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Semiologia e linguagem

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Semiologia e Linguagem
Ferdinand de Saussure
O estudo da linguagem comporta duas partes: uma, essencial, tem por objeto a língua, que é social em sua essência e independente do indivíduo; esse estudo é unicamente psíquico; outra, secundária, tem por objeto a parte individual da linguagem, vale dizer, a fala, inclusive a fonação que é psico-física.
Língua
Acabamos de ver que a língua constitui uma instituição social, mas ela se distingue por vários traços das outras instituições políticas, jurídicas, etc. Para compreender sua natureza peculiar, cumpre fazer intervir uma nova ordem dos fatos. A língua é um sistema de signos que exprime ideias e, é comparável, por isso, à escrita, ao alfabeto dos surdos-mudos, aos ritos simbólicos, etc. ela é apenas o principal desses sistemas.
Língua
Sistema de valores diferenciais no qual cada elemento só existe e adquire seu valor e função por oposição a todos os outros.
É um sistema abstrato formal de regras arbitrárias e socialmente aceitas
ATO
4
Língua
É um sistema de valores que constitui o lugar da comunicação de um agrupamento humano e, como tal, ela não é ato, não depende do indivíduo nem dos indivíduos, mas do social como um processo histórico e coletivo.
Fala
É essencialmente um ato individual de seleção e atualização
Constituída pelas combinações que o falante faz ao utilizar o código da língua
A fala é circunstancial, quase acidental (a língua é seu princípio coerente)
Linguagem
A linguagem articulada só pode produzir sentido, (só pode significar) sob a condição de dar forma a um certo material, segundo regras combinatórias precisas (que é a língua).
Signo Linguístico
Une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito a uma imagem acústica. Esta não é o som material, coisa puramente física, mas a impressão psíquica desse som, a representação que dele nos dá o testemunho de nossos sentidos, tal imagem é sensorial
O signo em Saussure/Barthes
É uma estrutura bifacial
É constituído por um significante (Se) e um significado (So)
É uma entidade linguística de duas faces – o modelo signico de Saussure exclui o referente
O signo designa o todo que tem o So e o Se como suas duas partes
Se e So são entidades abstratas
Se (com variações pessoais como pronuncia e grafias diferentes) e So pertencem à língua
O sinal é um estímulo significante
O Se representa a marca de uma intenção de comunicar
O Se constituí o plano da expressão
O So constituí o plano do conteúdo
Se e So se estabelecem em sistemas de regras = linguagem
HJELMSLEV: CAMPO DO Se= EXPRESSÃO E CAMPO DOSo= CONTEÚDO
Matéria de conteúdo (semioticamenteamorfa)
Substância de conteúdo (semioticamenteformada)
FORMADE CONTEÚDO
SIGNO
FORMA DE EXPRESSÃO
Substância de expressão (semioticamenteformada)
Matériade expressão (semióticamenteamorfa)
semiologia
Não é a semiologia que torna inteligível o fenômeno ou uma certa coisa, é a linguagem, mas ela, como ciência da linguagem, analisa e ajuda a entender o fenômeno ou a coisa como real do homem
Semiologia da comunicação
Código (langue) / mensagem (parole).
Utilizando um código (língua) produzimos mensagens (falas)
Definição de signo (pg. 57)
Não existe signo sozinho, há sempre uma cadeia deles
A chave signica está na intencionalidade significativa.
Os signos da linguagem são arbitrários posto que são involuntários.
Funções da linguagem 
(ECO, U. Apocalípticos e Integrados)
Ato comunicativo: necessidade de seis fatores intervenientes
 Emissor (aquele que produz a mensagem)
Receptor (aquele a quem a mensagem é transmitida)
Mensagem (elemento material)
Código (sistema linguístico, língua)
Canal (meios materiais ou sensoriais por onde a mensagem é transmitida)
Referente (situação a que a mensagem se remete)
A cada um desses seis elementos corresponde, no quadro da comunicação estabelecida pela linguagem, uma função linguística.
Romam Jakobson foi quem definiu as seis funções vitais para a eficácia do ato comunicativo
Para que se realize o ato comunicativo, acionam-se as funções da linguagem
Função referencial – a mensagem indica alguma coisa
Função emotiva – a mensagem suscita emoções
Função conativa ou imperativa – a mensagem visa a comandar, persuadir uma ação
Função fática ou de contato – a mensagem visa estabelecer contato psicológico com o receptor
Função metalinguística – a mensagem fala de outra mensagem ou de si mesma
Função estética: a mensagem visa ser um sistema harmônico

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