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DIREITO PENAL III 1a Questão (Ref.:201702594311) Pontos: 0,1 / 0,1 O crime de extorsão mediante seqüestro, em sua modalidade simples, consuma-se quando:(119° Exame OAB/SP. 1ª Fase) a vítima é arrebatada. a vítima é liberada ou morta após o pagamento do preço do resgate. houver decorrido o prazo de vinte e quatro horas do seqüestro. ocorre a obtenção da vantagem patrimonial pretendida pelos agentes. 2a Questão (Ref.:201703144846) Pontos: 0,1 / 0,1 Uma pessoa vai à praia com seu filho menor e, desejando refrescar-se nas águas do mar, pede a alguém que está ao lado para "dar uma olhada na criança", recebendo desse um rápido assentimento. Enquanto a mãe dá seu mergulho, a criança corre, entra na água e morre afogada, porque a pessoa que deveria vigiá-la resolve dormir ao sol. Esta pessoa responderá pelo crime de: homicídio culposo; sua conduta será atípica, cabendo à mãe qualquer responsabilidade penal; omissão de socorro; homicídio doloso; nenhuma das alternativas anteriores. 3a Questão (Ref.:201702578702) Pontos: 0,1 / 0,1 ENADE 2006 Uma porta de dois batentes, então fechada, a separava da grande sala onde se instalara o tribunal. A escuridão era tamanha, que ele não receou dirigir-se ao primeiro advogado que encontrou. − Meu senhor , disse ,em que ponto estão? − Já acabaram , respondeu o advogado. − Acabaram! Esta palavra foi repetida com tal expressão, que o advogado se voltou. − Perdão; mas, por acaso, o senhor é algum parente do réu? − Não; não conheço ninguém por aqui. Mas houve alguma condenação? − Sem dúvida. Não podia ser de outro modo. − Trabalhos forçados? − Por toda a vida. Ele, então, replicou com voz tão fraca, que apenas se podia ouvir. − A identidade então foi provada? − Que identidade? perguntou o advogado. Não havia nenhuma identidade a constatar. O caso era muito simples. A mulher matou a própria filha, o infanticídio foi provado, o júri negou ter havido premeditação, e ela foi condenada por toda a vida. − Então, é uma mulher? disse ele. − Mas, é claro. Uma tal de Limosin. De que estava falando? − De nada; mas, já que tudo acabou, como é que a sala ainda está iluminada? − Ah! Esse é outro julgamento, que começou há, mais ou menos, duas horas. − Que julgamento? − É também um caso muito simples. Trata-se de uma espécie de vagabundo, um reincidente, um grilheta que praticou um roubo. Não sei mais como se chama. Afinal, tem mesmo cara de bandido. Só por aquela cara eu o mandaria para as galés. ......................................................................................................................................... ........................................................ Como havia muitas causas a julgar, o presidente havia marcado para o mesmo dia dois casos simples e breves. Começara pelo infanticídio [...] O homem havia roubado frutas, mas isso não estava bem provado: o que era certo era ter ele estado nas galés de Toulon. ......................................................................................................................................... ........................................................ Quem era aquele homem? Fez-se um inquérito, ouviram- se testemunhas; todas estavam unânimes, e durante os debates novos esclarecimentos vieram elucidar a questão. A acusação dizia [...] O defensor desempenhara-se admiravelmente, nesse linguajar de província... . (HUGO, Victor. Os miseráveis. Tradução de Frederico Pessoa de Barros. São Paulo: Editora das Américas, 1967. p. 141-142) QUESTÃO 19 Analisando o caso como se tivesse acontecido nos dias atuais no Brasil, verifique as seguintes afirmações: I Quem comete dois crimes e é condenado por eles é reincidente, ainda que o segundo seja praticado antes de ser condenado pelo primeiro. II - O infanticídio pode ser praticado pela mãe, ou pelo pai. III - O roubo, ainda que de coisa de menor valor, configura crime. Em relação às afirmações, SOMENTE II e III estão corretas. I está correta. III está correta. I e II estão corretas. II está correta. 4a Questão (Ref.:201703148880) Pontos: 0,1 / 0,1 Marcos, após descobrir a identidade do estuprador de sua filha, vai ao seu encalço e diante de gracejos sobre como foi boa a transa, com o emprego de uma barra de ferro e mediante meios cruéis, o mata. Diante do caso concreto apresentado, é correto afirmar que a conduta de Marcos configura: conduta atípica homicídio qualificado- privilegiado homicídio simples homicídio privilegiado homicídio qualificado 5a Questão (Ref.:201703148855) Pontos: 0,1 / 0,1 Bruno desejava matar seu pai, Luiz, combinado com José que se esconderia no escuro, na sala da casa de José, enquanto este levaria a vítima até o local para ser morto. O que Bruno não sabia é que José iria se aproveitar da situação para promover a morte de Antônio, seu desafeto, o que fez empurrando o rapaz, no lugar de Luiz, para dentro da sala e gritando para Bruno desferir o tiro. A bala, entretanto, após ferir mortalmente Antônio, ultrapassou seu corpo, atingiu o braço de José de raspão, ferindo-o levemente, e quebrou valioso vaso de cristal. Quanto a Bruno, sabendo que ele tinha conhecimento de que José poderia vir a ser atingido e aceitava tal resultado, poderá ser responsabilizado por: (Exame OAB/RJ n° 24.Modificado) Homicídio, sem a agravante de ter cometido contra ascendente, em concurso material com lesão corporal leve e dano Homicídio, com a agravante de ter cometido contra ascendente, em concurso formal com a lesão corporal leve, sem dano Homicídio, sem agravante de ter cometido contra ascendente, e lesão corporal leve em razão do resultado diverso do pretendido, e dano. Homicídio, com a agravante de ter cometido contra ascendente, lesão corporal leve e dano em concurso material de crimes. Homicídio, com a agravante de ter cometido contra ascendente, em continuidade delitiva com lesão corporal leve, sem o dano 1a Questão (Ref.:201703148827) Pontos: 0,1 / 0,1 Uma pessoa que se torna inconveniente durante a realização de uma festa particular para a qual havia sido devidamente convidada, e é instada a deixar o local pelos proprietários do salão de festas, mas recusa-se a fazê-lo, comete(Exame OAB/MG, dezembro de 2004). crime de violação de domicílio, em sua modalidade omissiva, não admitindo, portanto, tentativa. não comete crime algum, pois foi devidamente autorizado a entrar na festa. crime de abuso de poder. crime de resistência crime comissivo por omissão. 2a Questão (Ref.:201703148911) Pontos: 0,1 / 0,1 Brito, batedor de carteira profissional, prometeu à sua namorada Belízia que lhe daria uma jaqueta de couro de presente de aniversário. Não tendo dinheiro para comprar a referida jaqueta, decide ¿arranjar uma semi-nova¿. Aproveitou-se de um dia de domingo frio e chuvoso e saiu à procura de um casaco esquecido dentro de qualquer carro e escolheu, para tanto, um local turístico:o estacionamento da feira de artesanato de Caruaru (PE). Algumas horas após, Brito encontrou um veículo Focus com uma jaqueta no banco de trás do carro. Decidido a subtrair a jaqueta, Brito quebra o vidro do carro com uma pedra e sai correndo levando a res furtiva. Ante o exposto, Brito deverá responder pelo crime de furto: qualificado pela destreza. Privilegiado pelo pequeno valor do bem. qualificado pelo rompimento de obstáculo. Todavia, será excluída a tipicidade material da conduta pelo princípio da insignificância do valor da jaqueta em relação ao valor do carro. Simples. 3a Questão (Ref.:201703148853) Pontos: 0,1 / 0,1 Júlio, após ter bebido algumas latas de cerveja durante o churrasco de final de ano da sua empresa, ao retornar à sua casa convence sua companheira de que encontra-se em condições de conduzir seu carro. Entretanto, após alguns minutos na condução do veículo automotor, em decorrência não só da bebida, mas, também, do excesso de velocidade, perde o controle do carro vindo a causar sua colisão com uma árvore. Do acidente, Júlio e seu filho Paulo, de dez anos que dormia no banco de trás do carro, saíram praticamente ilesos, enquanto, Bia morreu instantaneamente, haja vista o fato do seu lado do carro ter se chocado com a árvore. Diante dos fatos narrados, é correto afirmar que Júlio responderá por homicídio e lesões corporais culposas previstos: No Código Penal, em concurso material de crimes. No Código Penal, em concurso formal de crimes, sendo beneficiado pelo perdão judicial. No Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9.503/1997), em concurso formal de crimes, sendo beneficiado pelo perdão judicial. No Código de Trânsito Brasileiro (Lei n. 9.503/1997), em concurso formal de crimes. 4a Questão (Ref.:201703148826) Pontos: 0,1 / 0,1 Alexander, jovem de 19 anos, inconformado por ter sido abandonado por sua namorada Alexia, de 17 anos, a fim de obrigá-la a reatar o namoro, priva-a de liberdade, mantendo-a trancada na sauna de sua casa por doze dias e provoca- lhe, em razão de maus tratos, grave sofrimento físico. Ante o exposto, a conduta de Alexander será responsabilizada pelo crime de: cárcere privado qualificado pelo fato de a vítima sofrer grave sofrimento físico; sequestro em concurso com lesões corporais, já que provocou grave sofrimento físico para a vítima; sequestro previsto no art. 230 da Lei n. 8.069/1990. constrangimento ilegal, além das penas correspondentes à violência. ameaça, além das penas correspondentes à violência. 5a Questão (Ref.:201702624675) Pontos: 0,1 / 0,1 Pedro é sequestrado e os agentes exigem dinheiro de familiares dele como preço do resgate. Enquanto Pedro está privado da sua liberdade, é promulgada lei aumentando a pena cominada ao crime de extorsão mediante sequestro, previsto no art. 159, do Código Penal. Os agentes são presos em flagrante, e Pedro, libertado pela polícia, mas somente após a entrada em vigor da alteração legislativa. A pena a ser imposta aos agentes do sequestro, neste caso, será: (VUNESP. TJRJ/2011. JUIZ SUBSTITUTO) a pena anteriormente prevista, pelo princípio da ultratividade da lei penal benéfica. a pena prevista pela nova legislação, pelo princípio da retroatividade da lei penal. a pena prevista pela nova legislação, pois a extorsão mediante sequestro é crime permanente a pena anteriormente prevista, pois a extorsão mediante sequestro é crime instantâneo de efeitos permanentes.
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