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Cápsulas Farmacêuticas: Tipos e Vantagens

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C
Á
P
S
U
L
A
S
CONCEITO GERAL
Formas farmacêuticas sólidas constituídas 
normalmente por amido, gelatina ou outros 
polímeros digeríveis de origem vegetal, formando 
um receptáculo de formato variado para 
acondicionamento de substâncias ativas sólidas, 
semi-sólidas ou líquidas, destinadas à 
administração por via oral.
Em casos especiais, é possível abrir a 
cápsula, solubilizando o seu conteúdo em líquidos, 
misturando-o a alimentos ou ainda administrando-o 
por via sub-lingual.
VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE CÁPSULAS
´ Boa conservação
´ Facilidade de administração
´ Deglutição mais fácil que comprimidos
´ Facilidade de mascaramento de odor e sabor
´ Liberação mais rápida do conteúdo
´ Possibilidade de revestimento
´ Possibilidade de preparo de pequenas
quantidades customizadas
DESVANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DE 
CÁPSULAS
´ Produção mais lenta que comprimidos
´ Maior custo de produção que comprimidos
TIPO DE CÁPSULAS
´ Cápsulas Amiláceas ou
Hóstias Medicamentosas
´ Cápsulas Gelatinosas Duras
´ Cápsulas Gelatinosas Moles
CÁPSULAS AMILÁCEAS ou 
HÓSTIAS MEDICAMENTOSAS
ª Foi o primeiro tipo de cápsulas, sendo 
largamente utilizadas por mais de 50 anos até 
serem suplantadas pelas cápsulas gelatinosas
ª Cápsulas constituídas de amido – massa de 
pão ázimo, daí o nome “hóstia medicamentosa” -, 
formato redondo, bicôncavas na parte central e de 
bordas planas, destinadas ao acondicionamento 
exclusivamente de pós.
ENCHIMENTO
´ Manual, uma a uma, utilizando 
dose-compressores
FECHAMENTO
´ Por umedecimento das bordas e
justaposição das hemi-cápsulas
DESVANTAGENS NA UTILIZAÇÃO
´ Só permitir a veiculação de pós
´ Fragilidade das cápsulas
´ Morosidade do processo de preparo
´ Impossibilidade de revestimento
´ Caíram em desuso, suplantadas pelas
cápsulas gelatinosas
CÁPSULAS GELATINOSAS
Cápsulas constituídas de gelatina e água, 
adicionadas ou não de emolientes, opacificantes, 
corantes e conservantes, formatos variados e 
consistência dura ou mole, destinadas ao 
acondicionamento de sólidos, semi-sólidos ou 
líquidos.
GELATINA
Æ A gelatina utilizada na fabricação de 
cápsulas é idêntica à gelatina usada na alimentação
Æ Consiste em uma proteína obtida pela 
hidrólise parcial do Colágeno, obtido do tecido 
conjuntivo e ossos de animais, principalmente 
suínos, e comercializada na forma de pó, tiras, 
flocos ou folhas.
Æ Embora muito suscetível à decomposição 
microbiana quando em solução aquosa, revela-se 
muito estável quando seca, sendo ainda facilmente 
solubilizada no suco gástrico e digerida pelo 
organismo.
Cápsulas Gelatinosas Duras
´ Cápsulas constituídas de gelatina e baixo
teor de água, sem adição de conservantes
´ Formadas por duas partes cilíndricas, 
arredondadas nos extremos, de comprimento e 
diâmetro diferentes
´ A parte mais comprida serve para o 
acondicionamento dos ativos + excipientes, 
enquanto a parte mais curta funciona como tampa
Cápsula Gelatinosa Dura
Corpo – Destina-se ao 
acondicionamento de 
ativos + excipientes
Tampa – Destina-se 
ao fechamento da 
cápsulas
´ Podem apresentar diferentes 
tamanhos, que são padronizados e identificados 
por números, inversamente proporcionais a 
capacidade volumétrica da cápsula
Tecnologia 
de
Travamento
de
Cápsulas
COLORAÇÃO E TRANSPARÊNCIA DAS CÁPSULAS
´ Transparente e incolor ) Gelatina pura
´ Opacas e Incolor (Branca) 
) Gelatina + Dióxido de Titânio (opacificante)
´Transparentes e Coloridas
) Gelatina + Corantes Alimentares
Æ Opacas e Coloridas
) Gelatina + Corantes Alimentares + Dióxido
de Titânio (opacificante)
Cápsulas Gelatinosas Moles
´ Cápsulas constituídas de gelatina, maior
teor de água que as cápsulas gelatinosas duras, 
glicerina ou sorbitol como substância plastificante
tornando a gelatina mais elástica e conservantes
´ Fabricadas a partir de duas folhas de 
gelatina que são coladas formando um corpo único e 
selado
ÆNão podem ser preenchidas manualmente, 
apenas de forma industrial
´São encontradas nos mais diversos formatos e
tamanhos
Cápsulas de Polímero Digerível de Origem Vegetal
ª Fabricadas com derivado digerível de celulose
) Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC)
ª Idênticas às cápsulas de gelatina, em tamanho,
formato e função
ª Destinadas a pacientes especiais:
) Alérgicos a gelatina
) Com restrição proteica
) Vegetarianos
) Que não consomem produtos de
origem suína
PREPARANDO CÁPSULAS DURAS
ª O preparo de cápsulas duras refere-se ao 
seu preenchimento com substância ativa + 
excipientes, e não ao preparo das cápsulas 
(receptáculo) propriamente ditas
ª Tanto as farmácias de manipulação quanto 
as indústrias farmacêuticas adquirem as cápsulas 
duras vazias de um fabricante de cápsulas para 
então preenchê-las com ativo + excipientes
ª O preenchimento das cápsulas vazias é
precedido por algumas etapas fundamentais
ETAPAS
1 - Desenvolvimento da Mistura para Encapsular
´ Situação Ideal
 Preencher a cápsula somente com substância
ativa
´ Situação Mais Comum
 Dificilmente o ativo consegue preencher 
perfeitamente o volume da cápsula, havendo em 
geral, sobra de espaço
ÂA sobra de espaço de ser preenchida com
excipiente para que não sobre espaço vazio
´ Requisitos de Um Excipiente
) Ser farmacologicamente inerte
) Não interagir com a substância ativa
) Não interagir com as cápsulas
´Excipientes Mais Comumente Usados
ª Amido
) Pó fino, branco e sem sabor, de 
origem vegetal, sem incompatibilidades descritas na 
literatura 
ª Talco
) Pó fino, branco ou acinzentado, macio ao 
toque, de origem mineral
) Quimicamente corresponde a um 
Trissilicato de Magnésio e Alumínio
) Muito utilizado como excipiente por suas
propriedades dessecantes e lubrificantes
) Incompatível com Quaternários de
Amônio
ª Caulim
) Pó branco ou acinzentado, untoso,
de origem mineral
) Qumicamente é um Silicato de Alumínio
) Incompatibilidades – Absorve substâncias 
como Amoxicilina, Cimemetidina, Lincomicina, 
Fenitoína, Tetraciclina e Warafarina reduzindo a 
sua disponibilidade
ª Aerosil®
) Pó branco, inodoro e sem sabor,
de origem mineral
) Dióxido de Silício coloidal
) Muito higroscópico. Normalmente utilizado
em concentrações de 0,1 a 1% como
absorvente para umidade
ª Lactose
) Pó branco, inodoro e de sabor adocicado,
de origem animal
) Excipiente utilizado no preparo de cápsulas
destinadas a abertura e administração por
via sublingual
) Incompatibilidades – Provoca redução em 
substâncias como: Anfepramona, Femproporex, 
Aminofilina, Fluoxetina, Sertralina, 
Hidroxitriptofano, 
) Problema – Pacientes com intolerância à
Lactose
2 – Cálculos
´ Quantidade de substância ativa
´ Volume ocupado pela substância ativa
´ Tamanho da cápsula a ser utilizada
´ Quantidade de excipiente necessário 
para completar o volume da cápsula
3 – Pesagem
4 – Tamisação e Calibração dos Pós
5 – Mistura e Homogenização dos Pós
ª Etapa crítica do processo
ª A correta mistura e homogenização dos pós 
para encapsular é que vai gerar a uniformidade de 
conteúdo das cápsulas
ª Depende da escala de produção:
 Pequena Escala
) Manual em gral e pistilo
) Mecânica em misturador de bancada
Misturador de Pós – Modelo de Bancada
 Grande Escala
) Misturadores mecânicos
¾ Em V
Misturador
Cônico
Duplo
6 – Operação de Enchimento das Cápsulas
´Técnicas de Enchimento
)Manual Individual - As cápsulas são preenchidas 
manualmente, uma a uma, e pesadas ao final para 
aferir o peso
) Máquina Manual – As cápsulassão posicionadas 
em bandejas perfuradas com o exato diâmetro da 
cápsula para facilitar a retirada e recolocação das 
tampas, uma a uma, e enchimento das cápsulas por 
razagem.
) Máquina Manual Semi-Automática – As cápsulas 
são colocadas em um receptáculo que posiciona 
todas as cápsulas de uma só vez, em bandejas 
perfuradas com o exato diâmetro da cápsula, com 
retirada e recolocação das tampas, em uma única 
operação, e enchimento das cápsulas manualmente 
por razagem.
Encapsuladora
Manual
Semi
Automática
Sequência de Encapsulamento em Equipamento do 
Tipo Manual Semi-Automático
) Máquina Semi-Automática Mecanizada – Depois 
de alimentar o equipamento com cápsulas vazias e a 
mistura para encapsular, quase todas as etapas são 
realizadas de forma automática, embora ainda seja 
necessária a intervenção do operador em 
determinados momentos
) Máquina Automática – Todas as operações são 
realizadas de forma automatizada, bastando 
alimentar a máquina com cápsulas vazias e a 
substância que se deseja encapsular. 
Encapsuladora
Automática
Industrial
Encapsuladora
Automática
Industrial
7 – Travamento das Cápsulas
8 – Desempoeiramento e Polimento
) Manual
¾ Papel toalha
¾ Tecido tipo TNT
) Industrial
¾ Ar Comprimido
¾ Rolos de Feltro

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