquido S∞ Lavagem �Remover contaminantes no licor retido �Métodos – Lavagem de deslocamento – Re transformação em pasta seguido por refiltragem � “Perfeita” Lavagem de deslocamento – Volume de lavagem = volume vazio – Concentração de soluto = concentração inicial � Lavagem real – O licor de lavagem tende a passar por caminhos preferenciais ou rachaduras no bolo – A concentração de soluto no líquido de lavagem depende da mistura e do transporte de massa Lavagem de Deslocamento Volume da lavagem c/ c 0 Perfeita Lavagem por deslocamento (no. de volumes vazios) 1 1 Lavagem Real 0cc = 0cc < Curvas da lavagem Taxa de lavagem c/ c 0 Bolo saturado: deslocamento seguido por mistura e difusão 1 1 Bolo drenado: Nenhum estágio de deslocamento A curva de lavagem para bolos parcialmente drenados será entre curvas para bolo saturado e drenado 20/08/2018 49 Análise da lavagem • Lavagem “Perfeitamente Mistura” ( ) − =′ L kFt ecc Concentração no final da lavagem de deslocamento Lavagem taxa de fluxo/área Espessura do bolo Tempo do fim da lavagem de deslocamento F L c′ Tempo ln c t Análise da lavagem 5001.0 → D uL c/ c 0 1 1 Taxa de lavagem Curvas de lavagem em função do parâmetro de dispersão Tempo de lavagem Taxa de Lavagem Te m po de la v a ge m Tempo de formação do bolo fw ntt ∝ Relação de lavagem Tempo de lavagem Tempo de formação do bolo n wt ft Viscosidade do filtrado • De acordo com a taxa de equação K-C, a filtração é inversamente proporcional à viscosidade do fluido. • A razão por trás disso é que um aumento na viscosidade do filtrado aumentará a resistência do fluxo. • Este problema pode ser superado por dois métodos: • A taxa de filtração pode ser aumentada aumentando a temperatura do líquido, o que diminui sua viscosidade. No entanto, não é praticável se materiais termolábeis estiverem envolvidos ou se o filtrado for volátil. • A diluição é outra alternativa, mas a taxa deve ser duplicada. 196 20/08/2018 50 Temos dados da filtração em laboratório de uma suspensão de CaCO3 em água a 298,2 K (25°C) realizada a uma pressão constante (-∆p) de 338 kN /m2. Dados: Exercício1- Exemplo: Avaliação das Constantes para Filtração à Pressão Constante em um Leito Incompressível - Área do filtro prensa de placa-e-marco: A = 0,0439 m2 - Concentração de alimentação: cs = 23,47 kg/m3 (a) Calcule as constantes α e Rm a partir dos dados experimentais de volume de filtrado (m3) versus tempo de filtração (s). (b) Estime o tempo necessário para filtrar 1m3 da mesma suspensão em um filtro industrial com 1m2 de área. (c) Se o tempo limite para essa filtração fosse de 1h, qual deveria ser a área do filtro? 197 Tempo (s) Volume (m3) 4,4 0,498 x 10-3 9,5 1,000 x 10-3 16,3 1,501 x 10-3 24,6 2,000 x 10-3 34,7 2,498 x 10-3 46,1 3,002 x 10-3 59,0 3,506 x 10-3 73,6 4,004 x 10-3 89,4 4,502 x 10-3 107,3 5,009 x 10-3 )(2 pA c K sp ∆− = µα )( pA R B m ∆− = µ A = 0,0439 m2 cs = 23,47 kg/m3 µ = 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 298,2 K) (-∆p) = 338 kN/m2 V pA RVpA c t m s )(2 )( 22 ∆− + ∆− = µ µα 198 Dados são usados para obter t/V Solução: t V x 10 -3 (t/V) x 103 4,4 0,498 8,84 9,5 1,000 9,50 16,3 1,501 10,86 24,6 2,000 12,30 34,7 2,498 13,89 46,1 3,002 15,36 59,0 3,506 16,83 73,6 4,004 18,38 89,4 4,502 19,86 107,3 5,009 21,42 199 y = 3,0 106 x + 6789 R2 = 0,9965 0 5000 10000 15000 20000 25000 0 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 (t/V) Dados são usados para obter t/V (a) Calculo de α e Rm B = 6786 s/m3Kp/2 = 3,00 x 106 s/m6 Kp = 6,00 x 106 s/m6 kgmx x x pA c xK sp /10863,1 )10338()0439,0( )47,23()()10937,8( )(1000,6 11 32 4 2 6 = = ∆− == − α ααµ 110 m 3 m 4 m m10x11,27R )10x(338 0,0439 ))(R10x(8,937 ∆p)A( µR6786B − − = = − == 3000000 ∆X ∆Y ≅ BX10 x 3Y 6 += 200 y = 3x106 x + 6789 0 5000 10000 15000 20000 25000 0,00E+00 1,00E-03 2,00E-03 3,00E-03 4,00E-03 5,00E-03 6,00E-03 (t/V) 20/08/2018 51 (b): Cálculo do tempo de filtração de 1m3: V pA RVpA c t m s )(2 )( 22 ∆− + ∆− = µ µα 1)10 338(1 )10 27,11)(10 937,8(1 2 )10 338(1 )47,23()10 x 863,1()10 x 937,8( 3 104 2 32 11-4 x xxx t − += horassegundost 68,1 56,6078 == 201 (c): Cálculo da área (1m3 em 1 hora) A = 1 m2 t =1,68h V pA RVpA c t m s )(2 )( 22 ∆− + ∆− = µ µα A = 0,5 m2 t =6,58h A = 1,5 m2 t =0,77h y = 1,6831x-1,964 1 = 1,6831x-1,964 x = 1,3 m2 AA t 2985780 2 += 202 y = 1,6928x-1,955 R² = 1 0 1 2 3 4 5 6 7 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6 T (h ) A (m2) tempo versus Area Exercício-2 Uma solução aquosa que contém 10 kg de sólidos por metros cúbico de solução é filtrada em um filtro prensa com 10 placas de 0,8 m2 cada uma. Na filtração há uma queda de pressão de 350 kN/m2 constante e a variação da quantidade do filtrado com o tempo é dada pela tabela abaixo: Tempo (min) 8 18 31 49 70 95 Massa (kg) 1600 2700 3720 4900 6000 7125 Calcule a resistência específica da torta, a resistência do meio filtrante e o tempo necessário para recolher 10 m3 do filtrado. Dados: µágua=1,2x10-3 Pa.s ρágua = 1010 kg/m3 203 Respostas: t(s) = 92,53 V2 + 157,43 V α = 3,45x1011 m/kg Rm = 3,67x1011 m-1 Filtro de Cartucho Este tipo de filtro de cartucho é de operação contínua e limpeza automática. É composto de uma carcaça onde se colocam cartuchos (ou bolsas). O gás “sujo” é forçado a passar através dos cartuchos, em cuja superfície as partículas são retidas. O gás limpo é conduzido à parte interna do filtro e em seguida ao exaustor. O processo de limpeza do cartucho é feito automaticamente através de pulsos de ar comprimido. 204 20/08/2018 52 Produto Filtrados Corte transversal de um Cartucho Elemento filtrante Vedação Representação de filtração em Cartuchos : Filtro de Cartuchos Existem filtros de cartuchos cujo mecanismo de filtração é por profundidade. Possuem um aspecto fibroso, que pode ser um emaranhado de fibras ou mantas sobrepostas. A retenção depende do fluxo e pressão. 205 : Filtro de Cartuchos O fluido a ser filtrado é colocado sob pressão dentro de uma carcaça e as partículas de 5 a 15 micras ficam retidas. O controle de Troca de filtros é por diferencial de pressão na entrada e saída do filtro. Muito utilizado para filtração de água na indústria alimentícia. 206 : Filtro de Cartuchos Para o dimensionamento desse tipo de filtro, é necessária a vazão necessária no processo. A partir daí se calcula o número a cartuchos necessários de acordo com a especificação do fabricante. 207 Filtro de Cartuchos Outra forma de apresentação de filtros, pode ser em forma de bolsas. Retém os mesmos tipos de partículas que as de cartucho de profundidade. A vantagem desse filtro é que possibilita operações que necessitam de maiores vazões. 208 20/08/2018 53 Filtro de Cartuchos Coalescentes Ao contrário dos filtros convencionais de linha, os filtros coalescentes direcionam o fluxo de ar de dentro para fora. Os contaminantes são capturados na malha do filtro e reunidos em gotículas maiores através de colisões com as microfibras de borosilicato. 209 Filtro de Cartuchos Coalescentes Por fim, essas gotículas passam para o lado externo do tubo do elemento filtrante, onde são agrupadas e drenadas pela ação da gravidade. 210 Corte transversalFiltro de malha Grossa Figura 14: Representação de um Sistema de Filtração Filtração de Ar Na indústria alimentícia é crescente a aplicação de filtração do ar para o ambiente das áreas produtivas e de manipulação e embalagem de alimentos. Esse tipo de filtração normalmente se dá em estágios, dependendo do grau de pureza do ar. E os filtros se classificam de acordo com a necessidade retenção de partículas. 211 3º Estágio 2º Estágio 1º Estágio G3 F3 FLUXO DO AR A3 A3 G3 Esquema de Filtração em Estágios para ar Sendo : G (grossa) – Partículas acima de 10 µ F (Fina)– particulas de 1 a 10 µ A ( Absoluta)– Partículas menores 1 µ E elas são classificadas como 1, 2 e 3 de acordo com o grau de retenção que se exige. Filtração de Ar Ambiente 212 20/08/2018 54 Filtração de Ar Ambiente 213 Filtração Centrífuga Outra forma de separação de sólidos insolúveis em líquido é a operação de centrifugação. Nesse caso a força motriz da filtração é centrifugação, onde o fluxo uma suspensão e colocado em um câmara rotatitva com paredes perfuradas alinhadas com o meio filtrante. O filtrado passa e a torta fica presa ao meio filtrante através da força centrífuga. 214 Exemplo de Filtração Centrífuga 215 Aplicação na produção de azeite de oliva FILTRAÇÃO MEMBRANA A membrana age como uma barreira semipermeável e o fluido passa por a ela através de pressão. A filtração por membrana é uma técnica utilizada para separações de solutos (partículas) de diferentes pesos moleculares da solução. 216 20/08/2018 55 FILTRAÇÃO MEMBRANA Na indústria de alimentos os processos de maior interesse são: -Osmose Reversa - Ultrafiltração - Microfiltração 217 FILTRAÇÃO MEMBRANA Osmose Na osmose, coloca-se uma membrana semipermeável e de um lado temos o solvente (água) e de outro um soluto. Ocorre um transporte espontâneo de um solvente para um soluto; onde o solvente flui para o soluto sob a pressão exercida pelo soluto conhecida como pressão osmótica, na qual ocorre o equilíbrio quando o potencial químico se iguala. 218 FILTRAÇÃO MEMBRANA Osmose Reversa Reverter o fluxo da solução para o solvente é chamado de OSMOSE REVERSA. Neste processo a membrana impede a passagem de partículas de soluto de baixo peso molecular, ou seja aquele soluto que difundiu em um solvente por osmose. Na osmose reversa a pressão diferencial reversa é colocada de forma que causa o fluxo de solvente inverso, como em um processo de dessalinização da água do mar. 219 FILTRAÇÃO MEMBRANA Osmose Reversa 220 20/08/2018 56 FILTRAÇÃO MEMBRANA Osmose Reversa http://www.youtube.com/watch?v=02rkp8sqezo&feature=related 221 FILTRAÇÃO MEMBRANA Osmose Reversa 222 FILTRAÇÃO MEMBRANA Ultrafiltração É um processo de filtração por membrana muito similar à osmose reversa. A pressão é usada para obter uma separação de moléculas utilizando uma membrana polimérica semipermeável, que separa solutos de alto peso molecular como proteínas, polímeros. 223 FILTRAÇÃO MEMBRANA Ultrafiltração As membranas de Ultrafiltração são muito mais porosas que na osmose reversa e onde ocorre uma rejeição na osmose reversa, freqüentemente nesse caso é chamado de retenção. Um exemplo de aplicação na indústria alimentícia é em alguns processos de queijo. 224 20/08/2018 57 FILTRAÇÃO MEMBRANA Diferença entre os processo de osmose reversa e ultrafiltração 225 FILTRAÇÃO MEMBRANA Microfiltração Nesse processo, o fluido passa pela membrana sob pressão, com o objetivo de separar partículas de tamanho mícron, ou seja, aquelas que são maioresque as separadas na ultrafiltração, como bactérias, bolores e leveduras e em alguns casos pigmentos de tinta. 226 FILTRAÇÃO MEMBRANA 227 FILTRAÇÃO MEMBRANA 228 20/08/2018 58 Contrapressão aplicada Fluxo com material suspenso Corrente permanente Filtração por contra corrente Tanque de alimentação Kevin Seibert (2006), Solid-Liquid Separations in the Pharmaceutical Industry FILTRAÇÃO por contra corrente Tipos de filtragem rápida 1/2 •1. Filtros de areia rápidos abertos (filtro de gravidade) 230 Princípio e Design Source: TWT (n.y.) Source: http://img1.tradeget.com/suffuss/L191X41Q1rapidgravityfiltratio nplant.jpg [Accessed: 21.02.2012] Water filtration 231 Multimedia filters 8/20/2018 Water filtration 232 Typical multimedia filter 20/08/2018 59 8/20/2018 Water filtration 233 Construction details of sand filters 8/20/2018 Water filtration 234 Construction details of sand filter 8/20/2018 Water filtration 235 8/20/2018 Water filtration 236 Filter operation 20/08/2018 60 Quando fazer retrolavagem Galões filtrados ou quando um período de tempo especificado indica a necessidade de retrolavagem. A perda de carga no filtro pode ser usada para indicar a necessidade de retrolavagem. Um aumento na limpeza ou nebulosidade (turbidez) da água que sai do filtro. Retrolavagem-Backwashing 237 238 Backwash Process 8/20/2018 Water filtration 239 8/20/2018 Water filtration 240 20/08/2018 61 8/20/2018 Water filtration 241 8/20/2018 Water filtration 242 From: Water on Tap, USEPA pamphlet accessed on 01/04/09 at http://www.epa.gov/safewater/wot/ pdfs/book_waterontap_full.pdf 20/08/2018 62 (From Opflow, November 2005) •2. Filtros de areia rápidos fechados (filtro de pressão) 246 Source: WHO (1996) Source: http://i01.i.aliimg.com/img/pb/532/961/244/1272335696406_hz_myalibab a_web2_545.JPG [Accessed: 22.02.2012] Tipos de filtragem rápida 1/2 Princípio e Design 8/20/2018 Water filtration 247 Filtros por pressão 8/20/2018 Water filtration 248 20/08/2018 63 8/20/2018 Water filtration 249 1.Transbordar 2.Filtro Influente 3.Mídia Grosseira 4.Mídia fina 5.Bicos de filtrado 6.Câmara de filtração 7.Controlador de nível 8.Rejeitar filtro 9.Caixa de lavagem 10.Arruela contracorrente 11.Transporte aéreo 12.Câmara de alimentação central 13.Válvula Acionada Eficiência versus qualidade de água potável •Performace • 4’000 – 12’000 litros por hora por m2 na superfície (slow sand filter: 100 - 300 litres) � altas Taxas de produção, pequenas exigências de trabalho são requeridas 250 4.Aspectos de Eficiencia do tratamento Adapted from: BRIKKE & BREDERO (2003), DEBOCH & FARIS (1999), SDWF (n.y.) and WHO (n.y.) ? Eficiência versus qualidade de água potável •Health Aspects •Desempenho típico de tratamento de filtros de areia rápidos, se a água doce tiver sido pré-tratada com floculação por coagulação A filtração rápida da areia fornece água potável apenas em combinação com medidas pré e pós-tratamento 251 4.Aspectos de Eficiencia do tratamento Moderadamente eficaz para: Pouco eficaz para: Não é eficaz para : - Turvidez - ferro, manganês - Odor, Sabor - Bactérias - matéria Organica - Virus - Fluor - Arsenico - Sal - Maioria dos produtos químicos Adapted from: BRIKKE & BREDERO (2003), DEBOCH & FARIS (1999), SDWF (n.y.) and WHO (n.y.) ? 252 20/08/2018 64 Tipos de Filtros • Papel de filtro: O papel de filtro é um meio filtrante comum, uma vez que oferece porosidade controlada, característica de absorção limitada e baixo custo. • Possui diferentes graus e qualidades de tamanho de poro diferente, como médio grosso e fino. 253 Tipos de Filtros • Desvantagens: • Eles liberam partículas muito finas no filtrado. • Absorva pequena quantidade de líquido. 254 Tipos de Filtros • Material tecido: Algodão de lã de seda, nylon e vidro, etc. �Pano de nylon: • Superior ao tecido de algodão. • Não afetado por fungos, fungos e bactérias. • Possui propriedades de absorção insignificantes. • É extremamente forte em comparação com o tecido de algodão. 255 Tipos de Filtros �Wire- Pano de fio tecido: • Feito de aço inoxidável. • Facilmente limpo. • De longa duração. • Resistente aos produtos químicos. 256 20/08/2018 65 Tipos de Filtros �Lã de algodão: • Comumente usada. • Pequeno fio de algodão colocado no gargalo do funil. 257 Tipos de Filtros �Lã de vidro: • Use para filtrar produtos químicos altamente corrosivos. • Pode contaminar o filtrado com fibras de vidro 258 Tipos de Filtros �Asbesto- Amianto: • Também usado para filtrar o líquido corrosivo. • Eles transmitem alcalinidade ao filtrado. • Alcalóides podem ser absorvidos. • Pode contaminar o filtrado. 259 Tipos de Filtros �Filtro de Membrana: • Estes são muito comuns entre os métodos de ultrafiltração. • Composto por celulose, policloreto de vinila, náilon e outros derivados de celulose. • Eles são raros, muito finos, com uma faixa muito ampla de tamanho de poro de 8µ a 0,22µ 260 20/08/2018 66 Tamanho do poro (em µ in) Partículas removidas 0,2 Todas as bactérias 0,45 Todas as bactérias do grupo coliforme 0,8 Todas as partículas nascidas no ar 1,2 Todas as partículas não vivas consideradas perigosas em Fluido. 5 Todas as células significativas do fluido corporal 261 Tipos de Filtros �Filtro de Membrana: �Vantagens: • As bactérias são removidas por peneiramento • A absorção do medicamento é insignificante • Em cada nova operação, um novo disco é usado • A filtração é bastante rápida • Não libere partículas para o filtrado. 262 Tipos de Filtros �Filtro de Membrana: �Desvantagens: • Poros finos podem ficar entupidos facilmente • Solúvel em certas soluções orgânicas, por ex. cetonas e ésteres • Muito frágil quando seco. 263 Tipos de Filtros �Construido com papel: • Usado principalmente em filtros de placa e estrutura. • Eles oferecem porosidade controlada • Absorção limitada. • Bem barato. 264 20/08/2018 67 Tipos de Filtros �Vidro Sintético: • Consiste em pó de vidro Pyrex. • Usado para filtrar preparações parenterais. • Útil para filtrar o líquido corrosivo e o agente oxidante. • Não derrame partículas. • Não absorve nenhum líquido. • Pode ser facilmente lavado. 265 Filtros Auxiliares: As substâncias que, quando adicionadas ao líquido a ser filtrado, reduzem a resistência do bolo filtrante e aumentam a filtração”. � Propriedades de Auxiliares de Filtro: • Quimicamente inerte • Baixa gravidade específica • Insolúvel em líquidos • Forma um bolo poroso • Livre de impurezas • Tamanho de partícula adequado com forma irregular • Capaz de permanecer suspenso em líquidos • Livre de umidade 266 Materiais dos Filtros: 267 Materiais Composição Química Vantagens Desvantagens Terra de diatomáceas Sílica Ampla gama de tamanhos Ligeiramente solúvel em ácido e álcalis Perlita Sílica + Aluminossilicato Ampla faixa de tamanho Mais solúvel ASBESTO- Amianto Aluminossilicato Muito boa retenção na tela grossa Mais solúvel Celulose Celulose Quimicamente inerte Caro Carbono Carbono Não reativo com álcalis fortes Caro 268 20/08/2018 68 TRATAMENTO DA ÁGUA PRODUZIDA TRATAMENTO DE ÁGUA PRODUZIDA Tratamento de água Tratamento de água polieletrólito Tratamento de água Tratamento de água • TORRE DESAERADORA 20/08/2018 69 Tratamento de água Tratamento de água • TORRE DESAERADORA
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