Buscar

Aula 03 Forrageiras no sistema de ILPF - Parte 1


Prévia do material em texto

FORRAGEIRAS NA ILPF
Parte 1
A.H. Zimmer
Engº Agrº Pesquisador
DEGRADAÇÃO E MANEJO RAPADÃO
Zimmer (2006 a 2014)
IMPLANTAÇÃO DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
Adaptado: Vilela, L. e Zimmer A. H.
DIVERSIFICAÇÃO E ESCOLHA - GRAMÍNEAS 
Brachiaria Panicum
Andropogon Cynodon
Pennisetum Sorghum 
Cenchrus Urochloa
Lolium Avena
Zimmer (2011)
DIVERSIFICAÇÃO E ESCOLHA - LEGUMINOSAS E 
OUTRAS 
Stylosanthes Neonotonia
Medicago Trifolium
Leucaena Cajanus
Prosopis Gliricidia
Opuntia
Zimmer (2011)
CARACTERÍSTICAS DAS FORRAGEIRAS NA 
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
1 – Sementes e mistura com fertilizantes 
2 – Estabelecimento das forrageiras 
3 – Plantio direto
4 – Tolerância ao sombreamento
5 – Competição com as culturas 
6 – Cultivo como safrinha
Zimmer (2011)
CARACTERÍSTICAS DAS FORRAGEIRAS NA 
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
7 – Dessecação
8 – Produção e persistência da palhada
9 – Competição com plantas daninhas
10 – Controle de pragas e doenças 
11 – Sistema radicular, MO e ciclagem
12 – Manejo da pastagem e produção de grãos
Zimmer (2014)
Semente é um organismo vivo, portanto requer cuidados especiais no transporte, 
no armazenamento e no processo de semeadura.
O custo com semente representa de 7 a 12% no custo de formação, porém 
representa 100% do resultado esperado.
SEMENTES
Zimmer (2011)
SEMENTES CONVENCIONAIS SEMENTES DE ALTA PUREZA SEMENTES INCRUSTADA
EFEITO DE FONTES E PERÍODOS DE CONTATO COM FERTILIZANTES NA 
GERMINAÇÃO DE SEMENTES. B. BRIZANTHA CV. MARANDU 
Fonte: Adaptado de Mateus et al. (2007).
PROFUNDIDADE DE SEMEADURA
Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do P.maximum cv. Massai
em diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio
Zimmer et al., 2004
PROFUNDIDADE DE SEMEADURA
Nº de plantas estabelecidas por 100 SPV do B. Brizantha cv. xaraés em 
diferentes profundidades de semeadura e três épocas de plantio
Zimmer et al., 2004
Zimmer 2007
Zimmer 2007
ÉPOCA DE SEMEADURA
Zimmer et al., 1991
FAZENDA BRACINHO, BANDEIRANTES, MS –
1987/1988
Macedo 1988
PRODUÇÃO DE GRÃOS 
Milho quando semeado simultaneamente com brachiaria brizantha
‘marandu’ após um ano de soja - milheto . Campo Grande/MS, Brasil.
ESTABELECIMENTO DE FORRAGEIRAS EXCLUSIVAS 
OU ASSOCIADAS À CULTURA DO MILHO
PRODUÇÃO DE MS DAS FORRAGEIRAS EM CULTIVO 
PURO OU ASSOCIADO COM MILHO. 
Campo Grande, MS. 
Safra 2006/2007
* 23 dias
Zimmer (2007)
Massai – Sem. simultânea Massai – Sem. Tardia – 23 D
Zimmer (2007)
Massai – Sem. simultânea Massai – Sem. Tardia – 23 D
Zimmer (2007)
PRODUÇÃO DE GRÃOS DO MILHO EM CULTIVO PURO 
OU ASSOCIADO COM FORRAGEIRAS
Campo 
Grande, MS. 
Safra
2006/2007
* 23 dias
Zimmer (2007)
FORRAGEIRAS EM PD PALHADA
Zimmer (2011)
P D
Massai sobre B. decumbens
Zimmer 2007
P D Massai com Sorgo
sobre B. decumbens
EFEITO DE DIFERENTES QUANTIDADES DE COBERTURA MORTA NO 
ESTABELECIMENTO DE P. MAXIMUM CV. SABI, EM SEMEADURA DE 
OUTONO COM IRRIGAÇÃO SUPLEMENTAR. AUSTRÁLIA 
Adaptado de Rickert (1970).
TOLERÂNCIA A SOMBREAMENTO
Percentagem de sombreamento
Forrageira Época Pleno sol 30% 50% 70%
Brachiaria
brizantha
Marandú
Chuva 56 a 63 a 48 a 23 a
Seca 35 a 51 a 49 a 31 a
Panicum
maximum
Massai
Chuva 56 a 57 a 47 a 28 a
Seca 29 a 40 b 35 ab 33 a
Arachis pintoi
Belmonte
Chuva 59 a 54 a 46 a 22 a
Seca 23 a 25 a 23 a 03 a
Taxas de acumulo de matéria seca (kg/ha/dia) de duas gramíneas e uma 
leguminosa forrageiras, sob sombreamento artificial e época do ano. 
TOLERÂNCIA A SOMBREAMENTO
Kichel 2012
AVALIAÇÃO DE FORRAGEIRAS ENTRE EUCALIPTO.
Semeadura dez. 2009; 1º Corte mar. 2010; 5ª Corte ago. 2012
Forrageiras Matéria seca t/ha
1º Corte 5º Corte Total 5 Cortes
Piatâ 6,5 4,2 24,7
Xaraès 4,2 4,4 23,4
Marandu 2,3 4,3 22,4
Decumbens 3,6 2,8 15,3
MG 4 2,4 --- 11,8
Dictioneura 2,1 --- 11,4
Ruziziensis 3,6 --- 10,7
Mombaça 6,5 4,4 27,9
Massai 4,4 3,6 23,6
Aruana 3,2 1,4 11,7 Ki
ch
el
2
0
1
2
TOLERÂNCIA A SOMBREAMENTO
Produção de massa seca de três forrageiras sob cinco densidades de 
eucalipto. Ribas do Rio Pardo - MS
Forrageira
Densidade árvores/ha R2
225 324 461 657 935
MST (kg/ha)
B. Brizanta
cv Marandu
2.580 2.156 2.094 1.998 1,764 0,83
B. Brizantha
cv BRS Piatã
2.312 2.098 2.097 1.883 1.903 0,77
P. Maximum
cv Massai
2.197 2.217 2.277 1.992 1.552 0,82
A
d
ap
ta
d
o
 d
e 
M
el
o
to
2
0
1
2
COMPETIÇÃO
Efeito da densidade de 
semeadura de B. 
brizantha cv. marandu, 
em plantio simultâneo 
ou não. Areia 
Quartzosa, após 2 anos 
de soja – Dados de 
dois ciclos. 
(Bandeirantes/MS)
Macedo e Zimmer 1990
COMPETIÇÃO
Rendimento de milho e massa seca de forragem em consórcios de milho 
com forrageiras, em diferentes densidades de plantio das forrageiras, com 
supressão.
Adaptado de Alavarenga et al. 2006
MASSA SECA TOTAL DO MILHO E DE 
FORRAGEM DO CAPIM-MARANDU 
Plantado solteiro, 
simultaneamente, e 20 
dias após emergência do 
milho, 
com e sem herbicida 
seletivo.
Fonte: Kluthcouski e Aidar, 2003
Milho /Piatã - SS Milho /Piatã - CS
Milho /Massai - SS Milho /Massai – CS
Zi
m
m
er
(2
0
0
9
)
TanzâniaMassai B. brizantha
Zimmer (2008)
COMPETIÇÃO COM AS CULTURAS
Sorgo Granifero / Piatã Sorgo Granifero / Massai
Sorgo Forrageiro / MassaiSorgo Forrageiro / Piatã
Zi
m
m
er
2
0
0
8
EFEITOS DE DIFERENTES POPULAÇÕES DE CAPIM MARANDU NA 
PRODUTIVIDADE DO MILHO E PRODUÇÃO DE MS FORRAGEIRA 49 DIAS 
APÓS A COLHEITA DA CULTURA.
Tratamento herbicida 
(nicosulfuron 8 g.ha-¹)
População de forrageira Brachiaria brizantha (pl.m²)
0 3 6 9
Produção de milho (kg.ha-¹)
Sem herbicida 8426 a 7959 a 8013 a 7899 a
Com herbicida 7813 a 7773 a 7040 a 7551 a
Produção de forragem (kg.ha-¹ -ms)
Sem herbicida 0 a 5.670 a 6.130 a 6.000 a
Com herbicida 0 a 5.210 a 5.780 a 5.190 a
Milho / Mucuna
Milho / Estilosantes Milho / Soja Perene
Milho / Guandú
Zi
m
m
er
(2
0
0
9
)
EFEITO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO NO 
RENDIMENTO DE SOJA. SAFRA 1999/2000
Local
Produção kg/ha soja
Solteira Consórcio
S. Helena-GO 2.526 2.020
Luziânia-GO 3.540 3.173
Mimoso-BA
C.N. Parecis-MT
3.308
2.852
2.710
1.753
Média 3.056 2.414
Adaptado de Kluthcouski e Aidar (2003)
EFEITO DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO NO 
RENDIMENTO DE SOJA. SAFRA 1999/2000
Local
Produção kg/ha soja
Solteira Consórcio
S. Helena-GO 2.526 2.020
Luziânia-GO 3.540 3.173
Mimoso-BA
C.N. Parecis-MT
3.308
2.852
2.710
1.753
Média 3.056 2.414
Adaptado de Kluthcouski e Aidar (2003)
EFEITOS DE DIFERENTES POPULAÇÕES DE CAPIM 
MARANDU 
A
d
p
at
ad
o
d
e 
Po
rt
el
a 
C
.M
.O
. 2
0
0
3
Na 
produtividade 
do soja e 
produção da de 
MS forrageira 
79 dias após a 
colheita da 
cultura.
CULTIVO COMO SAFRINHA
Produção de 
forragem na 
entressafra da 
soja
Dourados, média 
de 3 anos
Zago (2013)
QUALIDADE DAS LÂMINAS FOLIARES 
Dourados, média de 3 anos
Zago (2013)
MILHO SAFRINHA. PASTAGEM. 6@/HA/SECA
Zimmer (2010)
RESULTADOS OBTIDOS EM SISTEMA DE ILP CONDUZIDO NA EMBRAPA 
GADO DE CORTE EM COMPARAÇÃO À PASTAGEM DEGRADADA.
Período 4 
anos - 2006 a 
2010
Valores 
2009/2010 
Atividade
Produtividade
por ha/ano
Custo
(R$/ha/an
o)
Receita bruta
(R$/ha/ano)
Receita líquida
(R$/ha/ano)
Soja (sacas) 58 1.200,00 2.030,00 970,00Milho safrinha
(sacas)
38 570,00 592,00 33,20
Pastagem com ILP 
(@)
31 1.361,00 2.826,00 1.464,00
Pastagem 
degradada (@)
4 280,00 360,00 80,00
Fonte: Adaptado de Kichel et al. (2011).
DESSECAÇÃO E PALHADA
Marandu
Decumbens Tanzânia MombaçaMarandu
MassaiZimmer e Kichel (2006)
DESSECAÇÃO
Forrageiras
Corte 70 D Corte 84 D Palhada outubro
MST MST MSP Índice
(kg/ha) (kg/ha) (kg/ha) dessecação
B. brizantha cv. 
Arapoty
1.049 a 1.840 b 3.099 a 3,8 c
B. decumbens cv. 
Basilisk
1.633 a 2.967 a 3.144 a 3,7 c
B. brizantha cv. 
Marandu
1.773 a 2.282 b 2.950 a 4,3 b
B. brizantha ac. B-6 1.778 a 2.726 a 3.096 a 3,9 c
B. brizantha cv. Piatã 1.725 a 2.980 a 3.133 a 3,9 c
B. ruziziensis cv. 
kennedy
1.912 a 2.219 b 2.488 a 5,0 a
B. brizantha cv. 
Xaraés
2.142 a 2.228 b 2.860 a 4,0 c
Produção de 
forragem aos 70 e 
84 DAE e palhada 
na semeadura 
De consorciações 
de milho 
consorciado com 
forrageiras. 
Safrinha de 2009, 
Campo Grande, 
MS 
Fonte: Almeida, R. G. et al. 2009
EFICIÊNCIA DE DESSECAÇÃO COM HERBICIDA 
GLYPHOSATE – DOURADOS, 2012
Zago (2013)
Glifosato 2L/ha
c/ milho c/ sorgo
BRS Paiaguás
Xaraés Paiaguás Xaraés Paiaguás
Za
go
(2
0
1
3
)
DURAÇÃO DA MASSA DE PALHADA
Fontes de palhada 
remanescentes na 
superfície do solo, antes 
e após o feijão safrinha, 
no período de 107 dias.
Fonte de 
resíduo 
Matéria seca (kg/ ha)
Antes do 
plantio¹ 
Após a 
colheita²
% Desaparecida
Soja 4.060 1.620 60
Milho 14.490 6.300 56
Arroz 6.020 4.220 70
Milho + B. 
brizantha
16.002 8.810 45
Milho + B. 
ruziziensis
17.580 9.270 47
¹ Semeadura do feijão em 
23/5/1999.
² Colheita em 5/9/1999.
Adaptado: Aidar et al. (2000)
PRODUÇÃO DE PALHA, PALHA RESIDUAL E DECOMPOSTA DO MILHO 
SOLTEIRO E CONSORCIADO COM QUATRO CAPINS NA SEMEADURA E NA 
COLHEITA DA SOJA.
Safra de 
2008/2009. 
Campo 
Grande, MS
Tratamento
Palha inicial 
kg/ha
Palha Residual 
kg/ha
Palha
decomposta
kg/ha
% Decomposta
Milho 4.029 b 2.000 a 2.030 b 50
Milho+Marand
u
8.183 a 2.328 a 5.855 a 71
Milho+Piatã 8.369 a 2.552 a 5.818 a 69
Milho+Momba
ça
8.489 a 2.525 a 5.964 a 70
Milho+Massai 8.229 a 2.316 a 5.913 a 72Fonte: Zimmer, A. H. 2009
Dados não publicados
EFEITO DE DIFERENTES COBETURAS MORTAS SOBRE O NÚMERO DE VAGENS 
E RENDIMENTOS DO FEIJOEIRO, EM SANTA HELENA DE GOIÁS-GO
Popul. Final Vagem planta¹ Rendimento 
Fonte da palhada Plantas/ m² Nº kg/ha 
Soja+B. brizantha 24 16 3.215
Soja 23 12 2.278
Milho+B. brizantha 28 17 3.150
Milho 28 10 2.550
B. brizantha 26 16 2.839
Sorgo+B. brizantha 29 10 2.394
Sorgo 28 9 2.092
Arroz 28 14 2.035
Adaptado de Kluthcouski el al. (2001) 
OBRIGADO!

Continue navegando