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Programa Especial de Formação Pedagógica R2
Conforme Resolução 2 de 01 de Julho de 2015 CNE
Alessandra dos Santos Ribeiro
João Hulek
Márcia Regina Wolfart
Educação em Prisões
Curitiba 
2017
Alessandra dos Santos Ribeiro
João Hulek
Márcia Regina Wolfart
Educação em Prisões
Curitiba 
2017
RESUMO
SANTOS, R. A.; HULEK, J. ; WOLFART, M. R. ; Diversidade e Inclusão Educacional. 19 f.– Programa Especial de Formação Pedagógica R2, Uniplena de Curitiba. Curitiba, 2017. 
PALAVRA-CHAVE: 
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Sumário
5INTRODUÇÃO	�
61.	DIVERSIDADE CULTURAL	�
71.1	CONCEITUAÇÃO	�
71.1.1 Raça	�
71.1.2	Racismo	�
81.1.3	Etnia	�
81.1.4	Mestiçagem	�
91.1.5	Racismo	�
91.1.6	Racialismo	�
101.1.7	Preconceito	�
111.1.8	Discriminação	�
122	CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA	�
122.1 CULTURA	�
132.2 AÇOES AFIRMATIVAS	�
142.3 DISCRIMINAÇÃO POSITIVA	�
142.4 COTAS	�
152.5 TRABALHO E CULTURA	�
16Conclusão	�
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INTRODUÇÃO
 
A violência no Brasil vem crescendo logo a maneira de tentar barrar estes acontecimentos seria o encarceramento ou a privação de liberdade, porem já é conhecido que as condições das penitenciarias brasileiras atualmente não são das melhores, sendo considerada por alguns pesquisadores como calamitosa, pois é conhecido da sociedade que as cadeias e os presídios estão superlotados e em condições humilhantes. Esse conjunto de afirmações irá afetar diretamente a sociedade que vai receber o individuo que passa por um tempo na prisão, uma vez que quando saem desses lugares voltam para o convívio social de igual forma, ou até mesmo piores do quando entraram. 
A constituição garante a todos os cidadãos, indiferentemente do que tenham cometido a sociedade onde vivem, que eles têm direitos iguais perante os demais, e a serem tratados com respeito e dignidade. Avaliando este aspecto, observa-se a necessidade da adoção de politicas com intuito de promover a ressocialização e inserção de pessoas que tiveram alguma restrição de liberdade junto o convívio social. Sendo que de acordo com a Lei de Execução Penal existem dois eixos punir e ressocializar.
Sobre o contexto da violência muita discussão tem se levantado, com o objetivo de encontrar medidas e providências que melhor se adequem as necessidades básicas do cidadão tentando aumentar o sentimento de segurança das pessoas da sociedade. 
A arma dos cidadãos de bem e o afastamento daqueles de cometem crimes ou atentam contra o bem estar do convívio social, no entanto este individuo que será privado de sua liberdade voltará as ruas depois de cumprir sua pena, e como já foi dito no começo deste artigo pode trazer consigo as consequências de um sistema carcerário deficitário que não promove ressocialização mais antes compromete a ainda mais a capacidade de o individuo voltar para a sociedade como um cidadão de bem. Este documento tem como proposta pesquisar e avaliar as diversas formas de inclusão de apenados aos sistemas de educação carcerária. 
Palavras-Chave: Educação no Sistema Prisional, Inclusão, ressocialização.
Inclusão e ressocialização; 
Educação a distância para apenados.
 Sistema Prisional; 
Origem e evolução do sistema prisional; 
função do Sistema Prisional; 
Tendências Contemporâneas do Sistema brasileiro; 
Tipos de prisão; 
Noções básica de direito Penitenciário; 
Conceitos mínimos; 
Relação com o Estado; 
configuração da sentença; 
os apenados diferentes – minorias. 
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INCLUSÃO E RESSOCIALIZAÇÃO
CONCEITUAÇÃO
1.1.1 Raça
Conforme descreve Kabengele Munanga (2004), o conceito de raça desde sua origem transcorreu por várias civilizações, porem, foi nos séculos XVI e XVII na península Ibérica que as discussões a este respeito foram fortalecidas. Segundo o autor foram lançado mão dos conceitos que existiam em ciências naturais com intuito de nomear estes grupos integrantes da humanidade como raças diferentes. A raças são classificadas pelos sociólogos através de tipos fictícios ou raças sociais, o que reproduz e mantem o racismo popular na sociedade atual.
Racismo
De acordo com Santos (1980), o conceito de racismo pode ser definido como sendo a superioridade de um grupo sobre outros, sendo mais acentuados em países que foram metrópole de nações europeias, dando a entender que existe uma raça superior. Ainda segundo o autor o racismo se fundamenta em uma falsidade científica, o que pode tornar fácil de o pesquisador desmitificar o assunto. O racismo na sociedade é entendido de varias formas, ele não é advindo de mentes ou pessoas desequilibradas, por se tratar de uma situação que não esteve sempre presente na sociedade e que não deixará de existir facilmente, uma vez que ele é fruto do capital e poder aquisitivo, o que em muito dos casos um individuo é julgado simplesmente pela aparência. Pelo fato de o Brasil ter sido uma metrópole europeia o racismo esta muito presente, no entanto, isso não quer dizer que em outras sociedades não tenha racismo, pois, há uma dose de irracionalismo no racismo, sendo depositado na mente dos homens e perseverando as mais diversas alterações sociais. 
Etnia
Etnia, como coloca o autor Munanga (2004) é um termo que atualmente vem sendo usado para contestar a expressão raça ao se referir a um grupo social, no entanto o conceito de etnia está relacionado ao grupo de pessoas que tenham de alguma forma ancestrais comuns, que podem ser caracterizados pelo idioma, religião ou por sua maneira de entender o mundo, que possuam mesma cultura e residem num mesmo território geográfico. Raça trata a respeito de características morfo-biológicas, enquanto etnia diz respeito a características sociocultural, histórica e psicológica dentro de um grupo de raças pode haver diversas etnias.
Ainda segundo o autor, etnia pode sofrer mutação no decorrer do tempo ou simplesmente desaparecer no decorrer do mesmo, um grupo étnico poderá também ser caracterizados pelas experiências culturais, sendo que estas experiências contribuem para que estes grupos permaneçam unidos, firmando seus laços afetivos e de convívio com os demais indivíduos do grupo. 
Mestiçagem
Mestiços são indivíduos advindos de duas ou mais raças diferentes, havendo, no entanto particularidades de todas as raças que compõem sua formação biológica. São exemplo de tipos de mestiços, pessoas descendentes de asiáticos e brancos ou negros e ameríndios, estes são bastante comuns na América latina. Entre as mais diversas formas de mestiços encontrados tem-se mulatos  que descendem de brancos e negros, caboclos e mamelucos que descendem de brancos e indígenas, cafuzos advindos da mistura de negros e indígenas.
 
Racismo
Como apresenta INFO (2017), racismo se constitui em assumir que haja diferenças sociais, biológicas, morais, intelectuais ou comportamentais entre grupos de uma mesma sociedade. O comportamento de uma pessoa pode caracteriza-la como sendo racista, mesmo que este comportamento não seja motivado de forma intencional. O racismo pode ser definido como sendo o ato de diversas formas de discriminação, no entanto nem todos estes atos cometidos são intencionais, como por exemplos suposições sobre preferências ou habilidades de grupos da sociedade como costumes, crenças entre outros. 
Com o passar do tempo diversas formas de tratar o assunto foram formadas, o que vem contribuindo para que ações sociais e sistemas políticos ao serem elaborados possam classificar as diferentes raças, contudo isso propicia que haja diferenciação e classifica mesmo que de forma sensorial que um grupo possa ser superior e outro seja inferior, baseando-se em habilidades ou qualidades comuns entre cada membro da sociedade.
Racialismo
Munanga (2004), classifica o racialismo como sendo uma filosofia social que institui a teoria científica das raças humanas, sendo qualificada por biológica e cultural, atitudes ou sistema social que sugere a existência de raças humanas, acreditando que hajam diferenças relevantes entreos povos de uma sociedade. A grande questão é de fato criar um termo que possa ser diferenciado da palavra racismo, o que poderá permitir a não confusão entre os termos. 
Conforme afirma PORTAL (2017) o racialismo assegura a existência de diferenças entre povos sendo necessário a classificação biológica, mas abaixo do nível da espécie, há também a crença de se tratar de uma doutrina científica sendo utilizada para justificar uma recusa do outro, considerando que possa haver um racismo mitigado, o qual não necessita de adoção de medidas a proteger e respeitar a diferença de outras raças;
Preconceito
De acordo com MUNDO (2017), Preconceito, é um grande problema social, uma vez que é usado como artificio, precedido por um julgamento antecipado de uma pessoa. Esta palavra pode ser descrita como “pré” dando a ideia de algo anterior onde se antecede um acontecimento e se constrói um conceito sobre alguma coisa, e “conceito” refere-se à construção de um ideal. O preconceito de uma forma geral pode ser entendido como algo ou pensamento construído antes ou antecipadamente, usando as mais diversas categorias de julgamento universais de determinada categoria. 
O preconceito infelizmente está inserido em todas as interações humanas isto permite que situações onde o estranho ao se mostrar de uma forma diferente das demais seja pelas características herdadas de uma cultura, ou até mesmo familiar diferente daqueles que habitualmente se está acostumado este individuo será julgado de forma indiscriminada. O preconceito passa a se tornar um grande problema para a sociedade, à medida que atribuições pejorativas a respeito de um grupo de indivíduos ou um pessoa, passa a ter alguma relevância inferiorizando determinada pessoa ou grupo social pelos seus traços étnicos ou raciais.
Segundo TODA MATÉRIA (2017) o preconceito racial é o que traz maior dano para a sociedade, uma vez que as consequências deste tipo de discriminação provoca maior segregação, e em muitos casos está ligeiramente ligado aos problemas de desigualdade social como violência e pobreza. Para combater este e os demais tipos de preconceito, a educação deve ser a maior arma a ser utilizada, sendo como objetivo principal a afirmação da igualdade de direitos em que os cidadão de uma nação possuem, permitindo assim que cada pessoa possa ter suas ideologias independente de sua cor, orientação sexual, crença ou situação econômica, respeitada entre outros.
Discriminação
Segundo BRASILESCOLA, (2017), há uma confusão ou de certa forma é bastante corriqueiro a confusão entre discriminação e preconceito, no entanto, preconceito já foi definido no tópico anterior, e neste tópico será feita uma breve correlação aos dois termos.
Discriminação pode ser compreendido como situação onde se discrimina um indivíduo tendo como base para isto categorias sociais, raciais, etc. Entretanto o preconceito é uma situação que em muitos casos não é manifesta por aquele que o concebe, já a discriminação é o fato ou ato materializado das diversas formas de preconceito, as formas mais comuns de discriminação são aquelas que dizem respeito da diferença de crença, opção sexual, religião etc.
Segundo PLANALTO (2017), A convenção 111 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre discriminação em matéria de emprego e profissão, atribui como ato de discriminação toda distinção isenção ou prioridade que possam de alguma forma mudar tratamentos em matéria de emprego ou profissão, a menos aquelas observadas em qualificações pré-determinadas. A legislação procura de certa forma a igualdade entre homens e mulheres permitindo equidade em relação de oportunidades de emprego e trabalho, devido a isto há a existência de politicas que preveem a inserção de negros, índios, visando para que com isto haja uma redução da exclusão.
CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA
A Cultura Afro-Brasileira e Indígena esta bem presente na sociedade brasileira, diariamente nos deparamos com alguma herança destes povos seja, isto ocorre em diversas ações do dia a dia seja pelo modo de falar, andar, comer, orar, celebrar etc. (BRASIL, 1988).
As marcas civilizatórias destes povos estão de alguma forma inserida. Devido a isto que muitos povos indígenas e afro-brasileiros tem conseguido manter suas raízes históricas. A importância do reconhecimento de tais culturas e a implementação do assunto no currículo escolar, ira fortalecer o modo de ver dos descendentes destas culturas, uma vez que poderão ver que fazem parte de uma diversidade cultural que caracteriza a cultura brasileira. 
Conforme afirma Torla (1997), discutir problemas relativos à imposição da cultura nacional hegemônica, que coloca dilemas para a vida destes povos e para o futuro de suas gerações. Sendo assim a valorização e inclusão nos currículos de conteúdos que informem sobre as culturas afro brasileiras e indígenas juntamente com a influência destes povos na sociedade como um todo quanto pela consolidação das escolas indígenas que devendo destacar, de acordo com a constituição uma pedagogia própria.
2.1 CULTURA
Cultura como sabemos, é tudo o que uma sociedade precisa para construir sua existência, sendo fundamentada em aspectos materiais, espirituais, entre outros. Cultura pode ser entendida como sendo uma riqueza de suma importância para um povo, uma vez que ela é resultado de experiências que são compartilhadas de pai para filho de geração em geração, a cultura influencia de forma significativa na maneira de pensar de agir e de entender o mundo de um individuo. CANDAU (2005).
Fazendo um comparativo com cultura e a relação com os povos descendentes das culturas indígena e afro-brasileira, leva a fazer uma reflexão sobre como lembram os ancestrais, quais as formas de cultivo, valores, crenças, etc... É notório que as culturas africana e indígena apresentam uma diversidade imensa de costumes, mas, no entanto as características de cada um destes povos são possíveis de serem identificadas.
Os povos indígenas e africanos introduzem em seu dia a participação efetiva de crianças, jovens, adultos e idosos defendem a vida natural e social, vivem de forma organizada através da participação de todos, vivendo com um interesse em objetivos comuns, mesmo assim o modo como vivenciam tais experiências pode variar muito. FREIRE (1979).
2.2 AÇOES AFIRMATIVAS 
São atos determinados pelo estado com o intuito de eliminar possíveis desigualdades entre a população de um, desigualdades estas que se acumularam durante todo o processo de formação de uma nação. Estas politicas visam de alguma forma garantir igualdade de oportunidades e tratamento entre todos os indivíduos de uma nação, visam também combater os efeitos decorrentes da discriminação,
O que estas ações representam na pratica a prática, são medidas que tendem a atribuir o direito de igualdade entre os mais diversos grupos de uma sociedade, principalmente aqueles que foram oprimidos, ou que ainda sofrem com os atos de violência étnica e racial sofridos no passado. No Brasil existem leis que regulamentam os direitos as pessoas que se declaram descendentes de negros e indígenas, porem tais leis nem sempre são cumpridas, devido a este fato as ações afirmativas são tomadas como imprescindíveis, como exemplo de ações deste tipo tem-se os sistemas de cotas sociais e raciais nos vestibulares e concursos públicos, que procuram reparar a desigualdade social, sendo esta a maior geradora de desigualdade econômica.
2.3 DISCRIMINAÇÃO POSITIVA
O ato de diferenciar um determinado grupo ou setor da sociedade, coma finalidade de reparar possíveis falhas e desigualdades sociais, são muitos os exemplos deste tipo de discriminação, como assegurar que existam vagas para portadores de necessidades especiais (PNE) em concursos públicos e em empresas privadas, a reserva de vagas para mulheres em partidos políticos, reserva de vagas para idosos e PNE’s em estacionamentos públicos e privados a presença de cotas para negros e estudando vindos de escolas públicas em examespara ingresso na universidade. Este tipo de discriminação prevê a garantia de politicas que visam o desenvolvimento do país. DISCRIMINAÇÃO POSITIVA (2017).
2.4 COTAS 
Quando se trata da questão das cotas étnicas, logo se fala em negros e pardos. Para Kabenguele Munanga apud REDE BRASIL (2017). Este processo é o ponto de partida sobre a discussão de quem é negro, existe muito trabalho em cima disso, com o intuito de fazer com que pessoas mestiças possam se assumir como negros, atualmente a grande maioria dos mestiços já se assumem como negros. 
Segundo o IBGE o conceito de negro é compreendido tanto para pessoas pretas quanto de pardas, vivemos em uma sociedade onde existe a discriminação racial, o torna extremamente necessário a criação de politicas publica, selecionando melhor as características presentes em cada. Como afirma Kabenguele Munanga apud REDE BRASIL (2017), muitos assumem a negritude para se encaixarem nas políticas de cotas ofertadas em concursos e universidades, uma vez que isso é um direito de cidadão.
2.5 TRABALHO E CULTURA
No âmbito do trabalho houve um aumento significativo nos últimos anos no que diz respeito a força de trabalho, nota-se que a força do trabalho tem aumentado de forma bastante expressiva, esta tem se transformado com o passar dos anos. O aumento da diversidade no ambiente de trabalho tem contribuído também para o melhor desempenho das atividades, devido a isto se torna necessário o estudo destas mudanças para que melhor sejam gerenciados os impactos da diversidade cultural no ambiente de trabalho.
Um grande exemplo a ser citado foi a mudança que as mulheres conseguiram impor no mercado de trabalho no final do século XX, de acordo com ROBBINS, (2008) pode ser esperada para os próximos anos uma alteração com relação à faixa etária da mão de obra. Considerando estas transformações eminentes as praticas administrativas repensadas uma vez que o aumento na força de trabalho irá apresentar implicações importantes. 
Gerenciar a diversidade no ambiente de trabalho fará com que normas organizacionais que valorizam as diferenças sejam estabelecidas de forma a produzir uma melhoria na efetividade organizacional. Tais normas irão permitir uma melhor valorização da mão de obra, produzindo assim aumento da competitividade representada pela diversidade.
Conclusão
Com o proposito de pesquisar e investigar as diferentes formas de diversidade cultural presentes na sociedade brasileira a proposta desta pesquisa foi estudar os conceitos que envolvem tanto a cultura afro brasileira quanto a indígena, destacando os principais conceitos e diferencia dos aqueles que costumam ser usados no dia a dia, como a exemplo a diferença entre a raça e racismo que foram explicitados no primeiro capitulo deste documento. 
Diante da proposta de pesquisa é possível destacar a relevância do tema para a formação pedagógica, uma vez que o professor terá que conviver diariamente com situações envolvendo os mais diversos tipos de preconceitos, entre os quais alguns foram destacados neste documento, porem somente no ambiente escolar o profissional da educação irá se deparar com muitas situações entre as citadas neste trabalho.
Então cabe concluir que a realização desta pesquisa contribui de forma bastante significativa, para melhor compreensão do tema, auxiliando assim no desenvolvimento de praticas pedagógicas para lidar com as mais diversas situações que hão de se apresentar no dia a dia do ambiente escolar. Este documento poderá servir de base para pesquisas futuras com intenção de se aprofundar no conhecimento dos temas relacionados a pluralidade e diversidade cultural, que podem ser realizadas através de estudo de casos e situações corriqueiras decorrentes tanto na sociedade brasileira como no ambiente escolar.
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Referências bibliográficas
MUNANGA, Kabengele. Negritude: usos e sentidos. São Paulo: Editora Ática S.A, 1988.
AMBITO JURIDICO
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php acesso em 01 de julho de 2017
Trabalho final apresentado à disciplina Educação Prisional: Jovens em Privação da Liberdade como exigência parcial para a obtenção do curso de Programa Especial de Formação Pedagógica R2 – Turma 104, sob a supervisão do Professor Roberto de Souza
 
Pólo: Curitiba

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