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D. Civil 1

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1.      Pessoa Natural (Pessoa Física)
É todo ser humano nascido com vida e, portanto, detentor de personalidade jurídica.
Personalidade jurídica → aptidão genérica para adquirir direitos e contrair deveres.
Pessoa jurídica também tem personalidade jurídica.
Historicamente, a personalidade jurídica foi compreendida, tão somente, como uma aptidão genérica reconhecida a toda e qualquer pessoa para que possa titularizar relações jurídicas.
A personalidade jurídica é o atributo reconhecido a uma pessoa (natural ou jurídica) para que possa atuar no plano jurídico (titularizando as mais diversas relações) e reclamar uma proteção jurídica mínima, básica, reconhecida pelos direitos da personalidade.
Enquanto que a personalidade tende ao exercício das relações existenciais, a capacidade diz respeito ao exercício de relações patrimoniais. Exemplificando, ter personalidade é titularizar os direitos da personalidade, enquanto ter capacidade é poder concretizar relações obrigacionais, como o crédito e o débito.
Nesse diapasão, exemplificando, uma criança ou adolescente tem personalidade (e, por conseguinte, direito a uma vida digna), mas não tem capacidade.
A pessoa natural é gente, é o ser humano com vida, aquele ente dotado de estrutura biopsicológica, pertencente à natureza humana. Daí a denominação abraçada pelo Texto positivado: pessoa natural, isto é, aquele que pode assumir obrigações e titularizar direitos.
2.      Personalidade
2.1.    Característica moderna de todo ser humano (sujeito de direitos)
No direito tudo se divide em duas grandes categorias: pessoas e coisas.
Todo ser humano (isto é, toda pessoa natural) é dotado de personalidade jurídica, titularizando relações jurídicas e reclamando uma proteção básica e fundamental, compatível com a sua estrutura biopsicológica.
Toda e qualquer pessoa natural dispõe, inexoravelmente, de personalidade jurídica, podendo titularizar relações jurídicas.
Coisa não tem personalidade.
Vale observar que os animais e os seres inanimados estão, naturalmente, afastados do conceito de pessoa natural e, por conseguinte, não são sujeitos de direito, mas objeto das relações jurídicas. De qualquer sorte, não se ignore a proteção especial, dedica por legislação específica, à tutela jurídica dos animais, decorrente da própria tutela jurídica do meio ambiente.
2.2.    Personalidade em Roma
Historicamente, o Direito Romano não cuidou dos direitos da personalidade nos moldes que são concebidos hodiernamente, apenas contemplando a chamada actio injuriarum, a ação contra a injúria, que foi elastecida para abranger qualquer atentado contra a pessoa.
Antiguidade: escravo como coisa.
Também os gregos não estruturaram uma categoria jurídica específica para tutelar a personalidade. Existia, tão somente, uma ação denominada dike kakegoric, tendendo à punição de quem violava algum interesse físico ou moral.
Atribuída também aos seres morais[1] (pessoas jurídicas).
Coisas não tem personalidade. Não são capazes de direitos.
3.      Inicio da Personalidade.
3.1.    Roma: nascimento
  Antecipação presumida do nascimento para reserva de direitos
  Nascituro tem personalidade? NÃO.
  Teoria da personalidade sub conditione = Teoria da personalidade sob condição.
Para o direito romano, a personalidade jurídica coincidia com o nascimento, antes do qual não havia falar em sujeito ou em objeto de direito. O feto, nas entranhas maternas, era uma parte da mãe, portio mulieris vel viscerum, e não pessoa, um ente ou um corpo. Por isso mesmo, não podia ter direitos, não podia ter atributos reconhecidos ao homem. Mas, isto não obstante, os seus interesses eram resguardados e protegidos, e em atenção a eles, muito embora se reconhecesse que o nascimento era requisito para aquisição de direitos, enunciava-se a regra da antecipação presumida de seu nascimento, dizendo-se que nasciturus pro iam nato habetur quoties de eius commodis agitur. Opera-se desta sorte uma equiparação do infans conceptusao já nascido, não para considerá-lo pessoa, porém no propósito de assegurar os seus interesses, o que excluía a uma só vez os direitos de terceiro e qualquer situação contrária aos seus cômodos.
3.2.    As teorias do início da personalidade
3.2.1. França e Itália (código antigo) → Vida viável[2] → Embora esteja no código, eles aplicam nosso conceito.
3.2.2. Espanha: vida por 24 horas e forma humana. → Código de refinamento genético. → Também não é aplicável atualmente.
3.3.    CCB (Código Civil Brasileiro) – Nascimento com vida
O Código Civil, logo em seu art. 2º, dispõe que se inicia a personalidade da pessoa natural com o nascimento com vida, embora estejam resguardados, segundo o texto legal, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Os requisitos para o reconhecimento da personalidade jurídica da pessoa humana são nascimento e vida.
  Nascimento (desentranhamento)
Nascido é o feto separado do corpo da mãe (natural ou artificialmente).
Em visão particular, o critério fundamental para determinar o nascimento com vida é o corte do cordão umbilical.
  Vida (respirar)
Comprova-se o nascimento com vida através da presença de ar nos pulmões, pela respiração, por meio de um procedimento médico denominado cocimasia hidrostática de Galeno ou domisia pulmonar.
[1] Também é atribuída a entes morais, constituídos por agrupamentos de indivíduos que se associam para determinado fim (associações e afins) ou por um patrimônio que é destinado a uma finalidade específica (fundações e congêneres): as chamadas pessoas jurídicas (ou morais), por oposição aos indivíduos, pessoas naturais (ou físicas).
[2] O inicio da mais preciosa garantia individual deverá ser dada pelo biólogo, cabendo ao jurista, tão somente dar lhe o enquadramento legal, pois do ponto de vista biológico a vida se inicia com a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, resultando um ovo ou zigoto. Assim a vida viável, portanto começa com a nidação, quando se inicia a gravidez. --- Isto é, que tenha vitalidade, sendo apto para a vida.
4.      Fim da personalidade
4.1.    Morte
Apesar da morte importar término da personalidade, o ordenamento jurídico confere tutela aos direitos da personalidade do falecido (honra, imagem, nome...) mesmo depois do óbito do titular.
O efeito principal da morte é a cessação da personalidade e, naturalmente, dos direitos da personalidade.
  É o fim da vida.
A morte natural se dá com a parada do sistema cardiorrespiratório e a cessação das funções vitais do indivíduo, atestada por médico, ou na falta de especialista, por duas testemunhas.
A morte é um fenômeno inexorável, que completa a existência humana.
A morte corresponde ao término das funções vitais do indivíduo. Assim, morta uma pessoa natural, extingue-se, automaticamente, a sua personalidade jurídica.
  Liberdade, como requisito, na antiguidade: CAPITIS DEMINUTIO MAXIMA
Capitis deminutio é um termo usado em ensaios Romanos referindo-se à extinção, no todo ou em parte, de uma pessoa ex capacidade jurídica. É a mudança do estado do ocasionado pela perda do status libertatis civitatis ou familiai.
Houve três mudanças de status ou condição atendida com consequências distintas, máxima, media e mínimos. A maior, a capitis deminutio maxima, envolveu a perda da liberdade, cidadania e família (por exemplo, ser feito um escravo ou prisioneiro de guerra).
A próxima mudança de status, mídia deminutio capitis, consistiu em uma perda da cidadania e da família, sem qualquer perda da liberdade pessoal.
A mudança de status capitis deminutio mínima ocorre quando, pelo menos, uma pessoa deixar de pertencer a uma família, sem perda da liberdade ou da cidadania.
No direito romano apenas o "chefe de família" ou "Pater Famílias" pode celebrar contratos juridicamente vinculativos. Os "filii" ou "filhos" (embora ele realmente queira dizer “todos os outros membros masculinos da família alargada”), as mulheres e os escravos eram "Capitis diminutio" - literalmente, "menos do que a cabeça" - e não eram capazes de fazê-lo.
"Capitis diminutioMaxima" era alguém que estava fora de todos os estados - eles foram presos e despojados de cidadania. "Capitis diminutio minima" era basicamente todos os outros homens do que um "Pater Familias". Na adoção do direito romano, há 3 níveis deCapitis diminutio (Mínimos, Media, Maxima (mínimo, médio e máximo, respectivamente).
Capitis Minima = perda mínima de direitos
Capitis Media = perda parcial de direitos
Capitis Maxima = perda total de direitos
  Vida aerica na Idade Média.
  Morte civil por condenação
4.2.    O que é morte no direito brasileiro
4.2.1. Morte encefálica
Entende-se, a partir da regra inserida no art. 3º da Lei dos Transplantes, que a cessação da vida ocorre com a morte encefálica, atribuindo-se ao Conselho Federal de Medicina a fixação dos critérios clínicos e tecnológicos para determina-la, o que foi feito através da Resolução nº 1.480/97.
4.2.1.1.             Retirada de órgãos
4.2.1.2.             Abertura da sucessão
Somente com o óbito, haverá cessação da aptidão para titularizar relações jurídicas, ocorrendo, de pleno direito, uma mutação subjetiva nas relações jurídicas patrimoniais mantidas pelo falecido (de cujus), que passam a ser titularizadas por seus sucessores, ex vi do disposto no art. 1.784 da Codificação.
4.3.    Morte Presumida
4.3.1. Conceito
É impossível olvidar, ainda, a possibilidade de ocorrência da morte em situações excepcionais, atípicas, nas quais não seja possível localizar o próprio cadáver. Como a certidão de óbito somente poderá ser lavrada mediante o atestado médico (que pressupõe, naturalmente, o exame do cadáver pelo profissional da Medicina), tais hipóteses reclamam regulamentação jurídica para que possam produzir os efeitos jurídicos da morte. É o que se chama de morte real sem cadáver (ou, como prefere o art. 7º do Código Civil, morte presumida sem ausência), produzindo os mesmos efeitos jurídicos da morte real (aquela decorrente de um atestado médico).
Art. 7º . Pode ser declarada a morte presumida, sem decreta-ção de ausência:
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Nesse caso, o óbito ocorrido nas circunstâncias catastróficas previstas no art. 7º da Codificação de 2002 e no art. § da Lei de Registros Públicos exige, obviamente, um reconhecimento pelo juiz
4.3.2. Hipóteses
Presumir é concluir sem conhecer, sem saber efetivamente, assumir uma conclusão como verdadeira sem ter verificado seus antecedentes. Tem de ser decretada pelo juiz através de sentença lavrada.
As pessoas de quem não mais se tem notícias, desaparecidas em naufrágios, incêndios, inundações, maremotos, terremotos, enfim, em grandes catástrofes ou eventos que produzem perigo de morte, ou desaparecidas durante a guerra e não encontradas até dois anos após o seu término, podem ser reputadas mortas civilmente (morte real), por decisão judicial prolatada em procedimentos especial iniciado pelo interessado e que deverá atender aos requisitos exigidos pelos arts. 861 a 866 do CPC. Observe-se que em tais hipóteses, é muito provável a morte da pessoa que estava nas circunstâncias referidas, apenas não se tendo o cadáver.
Reconhecida na falta de notícias se pessoa desaparece estando:
                                                 I.    Acometida de doença grave;
                                               II.  Vítima de acidente;
                                             III.   Em tempo de guerra se não encontrada até 2 anos após o fim do conflito se:
a.       Aprisionado pelo inimigo;
b.      Em campanha (engajado, trabalhando militarmente para a guerra, ou civil envolvido em guerra civil).
Deve ser decretada judicialmente e inscrita no registro público.
Outro caso de morte presumida sem ausência vem estampado na Lei nº 9.140/95, reputando mortas, para todos os fins de direito, as pessoas desaparecidas em razão de participação, ou simplesmente acusadas de participação, em atividades políticas, no período compreendido entre 2/09/61 e 5/10/§ (parte do período da ditadura militar brasileira), inclusive fazendo jus os seus familiares a uma indenização correspondente.
O instituto da ausência veio tratado de forma autônoma, notadamente nos arts. 22 a 39, emanando do art. 22 a sua ideia fundamental: “desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia, se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar-lhe os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público, declarará a ausência, e nomear-lhe-á curador.”
No entanto, mesmo que a pessoa desaparecida deixe mandatário, é possível que lhe seja declarada a ausência, quando este último não queira ou não possa exercer ou continuar exercendo o mandato, ou se os seus poderes conferidos forem insuficientes.
A sistemática emprestada pelo Código Civil organiza a declaração de ausência em 3 diferentes fases:
                                                i.   A curatela dos bens do ausente;
                                              ii.   A sucessão provisória;
                                             iii.  A sucessão definitiva.
4.4.    Abertura de Sucessão
Na abertura da sucessão (entregar os bens para os herdeiros) definitiva doausente.
Na fase de sucessão definitiva os interessados dirigem pedido ao juiz para que reconheça a transmissão em caráter definitivo, inclusive permitindo o levantamento das cauções prestadas. Nessa fase, obviamente, operando-se a transmissão em caráter definitivo (não precário), os herdeiros podem dispor livremente do domínio dos bens, ao contrário da fase de sucessão provisória. Porém, o domínio está sujeito à condição resolutiva, ou seja, se o ausente aparecer nos dez anos seguintes à abertura da sucessão definitiva, receberá os bens no estado em que se encontrem, os sub-rogados em seu lugar ou o preço que seus herdeiros e demais interessados houverem recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
4.5.    Cartórios
Registro de imóveis
Protestos (protestos de titulos cambial…).
4.5.1. Cartórios de Notas (reconhecimento de firmas e escrituras)
Destinam-se a escriturar e registrar instrumentos como contrato, escritura, procuração, testamento e declaração ou quaisquer outros em que haja a necessidade, por lei ou por vontade das partes, de torná-lo público, isto é, acessível a qualquer pessoa. Efetuam também o reconhecimento de firmas e a autenticação de cópias. Alguns documentos somente têm valor legal se efetuados através de um cartório de notas, como por exemplo:
  Adoção e reconhecimento de filho tido fora do casamento;
  Cessão de direito ou renúncia de herança;
  Escrituras definitivas de compra, venda ou transferência de imóvel;
  Instrumento particular em que analfabeto ou menor de idade seja parte;
  Pacto Antenupcial;
  Quitação de títulos sem sua entrega ao pagador;
4.5.2. Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais
Cuidam dos assuntos referentes às pessoas físicas, como:
  -Registros de nascimento, de casamento e de óbito;
  Emancipações de menores de idade;
  Opções de nacionalidade;
  Averbam sentenças judiciais como de anulação de casamento, de divórcio e de alterações ou correções de nome.
4.5.3. Cartórios de Registro Civil de Pessoas Jurídicas
Cuidam dos registros dos atos constitutivos e contratos societários das pessoas jurídicas não comerciais ou industriais, como as sociedades civis, religiosas, científicas, literárias, fundações, associações de utilidade pública, partidos políticos, empresas de radiodifusão, agências de notícias e oficinas impressoras.
Já no caso das empresas comerciais ou industriais, o órgão que cuida do registro de suas documentações societárias é a Junta Comercial estadual.
4.5.4.Cartórios de Registro de Títulos e Documentos
Cabe a estes cartórios a realização de quaisquer registros não atribuídos por lei a outro cartório. Assim, sempre que se desejar dar publicidade a um documento, para que não se possa alegar desconhecimento de sua existência ou para a sua conservação em caso de extravio ou danificação do original, deve-se solicitar seu registro em cartório de títulos e documentos. Há documentos que, obrigatoriamente, devem ser levados a registro em títulos e documentos, para que tenham validade contra terceiros, como os contratos que criam obrigações entre as partes,que podem ser exemplificados com os de locação de imóveis e o de caução de títulos.
4.5.5. Cartórios de Registro de Imóveis
Promovem o registro da documentação da propriedade imobiliária, assegurando os direitos de propriedade ou os direitos reais sobre ela incidentes, como, por exemplo, uma hipoteca.
4.5.6. Cartórios de Protesto de Títulos
Estes cartórios procedem à intimação de cobrança de títulos vencidos, como cheque, duplicata, letra de câmbio e nota promissória, fazendo seu recebimento, ou, caso isto não ocorra, efetuam seu protesto por falta de pagamento. Fornecem certidões de protesto, utilizadas na análise de fichas cadastrais dos tomadores de empréstimo.
5.      Ausência:
Situação caracterizada pelo desaparecimento de uma pessoa, havendo duvida quanto a sua existência. Ausência não e uma situação fática, ela depende de um juiz dizer que ela está ausente.
5.1.    Caracterização da ausência:
         Desaparecimento
         Ausência de noticias
         Requerimento do interessado(qualquer pessoa que tenha interesse)tem que pedir ao juizado que deve dar a pessoa por desaparecido, para que siga o processo de sucessão e de partilha de bens. Há lei não estabelece um tempo, para que se possa fazer o requerimento de ausência da pessoa.
         Juiz nomeia curador: (aquele que cuida dos interesses cujo o titular não tenha condições sde exercerpor si memso. ) este pode ser : cônjuge/pais/ascendestes e descendentes (avo, pai , filho, neto, bisneto.. etc.. so em linha reta)/dativo( sempre figuras que o juiz escolhe e nomeia, o juiz que dá o nome par ao processo)
5.2.    Sucessão provisória
5.2.1. Prazos
5.2.2. Procedimento
5.2.3. Em caso de retorno do ausente
5.2.3.1.  Os frutos e rendimentos
5.2.3.2.  Alienações
         Um ano após publicação do primeiro edital de ausência,
         Três anos se deixou procurador(porque o desaparecido escolheu , porque quem deixa procurador, é porque pensa em voltar, pq quem some sem deixar noticia, não deixa procurador.)
- Legitimados:  - Herdeiros  -Credores -Legatários (pessoa que eu deixo alguma coisa no meu testamento)
Entrada dos bens aos sucessores mediante garantia:
-Exceção: cônjuge/ascendentes/descendestes estes não precisam prestar garantia, porque se a lei fala que se elas forem a beneficiarias, elas não farão nada para prejudicar do desaparecido.
Bens serão restituídos em caso de retorno.
- 50% dos frutos devem ser restituídos
Exceção: cônjuge/ascendentes/descendestes
Alienações são proibidas (Aquilo que não está em sí, alien é o outro, quando se fala alienar, se fala em vender, alugar, permutar, qualquer tipo de transferência para o outro)Exceto: Se os bens forem perecíveis, os bens destinados a venda (os bens que já estavam la são patrimônio, frutos são aquilo que produz, no ex dos doces da julia, ela quem fez, não são frutos. Frutos é so aquilo que foi produzido durante a sucessão provisória, para ser partilhado meio a meio, tem que ser fruto da administração da sucessão), excepcionalmente permitidas pelo juiz
Exceção:
Bens móveis deterioráveis
Bens móveis destinados a venda
Imóveis apenas excepcionalmente com autorização judicial
5.3.    - Vacância de bens (ninguém apareceu para pedir a sucessão provisória)
O juiz declara a vacância que deve durar 10 anos, se o ausente voltar, os bens voltam pra ele, se aparecer um herdeiro, inicia-se a sucessão provisória.
-Na falta de sucessão provisória a pedido do ministério publico
-Citação por edital seguida de declaração de vacância
- após dez anos bens passam ao município./DF
5.4.    Sucessão definitiva:
5.4.1. Prazo
5.4.2. Procedimento
5.4.3. Em caso de retorno do ausente
 - Após 10 anos da provisória – ou 5 para ausentes que completariam 80 anos ou na certeza da morte.
Liberação das garantias
Transferência efetiva dos bens.
  - Propriedade resolúvel por 10 anos, se ausente retornar , recebe bens  como se encontrem. Após 10 anos, não há direito do ausente que retornar sobre os bens.
Lei da um bônus par ao ausente: após a sucessão definitiva, em 10 anos.  se o ausente voltar, ele recebe os bens de volta no estado que ele estiver, após os 10 anos da sucessão definitiva, ele perde tudo.
Menor prazo para o ausente perder seus bens 11 anos
Maior prazo: infinito e além:
Mínimo que eu não tenha que devolver nada: 21 anos e 23 anos se tiver procurador.
Vacância: Vazio ( vacância de bens)
AUSÊNCIA
Caracterização da ausência: situação caracterizada pelo desaparecimento havendo duvida quanto a sua existência.
Necessita da declaração do juiz para que a pessoa seja reconhecida pela ausência.
Curador: alguém nomeado para exercer , administrar os bens. Preferencialmente o cônjuge, ascendentes, descendentes.
         Desaparecimento
         Ausência de noticias
         Requerimento do interessado
         Juiz nomeia curador
         Cônjuge. Pais. Descendentes; dativo
Sucessão provisória
 Um ano após publicação do primeiro edital de ausência
3 anos se deixou procurador
Legitimados
         Herdeiros
         Credores
         Legatários
Entrega dos bens sucessores, mediante garantia
Exceção: cônjuge; ascendentes;descendentes. Não precisam dar garantia, pois a lei considera que não faria mal ao desaparecimento e também são dispensados de devolver os 50%. Porque considera que se tivesse vivo gastaria o mesmo com os herdeiros.
Já o curador deverá devolver tudo +50% de todos os ganhos provenientes do período de sucessão provisória
Alienação: transferir para outro .é proibida exceto se os bens for perecíveis. Bens imóveis em situações excepcionalista determinado pelo juiz. Fruto é aquilo produzido antes da sucessão provisória. O que já estava feito é patrimônio já incorporado ao ausente.pode vender os patrimônios moveis mais 100% do ausente.
         Bens serão restituídos em caso de retorno
- 50% dos frutos devem ser restituídos
Exceção: cônjuge; ascendente; descendente.
Alienações são proibidas 
Exceções: bens móveis deterioráveis
Bens mveis destinados à venda
Imóveis apenas excepcionalmente, com autorização judicial.
Vacância de bens:
Na falta de sucessão provisória a pedido do MP.
Citação por edital seguida de declaração de vacância
Após 10 anos bens passam ao município ;DF
Sucessão definitiva.
         Após 10 anos da provisória ou 5  para ausentes que completariam 80 anos
         Ou na certeza da morte
Liberação das garantias
Transferência efetiva dos bens
-propriedade resolúvel por 10 anos. Se ausente retornar, recebe bens como se encontrem.
Após 10 anos, não. Há direito do ausente que retornar sobre bens.
6.      Comoriência:
presunção de simultaneidade de morte de pessoas herdeiras entre si, por não ser possível determinar a ordem de precedência. Importante na sucessão de bens.
7.      Registro Civil
8.      Direitos da Personalidade
8.1.    Conceito
8.2.    Vida
8.3.    Liberdade
8.4.    Saúde
8.5.    Honra
8.6.    Dignidade da pessoa humana
8.7.    Igualdade perante a lei
(é uma categoria de direitos – daqueles direitos que caracterizam a individualidade – são universais, individuais, inalienáveis, ...)
-   Não existe direito à personalidade
-   Direitos da Personalidade são faculdades atribuídas aos homens e garantidoras de sua condição de individuo (o diferencia dos demais) e pessoa (tem direitos).
9.      Historicamente (Origem Histórica)
  Magna carta (carta do João Sem Terra), séc XIII – Primeirotexto constitucional inglês. – Direito da Personalidade: Direito àliberdade física.
  Bill of rights (americano) – 1776 – Editado durante a convenção da Virginia – Preparatória da Constituição Americana – Todo homem nasce livre e igual.
  Declaração dos direitos do homem – 1789 – Consagra os 3 princípios básicos da Revolução Francesa – liberte, igualte e fraternite (responsabilidade social – Estado Democrático de Direito – Tenta compatibilizar a existência desses 3 itens) -
  Carta das nações unidas – 1948 – Declaração dos DireitosUniversais do Homem – Traz quase todos os direitos da personalidade que conhecemos hoje.
  CR/88
         Dignidade da pessoa humana – Toda vez que um tratamento que é dado a um ser humano o aproxima do animal, é dito tratamento não digno. – O que é atentatório à dignidade é aquilo que diminui sua condição de ser humano.
         Igualdade perante a lei – A lei deve permitir condição de igualdade. – As pessoas devem ser tratadas com igualdade na medida de suas desigualdades.
10.  Personalidade como atributo natural
10.1.Intimidade
10.2.Vida privada
10.3.Imagem
A pessoa já nasce com personalidade. o   Intimidade – Protege o que caracteriza a essência do ser humano. – As pessoas só vão saber se eu compartilhar com elas. o   Vida privada – o   Honra – É a imagem que o outro tem de mim no aspecto moral. o   Imagem – É a imagem que o outro tem de mim no aspecto físico.
11.  Código Civil Brasileiro de 2002
Elemento de identificação social do indivíduo, integrando sua personalidade e indicando sua precedência familiar.
11.1.Nome civil
11.1.1.   Elementos do nome
11.1.2.   Direito contra usurpação
11.1.3.   Proibição de divulgação do nome para exposição pejorativa
11.1.4.   Liberdade de imprensa
11.1.5.   Necessidade de autorização para uso comercial do nome
11.1.6.   Proteção do pseudônimo
11.1.7.   Alteração do nome
  Art. 16
  Elementos do nome (é o elemento todo: prenome + sobrenome) – Mecanismo de identificação individual e da precedência familiar.
o   Prenome
o   Sobrenome m- Indicativo de precedência familiar
o   Cognome – Parte que é acrescida ao nome ao longo da vida para identificar um momento importante da vida – Ex.: Tito Lívio da Batalha de...
   Repercussão patrimonial – O nome como direito da personalidade não é considerado como patrimônio, mas o direito de usar (direito de uso) o nome da pessoa é comercializável. – O seu uso tem repercussão patrimonial. – O uso do nome pode ser herdado.
   Direito contra usurpação – Quando alguém uso o seu nome sem autorização há o direito de...
  Proibição de divulgação com exposição pedrativa (art. 17)
o  Liberdade de imprensa
Necessidade de autorização para uso comercial
 Proteção do pseudônimo
Alteração de nome
o   Entre 18 e 19
o   Pelo casamento/divorcio
o   Por ação judicial: exposição
UNIDADE III – PESSOAS NATURAIS
11.2.Vida
11.2.1.   Desde antes do nascimento?
11.3.Integridade física (direito ao próprio corpo)
11.4.Direito ao próprio corpo
11.4.1.   Recusa de tratamento
11.4.2.   Proibição de comercialização de órgãos e sangue
11.4.3.   Possibilidade de disposição gratuita do corpo
11.4.3.1.1.Recusa de tratamento
11.4.3.1.1.1.Ética médica
11.4.3.1.2. Proibição de comercialização de órgãos
11.4.3.1.3. Exceções: cabelo – unha
11.4.3.2. Possibilidade de disposição gratuita do corpo
Liberdade de imprensa
Necessidade de autorização para uso comercial 
Proteção ao pseudônimo
Alteração de nome
Entre 18 e 19
Pelo casamento-divorcio
Por ação judicial-exposição
Vida
Desde antes do nascimento
Integridade física(direito ao próprio corpo)
Recusa de tratamento
Ética medica
Proibição de comercialização de órgãos
Exceções: cabelo-unha
Possibilidade de disposição gratuita do corpo
11.5.Integridade moral
11.5.1.   A situação do morto: a moral do morto (art 21)
11.6.Propriedade intelectual art 20
11.7.Vida privada art 21
 A imagem é uma representação do corpo físico da pessoa. Imagem e corpo são coisas diferentes. A imagem compõe a existência moral da pessoa. Ver art. 20
Só pode pedir indenização se o uso for pejorativo ou comercial, mas pode proibir o seu uso independente de qualquer coisa. Atentar para o fato de que não há necessidade de autorização prévia. Indenização é sempre recompositória.
11.8.Capacidade
11.8.1.   Capacidade de Direito (de Gozo ou Aquisição)
11.8.2.   Capacidade de Fato (de Exercício ou de Ação)
      Condição geral de titularizar e exercer direitos.
  Capacidade de direito (capacidade de aquisição) ← titular
-   Própria de toda pessoa
  Capacidade de fato (capacidade de gozo, fruição) ← exercer direitos.
Ex.: Crianças herdeiras capacidade de direito, mas não de fato.
Toda pessoa tem capacidade de direitos, mas nem todas são capazes de exercer seus direitos.
Os 2 critérios legais são: idade e discernimento.
Ex.: Pessoas com autismo devem ser interditadas tão logo completem 16 anos.
-   Condicionada à certas circunstâncias
-   Sujeita a: representação assistência
    Carater irrenunciável da capacidade
11.9.Estado das pessoas
11.9.1.   Posse de Estado
11.9.2.   Ações de Estado
11.9.3.   Mudanças de estado podem afetar a capacidade
Obs.: Estado das pessoas → complexo de qualidades que sao peculiares a pessoa e sua personalidade.
Ver conceito e relação → Personalidade (aptidão para adquirir esses direitos), capacidade (condição para que possa ter e exercer), estado da pessoa (conjunto concreto de direitos que caracteriza os indivíduos – ex.: Maria Jose da Silva)
-   Irrenunciável
Ex.: Consigo vender minha herança, mas não posso vender minha condição de herdeiro.
-   Inalienável
-   Imprescritivel
Não perde por falta de uso.
-   Indivisivel
Não é possível dividir com outro.
  Posse de Estado
Posse é diferente de propriedade.
Ex.: A lei protege o pseudônimo quando... e legitimo.
Ex.: Uma pessoa na posse do estado de casada é protegida com união estável.
Ex.: Filho de criação. Tem a posse do estado de filho. Porem, o Estado não o reconhece como filho.
  Mudança de Estado
  Ações de Estado
11.10.  → Incapacidade
Situação caracterizada pela presença de capacidade de direito sem que a pessoa possa exercer esses direitos civis (por si mesma).
É uma proteção. É irrenunciável. Seus direitos são exercidos por meio de seu representante.
  Proteção dos portadores de deficiência juridicamente arredável
  Sempre decorrente da lei
  Não se confunde com impedimento
Impedido é aquele sujeito que não pode praticar algum ato por impedimento legal. Ex.: Pais são impedidos de vender bens para um filho sem autorização dos outros filhos. Pessoas casadas são impedidas de vender bens imóveis sem autorização do seu cônjuge. O tutor não pode comprar nenhum bem do seu tutelado.
11.11. →  Absolutamente incapazes
São aqueles que não podem exercer pessoalmente nenhum direito civil.
Representante → Substitui a vontade do absolutamente incapazes
Pais → representantes dos menores
Tutor → representante legal dos menores que não podem ser representados por seus pais.
Curador → representante dos outros incapazes que não os menores.
Representantes legais → os pais
Outros representantes (que não os pais) → judiciais
Com exceção da menor idade, todas as outras incapacidades dependem de ação judicial, a qual é chamada de ação de interdição.
O absolutamente incapaz não faz nada sem o representante.
  Representação necessária
-   Decorrente da lei
-   Decretada judicialmente
11.11.1.   Representação necessária
-   Decorrente da lei -   Decretada judicialmente
11.11.2.    Hipóteses
11.11.2.1.    Critério arbitrário – segurança jurídica
11.11.2.1.1.    Não há mais distinção por sexo
1.       Menores de 16 anos (impúberes)
 É a partir de uma presunção da psicologia que se entende que aos 16 já se tem algum discernimento. Menores de 16 não podem casar, por isso são chamados de impúberes.O critério de definição de uma idade de referencia é mais uma questão de comodidade, conveniência.
-   Critérioarbitrário
 2.       Enfermos da mente
Com alienação mental (alienado é aquele que esta fora de si – não compreende a realidade) completa. Ex.: Esquizofrenia – alienação intermitente – Por conveniência, será declarado incapaz mesmo quando em estado normal. É possível reverter uma interdição em caso de cura.
-   Falta completa de discernimento
-  Não há intermitência na incapacidade
 3. Os que não puderem exprimir sua vontade
-   Embriaguez / sono hipnótico / coma / transe mediúnico / traumatismo
   Se temporária, não admite interdição. A interdição é sempre definitiva. Não há hipótese de interdição provisória.
-  Velho / índio / surdo-mudo
Não existe mais a incapacidade por surdo-mudez. Ele pode ser incapaz se não for capaz de se comunicar de forma alguma ou por outro motivo. O índio não é considerado incapaz. Apesar do Estatuto do Índio fazer algumas restrições. Velhice não e causa de interdição.
   Posse de Estado
Posse é diferente de propriedade.
Ex.: A lei protege o pseudônimo quando... e legitimo.
Ex.: Uma pessoa na posse do estado de casada é protegida com união estável.
Ex.: Filho de criação. Tem a posse do estado de filho. Porem, o Estado não o reconhece como filho.
   Mudança de Estado
É possível mudar o estado. Ex.: Casada → Solteira, Capaz → incapaz
   Ações de Estado
Ação judicial que muda o estado.
Ex.: Divorcio ação de adoção, etc.
11.12.  →  Relativamente incapazes
11.12.1.  Atos anuláveis
11.12.2.   Hipóteses
11.12.3.  Não existem mais distinções quanto aos índios, mulheres casadas
11.12.4.  Diferença entre incapacidade e impedimento
São aqueles que sofrem limitação ao exercício de seus direitos civis.
Assistente → Assiste, auxilia o relativamente incapaz.
O relativamente incapaz não consegue fazer nada sem o seu assistente e vice-versa.
  Hipoteses
1.  Menores de 18, menores de 16.
2.  Ebrios habituantes (bebado o tempo todo) e toxicômanos (viciados em entorpecentes – não precisa estar sob o efeito da droga) – Não confundir com alcoolatra. Pois ele pode ser alcoólatra e não beber.
3.  Deficientes mentais e excepcionais (não possui o desenvolvimento mental completo – Mas, pode ser que tenha discernimento, que o entendimento não esteja reduzido – ele é o único tipo no Brasil que tem de provar que é capaz depois de 18 anos)
4.  Pródigos - Quadro mental que diz que a pessoa não é capaz de controlar suas despesas reduzindo seu quadro de ruína. Vai acabar com tudo o que tem e vai inviabilizar sua existência.
Só são incapazes para os atos que tenham repercussão patrimonial. 
Obs.: Não existe capacidade relativa ou absoluta. A capacidade é sempre plena. A classificação relativa e absoluta é sempre para os incapazes.
12.   Emancipação
12.12.  Conceito
12.13.   Espécies
12.13.1.  Voluntária
12.13.2. Judicial
12.13.3.  Legal
Antecipação dos efeitos da maior idade para atribuição de capacidade civil plena.
  Espécies
-   Voluntaria
-   Judicial
-   Legal
-   Hipoteses de emancipação legal:
1.       Casamento
2.       Serviço público
3.       Colação de grau em curso superior.
4.       Estabelecimento com economia própria
UNIDADE IV – PESSOA JURÍDICA
1.       Origem
2.       Designação
3.       Natureza Jurídica (Teorias)
4.       Nascimento da Pessoa Jurídica
4.1.    Registro
4.2.    Requisitos
A ideia de pessoa jurídica é uma ideia do direito moderno, ou seja, do século XIX para cá.
Basicamente a pessoa jurídica surge como uma agremiação de pessoas reconhecidas como uma única pessoa.
  Necessidade de agremiação de pessoas ou bens
-   Conveniência física – facilita para que o grupo seja tratado como uma pessoa única
-   Conveniência politica – no sentido de exercício de poder
-   Conveniência econômica – para fazer algumas coisas, precisa-se de dinheiro de muitas pessoas
  Nomenclatura
-   Pessoa jurídica – Em oposição à pessoa natural – Quem faz nascer o homem é a natureza, mas quem faz nascer a pessoa jurídica é a lei (vontade humana)
-   = Pessoas morais – Em oposição à ideia de pessoa física
-   = Pessoas coletivas – Atualmente há pessoas jurídicas que não tem pessoas (fundações)  e nem bens, há pessoas jurídicas indeterminadas (como as pessoas jurídicas estatais), etc. Sendo assim, essa expressão hoje está errada.
-   = Pessoas de existência etérea, pessoas civis, místicas, fictícias (Teoria da ficção), abstratas.
Obs.: Natureza jurídica = origem, essência.
  Personalidade e existência distinta da de seus integrantes
Pessoa não tem dono. Sendo assim, há donos de cotas de uma pessoa jurídica.
  Natureza jurídica
-   Teorias da ficção
   Negam existência real da pessoa jurídica
   A pessoa jurídica, na realidade, exerce os direitos da personalidade dos sócios
   Forca autônoma da vontade dos sócios
   Essa teoria não se sustenta hoje. A pessoa jurídica não depende da existência das pessoas físicas donas das cotas.
-   Teorias da propriedade coletiva
   Estão erradas, pois diziam que a pessoa jurídica era um aglutinado de gente e patrimônio.
-   Teorias da instituição
   Organizações sociais
   Voltadas a finalidade socialmente relevantes
Ler: A luta pelo direito
Filme: O mercador de Veneza
-   Teorias realistas
   Existência própria e autônoma
   Vontade própria
   Inexistência de confusão patrimonial (patrimônio do sócio é do sócio e da pessoa jurídica é da pessoa jurídica)
  Nascimento da P. J. (surgimento / início da personalidade)
-   Desde o registro dos atos constitutivos (estatutos ou contratos sociais) – nem antes e nem depois
   Lei cria as P.J. de direito publico
   P. J. de direito privado são criadas por lei
Ver os 3 órgãos que registram pessoas jurídicas no Brasil: Cartório de Pessoas Jurídicas, Junta Comercial e O.A.B
-   Efeitos dos atos de entes sem personalidade
-   Requisitos
   Vontade humana criadora
   Observância das condições legais
   Licitude do objeto
5.      Capacidade e representação
As pessoas jurídicas são capazes, pois têm vontade juridicamente relevante. Mas, precisa de representação para que ela consiga se manifestar. Esses representantes, no entanto, não substituem a vontade do representado. Os administradores é quem são os representantes das pessoas jurídicas. Presidente quase sempre não tem atos de representação. Os diretores são os que têm mais representação jurídica.
-   Capacidade civil patrimonial
-   Necessidade de interposta pessoa para exercício de seus direitos
   Previsão nos atos constitutivos (contrato social é para as sociedades limitadas, simples e comanditas simples – os estatutos são para as outras)
   Limites
Prova: também será cobrado fundação e associação (até)
5.1.    Classificação das Pessoas Jurídicas
5.1.1. Pessoa Jurídica de direito publico
5.1.1.1.             Pessoas Jurídicas de Direito Público Externo
5.1.1.2.             Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno (exercem atividades de interesse direto da coletividade)
5.1.1.3.             Pessoas Jurídicas de Direito Privado
   Externo
Países (Síria, EUA, etc)
Organismos internacionais (ONU, OTAM, Mercosul, Vaticano, Cruz Vermelha, etc)
   Interno
União (Brasil e União não são as mesmas pessoas jurídicas)
Estados
Municípios
D.F.
Autarquias (São pessoas jurídicas criadas por lei para desempenhar funções tipicamente públicas. Ex.: Banco Central, CADE, DENIT, etc.) – Ao lado das autarquias estão as fundações públicas de direito publico que na realidade são autarquias. Foram criadas com o nome de fundação, mas, como foram criadas por lei, na realidade são autarquias, ainda que estejam conceituadas como fundações.
-   P. J. de direito privado
   Associações
   Fundações
   Organizações religiosas
   Partidos políticos
   Sociedades
Estatais x Privadas
Estatais – Empresas publicas e de economia mista (controlada pelo estado)
Civis x Empresariais
BHTrans não pode multar por ser pessoa jurídica de direito privado.
Escritórios de advocacias são civis.Os bancos são empresariais.
Banco central não é uma sociedade.
DISCIPLINA: Direito Civil I
DATA: 13/09/13 - SEX
AULAS: 23 e 24 / 64
TEMA:
PROFESSOR: Mateus Simões de Almeida
5.2.    Associações
5.2.1. Elementos do Estatuto Social
5.2.2. Possibilidade de categoriais de associados
5.2.3. Caráter intuito personae
5.2.4. Exclusão: justa causa e direito de defesa
5.2.5. Extinção das associações
5.2.6. Destinação patrimonial na extinção
União de pessoas com o objetivo não econômico, ou seja, sem finalidade lucrativa. Podem desenvolver atividades que tenham caráter econômico, mas desde que não seja o objetivo.  Ex.: clubes, APAE, associações de bairro, sindicatos (associações muito especificas). Não podem gerar lucro para ser distribuído. Lucro não eh sinônimo de superávit. O superávit pode ser guardado para despesa futura ou investido. Ou elas estão voltadas a um serviço social, ou a um interesse muito egoístico, mas coletivo como os sindicatos, por exemplo. Mas, são objetivos para o grupo. Sempre ligadas a atividades que não podem ou não são bem vistas para serem exploradas comercialmente. Hospitais e escolas também podem ser associações. ONG não eh tipo jurídico. Normalmente elas são associações. Importante divorciar a ideia de associações de isenções filantrópicas. Ex.: Associação de futebol não possuem isenções filantrópicas. Há pequenos clubes que são empresa. Não há na associação obrigação de um associado para com o outro. Não há relação jurídica entre os associados.
Condominio = conjunto de todos os moradores
Sociedade: visa vantagem pecuniária aos sócios
Associação pode realizar atividade econômica visando?
Aumentar o próprio patrimônio
Manter suas atividades
Para gozar de benefícios fiscais dependem de cadastro próprio perante os entes públicos
Associados não tem obrigações entre si.
Elementos do estatuto social
Estatuto social = Ato constitutivo da pessoa jurídica - Associação eh registrado no cartório de registro de pessoa jurídica.
Contratos são para alguns tipos de sociedades.
No estatuto tb tem de ter regras de admissão, regras de demissão, de exclusão. Para mudar as regras basta alterar o estatuto.
Massonaria tem regras para entrar somente homens. O que não pode eh praticar atos de exclusão constitucional. As associacoes nor... A discriminação eh praticada de forma velada. Ela pode usar qualquer critério desde que o critério seja legal.
Associação normalmente chama associação. Mas não eh necessário que tenha o nome associação.
Denominação, fins (ao que ela se propõe – pode ser qualquer uma desde que não seja ilegal e não tenha fins lucrativos) e sede (toda pessoa jurídica tem de ter sede, não precisa ser exclusivo – eh o endereço que foi indicado no contrato social como sendo a sede, não necessariamente eh o centro fático ) – Ver aspromig
Admissao, demissão e exclusão
Direitos e deveres dos associados
Fontes de recurso
Orgaos de deliberação e administração
Condicoes para alteração dos estatutos
Possivel distinção dos associados em categorias previstas nos estatuso – poder de veto
Remido (que não paga)
Contribuintes
Benfeitores
Eh formada intuito personae
= em razão da pessoa
A condição de associado não pode ser transferido para outra pessoa. A exceção eh o estatuto prever que pode ser transferida. Compra-se a cota e não a condição de associado. A propriedade da cota não se mistura com a condição de associado. Eh possível que alguém tenha a cota e não seja associado.
Se um dia a associação se dissolver, pode-se receber de volta o valor que se colocou com correção (sem ganhos).
Não misture a propriedade da cota com a condição de associado. Desde que autorizado no estatuto pode-se transferir para o herdeiro.
Condição de associado não pode ser negociada ou transferida
Distinção da propriedade da quota patrimonial
Possibilidade de autorização pelo estatuo
Exclusão sempre depende de justa causa
O associado tem o direito de se defender.  Não pode ser excluído sem defesa.
Extinção das associações
Convencional – Deliberado, por decisão.
Legal – Quando há previsão no contrato para extinção em determinado momento ou depois de determinado momento.
Administrativa – Quando uma atividade era licita e se torna ilícita ou ... Extinção das associacoes italiana no pre-guerra no Brasil.
Judicial – Quando o juiz manda fechar – Quando o objeto for ilícito ou quando ela não tiver como pagar suas despesas.
Natural (180 dias para recompor – 1 associado) -
O estatuto eh um contrato. So não deve ser chamado de contrato social.
Destinacao patrimonial da extinção
Associações análogas – Com finalidade semelhante.
Possibilidade de deliberação ou previsão estatutária de restituição das contribuições e da quota ou fração patrimonial – cotistas são restituídos com o valor da cota e não com as mensalidades. Esse valor eh so corrigido.
Ver Piramide quebrou a Albania.
Materia da prova ate fundação.
DISCIPLINA: Direito Civil I
DATA: 13/09/13 - SEX
AULAS: 23 e 24 / 64
TEMA:
PROFESSOR: Mateus Simões de Almeida
5.3.    Fundações (agremiação de bens)
Atribuição de personalidade jurídica a um patrimônio que a vontade humana a finalidade social relevante.
Criada para atender certas atividades
Não existe sócio ou associado
Apenas existe a vontade original do instituidor
5.3.1. Requisitos para formação:
Doação de bens (a quem ainda não existe?)
Livres
Suficientes
Se forem insuficientes
Vontade do instituidor
Fundacao análoga indicada pela autoridade fiscalizadora do ramo
Declaracao pelo instituidor de finalidade licita / coletiva / duradoura
Religiosa
Moral
Cultural
Assistencial
Forma de manifestação
Causa mortis: por testamento
Imer vivos: por escritura
Revogabilidade
Por testamento ate a morte
Por revogação do testamento
Por escritura ate aprovação e registro dos estatutos
Art. 64 – Critica a redação
Transferencia da propriedade x tradição
Estatutos (devem obedecer diretrizes do instituidor)
Se já não foram feitos pelo instituidor
180 dias, salvo disposição diversa
Após, passa ao MP
Aprovacao pelo MP
Se recusada, pode ser discutido judicialmente
Registro
Alteracao dos estatutos
Por 2/3 dos gestores, salvo disposição diversa
Aprovacao do MP
Extincao
Decurso do prazo
Determinacao judicial (vedada deliberação para extinção)
Destinacao dos bens
Vontade do instituidor
Subsidiariamente, previsão estatuaria
Subsidiariamente, destinação a fundação análoga
Vedada partilha particular
Possibilidade de vacancia
5.3.2. Revogabilidade
5.3.3. Transferência dos bens
5.3.4. Estatutos
5.3.5. Alteração dos estatutos
5.3.6. Papel do MP
5.3.7. Extinção
5.3.8. Destinação dos bens

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