Prévia do material em texto
Aula 1 Geologia: importante para o entendimento da estrutura e da dinâmica do planeta. Terra: raio aproximado de 6.400 km. Máximo que máquinas chegaram: 12 km de profundidade na crosta. A crosta está para a Terra assim como a casca está para o ovo. A estrutura da Terra é estudada por métodos indiretos. Figura 1.1 - Ilustração em corte do planeta Terra. KEMP, J. Licenciado sob domínio público, via Wikimedia Commons. A estrutura interna do Planeta Terra: Núcleo, Manto e Crosta Terrestre. Núcleo: um terço da massa do planeta. Pressão milhões de vezes maior que a atmosférica ao nível do mar. Divide-se em núcleo interno (960 km de raio) e externo (faixa de 2.400km). Manto: quase dois terços da massa da Terra. Com camadas de distintas características de resistência e rigidez. Litosfera: soma da Crosta Terrestre com a camada superior do Manto. Da base da Litosfera até 600 km para o interior do manto: ASTENOSFERA. Material plástico: corrente de convecção. Crosta: 1% da massa da Terra. pode ser continental (32 a 40 km de espessura) e oceânica (6 a 7 km de espessura). Até o século XIX, especulava-se sobre a idade do planeta. A Teoria Criacionista: baseada na fé. Geocronologia – uso da radioatividade em rochas e fósseis. Terra: cerca de 4,56 bilhões de anos. Resfriamento do planeta e solidificação da crosta: cerca de 3,7 bilhões de anos. Homem: surge pouco antes do último minuto, antes da meia noite do relógio geológico. Durante o processo de resfriamento da Terra, houve liberação de gases e vapores. Isso gerou a atmosfera. Há cerca de 3,5 bilhões de anos, surgiu a vida na Terra. Tempo Geológico: Éons, Eras, Períodos e Épocas. Hadeano: a Terra era um planeta em fusão que foi se resfriando. Arqueano: Formação das rochas magmáticas e metamórficas mais antigas. Fósseis mais antigos. Início da oxidação da Atmosfera. Proterozoica: escudos cristalinos. Início da tectônica atual com a dinâmica da expansão do assoalho oceânico e subducção. Cenozoica: Terciário: Formação dos dobramentos modernos (Andes, Alpes, Himalaia, Rochosas) e ilhas vulcânicas. Quaternário: Grandes Glaciações e Contornos dos continentes atuais. A Terra de hoje é muito diferente do planeta do passado e muito diferente no futuro, devido à sua dinâmica geológica. A Dinâmica da Terra Em 1912, o cientista alemão Alfred Wegener divulgou uma teoria, chamada deriva dos continentes, segundo a qual, há muitos milhões de anos, existia um único bloco continental, que ele denominou Pangeia. Cerca de 220 milhões de anos atrás, o Pangeia se divide, dando origem aos continentes Laurásia e Gondwana. Após essa primeira separação, outras subdivisões teriam ocorrido, até que os continentes tomassem a forma e a dimensão atuais. A teoria foi rejeitada pelos cientistas. Wegener apontou muitas evidências da deriva continental, mas não explicou qual era a força que movia os continentes. Com a Segunda Grande Guerra houve o desenvolvimento de sonares. Fundo do mar: Dorsal do Atlântico. Marcas do campo magnético do passado nas Rochas: mudança de posição! Estudo das rochas próximas a rifte aponta que as mais próximas são mais novas e quanto mais distantes mais antigas são. As correntes de convecção da Astenosfera. A Litosfera dividida em Placas Tectônicas que se movimentam sobre a Astenosfera. Os movimentos entre as placas litosféricas: Conservativos, convergentes e divergentes. Eventos tectônicos como o vulcanismo, abalos sísmicos, formação de fossas oceânicas e montanhas ocorrem em função do movimento das placas. Figura 1.2 - Movimentos das Placas Litosféricas. Elaborado pelo autor. Da esquerda para a direita: Movimento Convergente, Divergente e Conservativo. Figura 1.3 - Movimento convergente entre placas oceânicas. Serviço Geológico dos Estados Unidos. Licenciado sob domínio público, via Wikimedia Commons. A placa oceânica mais densa segue para a zona de subducção. Ex.: Mesoceânica. Figura 1.4 - Movimento convergente entre placa oceânica e continental. Booyazzoka. Licenciado sob domínio público, via Wikimedia Commons. A placa oceânica segue para a zona de subducção, a placa continental se eleva. Ex.: Andes Figura 1.5 - Movimento Convergente entre Placas Continentais. Serviço Geológico dos EUA. Licenciado sob domínio público, via Wikimedia Commons. O contato leva ao dobramento e ao enrugamento de rochas. Ex.: Himalaia. A Dinâmica da Terra Sobre a Dinâmica da Terra, responda as questões que seguem. 1. Como foi possível estabelecer a idade do Planeta Terra? Por meio da geocronologia que se utiliza do método absoluto radiométrico que se baseia no decaímento químico de elementos radioativos. 2. Como Planeta Terra era fisicamente no Éon hadeano? Inicialmente a Terra era uma esfera de rocha incandescente que foi se resfriando, até a solidificação de sua crosta. Ocorreu ainda a consolidação do núcleo. Não era possível a vida, já que as temperaturas eram muito quentes. 3. Quando surgiu a água no planeta? Qual consequência disso? A água surge durante o Éon Arqueano há cerca de 3,7 bilhões de anos e a consequência disso foi o surgimento da vida. Inicialmente seres unicelulares, a partir de então ocorre a evolução dos seres vivos ao longo do tempo geológico. 4. Cite três evidências apontadas por Wegener sobre a deriva continental. A existência de reservas de carvão mineral na Antártida. Fósseis de espécies vegetais e animais em distintos continentes. O encaixe perfeito entre a África e a América do Sul. Cadeias de montanhas que existem na África que tem sua continuação na América do Sul. 5. Qual a principal diferença entre a teoria da deriva continental e a teoria da tectônica de placas? A deriva continental apontava para o deslocamento dos continentes sem explicar qual força seria capaz de realizar tal movimento. A tectônica de placas diz que a litosfera está dividida em placas que se movem devido à corrente de convecção da astenosfera. 6. Qual o evento geológico que cria dobramentos e enrugamento de rochas? É o movimento convergente entre placas litosféricas continentais, o que forma cadeia de montanhas como o Himalaia. Também gera abalos sísmicos. Em virtude da densidade entre as placas ser a mesma, não ocorre a subducção. A Dinâmica da Terra Terra: raio aproximado de 6.400 km. A estrutura da Terra é estudada por métodos indiretos. Núcleo: um terço da massa do planeta. Manto: quase dois terços da massa da Terra. Litosfera: soma da Crosta Terrestre com a camada superior do Manto. Astenosfera: 600 km a partir da litosfera. Crosta: 1% da massa da Terra. Continental e Oceânica. A Teoria Criacionista: baseada na fé. Geocronologia – uso da radioatividade em rochas e fósseis. Terra: cerca de 4,56 bilhões de anos. Resfriamento do planeta e solidificação da crosta: cerca de 3,7 bilhões de anos. A VIDA NA TERRA: Pré-cambriano: surge a vida na Terra, seres unicelulares, eucariontes, procariontes, a fotossíntese e seres multicelulares. Paleozoica: surgem as algas, insetos, peixes, anfíbios, répteis, plantas vasculares. Foi o período do Big Bang biológico, ouexplosão de vida. A VIDA NA TERRA: Mesozoica: dinossauros, aves e mamíferos. Cenozoica: extinção dos grandes répteis, surgem os macacos antropoides, hominídeos e mamíferos de grande porte. Homem: surge pouco antes do último minuto, antes da meia noite do relógio geológico. Alfred Wegener e a teoria da deriva continental. Único continente: Pangeia. Divisão do Pangeia: Laurásia e Gondwana. Outras subdivisões: configuração atual. A teoria foi rejeitada pelos cientistas. Wegener apontou muitas evidências da deriva continental, mas não explicou qual era a força que movia os continentes. A Segunda Grande Guerra e os sonares. A Dorsal do Atlântico. As rochas e o campo magnético. As rochas próximas e afastadas do rifte. As correntes de convecção da Astenosfera. Litosfera dividida em Placas. Os movimentos entre as placas litosféricas. Os eventos tectônicos. FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: conceitos e técnicas atuais. 1ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2008. PINTO, Anderson Alves. Geomorfologia: A Dinâmica da Terra. Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera Educacional, 2016. LAVINA, E. L. Alfred Wegner e a revolução Copernicana da geologia. Revista Brasileira de Geociências, v. 40, jun. 2010, p. 286-299. Disponível em: <http://ppegeo.igc.usp.br/pdf/ rbg/v40n2/v40n2a12.pdf>. Acesso em 20 set. 2015. MARQUES, L. M. O Interior da Terra. Revista USP, São Paulo, n. 71, set./Nov. 2006. P. 20-29. Disponível em: <http://www.usp.br/revistausp/71/03-leila.pdf>. Acesso em 20. Set 2015.