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para qualquer organização, pois sem cliente não há porque ofertar produtos ou serviços; não há sentido ter produção e colaboradores. O objetivo principal de qualquer organização é a e isso não é uma opção e sim uma questão de A gestão necessita liderar o processo para a busca continua da satisfação do cliente, desde que tenha consciência de seu papel no mercado de serviços e produtos. E tal consciência se reveste, sobretudo, da sensibilidade do que significa o cliente estar satisfeito. A seguinte metáfora: “Os relacionamentos de uma organização representam sua alma, a qualidade seu esqueleto e as finanças seu sangue”. Sem seus clientes, a organização não tem propósito, aliás, nem existirá por muito tempo. Esse fato, contudo, não é tão óbvio para muitas pessoas que resolvem abrir uma empresa ou um pequeno negócio, pois esquecem que para ter cliente e lucro não basta produzir, ter o produto, conhecer o serviço. Mas, investir continuamente na totalidade que compõe uma organização. O pequeno empreendedor deverá, assim, investir em seus conhecimentos para administrar sua pequena infraestrutura, enquanto o grande empreendedor deverá aprender as técnicas de gestão para conhecer todos os sistemas que fazem funcionar a sua empresa. A satisfação dos clientes e a habilidade da empresa para obter lucros são variáveis interdependentes. Os lucros são vitais, porque, como o sangue que transporta os nutrientes que alimentam nosso corpo, eles permitirão realizar o objetivo de satisfazer os clientes. Ao mesmo tempo os lucros são os resultados da eficiência com que a organização atende como dito no módulo anterior, os requisitos e expectativas de seus clientes. Para satisfazer o cliente é necessário ter, primeiro, uma compreensão profunda de suas em seguida, possuir os processos de trabalho que possam, de forma efetiva e consistente, resolver essas necessidades. A organização deverá traduzir essas necessidades em requisitos e cumprir esses requisitos, sempre, porque o cliente não exigirá menos. Isso exigirá a dedicação de recursos para coletar e analisar dados e informações, sistematicamente, para entender aos requisitos e às percepções do cliente. Conforme a evolução, bem como o desenvolvimento tecnológico, as necessidades dos clientes mudam e evoluem constantemente e a organização necessita antecipar-se a essas mudanças para ter vantagens competitivas. Os investimentos nessas atividades produzirão retornos substanciais, mas é importante que a Administração entenda que os retornos mais importantes virão, quase sempre, em longo prazo. Todo cliente cria sua percepção de uma organização com base na diversidade de impressões que recebe em seus contatos com as pessoas e os produtos e serviços dessa organização. Em outras palavras Por outro lado, os colaboradores que integram a organização devem estar atentos aos objetivando sua satisfação. Nesse segmento, a gestão de uma organização – macrogestores e microgestores - tem a responsabilidade de conscientizar seus colaboradores da importância de cumprir com os requisitos e assegurar que todos entendam como seu trabalho contribui para a satisfação do cliente. Quando todos estiverem conscientizados, então a organização poderá ter a certeza de possuir uma cultura orientada ao cliente. Nesse momento, a organização conseguirá o máximo retorno dos recursos investidos nos esforços de medir e analisar a satisfação do cliente. Chiavenato (1987) esclarece o comportamento humano como sendo complexo, com necessidades complexas e diferenciadas, no qual estas necessidades direcionam os objetivos pessoais e ainda explica que o homem assim que tem uma necessidade satisfeita, outra surge em seu lugar, sendo um processo continuo desde o nascimento até a morte. Nesse sentido, percebe-se que todo comportamento está em função das necessidades que norteiam o sujeito, podendo ser de natureza pessoal, profissional e até mesmo cultural. Com a teoria das relações humanas surge a concepção do homem social, na qual passou a se estudar a influência da motivação no comportamento humano. O caráter desse comportamento é dinâmico e, ao mesmo tempo, contínuo, pois Segundo Chiavenato (2003, p.164), Kurt Lewin (1935) suas pesquisas se referiam a motivação como papel importante na influência do comportamento social e são baseadas em duas suposições: • o comportamento humano é derivado da totalidade de fatos coexistentes; • esses fatos coexistentes têm o caráter de um campo dinâmico, no qual cada parte do campo depende de uma inter-relação com as demais partes. que desenvolvem em cada pessoa um modo singular de ver, pensar e sentir o mundo por diferentes cenários. Podemos compreender que fatos coexistentes são as nas quais o ser humano está continuamente exposto, Ao mesmo tempo, tudo que cerca o indivíduo no seu dia a dia acontece de forma dinâmica e sempre relacionado a alguma outra circunstância. Assim, todos nós somos submetidos a constantes situações de aprendizagem e formação de conhecimentos que não se findam, mas se renovam. HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW É preciso ressaltar que necessidade é um aspecto inerente ao ser humano, nasce com ele e se desenvolve continuamente. Trata-se de um processo dinâmico e, jamais, estático. Isso porque ao satisfazer uma necessidade, gera-se outra imediatamente, porque estão inclusas no comportamento humano as expectativas e as ansiedades comuns a todo desejo o qual, automaticamente, resulta na perspectiva de adquirir, ter, estar e usufruir algo. Segundo Chiavenato (1987, p.120), Maslow explicou a teoria da motivação, segundo a qual as necessidades humanas estão dispostas em níveis, numa hierarquia de influência e de importância. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide, abaixo apresentada: Na base da pirâmide estão as necessidades mais baixas (necessidades fisiológicas), aquelas que se referem às condições biológicas que todo indivíduo possui desde seu nascimento até a morte. Necessidade de segurança é primordial para todo indivíduo que compreende os objetivos de sua existência e reconhece que significado possui como pessoa inserida num grupo social. Isso significa que toda pessoa deve ter condições para alcançar seus objetivos na vida, estando assegurados seus direitos e seus deveres como elemento social. Nascemos em um grupo familiar e, no decurso da vida, vamos formando outros grupos sociais e até mesmo outro grupo familiar como extensão do primeiro. O homem não é uma ilha e, apesar de sobreviver em uma, sempre terá a necessidade de estar com outros que movimentem sua condição afetiva e emocional. A autoestima é uma necessidade que nasce com o indivíduo e, como uma planta, necessita ser realimentada constantemente. Em primeiro lugar, a autoestima deve ser encarada como um ato de amor próprio, afinal, não se pode ter a atenção do outro quando nós mesmos não nos vemos como importantes. Não há amor que resista à falta do amor próprio. Sermos reconhecidos, então, é resultado daquilo que nos empenhamos a fazer e, sabemos que “fizemos bem feito”- intencional ou não, precisamos do reconhecimento de nossas ações. No topo da pirâmide, as necessidades mais elevadas são as necessidades de autorrealizaçãoque são aquelas que satisfazem a própria pessoa por meio de seus esforços. O acadêmico, por exemplo, se realiza quando finaliza o seu curso superior e, sua maior conquista será ser empregado dentro de seu campo profissional. Porém, a autorrealização também é uma necessidade que acompanhará as pessoas por toda a vida. Assim como o gestor de uma organização, seus fornecedores, seus colaboradores e todos seus clientes, são pessoas munidas de necessidades que, em maior ou menor grau, se manifestam em direção ao fator satisfação. Chiavenato (1987) As necessidades se referem à própria sobrevivência do individuo, sendo também pois, para que uma necessidade mais elevada seja alcançada as que estão num nível básico ou as primárias devem estar . VAMOS EXERCITAR A APRENDIZAGEM? SIGA PARA AS ATIVIDADES DESTE MÓDULO E BOA SORTE!