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Fisiologia respiratória Prof. Franco Arsati farsati@gmail.com UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DISCIPLINA DE FISIOLOGIA HUMANA Importância Anatomia funcional Anatomia funcional Anatomia funcional Anatomia funcional Anatomia funcional Ventilação pulmonar Processo pelo quel mobilizamos o ar para dentro e fora pulmões. Ventilação Ar inalado: aquecimento (calor do corpo), umidificação (água evaporada do revestimento mucoso das vias aéreas) e Epitélio respiratório ciliado FILTRAÇÃO: Laringe e brônquios: Espaço pleural & pressão subatmosférica Inspiração Expiração Inspiração= alavanca de bomba Inspiração= alça de balde Pressão subatmosférica Pneumotórax Complacência e elasticidade • Complacência: capacidade dos pulmões de se distenderem. • Alta complacência: pulmões se distendem facilmente. • Elasticidade: característica que faz os pulmões retornarem ao volume original após a distensão. Resistência à distenção • Presença de elastina e outras fibras elásticas no tecido pulmonar; • Tensão superficail criada por uma lâmina fina de fluido entre as células alveolares e o ar Surfactante Surfactante Surfactante • 25 semana do desenvolvimento fetal (níveis adequados na 32 segunda semana). • SSRRN: dificuldade em manter os pulmões inflados por diminuição da complacência pulmonar. • 50% das crianças sem tratamento morrem SSRRN (síndrome do sofrimento respiratório do recém-nascido) Ausência/ dimiuição de surfactante Diminuição da área para as trocas gasosas Dimuição da complacência pulmonar Tremendo esforço para a expansão pulomonar (“pulmões duros”) hipoxemia Aumento da pressão de retração dos alvéolos Colapso dos alvéolos menores Resistência das vias áreas Brônquios secundários Maior resistência Brônquíolos Menor resistência (65.000) Fatores que aumentam (+) ou diminuem (-) a resistência dos bronquíolos Fluxo de ar Substâncias parácrinas CO2, Histamina (mastócitos) Ativação passimpática Adrenalina, Salbutamol (ß2) + - + - leucotrienos + Nicotina O que acontece em um paciente asmático Vias aéreas inflamadas Brônquios Músculos Bronquíolos Muco Músculos contraídos Muco Alvéolos Auto-administração de Brocodilatador em aerossol; Agonistas β2 SALBUTAMOL TERBUTALINA Crise aguda de asma O que fazer? Volumes e capacidades pulmonares Diminui na Doença restritiva pulmonar- Aumenta na DPOC e com a senilidade Diminui com a idade Espaço morto anatomico Volume – minuto ou ventilação pulmonar total = vc X fr É o volume movido para fora e para dentro dos pulmões A cada minuto. Ventilação alveolar = fr X (vc - ema) Quantidade de ar fresco que chega nos alvéolos a cada minuto Efeitos do padrão da respiração na ventilação alveolar Volume corrente (ml) FR (ciclos/min) Vent. Pulmonar total (ml/min) Ar fresco no alvéolo (ml) (vol. Corrente- vol. Espaço morto anatômico Ventilação alveolar (ml/min) 5oo (normal) 12 (normal) 6000 350 4200 300 (superficial) 20 (rápida) 6000 150 3000 750 (profundo) 8 (lenta) 6000 600 4800 Lei dos gases 1. Os gases movimentam-se de áreas de alta pressão para áreas de baixa pressão. 2. A quantidade de um gás que irá se dissolver em um líquido é determinada pela pressão parcial do gás e pela solubilidade do gás no líquido (lei de Henry). Solubilidade dos gases Solubilidade dos gases Trocas gasosas & gradiente de pressão Doenças podem alterar as trocas gasosas OBSTRUÇÃO AGUDA DAS VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO (OVACE) Tudo começou num almoço de domingo www.heimlichinstitute.org MANOBRA DE HEIMLICH (Introduzida em 1974) Henry J. Heimlich The Heimlich Manuever: best technique for saving any choking victim´s life Postgraduate Medicine , may 1990. OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPOS ESTRANHOS PACIENTES DE MAIOR RISCO Bebês, crianças e idosos; Pessoas sedadas; Alcoólatras crônicos; Usuários de outros depressores do SNC. MANOBRA DE HEIMLICH Adulto consciente Posição do socorrista e de suas mãos Direção das compressões MANOBRA DE HEIMLICH Criança consciente Transporte de gases no sangue •O2 •CO2 • Pouca solubilidade no plasma • Necessidade de um transportador Transporte de O2 no sangue Hemoglobina Hemoglobina O2O2 O2 O2 Hb Fe Fe Fe Fe Hemoglobina & transporte de O2 Conteúdo de O2 no plasma: 3 mL O2/L sangue Conteúdo de O2 nas hemácias: 0 Total: 3 mL/L sangue Hemoglobina & transporte de O2 Conteúdo de O2 no plasma: 3 mL O2/L sangue Conteúdo de O2 nas hemácias: 197 mL/L sangue Total: 200 mL/L sangue Ligação entre oxigênio e hemoglobina Hb + O2 Hb.O2 Oxiemoglobina A afinidade da HB pelo O2 é modificada com a ligação do O2 Grau de saturação da HB e a PO2 não é linear Curva de dissociação oxigênio-hemoglobina Doenças cardiopulmonares Grandes altitudes Dissociação Exercício físico • Temperatura • CO2 • PH • 2,3 - difosfoglicerato Fatores que podem infleuenciar a curva de dissociação oxigênio- hemoglobina Efeito da pressão parcial de CO2 Efeito Bohr Efeito do pH Efeito Bohr Efeito da temperatura Transporte do CO2 no sangue • Dissolvido no plasma: 23% • Na forma de íons bicarbonato: 70% • Ligado à Hb (ligado aos aa da globina)- (carbaminoemoglobina): 7% Transporte de CO2 dos tecidos para o sangue Transporte de CO2 do sangue para os pulmões Diferença arteriovenosa de oxigênio (diferença a-vO2) artéria veia 20 ml de O2 por 100 ml sangue capilar 20 ml de O2 por 100 ml sangue 15 ml de O2 por 100 ml sangue 5 ml de O2 por 100 ml sangue Regulação da ventilação • Componente central (tronco encefálico) • Componente periférico (arco aórtico e seio carotídeo) Componente central Quimiorreceptores periféricos Sensíveis às alterações de: - CO2 - H+ (alterações do pH) - O2 Quimiorreceptores centrais Sensíveis às alterações de: - CO2 Quimiorreceptores centrais Quimiorreceptores periféricos e centrais FIM
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