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Aula 6 03.02 e 09.03 Farmacodinâmica

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Farmacodinâmica - 03/03.
A farmacodinâmica consiste no estudo das ações e efeitos dos fármacos e de seus mecanismos de ação no organismo.
Considerações gerais:
- A maioria dos fármacos tem ação dependente da interação com alvos protéicos.
1º Grupo (A) – Receptores
	Agonista – Mecanismo de transdução
	Antagonista
2º Grupo (C) – Enzimas
	Inibidor – inibição da reação normal
	Substrato falso – Produção de metabólito anormal
	Pró-fármaco – Produção de substância ativa
Não age em qualquer celulado corpo, age apenas nas células que estão infectadas. A enzima da célula transforma o pró-fármaco em fármaco.
3º Grupo (B) – Canais iônicos
	Bloqueadores – Permeabilidade bloqueada
	Moduladores – Aumento ou redução da probabilidade de abertura
- Algumas drogas atuam independente de receptores e outras em alvos não proteicos
Ex.: sal de frutas reação ácido-básico
- Muitas vezes a interação fármaco receptor é o passo inicial de uma reação em cadeia na célula alvo.
- Os efeitos farmacológicos podem ocorrer junto ou à distância do sitio de ação
- Os efeitos decorrem primordialmente da ação farmacológica, mas são influenciáveis por uma série de fatores concomitante ao uso do fármaco.
Ex.: interação fármaco-alimento / interação fármaco-fármaco / interação hormônio-fármaco. Algumas interações podem ser intensificadoras ou inibidoras.
Características da interação fármaco receptor
- Afinidade
- Atividade intrínseca
- Reversibilidade (propriedade fundamental para os fármacos)
	Fármacos realizam interações eletrostática com proteínas – atração eletrostática.
	Medicamentos contra o câncer realizam ligação covalente – irreversível.
Receptores
1. Canais iônicos regulados por ligantes (receptores ionotrópicos)
2. Receptores acoplados à proteínas G (metabotrópicos) hormônios são principais mensageiros 
Segundo mensageiro – enzimas efetoras que colocam fosforo na proteína (quinase) fosforilação
3. Receptores ligados à tirosina quinase
Insulina, citocinas
4. Ligado à transcrição gênica processo demorado devido a síntese proteica 
A droga é lipossolúvel para poder atravessar a membrana celular.
Hormônios sexuais (progesterona, testosterona, estrogênio)
Agonista – são substâncias que possuem a capacidade de ligar-se ao receptor (têm afinidade) e provocar alteração conformacional eficaz, resultando em efeito farmacológico. Gera ativação de uma cascata bioquímica.
Antagonista – A substância tem afinidade pelo receptor, todavia não é capaz de ativa-lo, não possuem atividade intrínseca.
Se liga ao receptor, porém nada ocorre
Agonista parcial – São substâncias que ligam-se ao receptor e o ativam, porém são incapazes de produzir o efeito máximo observado por agonistas totais
Droga A – Resposta máxima
Droga B – Resposta parcial
Droga C – Antagonista
C
Quando se acrescenta o antagonista antes de acrescentar o agonista, o receptor fica protegido, sendo necessário aumentar a dose para adquirir o efeito máximo.
Lei da ação das massas = ganha quem tem mais.
Antagonismo competitivo desloca a curvatura para a direita.
Antagonista não competitivo é uma droga que não compete por espaço, não obedece a lei das massas. O antagonista não competitivo bloqueia uma cascata de ativação, diminuindo a ação máxima, deixando o gráfico similar ao agonista parcial.
Eficácia – Gerar o efeito desejado = poder de gerar a resposta máxima
Potência – Possui capacidade de gerar o efeito máximo na menor dose
Seletividade –
Outros tipos de antagonismo
Químico – Competição química – nenhum dos elementos é absorvido = Medicamento / Elemento (ex. Ca2+)
Farmacocinético – Competição medicamento / medicamento – corta efeitos
Fisiológico – Medicamento / Alimento – anula efeitos
CONTINUAÇÃO - 09/03
Dessensibilização, taquifilaxia – diminuição do efeito da droga quando administrada repetidamente.
Um dos fatores fundamentais para a dessensibilização é a FREQUÊNCIA e a DOSE administrada.
Mecanismos envolvidos:
Alteração de receptor - clássico fator de tolerância farmacodinâmica.
Perda de receptores - célula não expressa mais a mesma quantidade de receptores.
OBS: esses dois anteriores são os mais falados quando se fala em tolerância.
Exaustão de mediadores - uma das drogas que faz com que ocorra uma liberação maciça de serotonina é o ecstasy, ele faz com que a serotonina seja liberada numa quantidade maior. Quando se utiliza muito ecstasy, o efeito do último será diferente do primeiro, porque o último não tem mais tanta serotonina no estoque disponível para ser liberado, durante o período de reposição de serotonina não deve ser usado a droga, porque se não o efeito nunca será como o primeiro. Enquanto não repõe, pode por a pessoa pra baixo e causar depressão. O efeito só será como o primeiro quando toda a serotonina for reposta.
Aumento da degradação metabólica
Adaptação fisiológica: adaptação do organismo ao medicamento. Costuma ser curta a tolerância.

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